Estação Atocha

Estação Atocha Ben Lerner




Resenhas - Estação Atocha


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Dalila.Realino 11/05/2020

Adam e a psicolinguística
No drama psicológico de Adam Gordom, sua lida com a ansiedade e seus picos de pânico, as mentiras, são uma forma de buscar aceitação em um novo ambiente cultural, onde ele diz ser o que pensa ser o que mais agradaria as poucas pessoas que conseguiu criar laços. É uma personagem em constante questionamento de sua veracidade/farsa/demérito/mérito, que oscila entre joguete da História e autor da própria história. Para além, gostaria de demarcar a importância da obra no aspecto psicolinguístico, onde o processo de aquisição de uma nova língua é esmiuçado em trocadilhos divertidos ao leitor. Gostei muito do livro por ter despertado sentimentos variados, que vão desde a angústia até a risada mas, sobretudo, gostei muito pelo caráter descritivo do processo de aprendizagem de uma segunda língua. Boa leitura!
18/05/2020minha estante
Vou começar a lê-lo hoje. Mas que livro lindo, não é?


Dalila.Realino 18/05/2020minha estante
Oi, Fê! Tudo bem com você? Sim, é uma edição muito linda! Boa leitura!


19/05/2020minha estante
Obrigada ?




Gláucia 25/02/2020

Estação Atocha - Ben Lerner
Pra colocar um protagonista tão inexpressivo ao menos teria que ter um enredo interessante. Ou ao menos ter um enredo.
Flávia 27/02/2020minha estante
eita! e eu aqui cheia de expectativas...


Gláucia 27/02/2020minha estante
Continue com elas rss
A maioria parece ter gostado


Flávia 28/02/2020minha estante
não os meus contatos do skoob, não... enfim, vamos ver




EduardoCDias 06/02/2020

Chato!
Livro sobre um estudante americano e jovem poeta que recebe uma bolsa para um estudo em Madri. Sua experyna cidade entre drogas, bebidas, o atentado terrorista à estação Atocha e a indecisão entre duas mulheres, mas nada de trabalho ou estudo. Livro pretensioso, arrastado e tedioso.
Laura.Ferreira 16/03/2020minha estante
O livro combina exatamente com o personagem principal rsrsrs. Um turista americano e arrogante hahhahahah.


EduardoCDias 16/03/2020minha estante
Livro muito chato.




Litchas 11/02/2020

Muito boa descrição do funcionamento da mente mas achei o final um pouco fraco.
David 22/02/2020minha estante
Demorou pra eu começar a gostar. Quando foi, teve o final e eu fiquei "é isso?"


Litchas 22/02/2020minha estante
É tb achei o enredo em si pobre... mas gostei muito da descrição psicológica e do senso de humor




Renata Barreto 14/04/2020

Para ler só uma vez
Esse livro faz parte das edições da TAG LIVROS e vem acompanhado pela revista da curadoria, onde vem também um prefácio e posfácio. Então, gostei mais da revista que do livro, fala sobre a escrita e nuances do processo de escrever (dentre outras coisas). O livro conta a história de um escritor que muda de país para a realização de um projeto acadêmico... parece um pouco a realidade dos pesquisadores das ciências humanas. Porém, o protagonista é tão chato que conseguiu me deixar com raiva da história que ele estava narrando.
Carol Poupette 18/12/2021minha estante
Kkkkkkk
Comprei essa edição no sebo, completa e nova. Vou me arriscar na leitura!


Renata Barreto 21/12/2021minha estante
Arrisca!! Acho que se eu não tivesse ficado com ranço dele gostaria mais do livro. Mas é bom. Kkkk




Rodolfo Vilar 15/02/2020

Mergulho
Dá uma certa raiva ler nas páginas iniciais o narcisismo estúpido do personagem Adam, mas isso é proposital. Mergulhado entre o ato de escrever e essa importância de escrever, somos mergulhados numa história sem sentido literal, mas cheia de uma experiência incrível sobre as metáforas da vida e da escrita.
Rafael 17/02/2020minha estante
Não consegui gostar :(


Rodolfo Vilar 18/02/2020minha estante
Realmente Rafael, é um livro que acaba e não acrescenta nada. Somente o prazer de ler mesmo.




