A outra volta do parafuso

A outra volta do parafuso Henry James




Resenhas - Outra Volta do Parafuso


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MENINALY 05/03/2012

O FINAL...
Adorei o livro, apesar do final ser meio dubio...(fui pesquisar na google para entender melhor)....Tive medinho em algumas partes!!!Livro facil e gostosinho de ler...Essa ediçâo da Abril Classicos é simplesmente maravilhosa (capa dura e encapada com tecido).
Recomendo a todos (mais um classico com cara de moderno).
Jacy 08/08/2012minha estante
sem falar que é baratinho...




Durval 24/02/2012

O terror e a governanta
Gosto de livros que exploram mistérios do ser humano e este é um deles.

É a história de uma moça, filha de um pároco do interior, que com apenas 20 anos de idade vai procurar emprego em Londres e acaba sendo contratada como governanta para cuidar de duas crianças--um menino e uma menina--numa casa de campo isolada, numa pequena vila. O emprego é ótimo, o pagamento é bom, mas o patrão, um cavalheiro jovem pelo qual a moça se apaixona instantaneamente, impõe a condição de que ela deve cuidar da propriedade e das crianças, sem recorrer a ele em hipótese alguma.

A jovem sente-se assustada com a responsabilidade e sua própria falta de experiência mas fica encantada ao ver o lugar e conhecer os criados e a menininha. O menino está para chegar, nas férias do colégio interno onde estuda. Chega então uma carta do colégio, que o patrão encaminhou à governanta sem abrir, ordenando que ela resolvesse a questão sem incomodá-lo. A carta do diretor do colégio avisa que o menino foi expulso devido a algum problema de conduta que não é esclarecido. A governanta fica assustada: será que o menino tem um problema de caráter?

Na época da história imperava a rígida moral vitoriana e uma filha de pároco do interior, criada num ambiente repressor e limitado, não se sentia capaz de lidar com a situação.

Finalmente o menino chega. As duas crianças são encantadoras e carinhosas. Começam as lições e logo a governanta percebe que as crianças possuem uma capacidade intelectual maior que a dela.

Então aparece um homem misterioso, que ela identifica como um antigo criado da casa, mas ele tinha morrido num acidente. Daí aparece uma mulher, que parece ser a antecessora dela, que também morreu. Ela fica sabendo que os dois tinham um relacionamento, o que era visto como depravação na época. A governanta entra em pânico.

A novela, que é narrada em primeira pessoa pela governanta, descreve as angústias pelas quais ela vai passando... até chegar ao desfecho surpreendente.

Ótima leitura. Fascinante, uma sondagem de estados exaltados da mente humana. Recomendo enfaticamente.
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Andréa 04/02/2012

Terror psicológico
Outra volta do parafuso é acima de tudo, um livro que lhe permite uma interpretação própria. Duas crianças, uma governanta, uma empregada viva e dois mortos. O enredo começa de forma instigante, a leitura de manuscritos de uma história "real" vivida na juventude da narradora. O diferencial é que o que parece ser "real" para a governanta, pode não passar de terror imaginário. A leitura é por vezes morosa, mas a expectativa em relação às apararições faz com que os capítulos sejam vencidos sem grandes dificuldades. O autor nos leva a questionamentos sobre a inocência das crianças, a complacência da empregada e a sanidade da governanta. A ambientação é fantástica, cheguei a sentir o cheiro da casa e o frio da água do lago. O resultado de tudo isso, é um livro de terror muito bem escrito, que te deixa numa constante expectativa em relação à verdade sobre as aparições dos dois antigos empregados mortos em circunstâncias não explicadas. Para ser lido com a mente aberta e o espítito alerta.
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georgia 23/01/2012

Surpreendente
A outra volta do parafuso, de Henry James, foi publicada primeiramente em 1898,e desde então é considerada até hoje uma das mais brilhantes historias de fantasmas.
A historia começa com amigos reunidos na noite de natal contando historias de terror,a partir disso um deles,Douglas,conta uma historia que realmente aconteceu e ainda por cima com uma pessoa que ele conhecia.
Para mim apesar de ser curto o texto (é um conto bem grande) é genial e super bem escrito,o que mais me intriga e me faz querer reler a historia varias vezes,é justamente,essa ambigüidade,será que existiam fantasmas mesmo?será que ela não estava apenas ficando maluca,obcecada com as crianças,e com o propósito de supostamente protege-las?Definitivamente Henry James acertou e a outra volta do parafuso com certeza merece ser considerada e vai continuar sendo uma grande historia de fantasmas.RECOMENDO MUITO!


