Os Livros que Devoraram o meu Pai

Os Livros que Devoraram o meu Pai Afonso Cruz




Resenhas - Os Livros que Devoraram o meu Pai


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Regina 02/08/2018minha estante
Não é bem essa a narrativa do livro


Baconzitas 19/08/2018minha estante
me ajude a entender, por favor hahaha só de lembrar me dá desespero


Silvestarley Oliveira 19/01/2019minha estante
Foi tudo que conseguiu enxergar?




Paula 26/07/2014

Ah, os livros que falam do amor aos livros! Será que é possível lê-los sem se apaixonar? A resposta é não se ele for escrito com a ternura que encontramos nas palavras de Afonso Cruz. Os livros que devoraram meu pai é um livro infanto-juvenil, mas os adultos que se permitem a liberdade de ler o que o coração sente vontade de ler e mergulharem nessas páginas, certamente terão que disfarçar um pouco no final da leitura por conta dos olhos marejados. É um livro doce que fala com encantamento sobre a leitura e as infinitas viagens que os livros nos proporcionam. É um livro excelente para ensinar aos pequenos (e também aos não tão pequenos assim) que a paixão pela leitura pode ser aprendida em casa, com os pais, com os avós, com quem gosta de ler. E esta é provavelmente a melhor herança que podemos deixar.

O enredo conta a história de Elias Bonfim, um menino que perdeu o pai muito cedo e, segundo lhe contaram, vítima de um enfarte. Vivaldo Bonfim, pai de Elias, era um homem apaixonado por livros, que gostava muito de ler. Vivaldo trabalhava em uma repartição pública e fazia todo o possível para aproveitar cada minuto do dia e ler, mesmo que para isso deixasse o trabalho um pouco de lado. Vivaldo tinha no sótão da sua casa uma biblioteca com muitos livros. Desde sua morte que o sótão ficou fechado, à espera do dia em que Elias estivesse preparado para se aventurar pelas muitas páginas de viagens e de sonho, e também de aproximação com o pai, que o esperavam. A avó de Elias lhe dá a chave do sótão quando sente que chegou o momento e Elias se encanta pela leitura, mas começa a desconfiar que seu pai não morreu como haviam lhe dito, e sim que ele havia desaparecido em um daqueles livros. Elias começa então a ler um livro atrás do outro, na tentativa de reencontrar seu pai. E a cada livro que Elias tira da estante para dar mais um passo em busca de encontrá-lo, mais a gente fica com vontade de ler os livros que o Afonso Cruz sabiamente colocou ali na história, despertando o nosso desejo de ler. Porque um bom livro sempre nos leva a muitos outros. São grandes clássicos da literatura universal que nos levam a outro e a mais outro, com a mesma simplicidade com que nós, leitores, geralmente falamos dos livros de que gostamos para um amigo, tornando-os acessíveis. E assim despertando nele o desejo de ler.
Estou certa de que muitos vão se reconhecer nessa história, independente da idade. "Porque um homem é feito de histórias". E que bom que são de histórias bonitas assim.

Afonso Cruz. Os livros que devoraram meu pai: a estranha e mágica história de Vivaldo Bonfim. São Paulo: Leya, 2011. 112 páginas.

site: http://pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2014/07/os-livros-que-devoraram-meu-pai.html
DIRCE 03/12/2016minha estante
Que lindo, Paulinha. Vai para minha Estante.




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LuAs.Soares 11/04/2016minha estante
eu gosto de tomates cereja! sao tao saborosos, uma delicia mesmo ;)




Coruja 03/09/2013

Descobri esse livro na lista de leitura de algum dos meus amigos no Skoob e imediatamente fui tragada pela estranheza do título. Os Livros que Devoraram meu Pai, de pronto, parecia algo que eu precisava ler. Coloquei-o em minha lista, mas sem muita certeza se eu o encontraria aqui no Brasil, visto que o autor era português.

Aí, quase um ano depois, quando já tinha praticamente me esquecido do bendito, dei de cara com ele, por puro acaso, numa prateleira de supermercado.

Era um sinal, obviamente, e quem era eu para negá-lo? Enfiei o livro entre o pão e as alfaces e de lá ele seguiu orgulhosamente para minha estante.

Muito bem... Os Livros que Devoraram meu Pai narra as aventuras de um garoto de doze anos, Elias Bonfim, atrás de seu pai, Vivaldo Bonfim, quando descobre que este não morreu do coração antes mesmo do garoto nascer – como lhe foi dito -, mas desapareceu dentro dos livros mantidos trancados na biblioteca da casa da avó.

Em seu aniversário, lhe é revelada a verdade e a chave da biblioteca lhe é dada. E logo Elias estará mergulhando no mesmo mundo que sugou seu pai, tentando encontrar uma pista, algo que revele o que de fato ocorreu – e assim percorre as trilhas de personagens de H. G. Wells, Dostoievsky e Stevenson, ele mesmo pouco a pouco se perdendo nesses mundos.

Embora, a princípio, o livro possa parecer uma fantasia juvenil (e ele chegou a ganhar prêmios nessa categoria) sobre perder-se – de forma literal – dentro de livros, o final da história traz uma virada angustiante que é quase um tapa te trazendo de volta para a realidade; uma lembrança de que todos os nossos atos trazem conseqüências e temos de lidar com eles.

