Estação Atocha

Estação Atocha Ben Lerner




Resenhas - Estação Atocha


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Litchas 11/02/2020

Muito boa descrição do funcionamento da mente mas achei o final um pouco fraco.
David 22/02/2020minha estante
Demorou pra eu começar a gostar. Quando foi, teve o final e eu fiquei "é isso?"


Litchas 22/02/2020minha estante
É tb achei o enredo em si pobre... mas gostei muito da descrição psicológica e do senso de humor




Pudima 29/04/2020

Odiei o narrador, adorei o livro.
Foi uma leitura interessante e diferente de tudo o que já li. Pra mim, o livro todo é um poema, apesar de escrito na forma de romance. Surpreendente e cativante, considerei uma experiência maravilhosa.
E, apesar disso, odiei o poeta. Não o autor do livro, mas seu protagonista.
Adam é um chato. Egocêntrico, narcisista, focado em si mesmo e na imagem que ele cria de si nos outros. Ele vive em função de fingir ser alguém, quando na verdade ele se descobre alguém que finge fingir. Poético, não?
Eu adorei as controvérsias do narrador, sua autenticidade enquanto "fraude", seus sentimentos confusos; sua necessidade de, ao mesmo tempo, estar presente e ausente; suas tentativas de ser importante mas subestimando a si mesmo.
Acabou que, inspirada em Adam, também vivi um paradoxo em relação ao personagem: amei odiá-lo.
Paz, amor e bem.
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rlc.blurryface 20/07/2022

Que protagonista chato foi esse??
"Estação Atocha" foi uma das últimas escolhas de leitura que fiz recentemente e é um livro sobre o processo criativo de um escritor de poesias norte-americano que se muda para Madri a fim de concluir um de seus projetos; se inspirando em novos ares, por assim dizer. O problema todo é que ele, nem mesmo, acredita em "inspiração", exatamente. Afirma, com muita soberba, que se utiliza apenas da técnica e de palavras aleatórias pra concluir poesias que todos adoram, enquanto menospreza a ideia de encontrar real inspiração e profundidade/conexão em qualquer texto.

Ao mesmo tempo, os dias vão passando e ele vai se abrindo para essa possibilidade. Muito devagar, quase parando, na verdade, mas ele faz um esforço pra entender o que há de tão especial em palavras, que possa fazer com que alguém se emocione com a simples combinação de algumas delas. E pra que isso aconteça, Adam Gordon (protagonista) tenta "reinventar" a sua própria história, adotando características e situações falsas pra conquistar amigos. Ao passo em que mente pra todo mundo sobre si mesmo, Gordon começa a refletir sobre como essas mentiras afetam as pessoas com quem ele se relaciona e eu percebi um certo amadurecimento nele nesse sentido. Só que assim.. ele é realmente um cara chato, extremamente problemático, cria muita paranoia e ainda é narcisista. Acredito que a intenção era criar um personagem assim mesmo e Ben Lerner foi certeiro; a última vez que eu tinha revirado tanto os olhos em leitura foi com os últimos livros de A Garota do Calendário (de um jeito impaciente taok).

Enfim, pra mim valeu a experiência com esse livro de qualquer jeito, pq a escrita prende bastante e é muito rapidinho.
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Carolizons 06/06/2020

Um livro querido
Esse é um livro muito querido pra mim por razões pessoais. Somos apresentados a Adam, um mentiroso compulsivo que sofre com a síndrome do impostor. Leitura leve com sacadas bastante inteligentes.
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ToniBooks 03/07/2023

A duvidosa cartase da arte
Adam, o personagem principal e narrador de "Estação Atocha" pode causar vários afetos no leitor, menos a confiança. Talvez por ter a vida forçosamente inserida num país e numa língua estranha, o protagonista atravesse todo o enredo percebendo tudo com estranheza e desajuste. Mas isso é o que torna o livro um desafio; transpostos os primeiros obstáculos, a obra nos conduz por caminhos pouco usuais quando se trata de romance ficcional. Lê-lo até o final é um exercício de dignidade: acaba sendo gratificante e agregador. ??
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Barbosa 05/12/2020

A capa é tão maravilhosa, a estética do livro é lindíssima.
Porém o protagonista é um insuportável, machista que simples me irritou demais e apesar da escrita legal acabei mais me irritando que apreciando a leitura.
Marília 08/02/2021minha estante
Me senti exatamente assim!
E com certeza é a edição mais linda da TAG.




Dani Gazaniga 02/09/2020

Estação Atocha
Narrada pelo jovem estudante de Letras, Adam Gordon, a leitura nos convida a participar do cotidiano de Adam, que compartilha com o leitor seus prazeres pela vida e seus amores, seu vício pela cafeína e seu jeito sútil de levar a vida numa boa.
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Gláucia 25/02/2020

Estação Atocha - Ben Lerner
Pra colocar um protagonista tão inexpressivo ao menos teria que ter um enredo interessante. Ou ao menos ter um enredo.
Flávia 27/02/2020minha estante
eita! e eu aqui cheia de expectativas...