Desculpe com a resenha sem muita informação sobre o conteúdo mesmo da obra,estou tentando evitar spoilers ((:
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dani 07/12/2011

Mistério e confusão!
O livro é um clássico, ninguém pode negar, porém nos dias de hoje, não conseguiria fazer o nome que tem!
uma história lenta, monótona e, por vezes, confusa, não atinge o objetivo de entreter e segurar o leitor ate o fim, eu , particularmente, esperava um livro envolvente e cheio de mistérios, ou pelo menos, com um grande mistério, desde que fosse atrativos, mas me enganei e me decepcionei...
é uma pena, um dia, talvez, ele foi bom, mas hoje, não acredito nisso..
poderia dar mais detalhes, como já vi em muitos comentários, mas acredito que isso faz com que o leitor perca o interesse pela leitura da obra, e na minha opinião, todo devem ler, para que possam formular a própria conclusão, que, pode ser bem diferente da minha, .....

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Matheus. 14/09/2011

Me interessei em ler o livro por causa do filme Os inocentes. E o que mais me agradou na obra de Henry James foi toda a ambiguidade da história. Não há uma situação no livro em que você possa pensar que as visões da criada são reais. Se você analisa por cima, tudo pode estar na mente dela, mas ao mesmo tempo fica a possibilidade de que possa ser real (como ela conheceria a fisionomia dos antigos empregados, então?). Enfim, adorei! Extremamente envolvente pra uma história que não tem muitos acontecimentos e além disso mega bem escrito.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 12/08/2011

Henry James - A outra volta do parafuso
Editora Companhia das Letras - Selo Penguin Companhia - 200 páginas - Tradução de Paulo Henriques Britto - Posfácio de David Bromwich - lançamento 01/07/2011.

Publicado originalmente em 1898 este pequeno romance, ou novela, de Henry James (1843 - 1916) logo se tornou um clássico e precursor da literatura de horror. No entanto, diferente de outros autores(as) em língua inglesa que provavelmente o influenciaram como Edgar Allan Poe (1809 - 1849) e Mary Shelley (1797 - 1851), o seu estilo é menos explícito e mais psicológico, se concentrando na relação e nos efeitos do sobrenatural com seus personagens. Como sempre a bem cuidada edição do Selo Pengin Companhia valoriza o livro com cronologia e posfácio de David Bromwich, professor de literatura da Universidade de Yale e crítico da The New York Review of Books.

A narrativa de A outra volta do parafuso é construída de forma indireta através da leitura de um manuscrito deixado por uma governanta que conta os fatos ocorridos ao cuidar de duas crianças orfãs em uma casa de campo no interior da Inglaterra, a pequena Flora de oito anos e seu irmão mais velho Miles de dez, expulso da escola por motivos desconhecidos. Ela vê aparições na propriedade que vem a descobrir serem de dois ex-funcionários, a governanta anterior, srta. Jessel e o perverso Peter Quint que trabalhava como uma espécie de secretário do proprietário. Ambos morreram sob condições misteriosas e aparentemente mantinham um caso. O estranho comportamento de Flora e Miles leva a governanta a deduzir que os fantasmas exercem uma influência moral sobre os irmãos e o desenvolvimento de uma verdadeira obsessão sobre a necessidade de evitar esta influência a qualquer custo para a salvação das crianças. A prosa de Henry James avança aumentando o clima de tensão psicológica até o desfecho surpreendente.

O ponto chave em toda a narrativa é o fato de que as referidas aparições não são testemunhadas pelas crianças ou por qualquer outra pessoa da casa, exceto pela governanta, fazendo com que o leitor passe a suspeitar da sanidade mental da narradora, mesmo não tendo ela meios de conhecer os detalhes das aparências dos ex-funcionários de nenhuma outra forma. Henry James, através de detalhes conflitantes, alimenta esta ambiguidade até a conclusão inesperada do romance. Uma interpretação alternativa, apoiada por vários críticos, é de que Henry James estaria, através desta alegoria, criticando a repressão sexual da época vitoriana através do caráter histérico da narradora, mas esta versão jamais foi admitida pelo autor em seus diários, tendo afirmado mesmo em carta à H. G. Wells ter escrito o livro apenas para ser uma espécie de best seller da época, difícil de acreditar.
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Mais1Livro 07/08/2011

Muito mais do que uma novela sobre fantasmas
Fantasmas fazem parte do imaginário popular sabe-se lá há quanto tempo. A natureza extraordinária da ligação entre o mundo dos vivos dos mortos desafia nossa lógica. E é, talvez, por isso que as almas penadas motivem tantas boas histórias.

