Sombria e Solitária Maldição

Sombria e Solitária Maldição Brigid Kemmerer




Resenhas - Sombria e Solitária Maldição


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Sanny 17/05/2021

RESENHA: SOMBRIA E SOLITARIA MALDIÇÃO
Comecei essa leitura com altas expectativas e as quais não foram supridas. Logo de inicio me deparei com uma escrita pobre e amadora, pobre, diálogos pobres e fracos. Sim é uma releitura de A bela e a fera e como o nome do meu IG supões sou uma fã da história da Disney, entretanto senti que era mais um copilado que uma releitura, ou seja, previsível pois já sabia todos os passos que a narrativa iria tomar.
Não me emocionei, não senti aquele algo a mais, tenho que admitir que dei umas boas risadas o que me fez ler até o fim e fiquei curiosa para saber como terminaria e qual abertura daria para o próximo livro. O plot não foi nada que me surpreendesse.
E eu só falei coisas ruins certo? Detesto fazer resenhas negativas, então vai alguns pontos positivos. A protagonista Harper não consegue mexer direito umas das pernas por ter paralisia cerebral, e ela se mostra alguém independente, o segredo sobre ela ter que se apaixonar para quebrar a maldição é contado logo de inicio o que achei legal em vez de esconder da mocinha e todo aquele babafa de sempre, e apesar de toda essa critica quero saber o que vai acontecer no próximo livro.
Como já falei “Sombria e solitária maldição é um reconto de A bela e a fera, então vamos ter O príncipe Rhen que foi condenado a repetir seu aniversario de 18 anos em todo outono, a chegada da estação o príncipe se transforma em uma criatura cruel e sanguinária, e essa maldição só é quebrada caso uma garota se apaixone por ele.
Harper tem uma vida difícil, seu pai abandonou seu irmão e sua mãe com uma dívida imensa o que os deixa em uma tremenda enrascada e sua mãe está morrendo. Em uma noite, ela está vigiando seu irmão fazer um trabalho sujo, quando vê uma moça sendo atacada, e tenta salva-la, para acordar em um mundo de conto de fadas, com bruxas, magia e claro o príncipe e seu escudeiro.
E vocês conseguem imaginar o que acontece? Harper, se mostra uma moça “diferente” das demais, ela mostra ao príncipe que seu povo precisa dele e ele vê nela a única alternativa de salvar seu reino.
A autora tentou criar uma trama politica com guerras e roubo de território, infelizmente não foi tão bem contruida, mas mediana. É interessante vê como a protagonista age diante de uma era medieval, como ela fala e cria coisas que me fizeram dá umas boas gargalhadas, ela também é uma pessoa generosa (o que para nossa sociedade ela faz coisas que seria obrigação de todos e senso) mas que para eles é o auge da bondade.
E por fim não falei de um personagem que é bem mais interessante que o príncipe, o Gray capitão da guarda, ele é fiel, enrançado quando quer e bem mais, príncipe que o próprio príncipe, sim existem sinais de um triangulo amoroso... Quero ler o segundo livro por pura curiosidade e saber se a escrita da autora melhorou no segundo volume.
Então é isso, sei que escrevi demais. Peço desculpas hehe, e vocês já leram? Tem curiosidade? me conta aí.
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Andy.Sena 26/05/2021

Não foi a melhor releitura de A Bela e a Fera que li, mas até que foi interessante em alguns momentos. A Harper é uma personagem bem peculiar, mesmo com sua deficiência, ela não se deixa abater e têm as melhores tiradas do livro. Uma verdadeira guerreira e luta sempre por aquilo que acredita. Já o Rhen, achei mais do mesmo, um príncipe mimado e egoísta, e acho que faltou verdadeiramente aquela redenção que se espera num conto de A Bela e a Fera. O Grey e os personagens secundários foram bem mais interessantes que o principezinho. Já o plot que foi jogado no meio do livro, achei a revelação nada surpreendente.
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Kauanny.Barros 13/06/2021