Ruth Roland 25/06/2020

Ruim(?), porém BOM!
Já comecei esse livro meio que com um olhar estranho por ele ter tido avaliações tão fracas... Comecei a ler mais por "esse é o da vez" (Tenho essa coisa de só ler os livros da TAG na ordem. Sim, estou deveras atrasada). Como disse, comecei a leitura como quem não quer nada e rapidinho... terminou a primeira parte. Já?! "Gostei dessa escrita... Esse Adam é um nojento mentiroso, mas tô gostando dessa história". Como a própria sinopse do livro já diz, Adam é mesmo um cara narcisista, um baita dum mentiroso, que não sabe lidar muito bem com os próprios sentimentos... Mas eu acabei meio que gostando dele, justamente por ele ser um estudante brilhante mas inseguro. achei muito que todos os defeitos dele derivaram dessa super insegurança que ele tinha em relação a sua capacidade de escrita, em relação aos sentimentos e tudo o mais. Sempre que ele ficava baita nervoso em alguma apresentação de seus poemas, eu o entendia tão bem... Eu meio que me perdi em algumas coisas sobre linguagem e poesia, mas mesmo essas partes foram interessantes pra mim. E apesar do final ser desses que a gente fica "oi?! acabou assim mesmo?" eu até gostei também. Pra mim foi legal pq me pareceu que finalmente Adam possuía alguma certeza, a de que poderia muito bem viver pra sempre ali, cercado pelos amigos.
Então, não achei o livro ruim, na verdade achei muito bom!
@cinthia.lereplanejar 25/06/2020minha estante
Tbm gostei desse livro. Me diverti com a leitura, Adam é uma comédia kkk


Ruth Roland 25/06/2020minha estante
Sim, Cinthia! Foi uma leitura divertida mesmo. Quando ele se perdeu em Barcelona então... kkk




Debora 26/02/2020

Um livro difícil de descrever
Eu não sei a que veio o livro, mas foi uma experiência artística interessante lê-lo. Na dificuldade do que falar, vou copiar da revista da TAG: "Lerner faz, pelos pensamentos de Adam, a defesa de uma vida mais poética. Mas deixa o leitor perguntando-se qual é exatamente a utilidade disso."
No fim, o livro caminha pela estranha experiência, nem sempre motivada, que é a leitura.
Jamila 28/02/2020minha estante
Acabei de ler agora! Achei ok, nem ótimo bem ruim


Debora 28/02/2020minha estante
O mesmo comigo...rs
Um livro ok




Barbosa 05/12/2020

A capa é tão maravilhosa, a estética do livro é lindíssima.
Porém o protagonista é um insuportável, machista que simples me irritou demais e apesar da escrita legal acabei mais me irritando que apreciando a leitura.
Marília 08/02/2021minha estante
Me senti exatamente assim!
E com certeza é a edição mais linda da TAG.




Leonardo Fuerback 13/03/2020

O Impostor que Sou/Não Sou
Imagino que qualquer pessoa ao ler este romance acabe por se identificar com a sensação de que você está onde está por sorte, que os outros que insistem em afirmar sua capacidade para o que quer que seja estão, sempre, prestes a descobrir a fraude que você é. O autor dá a entender que, além de outros transtornos mentais possíveis, o personagem principal sofre de síndrome do impostor e a dúvida sobre sua capacidade para “ser poeta” é constantemente posta em xeque da primeira à última linha.