A outra volta do parafuso é muito mais do que uma novela sobre fantasmas. Lançada em 1898, a obra tem todos os elementos para uma boa história de terror: personagens problemáticos, a assombração de um passado desconhecido, a tensão constante preparando para um acontecimento dramático e um clímax que corresponde às expectativas. Porém, Henry James foi mais longe. Sua novela é insistentemente psicológica. Em cada linha o escritor parece exibir uma obstinação natural de fazer com que o leitor entenda seus personagens, que compartilhe o horror vivido por eles...


Leia a resenha completa em:

http://www.mais1livro.com/?p=1466
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Anica 30/07/2011

A outra volta do parafuso (Henry James)
Novela escrita por Henry James e publicada pela primeira vez em 1898, A outra volta do parafusoé sem sombra de dúvidas uma das grandes histórias de fantasmas já escritas. Primeiro porque cumpre muito bem a função de assustar – há momentos do livro que são de tirar o fôlego e não decepcionarão em nada os amantes do horror. Mas também por causa da precisão do estilo e, mais ainda, da qualidade literária da obra de Henry James.

O livro começa com um encontro entre conhecidos em uma noite de Natal. Um deles promete que contará uma história assustadora, assim que tiver em mãos um manuscrito que lhe foi confiado décadas atrás. Quando passa a ler o manuscrito, ficamos sabendo que é o relato de uma governanta que aceitou o trabalho de cuidar de duas crianças (Miles e Flora) em uma casa no interior da Inglaterra, com a condição de que não procurasse jamais o tio e guardião das crianças para relatar problemas. Mas mal ela chega na casa, e logo eles começam a aparecer – o garoto, Miles, é expulso da escola e a governanta passa a ver fantasmas de antigos empregados da mansão, e acredita que eles desejam corromper as crianças.

Toda a ação é desenvolvida de modo a chegar ao grande clímax da novela, que se encerra de forma um tanto dúbia para o leitor, que tem como informação apenas o que a governanta relata. E esse é um dos maiores trunfos de A outra volta do parafuso: por causa da forma que é narrado, o texto deixa a dúvida aberta e não há certeza alguma se existem de fato os fantasmas que a governanta alega ver ou se eles são apenas fruto da imaginação da moça.

Dois livros em um

Por causa desse tom ambíguo o livro (até um tanto pequeno, já que trata-se de uma novela – um texto menor que romance e maior que conto) acaba valendo por dois. Porque a releitura se fará necessária a partir do momento que alguém levantar esta questão da dúvida sobre os fantasmas existirem mesmo ou não. Passando para termos mais modernos, lembrem da quantidade de pessoas que voltaram para o cinema para rever O Sexto Sentido porque precisavam confirmar o que tinham deixado escapar para compreender o final do filme. Com A outra volta do parafuso o processo é semelhante. O leitor deseja reler a história nem que seja para buscar uma falha na prosa de James que dê uma resposta definitiva sobre o assunto.

Por outro lado é um pecado carregar esse tipo de dúvidas já na primeira leitura. Apesar da genialidade de James nos que se refere aos pontos de vista da narrativa, ainda assim A outra volta do parafuso é uma história de fantasmas. Mais do que isso, uma excelente história de fantasmas, tão boa que chegou a inspirar alguns sucessos recentes, como A menina que não sabia ler.

O conselho que posso dar é justamente esse, que se faça primeiramente uma leitura pelo prazer de ter uma ótima história de fantasmas em mãos. Aproveite, se assuste e imagine o rosto de Peter Quint na sua janela quando estiver sozinho em casa à noite por pelo menos uma semana. Mas depois retorne à Bly para investigar o relato da governanta, escolhendo então sua versão favorita para a novela, se os fantasmas existiam ou não.

