Estação Atocha

Estação Atocha Ben Lerner




Resenhas - Estação Atocha


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katy.lira.7 03/03/2020

Viva as referências à arte
Um bom livro, cheio de referências artísticas as quais, por vezes, me peguei parando a leitura para pesquisar as obras citadas. Neste livro passeamos pela mente de um artista egocêntrico, que superestima sua importância em relação aos outros personagens... Talvez seja efeito de seus vícios, talvez seja sua própria natureza, mas o fato é que seu amadurecimento se dá de maneira tão peculiar quanto sua própria pesquisa.
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emmanuelqueiroz 01/03/2020

Há momentos em que a leitura flui, mas comigo foram poucos. Adam Gordon só pensa em si, esse é o resumo. Livro dispensável.
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Lusia.Nicolino 28/02/2020

Precisa ler para avaliar, mas eu não gostei
Eu não gosto de escrever sobre livros que não gostei. Mas, não posso deixar de fazê-lo e, não ter gostado, não significa não o recomendar. As expectativas são diferentes, o entendimento é diferente. Cada história se preenche e se confunde com a própria história do leitor, que pode refletir ou refratar e, por isso mesmo, as trocas literárias são tão importantes.
Adam Gordon é um norte-americano vivendo em Madrid com uma bolsa de estudos para um projeto de pesquisa. Ele é poeta. E nos conta a sua vivência com o espanhol, com os poucos amigos que faz, com as mulheres com quem se relaciona, com as suas crises de ansiedade e seus remédios, sobre as drogas e sobre a imagem que tem de si mesmo.
Fazia tempo que não me deparava com um personagem tão chato e tão raso.
Em algum momento da narrativa, en passant, nos deparamos com o trágico episódio da Estação Atocha (atentado terrorista contra o sistema de trens em Madrid, ocorrido em onze de março de 2004 – conhecido também como 11-M – três dias antes das eleições gerais espanholas e que deixaram 193 mortos e 2.050 pessoas feridas).
Nada muda na narrativa e na vida superficial do nosso personagem, que não confia em si mesmo e nos transfere essa inquietação. Para mim parece até um desrespeito com a História. Confira e depois me conte se concorda comigo.

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Carol 28/02/2020

Qual aluno de pós-graduação que nunca sonhou em passar um tempo estudando no exterior, angariando experiências e até observando o objeto da pesquisa mais de perto? É o que o protagonista de Estação Atocha, Adam Gordon, tem a oportunidade de fazer.

Estadunidense em terras espanholas, Adam precisa compor um longo poema sobre a Guerra Civil Espanhola, mas passa a maior parte do tempo fazendo qualquer outra coisa que não se dedicar ao projeto. Além disso, o moço não fala espanhol, o que lhe rende situações embaraçosas e engraçadas (para o leitor).

Contado em primeira pessoa, Estação Atocha é um romance que eu comecei odiando o personagem e não entendendo bulhufas, mas que terminei achando bastante profundo e com uma boa dose de simpatia pelo protagonista.

Não é o melhor livro que eu li, mas arranca umas boas risadas, a leitura flui bem e pode ser lido bem rapidinho (tem pouco mais de 200 páginas).

A resenha completa você encontra no blog.

site: http://papoliterario.com.br/2020/02/28/resenha-estacao-atocha/
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Rodrigo Brasil 27/02/2020

A vida como ela é
Terminei Estação Atocha.

Estava com uma expectativa bem alta antes de iniciar o livro.

Quando comecei e percebi que era uma história contada em primeira pessoa, por um poeta americano que também ganhou uma bolsa de estudos em Madri, e tinha uma vida cercada por literatura, desanimei.

Não sei bem porquê. Talvez o tom autobiográfico me traz algo pedante no texto.

Contudo, aos poucos fui me deixando levar por aquela vida. Adam e suas crises de ansiedade me fizeram refletir diversas vezes sobre a sua aceitação naquele novo mundo.

Ele é/era uma farsa? Nem ele, nem o autor saberiam responder. Adam não sabe qual é sua verdadeira vida. Ele gosta de sua vida em Madri, mas ele a considera um sonho, uma alucinação. Qual sua vida real?

Enfim, no final o livro não é tão ruim como eu esperava. Não é uma obra-prima. Mas traz reflexões importantes sobre a vida e sobre pertencimento num mundo tão caótico como o que vivemos.

