Germinal

Germinal Emile Zola



Resenhas - Germinal


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R.H N'fer 28/02/2023

UM DOS PILARES DA LITERATURA MUNDIAL
Este livro é um clássico mas sem tal reconhecimento. Leiam-no sem pensar duas vezes, pois Zola conseguiu escrever uma das obras máximas sobre a complexidade humana abordando temas como a luta pelos direitos trabalhistas, a dignidade humana no pós-revolução francesa e a destruição humana através da ignorância ideológica. Certamente é uma leitura obrigatória para uma boa formação intelectual.
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Nicholas Sana 10/02/2023

Trabalhador só se ferra!!
Um francês dono da empresa em que trabalhei nesse período de leitura, ao ver o que lia pegou e afirmou ?vc vai se matar depois? o que de pronto respondi ?nunca, estou sempre ao lado do trabalhador, vou me revoltar mais ainda? e
Não podia estar mais preciso na afirmação?.tenho a raiva e a tristeza depois dessa leitura?.
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arthur966 09/02/2023

nós sabemos muito bem que não há melhoria possível para nós, enquanto as coisas caminharem como caminham; e é mesmo por isso que os operários acabarão, mais dia menos dia, por se arranjarem de maneira que elas caminhem por outra forma.
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Nicolas388 05/02/2023

"E de toda aldeia começou a subir o mesmo grito de miséria"
O que falar de um clássico? Falar de sua genialidade parece um pleonasmo; de suas chatices, uma imbecilidade. É que me demorei para simpatizar com os personagens, mas talvez seja uma falha minha. Só me peguei tomando interessante por eles lá pela página 200 e pouco... E que interesse!

O livro de maneira alguma é chato. Na verdade, o efeito que o autor consegue no livro é impressionante. A história tem um baita desenvolvimento, se tiver paciência. É uma obra lenta, em contraponto com sua história miserável e funesta, o romance todo é uma tortura prolongada, porém nada gratuita. As descrições que Émile Zola faz da mina são pungentes e bizarras: um lugar abafado e obscuro, uma criatura viva que engole seus trabalhadores. Senti até um enjoo com o que lia. A condição das personagens se atenúam a cada capítulo, é uma tragédia sem fim.

Apesar de tudo, a esperança, Germinal (mês da primavera, no antigo calendário da Revolução Francesa), florescerá.
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Delque.Victo 28/01/2023

Uma revolução não é limpa, não é bela, não é fácil.
Mas mais difícil ainda é ver a classe trabalhadora sofrendo cada dia mais. E esse livro tirou meu fôlego em vários momentos, me animou, me deixou aflito, triste e me fez sentir como se entrasse na mina com Etienne, com Maheu e os outros, me senti na pele de um mineiro durante a greve, me senti na pele de um desgraçado desses da vida.
Um livro poderoso, um livro que revolta, é simplesmente um dos melhores que já li.
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Mauricio 27/12/2022

A verdade e a realidade nua e crua
Quem pesquisar um pouco sobre esse livro, verá que se refere a um período pós revolução industrial, na segunda metade do século XIX, quando as condições da classe operária eram cada vez piores e mais degradantes. Dito isto, vou me ater à experiência da leitura e do texto em si, que achei muito agradável e de fácil compreensão, apesar de achar um pouco extenso. São várias personagens e famílias retratadas a fundo, cada uma com as suas características e peculiaridades. A história se passa em torno de Ethiel, um jovem trabalhador, despregado que encontra trabalho numa mina de carvão no norte da França e se envolve com as famílias de operários daquele local, se tornando depois um líder sindical, responsável por uma grande greve contra os seus patrões e os burgueses próximos que os exploram. A história trágica da família operária de Maheu é um caso a parte, só do apelido do ancião ser Boa Morte já indica o que os aguarda. A forma com que a maioria das mulheres são tratadas no livro também me pareceu algo intencional de Zola, sempre como propriedade de algum homem: a "mulher de Maheu", a "mulher de Pierron" - se não denunciando, no mínimo expondo um forte machismo presente naquela sociedade. Mas não acho legal detalhar aqui todos os aspectos explorados, de cada personagem, as familias operárias, as maneiras que encontram para sobreviver, o fosso entre elas e a burguesia. Até nas famílias burguesas E. Zola soube explorar as diferenças, por exemplo entre o "bom burguês" Grégoire que vive das gordas heranças do passado; o burguês sanguinário explorador Hennebeau que ascendeu mais recentemente; o decadente Deneulin que vê seu patrimônio ruir diante da crise industrial que cresce, todos porém bebendo do mesmo copo cheio do sangue e suor dos trabalhadores... enfim... é um livro para ler e refletir e, como em todo livro de perfil sociológico ou histórico, fazer uma ponte entre aqueles dias e os dias atuais, logicamente guardadas as devidas diferenças. Até para podermos responder aquela clássica questão: Onde estamos? De onde viemos? Para onde vamos?
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Vi 27/12/2022