É um livro gostoso de ler em sua ingenuidade à abertura, que vai te envolvendo pouco a pouco com sua prosa leve e ilustrações mais que simpáticas. O final melancólico, quase agridoce, cabe na narrativa mesmo que saia da fantasia inicial.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2013/09/desafio-literario-2013-setembro-autores.html
LuAs.Soares 11/04/2016minha estante
eu gosto de tomates cereja! sao tao saborosos, uma delicia mesmo ;)




Fernanda 06/02/2013

Pode um livro que, supostamente, foi escrito para crianças falar tanto à um leitor adulto?
Bem, temos exemplos fantásticos na literatura, classificada como infantil, que aos olhos adultos são verdadeiras obras de arte. “O pequeno príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, entre outros, são livros clássicos infantis, porem está na cabeceira de vários adultos no mundo. (Na minha, inclusive.)
“Os livros que devoraram meu pai” é um livro que pode passar despercebido, caso o leitor não se atente nele. O livro é pequeno, fino, e cheio de ilustrações, porém de uma grandeza incrível.

Elias Bonfim achava que seu pai tinha morrido de enfarte, antes mesmo dele nascer. Mas quando fez 12 anos, sua avó contou a verdadeira história. Seu pai, Vivaldo Bonfim, amava a literatura e um dia ele entrou num livro e nunca mais voltou. Sua avó, juntamente com a verdade, deu a chave da biblioteca para Elias e ele se firmou a achar seu pai pelo mundo literário. E literalmente.

“Naquele sótão, eu encontraria todos os livros de meu pai, inclusive A Ilha do Dr. Moreau, aquele que ele usou para adentrar o mundo da literatura. Muito nervoso, recebi aquele presente. Ia finalmente conhecer meu pai, iria atrás dele, percorreria todas as palavras que ele percorreu, haveria de encontrá-lo por trás de uma frase, entre personagens de um romance. Ou assim acreditava. (...)”

Elias Bonfim faz uma verdadeira viagem literária. (Isso mesmo! Ele realizou o sonho dos bookarolics.) Dentre os livros que lê, ele procura pistas do seu pai. Elias interage com personagens de clássicos como “O médico e o mostro”, “O estranho caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde”, “Crime e Castigo” e outros, e os reinventa. É interessante vê-los por um contexto diferente. Elias vai tentar encontrar seu pai, mas não sem antes deliciar o leitor com outras histórias.
Paralelo as suas aventuras literárias, está sua vida real. Família, amigos e escola não são esquecidos e é fascinante ver sua perspectiva de mundo.

“Os livros que devoraram meu pai” é um livro fascinante, repleto de citações maravilhosas e carregado de fantasia e realidade. É um livro fácil, pois é narrado do ponto de vista de uma criança, mas é cheio de riqueza e significados. Os livros que nos são apresentados nas viagens de Elias são expostos de maneira que nos faz querer conhecê-los.
Aquela história de livros que indicam outros livros faz muito sentindo aqui.

“Uma biblioteca é um labirinto. Não é a primeira vez que me perco em uma. Eu e meu pai temos isto em comum. Penso que foi o que lhe aconteceu. Ficou perdido no meio das letras, dos títulos, perdido no meio de todas as histórias que lhe habitavam a cabeça. Porque nós somos feitos de histórias, não é de DNA e códigos genéticos, nem de carne e músculos ou de pele e cérebro. E sim de histórias. Meu pai, tenho certeza, perdeu-se nesse mundo, e agora ninguém consegue interromper sua leitura.”

“Os livros que devoraram meu pai” ganhou o Prêmio Literário Maria Rosa Colaço de 2009. O autor, Afonso Cruz, foi perspicaz ao nos mostrar uma gama de grandezas literárias de forma simples e fácil em sua própria grandeza literária.
Vale a pena ser devorado por este livro.
LuAs.Soares 11/04/2016minha estante
eu gosto de tomates cereja! sao tao saborosos, uma delicia mesmo ;)




jota 25/01/2012

Livros e mais livros!
Geralmente são as pessoas que devoram os livros, mas aqui acontece o contrário. A ideia do escritor português, Afonso Cruz é muito boa: um garoto, Elias Bonfim, sai investigando o desaparecimento do progenitor (que lhe diziam ter morrido de enfarte) e o faz através da leitura de vários livros que, na verdade, devoraram seu pai.

Ele, Vivaldo Bonfim, um funcionário público que, sempre que podia, em vez de cuidar de seu serviço, devorava livros durante o expediente (algo familiar aqui?), não no sentido literal, claro. Até que um dia acabou devorado por um livro de H. G. Wells, A Ilha do Dr. Moreau.

Os Livros Que Devoraram Meu Pai me lembrou um pouco O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder, onde se tratava de filosofia e aqui, de literatura. Os livros são “contados”, didaticamente resumidos e até mesmo alguns personagens dos outros escritores passam a tomar parte na ação. Com direito a uma participação especial, entre outros, de Raskolnikov, o assassino de Crime e Castigo, de Dostoievski.

Sempre que vai ao sótão onde o pai guardava os livros, o menino “entra” dentro da história e “viaja” para, por exemplo, Londres – onde conversa com os personagens de O Médico e o Monstro, de R. L. Stevenson -, ou para São Petersburgo – e aí contracena com personagens de Dostoievski, etc.

O pai lia bons livros, não qualquer coisa: Odisseia (Homero), A Divina Comédia (Dante), Fahrenheit 451 (Ray Bradbury), O Barão Trepador (lá em Portugal; aqui, O Barão nas Árvores, de Italo Calvino), os já citados de Dostoievski e Stevenson, e muitos outros.

Opinião do menino acerca de Crime e Castigo, quando o retirou da estante pela primeira vez: “Era [um volume] pesado como uma feijoada (...).” Coisa que criança (de livro e da vida real) diz e que todo adulto gosta de ouvir (ler), não?

Bem, o livro de Afonso Cruz é para quem gosta de boas histórias e de bons livros. Se não é empolgante, é, ao menos, bastante interessante.

Lido entre 24 e 25.01.2012.
LuAs.Soares 11/04/2016minha estante
eu gosto de tomates cereja! sao tao saborosos, uma delicia mesmo ;)




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