Gláucia 27/02/2020minha estante
Continue com elas rss
A maioria parece ter gostado


Flávia 28/02/2020minha estante
não os meus contatos do skoob, não... enfim, vamos ver




beatriz 14/06/2021

Vale a pena ler até o fim
As primeiras 70pgs me fizeram pescar muitoooo porém o final do capítulo dois mudou tudo, me fez ficar super interessada no livro pelo acontecimento totalmente inesperado que foi relatado, eu queria saber se haveriam mais surpresas.
O autor escreve muito bem, principalmente por ser um livro que não acontece grandes aventuras, tem um teor filosófico e irônico, me fez pensar sobre minhas emoções durante algumas movimentações, sentir no ato e fora, para além de pensar.
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Milena 20/06/2021

Livro Tag
Recebi este livro da Tag e não esperava nada ao lê-lo. É muito interessante a história, mas não faz parte do meu estilo. O ponto forte dele é algumas associações com outras obras.
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Marília 03/08/2022

Um impostor sem elegância
Passei sete meses tentando me conectar com esta obra e chego a conclusão de que talvez num futuro bem distante eu irá gostar de lê-la novamente.

Um dos motivos do meu desapontamento é que este livro foi uma indicação da TAG livros, e eu sempre gosto das indicações, está é uma exceção. A fonte, o espaço entre linhas, a construção de parágrafos enormes, a falta de capítulos, não facilitaram a leitura.

O personagem principal passa por um quadro depressivo, toma medicações, café, fuma cigarros convencionais e haxixe, vive uma realidade alternativa, mente demais e sem necessidade nenhuma, chega a ser irritante, na página 123 ele diz que "Tratava-se de um modo de ser, não de uma ideia..." não acontece nada, não tem emoção nenhuma, é só mais uma história cotidiana de um ser humano sem graça (talvez eu não tenha captado a ideia que o autor quis passar), ou mudando a ótica, a realidade de um americano bolsista em um país estrangeiro, tentando incrementar a sua vida.

Penso que está é exatamente a ideia que o autor quer passar, de que o ser humano é volátil, instável, mentiroso, sempre querendo o que não é seu, irritante, indeciso, mas acho que faltou mais, faltou história apesar de todas as referências durante a trajetória. Eu realmente detestei o personagem criado por Ben Lerner.

Nunca pensei que fosse detestar tanto um livro com um tema transversal de que gosto (arte e poesia). Provavelmente não recomendarei o livro a nenhum conhecido.

Em determinados trechos do livro é possível perceber a presença de humor ácido, e eu odeio humor ácido.
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-Lá- 02/04/2020

Adam me fez rir, sentir raiva e sono com sua narrativa, questionar comportamentos, visitar pontos turísticos espanhóis e obras.
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Daniel263 07/03/2020

Um relato sobre o sentimento de alienação e a autoestima
13º livro lido em 2020, e o melhor para ser lido nesse exato momento!

Em um romance com nuances autobiográficos, Ben Lerner conta a história de Adam Gordon: um jovem poeta estadunidense que recebe uma bolsa de estudos de um ano para fazer um projeto de pesquisa em Madri.

Brilhante, volúvel, narcisista e preocupadíssimo com um constante sentimento de alienação de si mesmo, o protagonista narra uma série de episódios com mulheres, drogas e neuroses engraçadas.

Com uma angustiante sensação de inadequação cultural, e sem ter confiança em seu espanhol e no seu projeto de pesquisa, a narração de Adam tem uma perspectiva muito interessante por ele se subestimar constantemente, e em todas as esferas de sua vida.

O livro vale muito a pena pela perspicácia do autor, bem como a linda mensagem ao final. E essa edição da TAG Curadoria (com a recomendação feita pela escritora Marília Garcia) é muito linda! Olha só os detalhes com trechos do quadro 'Jardim das Delícias Terrenas' do Bosch!
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Neliane 03/03/2020

Honestamente, achei um livro meio fútil; no sentido de que não me acrescentou muita coisa. É narrado pelo personagem principal, um jovem poeta norte-americano, que ganha uma bolsa de estudos em Madri. Ele narra seu dia-a-dia que normalmente é regado de muita bebida alcoólica, drogas e antidepressivos. Ele é meio narcisista e, ao mesmo tempo, se isso é possível, inseguro. É mentiroso, arrogante, enfim, um personagem que não inspira nada de bom. Embora a leitura seja até fluída, não é o tipo de obra que me agrada.
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Dalila.Realino 11/05/2020

Adam e a psicolinguística
No drama psicológico de Adam Gordom, sua lida com a ansiedade e seus picos de pânico, as mentiras, são uma forma de buscar aceitação em um novo ambiente cultural, onde ele diz ser o que pensa ser o que mais agradaria as poucas pessoas que conseguiu criar laços. É uma personagem em constante questionamento de sua veracidade/farsa/demérito/mérito, que oscila entre joguete da História e autor da própria história. Para além, gostaria de demarcar a importância da obra no aspecto psicolinguístico, onde o processo de aquisição de uma nova língua é esmiuçado em trocadilhos divertidos ao leitor. Gostei muito do livro por ter despertado sentimentos variados, que vão desde a angústia até a risada mas, sobretudo, gostei muito pelo caráter descritivo do processo de aprendizagem de uma segunda língua. Boa leitura!
18/05/2020minha estante
Vou começar a lê-lo hoje. Mas que livro lindo, não é?


Dalila.Realino 18/05/2020minha estante
Oi, Fê! Tudo bem com você? Sim, é uma edição muito linda! Boa leitura!


19/05/2020minha estante
Obrigada ?




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