Vê 17/10/2023Uma organização criminosa a nível internacionalQuando escolho um livro da Agatha Christie para ler tenho uma única regra que não pode ser ignorada: precisa ser o próximo livro na ordem cronológica de publicação. Assim eu sou capaz de acompanhar a evolução dos personagens principais, no caso, seus ilustres detetives. Para chegar em Os Quatro Grandes eu consultei minha planilha para saber qual livro de Hercule Poirot era o próximo da fila. Qual foi a minha surpresa quando o livro começou sendo narrado em primeira pessoa e não demorou muito para que descobrisse que era o Hastings.
Em livros anteriores do Poirot, o Hastings, seu fiel escudeiro, teve sua cota estourada de me irritar por ser um personagem bem bobo que se acha O esperto, mas na verdade é bastante ingênuo e sem graça. Sinceramente, prefiro mil vezes quando ele não está e assim eu esperava que permanecesse já que ele havia se casado e estava morando na Argentina. Ora, bem, tentei não me estressar com ele no comando da narrativa, mas foi bastante difícil.
Mas o lado positivo da história é que não há tempo para pegar fôlego, muitas coisas acontecendo em praticamente cada capítulo que, por serem curtos, passam voando! Foi a primeira história do Poirot que me senti alerta a todo momento, animada para o que viria a seguir. Normalmente as histórias giram em torno de um único crime, com talvez uma ou duas mortes pelo caminho, durante a investigação. Mas, em Os Quatro Grandes, estamos lidando com uma organização criminosa onipotente, onipresente e onisciente. O dinheiro, o cérebro e a força bruta operam na forma de quatro mentes brilhantes que Poirot precisa, aos poucos, ir desvendando.
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