Sombria e Solitária Maldição
#DesafioSkoob

- Data de início: 12/06/2021
- Data de término: 12/06/2021
- Personagens preferidos: Harper, Rhen, Gray, Freya e Zo
- Frase preferida: "O verdadeiro amor não é romance. O verdadeiro amor requer sacrifício."
- Classificação para a leitura: 4,5/5
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Vih Ashyver 14/06/2021

EU TÔ APAIXONADA
Esse livro foi perfeito do início ao fim,eu tô simplesmente apaixonada e nem sei por onde começar !
O desenvolvimento do livro foi muito bom, amei o fato de a autora ter criado uma mocinha tão forte e corajosa,e o fato dela ter limitações físicas não ter impedido que ela fizesse o que queria e deixar ser tratada como uma bonequinha de porcelana. Harper simplesmente virou uma das minhas mocinhas favoritas.
O que falar do Rhen e do Grey ? Eles passam tanto a vibe do Dorian e do Chaol, e acho que foi isso que me prendeu tanto,o fato do livro ser tão parecido com Acotar e Tog em vários pontos.
Ainda não superei o final do primeiro livro aaaa mal posso esperar pra ler o próximo. A finalização desse primeiro foi muito bom e a autora foi esperta em dar margem pro próximo.
Leiam leiam leiam
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Heloisa Riber 17/06/2021

Bela e a Fera, sim, mais uma vez.
Li o livro com poucas expectativas que seria tudo o que o hype dizia, e preciso dizer que isso me fez aproveitar mais o que era oferecido na história, até mesmo os personagens nela. Basicamente foi uma leitura simples e bem jovem-adulto que estou acostumada.
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andolfatto 28/06/2021

Essa vilã realmente é muito fraca, é chata e com uns objetivos que ainda estou tentando entender. Não me convenceu, me lembra muito a Amarantha de Corte de Espinhos e Rosa, será um requisito para livros similares a Bela e a Fera?

O começo do livro é bem lento, embora minha expectativa estava lá em cima, a vontade de parar de ler foi grande, acredito que foi isso que estragou. Gostei bastante de Grey, aquele ar misterioso e direto dele me envolveu, até cheguei a pensar que teria uma reviravolta impressionante no final, não teve?

Sobre Harper, embora pense que algumas de suas atitudes são bem mesquinhas, achei ela uma personagem bem independente e forte, tanto que é ela que tem que acordar o Príncipe e seu Escudeiro para a ?vida?, tantos recursos para viver uma vida estagnados. Eu hein!

Nada como uma sacudida para o Homem virar gente! Rhen parece ser aqueles homens bonitos, que sabem ser bonitos e aproveitam tudo que o poder pode oferecer. Até ser amaldiçoado! Vejo no decorrer do livro que ele se despiu de seu egocentrismo e parou de ver o amor como algo a ser vencido, para algo a ser sentido.

Conclusão, cheguei cheia de expectativa no pote, fiquei levemente decepcionada. A leitura é bem tranquila, terminei em 4 dias, minha vontade de bloquear o Kindle e guarda-lo era grande, mas minha curiosidade era BEM maior. Não posso ser hipócrita, ignorando algumas críticas aqui e outras ali, eu gostei do livro, aguardarei para ver se aquela vontade de releitura aparece, mas com certeza lerei as sequências, quero saber que fim levou Emberfall.
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Marina.Affonso 14/07/2021

Brigid kemmerer aborda de outro jeito o conto de fadas da Bela e a Fera. Ela criou um mundo cheio de aventuras, magia e uma menina que vai fazer de tudo para ir para casa.
Esse livro não é um conto de fadas aonde a mocinha se apaixona rapidamente pelo herói, não, leva bastante tempo para ela perceber que sente algo pelo Príncipe Rhen. O Príncipe Rhen teve que batalhar bastante só para conseguir a confia da Harper, e demorou mais ainda para a Harper gostar dele.
É um ótimo livro que mistura os tempos modernos e o medieval.
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Fe 20/07/2021

Um dos melhores recintos de a Bela e a Fera
Esse livro é cheio de aventura e ação . Com partes que te deixam super tensos e fazem vc querer ler o livro inteiro de uma vez só.
Achei o universo super bem construído e com personagens impressionantes. Ver a evolução deles é uma coisa incrível .
Ter migalhas de romance ???
Com certeza eu vou querer ler mais dessa autora e mais desse universo incrível
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Jessy 06/08/2021