A vida dele pode não ser real, mas suas crises, angústias e questionamentos morais fazem parte de todos nós.
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Debora 26/02/2020

Um livro difícil de descrever
Eu não sei a que veio o livro, mas foi uma experiência artística interessante lê-lo. Na dificuldade do que falar, vou copiar da revista da TAG: "Lerner faz, pelos pensamentos de Adam, a defesa de uma vida mais poética. Mas deixa o leitor perguntando-se qual é exatamente a utilidade disso."
No fim, o livro caminha pela estranha experiência, nem sempre motivada, que é a leitura.
Jamila 28/02/2020minha estante
Acabei de ler agora! Achei ok, nem ótimo bem ruim


Debora 28/02/2020minha estante
O mesmo comigo...rs
Um livro ok




Danilo Barbosa Escritor 26/02/2020

Para se identificar
Com um texto instrospectivo e cheio de camadas, este é um livro que satiriza os conceitos de "intelectual", "arte" e "alta literatura", com um protagonista mentiroso, prepotente e dissimulado, que se utiliza das palavras e da língua para criar uma falsa imagem de si mesmo.

Literatura mais que recomendada. Quem convive no mercado literário, reconhecerá no protagonista inúmeras "personas" do convívio.
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Gláucia 25/02/2020

Estação Atocha - Ben Lerner
Pra colocar um protagonista tão inexpressivo ao menos teria que ter um enredo interessante. Ou ao menos ter um enredo.
Flávia 27/02/2020minha estante
eita! e eu aqui cheia de expectativas...


Gláucia 27/02/2020minha estante
Continue com elas rss
A maioria parece ter gostado


Flávia 28/02/2020minha estante
não os meus contatos do skoob, não... enfim, vamos ver




Nívia ¦ @niviadeoliveirapaiva 25/02/2020

Adam é o exemplo perfeito do poeta aos moldes de Fernando Pessoa "O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.".
Trata-se de um jovem com problemas sérios de ordem psicológica, que se automedica, além de usar e abusar do álcool e do haxixe, e que recria/reinterpreta suas vivências no período em que vive na Espanha, não sabendo bem o que viveu e o que simulou ter vivido.
É interessante ver que apesar da dificuldade dele de interpretar o que estava vivendo como uma experiência real, da qual ele fazia parte, ele percebe que Teresa o havia interpretado por completo ao ouvir o seguinte questionamento vindo dela "Quando você vai parar de fingir que está só fingindo ser poeta?".
Adam parece ser um grande babaca quando lemos a contracapa e o primeiro capítulo, mas logo vemos que é um jovem com problemas, perdido e deslumbrado pela oportunidade que está a sua frente.
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Gab 24/02/2020

Visões de um Poeta em Construção
A visão do poeta na estrutura do romance, muitas imagens, sentidos e uma pitada de sabor é a receita desse livro muito bem imaginado pelo seu autor.
O protagonista é um poeta norte-americano que ganhou uma bolsa de estudos na Espanha e deseja escrever sobre a Guerra Civil Espanhola, entre entorpecentes, amizades tortas e um dilema sobre a competência do poeta se passa essa história muito original e honesta acerca do jovem artista imaturo em busca de novas experiências para dar corpo ao seu trabalho! Seria Adam um jovem talentoso ou apenas mais um jovem de classe média em busca de autoconhecimento e sentido em sua jornada!?
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Caroline 23/02/2020

Intercâmbio e arte
Um livro sobre arte e intercâmbio. O personagem principal é estranho, mas tem uma visão interessante de Madri.
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Ludhi 23/02/2020

Um livro sem um enredo tradicional
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David 22/02/2020

Deveria essa ser uma profunda experiência artística?
Quem nunca se sentiu uma fraude? Quem nunca mentiu, fingindo ser algo que deveria ser? Quem nunca se perguntou se havia algo errado consigo mesmo? Quem nunca se perguntou por que não conseguia ter verdadeiras experiências na vida?

Um livro com um personagem extremamente relacionavel. Adam é inseguro, tenta manipular a maneira que os outros o vêem e tem um ego muito frágil, além de sofrer de ansiedade e depressão. Um personagem que chega a ser irritante em grande parte do livro. Porém, penso que isso se deva, em grande parte, em como é possível identificar nele, partes que talvez não gostemos em nós mesmos
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