Como eu estava fazendo uma terceira leitura (na ótima tradução de Paulo Henriques Britto), tomei um lado sem pudores e estava buscando elementos que comprovassem minha teoria de que não, os fantasmas não existiam e a governanta enlouquecera e/ou estava querendo torturar as crianças com essa história (o que por si só já seria arrepiante). É muito fácil duvidar da governanta, primeiro porque pouco sabemos dela (nem nome ela tem). Segundo porque ela é tão exagerada nas descrições das pessoas e acontecimentos, que não tem como não pensar que ela está escondendo algo muito ruim e deseja ganhar a simpatia do leitor (repare em como ela descreve os primeiros contatos com a sra. Grose, por exemplo).

Tudo parece tender perfeitamente para essa ideia de que ela é uma doida varrida, a não ser um pequeno detalhezinho perdido logo ali no primeiro encontro com o fantasma de Quint. A pergunta: como ela sabia que ele era ruivo? Ela não descrevera apenas um vulto, ela dá detalhes sobre ele, embora um tanto gerais, ainda assim detalhes. O leitor mais cético pensará que ela estava fazendo algo próximo ao cold reading com a Sra. Grose, esperando que ela lhe entregasse a identidade relacionando com alguém que vivera ali, calhou que a descrição batia com a de Quint, que morrera recentemente. Para amarar sua história, ela não é tão específica assim sobre a srta. Jessel, o outro fantasma.

Compreende então o que quero dizer sobre a amarração perfeita da narrativa? De como vale a pena reler o livro, depois de ter se divertido com o conto de fantasmas? É realmente um grande quebra-cabeças, um livro para quem gosta também do exercício de pensar, refletir sobre a leitura. Não acredito ser exagerado dizer que a dúvida que James levanta se aproxima muito de nosso “Capitu traiu ou não traiu?” da literatura nacional.

Sobre o título

Como André Conti conta no blog da Companhia, a escolha de como seria a tradução do título para o livro que saiu pela Penguin-Companhia foi bastante atribulada. O problema é que uma tradução literal não traz para o leitor brasileiro a real noção do que o título deseja passar. A volta do parafuso (the turn of the screw) em inglês tem o sentido de algo que falta para se completar a pressão sobre algo ou alguém. O título vem de um momento da conversa que antecede o relato da governanta, onde se diz:

(…)Se uma criança dá ao fenômeno outra volta do parafuso, o que me diriam de duas crianças…?

“Diríamos, é claro”, exclamou alguém, “que elas dão duas voltas!”

Esse trecho acaba justificando a escolha do uso de “a outra” complementando o original, porque não só passa muito bem a impressão de alguém apertando um parafuso (a pressão), mas também reflete bem o que se vê nesse diálogo da história. No final das contas uma ótima opção, confesso que até pouco tempo eu ainda gostava mais de Os Inocentes (que a versão adaptada para jovens da Scipione ganhou, seguindo o filme de 1961).

A outra volta do parafuso (ou: Concluindo)

É realmente impressionante tudo o que se pode tirar de um livro tão breve. A edição da Penguin-Companhia tem exatas 200 páginas, isso que, como nos outros títulos do selo, traz extras como um posfácio de David Bromwich (um ótimo guia para quem desejar fazer a segunda leitura, diga-se de passagem) e a cronologia de Henry James. E mesmo assim A outra volta do parafuso não se esgota, parece render muito para se falar, para se pensar.

E é por isso que insisto que não só os apaixonados por histórias de fantasmas devem visitar esta mansão em Essex, mas também qualquer um que tenha paixão pelo trabalho de verdadeiros artesãos da literatura. Trabalho impecável de James, que mostra que não só o enredo pode ser bom, porque a brincadeira entre o que é escrito e o que se lê rende infinitas possibilidades.
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Júlia 22/07/2011

Esse livro me foi indicado por uma amiga. Comecei a lê-lo, e logo no primeiro capitulo ele conseguiu prender minha atenção. Com linguagem rebuscada e clássica, conta a história de uma jovem que, em seu primeiro emprego, é contratada como preceptora de duas crianças pelo tio rico e galanteador destas. Este impõe uma condição: que a preceptora jamais deve incomodá-lo. Tudo parecia ir bem - as crianças eram encantadoras e inteligentes, além de graciosas - até surgirem suas figuras suspeitas e misteriosas na velha mansão...