O MEU QUERIDINHO
O que dizer do primeiro livro que eu virei a noite lendo depois de ANOS que eu não fazia isso?
Vamos lá... eu amei, amei, amei, amei!
A escrita da autora te prende de uma fora que você fica pensando ?só mais um capítulo, só mais uma página?, os personagens são muito bem elaborados, os cenários são tão detalhados que nós nos sentimos de fato dentro da história.
Primeiro começaremos pelo menos favorito, mas não menos importante: Rhen. O Rhen é um príncipe amaldiçoado que vira um monstro cada vez que a estação termina e vive esse ciclo eternamente até que alguma mulher se apaixone por ele. O personagem dele, em teoria, era para ser o mais querido mas por conta de uma série de questões eu não acho que ele seja o favorito de muita gente. Ele é ranzinza, um pouco amargo e dificilmente fica feliz com algo... acho que ele fica mais legal a partir do momento que ele para de tentar conquistar a Harper e se concentra em ser um rei.
E falando em Harper, a minha personagem favorita dessa história, ela é incrível! Ela é a menina que foi ?raptada? do nosso mundo e levada para o reino de Emberfall para que o Rhen se apaixonasse. Eu acho demais que ela não se limita às barreiras que a vida colocou pra ela e ela está sempre procurando melhorar e procurar soluções mesmo estando numa situação totalmente adversa ao que ela está acostumada.
E agora vem o Grey, o queridinho do público, o que foi roubando o coração de todos, o comandante da guarda real. Grey é o braço direito do Rhen e a única pessoa presa na maldição junto com ele. Ele vive nos bastidores e em cenas secundárias, mas ele tem uma importância gigantesca na história toda (no final isso fica muito evidente).
A narrativa em que cada capítulo é narrado por um personagem funciona muito bem, pois temos mais de um ponto de vista e conseguimos saber como cada um pensa exatamente. A sacada da autora de juntar o nosso mundo à um reino encantado também deixa a história mais rica e faz a gente achar que de alguma forma essa fantasia poderia acontecer.
A história ao mesmo tempo que é previsível também é cheia de reviravoltas que a gente não espera enquanto está lendo!
E não gente, essa história NÃO É UM TRIÂNGULO AMOROSO!
Se você gosta de fantasia, romance, umas pitadas de humor e uma escrita maravilhosa, esse livro é um prato cheio pra você!
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Joanne.G.P. 07/08/2021

A Harper é uma personagem incrível! Inteligente, engraçada e corajosa. O Príncipe Rhen e o Grey formam uma dupla sensacional também. Os personagens são todos cativantes e a vilã é impiedosa.. O que nos deixa sedentos, já que faz tempo que não odeio uma vilã kkkk. Bom, o livro termina de forma ruim pra mim, meio agridoce.. O plano do Rhen também foi meio sem noção mas não quero dar spoiler. O livro é ótimo, você não sente as páginas passarem, ótima releitura!
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Coisas de Mineira 09/08/2021

Sombria e Solitária Maldição é o primeiro livro da trilogia Cursebreakers, que traz um reconto de A Bela e a Fera, da autora Brigid Kemmerer, publicado pela editora Plataforma 21, e que já conta com o segundo livro – Feroz e Dilacerado Coração publicado recentemente.

O Príncipe Rhen, do reino de Emberfall, está sob uma maldição: no dia do seu aniversário de 18 anos, uma feiticeira lançou um encantamento que condena o príncipe a reviver a mesma estação (os três meses de outono) do aniversário sucessivas vezes, terminando com a transformação dele em um monstro. Para quebrar a maldição, o príncipe deverá encontrar alguém que se apaixone por ele. Como já se foram mais de 300 estações, Rhen se encontra sem esperanças, uma vez que o monstro já causou muitas mortes, e se culpa por toda a tragédia que recaiu sobre seu reino.

“– Não é que eu não sinta nada – pauso. – Entretanto, o fracasso parece uma certeza tão grande que aprendi a me resguardar da decepção.”