foi muito bom por mais da metade do livro, mas do meio pro fim se tornou a coisa mais enfadonha possível. entendo a necessidade de tanta riqueza de detalhes, mas me deixou muito relutante em terminar.
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Reginaldo Pereira 30/11/2022

A semente foi plantada? e germinou!
Há algum tempo li a resenha desta obra, e a mesma me chamou bastante atenção. Encontrei o livro pela internet, mas nunca o encontrava nas livrarias, para folhea-lo e ver como era a escrita (um dos prazeres que a literatura nos trás!). Qual foi a minha surpresa ao encontrá-lo em um sebo? ali, quietinho, esperando por mim!! rs

E que surpresa!!! Uma das melhores leituras deste ano! Mesmo em uma edição mais antiga, a escrita foi bastante fluída; o tema - apesar de pesado - muito bem abordado; a história tensa e que nos prende do início ao fim; e os personagens? ah que saudades de alguns deles? Estevão, a mulher do Maheu, Suvarine, Alzira?? puxa, vocês fazem falta!

Zola, nesta que é considerada a sua principal obra, retrata a triste (aliás beeem triste) história das minas de carvão no final do século XIX. Desde às dificuldades do trabalho à dezenas de metros dentro da terra, passando pelo dia-a-dia dos operários e dos patrões, e culminando com grandes temas que afligem o ser humano: a violência, a traição, a morte e, principalmente, a fome (ninguém melhor que Zola conseguiu retrata-la em todos os livros que já li até hoje). Realmente não é à toa que Zola é considerado o ?pai do Naturalismo?!

Destaco ainda o toque de gênio dado pelo autor ao título de sua obra: ?germinal? aparece sutilmente ao longo da obra, pra vir à tona em suas páginas finais, naquilo que de fato germinou - brotou da terra - para mudar a história da humanidade!

Uma leitura que será inesquecível! E que me apresentou à alguem que aprendi a admirar e, com certeza, buscar novas aventuras! Merci monsieur Zola!!
Ana Franco 30/11/2022minha estante
Que resenha maravilhosa!!! Não tem como não querer ler? ???




Miguel 29/10/2022

.
Cada trunfo em que aparece na história você acaba conjecturando em algo cada vez mais desafiador, esse livro contém perspectivas sobre a vida em seus extremos, contudo, o atrai de maneira constante mesmo que o sofrimento seja algo necessário.
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Margô 20/09/2022

Germe da terra, reação... revolução.
"Num ímpeto, pendurou-se ao rapaz, procurando sua boca, onde colou apaixonadamente a sua. As trevas desapareceram, voltou a ver o sol, readquiriu um riso calmo de enamorada. Ele, trêmulo de a sentir assim contra a sua carne, seminua sob a jaqueta e as calças, cingiu-a, num despertar de virilidade. Realizou-se enfim sua noite de núpcias no fundo daquele túmulo, sobre um leito de lama, na ânsia de não morrerem sem antes serem felizes, no obstinado desejo de viver, de gerar vida pela última vez. Amaram-se desesperados de tudo, afundando na morte." (p. 442)
Este fragmento, diz muito do que é a vida presa ao poço, que transita nas páginas do GERMINAL. Assim como o título, a obra é forte o suficiente pra que você antes de dormir fique com as cenas na cabeça. É bem assim.

