Nêssa 24/08/2019
Essa é uma história de época, mas se engana quem pensa que é uma história enfadonha ou algo do tipo, muito pelo contrário, o vocabulário usado por exemplo, é típico de 1860, mas não é nada tão difícil de lidar, na verdade é bem agradável, naturalmente percebe-se que eu gosto desse tipo de vocabulário de certo...enfim, entre títulos de nobreza, recepções grandiosas, farras, bebidas, bailes, mansões luxuosas, e tudo o mais que se poder imaginar, quando se trata de pessoas com grande poder aquisitivo, a história vai se desenrolando...
Edward(olhos cinza claro, cabelo bem preto, pele morena, mais de 1,90 de altura, filho de duque, bom vivã, conquistador) e Peggen(olhos verdes, pele clara, cabelos castanhos longos, filha de vigário, generosa, jovem impetuosa, com opinião própria e liberal, muito antimonarquista) entram na vida um do outro antes mesmo do primeiro encontro entre ambos, eles fazem parte da história um do outro mesmo que indiretamente, o fato é que o irmão mais velho de Edward se casou com a irmã mais velha de Peggen, o que gerou um afastamento imediato das duas famílias que nem mesmo chegaram a ser próximas; muito tempo depois, Edward vai em busca do sobrinho que nunca vira, Jeremy, que vive com Peggen, para que esse assuma tudo o que lhes pertence, uma boa herança, os negócios da família, e a partir daí a vida dos dois começa a mudar...
Peggen começa a viver num ambiente que até então desprezava, mas vai aos poucos se adaptando, ela e Edward não ficam um dia sem discutir, mas em meio as discussões eles não resistem um ao outro...junto a nova forma de viver e as pessoas desse meio, vem intrigas, fofocas, todo um conjunto de situações desagradáveis a que Peggen fica vulnerável, mesmo assim acontecem mais coisas boas que ruins, sem dúvida; os diálogos entre Peggen e Edward são sempre um show a parte, Alistar Cartwright também é um personagem divertido; em suma esse livro me fez ficar acordada de madrugada, e sempre que surgia algum tempo, lá estava eu lendo cada pequeno trecho que fosse.