Trata-se de um suspense muito bem escrito. Não chega a aterrorizar, na verdade em nenhum momento senti medo, mas sua narração prende e cria uma ansiedade desenfreada de descobrir o que acontecerá em seguida.

Agora vamos aos defeitos: achei-o, em vários trechos, muito repetitivo e cansativo, o que aumentava mais ainda minha ansiedade. O final foi surpreendente, no entanto um pouco frustrante. Fiquei com aquela sensação de que faltava algo mais, mas talvez essa fosse exatamente a intenção do autor, entao não classificarei isso como ponto negativo. Num todo, a obra é ótima, de leitura rápida por ser pequena, e que valerá a pena.


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_Du_ 19/04/2011

????????
Coisa inacabada, este é o sentimento que fica após ler outra volta do parafuso, Não é um conto, não é uma história no sentido literal da palavra. A trama começa no meio do nada, como se pegássemos um filme pela metade, passa por lugar nenhum e vai terminar em terra de ninguém.

Outra volta do parafuso é quase um delírio, é uma visão unilateral de um todo, o que faz termos a sensação de vislumbrar entre névoas o que poderia ter sido e não foi.
Feito de cenas sem sentido, quando visto o todo, do contexto de um único ponto de vista, a impressão é de que estamos navegando em mar aberto dentro de uma mente quase megalomaníaca e narcisista. É quase sufocante. São flashes ao invés de um texto completo. Muita coisa subentendida e extrema falta de detalhe.

No entanto, a construção do texto, a forma de narração, o vigor de pensamento é artístico. Henry James desenhou um quadro com palavras, é quase como olhar Mona Lisa. E isso é clássico.
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ReiFi 17/10/2010

Outra volta do parafuso - Henry James
Terminei.

Posso dizer que tive alguns problemas quanto a minha interpretação em relação à Outra volta do parafuso, de Henry James; livro que suscita, ainda hoje, várias possibilidades interpretativas. Escrevo isso – problemas – porque li sobre o autor e a obra antes de começar a leitura propriamente dita da novela; e sei que esse tipo atitude e de conhecimento antecipado, mudou radicalmente o meu entendimento quanto às possíveis interpretações relativas* ao seu conteúdo novelístico – explícito e implícito.

A história do livro gira em torno de uma bela preceptora – substituta da srta. Jessel, também jovem e bonita, morta em circunstâncias misteriosas – contratada para educar e orientar duas crianças órfãs, Miles e Flora, a mando do tio, em uma velha casa no interior da Inglaterra. Após ser acometida de uma irrupção realizada por possíveis forças sobrenaturais, aos poucos a nova preceptora começa a vilipendiar e invectivar os dois “subordinados” com acusações e questionamentos intimistas e descabidos...

Para saber mais acesse: http://catalisecritica.wordpress.com/2010/10/16/outra-volta-do-parafuso-henry-james/
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Evy 26/08/2010

Tudo bem, é considerado um clássico e Jorge Luis Borges, a quem admiro demais, pode até dizer que Henry James era mestre em criar "situações deliberadamente ambíguas e complexas, capazes de indefinidas e quase infinitas leituras", mas achei-o cansativo e monótono. Raras exceções quando algum momento da trama prendeu minha atenção e pensei que a narrativa estava enfim avançando, mas logo voltava a morosidade normal. Não é uma história de todo péssima e até me fez lembrar ─ e bastante ─ do livro 'A menina que não sabia ler', afinal neste também a história gira em torno de duas crianças, sua preceptora, um casarão no meio do nada e um tio tutor que jamais aparece. Aliás, os nomes das crianças são até parecidos: Miles e Flora em 'Outra Volta do Parafuso' e Giles e Florence em 'A Menina que não sabia ler'. Mesmo assim, a leitura foi apenas razoável e o final não correspondeu às expectativas em minha humilde opnião de leitora.
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Danilo 24/08/2010

Um pé no saco
Incrível como esse livro não tem ritmo nenhum! Pode até ser um clássico do horror, mas ele simplesmente é muito chato! Narrativa cansativa, personagens sem carisma algum, passagens que não assustam... Ou seja, para mim, um dos livros mais chatos que eu já li...

Acho que depois de ler alguns livros de Stephen King, difícil encontrar algum autor que escreva tão bem nesse estilo tão bacana. James Henry tentou, fez história, mas não me convenceu.
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