Li GERMINAL pela segunda vez. A primeira vez que li, o impacto foi grande...vivia uma época de repressão maior em nosso país, e parecia que aquele livro trazia o caminho das pedras.
Hoje a leitura ainda é impactante, por ser uma tragédia social que não mudou. Apenas obscurecida por alguns atenuantes assistencialistas.
Super recomendo a leitura. Não só para o leitor adulto, mas também para jovens que desejam entender como funciona o capitalismo, na sua face mais selvagem.
O enredo é altamente atrativo, e além de outras sensações, a fome é algo que parece criar corpo, e se incorporar na nossa essência. Uma escrita fantástica!
É isso.
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Lis 23/08/2022

Soco no estômago
Emile Zola produz essa obra no período do naturalismo europeu, utilizando como material para composição do texto sua experiência nas minas de extração de carvão durante 2 meses. A vivência de Zola trás para obra uma crueza dolorosa, um retrato fidedigno da luta de classes em sua eclosão, na França. Esse romance histórico, além de registrar a primavera
de uma sonhada revolução que germinava, também trouxe consigo o naturalismo e elementos deterministas ligados ao comportamento e ações humanas desencadeadas pelo meio no qual os indivíduos estão inseridos, nesse ínterim, a obra trás relações incestuosas, brutalidade, erotização precoce, abusos? entres outros fenômenos sociais associados a uma realidade desumana. Um relato triste, e necessário. Atemporal.
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Bia 15/08/2022

Resistência e humanidade sob a ótica naturalista
Germinal (1885) é uma obra naturalista que acompanha um jovem trabalhador de mina na França do séc. XIX que se revolta com as condições de vida e explorações trabalhistas de seus companheiros e acaba guiando uma greve que desafia o poder da burguesia francesa. O aspecto político é explorado em paralelo a diversas faces da natureza e relações humanas, tanto no cortiço de trabalhadores quanto nas famílias aparentemente conservadoras da burguesia, além dos conflitos pessoais do protagonista. Essa complexidade vasta que o autor conseguiu explorar a partir de uma perspectiva mais realista foi o que mais me cativou (assim como o tom ácido da exposição das hipocrisias burguesas).

As primeiras cem páginas, aproximadamente, foram mais difíceis durante minha leitura, mas depois que o autor estabelece o contexto da história, tudo fica bem mais interessante. Além disso, Germinal foi uma importante referência para o nacional O cortiço, de Aluísio Azevedo, e foi muito legal reconhecer as referências citadas em O cortiço (do qual gosto muito).

site: https://www.daspalavras.com/
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Debora 12/08/2022

Baseada no livro Germinal, de Zola, a HQ, por si, me pareceu confusa.
Me parece que, se eu não tivesse lido o livro, teria entendido muito pouco desta HQ, cuja história dá saltos que deixam tudo meio confuso. Pelo menos foi o que achei...
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Renba 10/08/2022

Clássico do naturalismo
O grande ponto de impacto ao ler germinal é sentir o que o autor Émile Zola passou ao morar, conviver, beber junto com os mineiros, sentir a miséria, calamidade, mortes, fome. Nesse cenário, o personagem principal Étienne, que consegue trabalho nas minas de carvão, passa a liderar uma greve em busca de melhores salários e condições de trabalho. Com forte influência dos conceitos socialista, anarquista nas tomadas de decisões ao longo das crises. Contudo, sem dar spoiler, é bem questionável (na minha opinião) as tomadas de decisões dele (egoístas) para punir a burguesia. O fim do livro é bem fraco, mas valeu a leitura. Recomendo!
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Marcelo Purificação 19/06/2022

Um livro angustiante
Um livro angustiante, crítico e revoltante sobre a situação lastimável do trabalhador Francês. O romance doloroso, duro e violento. Os conflitos da organização interno dos operários, no fim, a história é extremamente desagradável e cruel na medida que as páginas vai passando.
Kamyla.Maciel 19/06/2022minha estante
Foi um dos melhores livros que li ano passado. Nunca vi um livro saber narrar tão bem a miséria. Pesado.




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