Quem busca as garotas a cada estação é Grey, o único que restou da Guarda Real, e que jurou lealdade a seu príncipe. Ele buscava jovens no próprio reino, mas depois passou a atravessar o ‘véu’ entre mundos, vindo parar em Washington D.C. É quando entra em cena Harper.

Harper nunca teve uma vida tranquila. A mãe está em estado terminal, e junto com o irmão, tentam se esquivar dos bandidos que procuram pelo pai desaparecido. Tem paralisia cerebral, que causou uma restrição de movimentos de um lado do corpo, mas vive sem maiores dificuldades. Em uma saída com o irmão, acaba se deparando um uma mulher sendo sequestrada, e resolve intervir – era Grey, em busca de mais uma mulher, e que acaba levando Harper.

Ela não entende nada: foi raptada para um lugar sem sinal de celular, num castelo cheio de comidas que aparecem do nada, roupas elegantes, e dois homens que parecem não entender que ela precisa voltar para a mãe e o irmão. Claro que ela tenta escapar, mas vai percebendo que precisará unir forças aos seus captores, deixando as diferenças de lado, se quiser de fato voltar para casa…

“Penso no que ele disse antes, como as escolhas que fazemos podem não ser as escolhas que desejamos, mas ainda assim são escolhas.”

Eu gosto muito de ler recontos, e confesso que estava curiosa – afinal, ‘A Bela e a Fera’ não envelheceu tão bem, uma vez que a Síndrome de Estocolmo da personagem principal já não é tão encantadora aos olhos atuais. Ainda assim, estava bem curiosa, porque os elementos da estória sempre podem ser bem aproveitados.

Sombria e Solitária Maldição traz como premissa básica a maldição, mas logo no início temos seus pontos específicos. A começar pela Harper que, por conta da paralisia cerebral, é superprotegida pela família, o que acaba impedindo que ela demonstre sua verdadeira força. Em Emberfall, sem as amarras impostas pela família, ela desabrocha, e vai ganhando confiança ao longo da estória. E ela tem uma posição bem clara sobre suas restrições, aprendeu a lidar com o preconceito dos outros…

Rhen é o típico personagem melancólico, que carrega a dor do mundo nas costas, e que acaba se tornando frio, sem atitudes, se entregando à maldição. O que salva esse personagem amargurado é a figura de seu soldado mais leal – e único sobrevivente, Grey. Ele é aquele personagem que a gente se encanta rapidamente: leal até o último fio de cabelo, ainda que em alguns momentos tenha uma opinião diferente. Daí ser mais fácil ter empatia por Grey, do que pelo príncipe.

E é a presença da Harper que modifica essa relação entre os dois, já que ela não admite a apatia do príncipe, que acabou se afastando de todos, só esperando seus momentos finais. Ela vive em um mundo que tenta tolhê-la de todas as formas, mas segue adiante.

“Quando eu era pequena, ela me dizia que todos temos uma faísca dentro de nós, e nossas faíscas podem se encontrar, não importa onde estejamos.”

Um ponto a mencionar é que, se estava esperando romance, temos bem pouco por aqui. A maldição, e depois uma trama política, são mais enfatizados na estória. A Harper não se apaixona perdidamente pelo príncipe, e nem se esquece da família, sempre colocando-os à frente. Os diálogos são divertidos, principalmente quando a Harper vai ‘desmontando’ o sisudo Rhen. E esse príncipe não é exatamente uma unanimidade, é difícil criar laços com ele. Apático demais, mereceu todos os chacoalhões que a Harper lhe deu.

Com exceção de Grey, os outros personagens secundários não aparecem muito além, claro, de Lilith, a feiticeira que amaldiçoou Rhen. Ela causa um medo desmedido, e as implicações ao final prometem muito para o próximo livro.

Sombria e Solitária Maldição é muito comparado a Corte de Espinhos e Rosas, e vale destacar que os dois são recontos de A Bela e a Fera. Portanto, já que se propõem a contar uma mesma estória, era de se imaginar que teriam pontos em comum.