Estação Atocha, de Ben Lerner, é um romance que te deixa se identificar com o poeta Adam, ao mesmo tempo em que te faz duvidar se ele realmente é um poeta. Entre dúvidas que Adam lança sobre tudo que escuta ou fala, escondendo-se numa suposta não fluência da língua espanhola, nós, leitores, nunca temos certeza do que realmente está acontecendo na sua vida e do que é, de fato, fantasiado. E isso nos transporta para dentro da obra não como expectador, mas como personagem, tomado pelos mesmos medos e angústias e tentando decifrar cada linha de diálogo.

Apesar de não ser inédito um livro sobre personagens escritores, talvez valha a pena dar uma chance a obra justamente por trazer o tema sob uma perspectiva que, diferentemente dos seus símiles, é capaz de levar o leitor a uma identificação com as suas próprias angústias e dúvidas pessoais. Numa sociedade que exige uma luta ininterrupta, individual e solitária de se provar ser o/a melhor, é um mérito louvável conseguir traduzir isso em um romance como Estação Atocha. Como Adam por vezes parece ver sua vida como um expectador, olhando-a de cima, o leitor consegue ver nele suas próprias angústias e, assim, talvez, acabar por entender a si próprio um pouco melhor.

“[...] que eu fosse um impostor ninguém podia duvidar – quem não era? Quem não desempenhava de maneira ilegítima um dos poucos papéis pré-fabricados postos à disposição pelo capital, ou como quisermos chamá-lo, mentindo descaradamente cada vez que dizia ‘Eu’, quem não atuava, pelo menos como figurante, no comercial informativo, reprisado obsessivamente, sobre as injustiças da vida?”. (p. 122).
Paula 13/03/2020minha estante
Nossa! Fiquei com vontade de ler!! Pensar sobre Adam já me deixou angustiada a respeito de mim mesma.




Tatiane Ritter 21/08/2021

Demorei pra concluir a leitura, não que o livro seja ruim, mas a leitura não me prendeu, salvo em alguns momentos...
Comecei a ler sabendo que traria essa temática da "síndrome do impostor" e achei que ia me identificar demais, só que não foi bem assim... enfim, um livro muito bem escrito, só não está entre os meus preferidos..
Natália Carolina 21/08/2021minha estante
Esse ta longe dos meus preferidos também




Erika 08/02/2020

Vivenciar uma experiência
Uma narrativa construída pela mistura de manifestações artísticas. A dissolução de barreiras entre duas culturas e a forma como nos representamos e somos representados na visão do outro. A busca pela autenticidade através do próprio paradigma ou paradoxo de cada experiência vivida.
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leonardo camargo 13/02/2020

Estação Atocha me prendeu por dois motivos. Primeiro, o autor Ben Lerner nos traz elementos de narração semelhantes a um diário de viagem, nos mostrando a sua percepção sobre a Espanha. Segundo, a reflexão sobre a poesia, a linguagem e o papel da literatura sobre contar uma história é um dos grandes destaques. O projeto gráfico também é um ponto muito positivo.

Porém, existem vários momentos que incomodam bastante durante toda a história. O primeiro deles: a insegurança da personagem. Adam se deixa levar pelo medo da fragilidade e se revela machista, possessivo e sem personalidade. No começo, é de se esperar que ele passe por algum tipo de transformação, mas isso acontece de forma muito sútil, no último capítulo, quando você já revirou os olhos muitas vezes para o Adam...

O posfácio da revista que acompanha o livro ajuda a refletir sobre essa crise existencial da personagem, e do quanto ele se perde dentro de si e do lugar onde está. Vale a pena a leitura, pois deixa o livro mais interessante.
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Eduardo Victor Souza 22/01/2024

Foi uma experiência muito boa. o narrador é um babaca narcisista e mentiroso compulsivo, mas o autor nos conduz a um fluxo de pensamento incrível. o texto é bem escrito e dá sono, o que eu achei delicioso
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Tehil 16/02/2020

Daqueles livros super arrastados no início, que de repente deslancham.
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