Um calhamaço, mas com capítulos curtos, que torna a leitura bem fluida, é um livro indicado para quem gosta de fantasia, ou mesmo do conto original, e que mais promete que entrega no primeiro livro. Ainda assim, foi uma ótima experiência…

Por: Maísa Carvalho
Site: www.coisasdemineira.com/sombria-e-solitaria-maldicao-brigid-kemmerer-resenha/
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Gy reis 09/08/2021

o livro é bom de verdade, apesar do príncipe ser chato e eu querer que ele morresse (meio duro isso, mas pelo amor de deus parecia uma criancinha mimada, merecia uns tapas) a mocinha aceitou muito fácil que estava em um outro mundo até o que é bem ruim e deixa falhas no livro.
Tirando isso, a leitura se torna agradável, rápida e em certos momentos representativa temos personagens lgbtqia+ e a própria personagem principal tem uma deficiência que não a impede de ser fodona e se sentir bem consigo mesma. Boa leitura!
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Senses 10/08/2021

Um romance mediano, sem muito romance, mas ainda mediano.
Achei esse livro navegando por sites a muito tempo, e recentemente ele voltou a aparecer, e decidi ler finalmente, e fiquei animado para ler no começo pois me parecia que seria bom, e no final não foi de todo ruim, mas também nada incrível como achei que seria. O livro no geral tem alguns problemas, a estória não surpreende tanto, os personagens são bem rasos em sua maioria, enfim, é mediano.



Comecemos a análise com a estória, e ela começa bem, muito confusa, mas eu gostei do começo, apesar dos problemas. Ela de vez em quando me fez querer ler mais para saber o que aconteceria, as vezes me fez ler de menos pois estava um pouco chata, mas até as últimas 100 páginas estava boa sim.
Um ponto que achei ruim foi que o leitor é jogado no meio de tudo sem muita explicação, apenas começa a ler e já recebe várias informações que sim, dá para entender se você leu a sinopse, mas, mesmo assim, é algo que eu não gosto, parece corrido, parece que a autora não quis ou não sabia como fazer o início ser convincente, então fez tudo muito rápido para esquecermos logo e dar continuidade na trama.
Falando sobre poucas informações, só que boas, nesse começo temos também. Logo na primeira página recebemos um pouco do que veremos ao longo de toda a estória, mas com um ar meio que de mistério sobre o que é o que, e essa parte não é necessária para entendermos o que está ocorrendo naquele exato momento, é algo que será usado aos poucos mais para frente, então diferente do primeiro ponto, sobre o início ser corrido e sem muitas informações, aqui essa pouca informação, apenas mostrando algo sem explicar, funciona. Infelizmente com o passar das páginas esse tom de mistério vai sumindo, explicações são dadas a todo momento, de forma aberta, nada de fazer o leitor imaginar algo, não, vai lá e joga na cara, então acho que o “Sombria” do título do livro não aparece muito depois de umas 50 páginas.

Outros problemas são, por exemplo, o fato da protagonista aceitar muito rapidamente que está em outro mundo, bem diferente do dela. Praticamente não existe um pensamento ou dialogo sobre isso, elas apenas… aceita. Outro é que, em determinado momento, Harper precisa se passar por alguém que ela não é para ajudar Rhen, o príncipe, mas se você leu sabe que o papel que ela representou não faz o menor sentido, já que ela seria rapidamente desmascarada, então essa ideia não faz o menor sentido, mas está lá, funciona, de algum jeito. Eu sei, é fantasioso, mas não precisa ir tão longe.



Agora, sobre a escrita. Esse livro é básico nisso também, nada incrível, mas não chega a ser ruim, é apenas bom. Fica assim até mais ou menos as últimas 100 páginas, quando decai bastante. Parece que a autora ficou com preguiça, igual no começo, mas dessa vez as páginas escritas na pressa foram 100 em vez de 10. O final, que já não seria tão bom, admito, por como tudo acontece, as resoluções para os problemas e tudo mais, fica definitivamente pior pela forma que foi escrito, eu mesmo estava me esforçando para ler as últimas páginas.
Os diálogos e as ações descritas não são tao bem-feitos, as vezes não são nem naturais, é muitas vezes robótico, estranho. Isso acontece normalmente quando alguém fala com o príncipe ou algo do tipo, e tentam passar um ar de respeito ou algo assim, mas não funciona, realmente não sei como explicar isso, mas quem leu deve ter percebido.
Nesse tópico, o maior problema para mim é a descrição das ações, ou a falta delas. Por vários momentos as ações simplesmente não são descritas, por exemplo: tal personagem chega perto da mesa, conversa acontece, personagem se levanta. Aqui não houve em nenhum momento um indicativo de que o personagem se sentou, apenas no final da conversa ele se levanta e ficamos sem entender muito bem, as vezes até atrapalhando no entendimento de ações e acontecimentos, já que um personagem que sei lá, está deitado não pode fazer tal coisa, mas ele estava de pé sem que soubéssemos pois ele se levantou entre um paragrafo e outro sem o livro nos dizer isso. E isso acontece do começo ao fim, com coisas até maiores e mais importantes.
Uma coisa que admito, a autora conseguiu fazer, foi intercalar bem as duas visões que temos, de Harper e Rhen, sempre uma vindo após a outra, com raríssimas exceções.



Sobre os personagens principais, eu realmente não gostei da protagonista feminina, já que ela é meio idiota, fazendo coisas que todos dizem para ela não fazer. Parece uma criança mimada que quer por que quer fazer algo. O protagonista de verdade, e sinceramente o único protagonista, Rhen, é para mim que mais evoluiu desde o começo até o final, ele aparece bem mais em situações que realmente importam para o desenvolvimento de personagem, aprende mais com erros e se desenvolve melhor no todo do que Harper. O terceiro personagem, Grey, também não tem tanto desenvolvimento, talvez porque na continuação ele será mais importante então a autora decidiu guardar o que tem para ele para depois, mas aqui eu senti que ele estava lá só para ter um contraponto a Rhen em vários momentos, e o mínimo sentimento por parte do leitor de um triângulo amoroso, mas não, não funciona e não passa de forma convincente essa sensação. Vi várias pessoas dizendo que ele é o melhor personagem, mas, pelo menos, para mim, passa longe disso. E falando rapidamente sobre relações, não me convenceu a maioria das coisas aqui, muito rápido Harper e Rhen se envolvem em certas coisas e na mesma velocidade se afastam. Ou Harper começar a gostar de pessoas tão rapidamente.
Falando dos personagens menos recorrentes temos alguns secundários aqui e ali, não tão importantes para a trama, as vezes aparecem uma ou outra vez em algo importante e depois apenas ficam como postes plantados na estória, com o leitor sendo lembrado da existência deles vez ou outra. Certo personagem não tem coerência nas ações, em um paragrafo quer uma coisa, no outro faz algo totalmente diferente, e esses dois parágrafos são totalmente diferentes das descrições que temos dele anteriormente.
A vilã também só aparece para incomodar Rhen e fazer um dramazinho e dar um senso de urgência a cada vez que surge, mas é, ela mal aparece, não convence de que é má, as ações dela tentam passar a de alguém sádico, mortal, mas de novo, não convence.



Sombria e Solitária Maldição foi uma boa leitura até quase o final, nos dois primeiros dias li quase 100 páginas, começou bom, deu para passar o tempo, me diverti as vezes, mas por todos os problemas, 3 de 5 estrelas. Apenas não sei se lerei tão cedo a continuação, já que esse é meu terceiro livro mediano seguido, preciso de algo realmente bom para não desistir de ler de vez, mas admito que o final me deixou intrigado e com vontade de ler mais algum dia. Quando se acabarem todas as boas opções, quem sabe.
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Larissa 11/08/2021

acabei agora esse livro e foi tudooo
sério, a escrita é imersiva, os personagens são incríveis e é a fantasia que eu precisa ler
não virou um livro favorito, acho que a história falta algumas coisas mas eu fiquei tão imersa na história que ameiii demais
a harper é uma personagem incrível, forte que te inspira mesmo. A harper e o rhen são tudooo, sério
acho que é uma fantasia mais leve, uma história que te deixa curioso para saber oque acontece nos próximos capítulos
leiam, leiam, leiam
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