Tao Te Ching

Tao Te Ching Lao-Tsé
Huberto Rohden




Resenhas - Tao Te Ching


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Rosangela Max 11/01/2024

Filosofia antiga chinesa.
Um conteúdo impressionante que aborda religiões e esoterismo oriental da China antiga. Como trata-se de ideias da cultura clássica e intelectual chinesa, ele é baseado no taoismo ?religioso? (alheio e suspeito ao que é tradicional e canônico) e no taoismo ?dos mestres? (uma espécie de ?escola de pensamento?).
O autor fez um trabalho incrível em elaborar um conteúdo tão claro e ?didático? sobre um tema tão rico e, de certa forma, complexo para quem não está familiarizado com a cultura e a filosofia chinesa. Confesso que muita coisa não entendi completamente, mas isso por que sou leiga no tema. Mesmo assim, entendi o suficiente para ficar encantada com o que foi passado nesse livro.
Os textos de apoio e as notas de rodapé, que foram muito bem elaborados, me ajudaram demais a extrair o máximo da leitura. Um trabalho excepcional da editora.
Recomendo a leitura.
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Junior 15/04/2021

Se pudesse daca 6 estrelas
Melhor livro sagrado de todos, nada barra tao te ching, é tudo pra quem busca entender se é que podemos entender um pouco mais de Deus (Tao) sabe por quê? Porque ele é antes do espaço e tempo, esse livro é meu livro...
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LaraF 20/03/2009

se a tradução do livro - do chinês original - para o português foi díficil, dá pra imaginar o quão difícil é compreender a linguagem complexa, ambígua, contraditória/complementar do autor. os versos servem de reflexão, possibilitando uma infinidade de traduções e interpretações. mas o mais importante é chegarmos a conclusão de que esse livro dever ser lido e relido ao longo da vida, e sempre, sempre vamos nos deparar com uma interpretação completamente nova. o segredo dos versos é q eles não revelam algo, mas sim, nos revelam...
ReHidalgo 06/03/2022minha estante
Comprei o livro recentemente e acho que vou ler e alternar com os vídeos da Profa. Lúcia Helena Galvão. Assim acho que vai ser bem proveitoso...




Rodrigo 07/12/2021

Meditação
É um ótimo livro de metilação e reflexão.
Faz vc pensar a vida por um prisma comum através de questões do cotidiano.
Provocador da maneira mais simples e pura de leitura.
Recomendo.
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Camila1856 23/03/2021

Livro para ler e reler muitas vezes na vida. Sabedoria quase que em forma de poema. Bonito de contemplar.
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Heros Pena 27/03/2021

Um livro para ser lido e relido muitas vezes, conhecimentos valorosos num tradução primorosa de Rafael Arrais.
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Rodrigo 20/04/2022

Perfeito!
Magnífico! Creio que toda pessoa deveria se dar o presente de ler e reler esse livro. É como se a cada verso meditado fosse-lhe aberto uma cortina para enxergar a verdade do mundo. Não é um livro de fácil entendimento, ele se revela aos poucos, mas os perseverantes e pacientes encontrarão uma sabedoria divina que não encontrei ainda em livros ditos "inspirados por deus". Se vale a pena ler? Vale muito!
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Marcus Oliver 14/08/2020

Diferente
Uma leitura bem excêntrica, até mesmo para os meus padrões. Dao de jing é repleto de ?aforismos? bem colocados e sábios, contudo eu sou um indivíduo muito ocidental. Muitos dos conceitos e ensinamentos eu acabei compreendendo, mas não foram algo que eu aceitaria ou tentaria colocar em prática. A leitura não foi ruim, mas achei bem mais instrutiva e prolífica, para mim, o estudo de notas e o prefácio do tradutor, suas discussões sobre o dao de jing foram excelentes para a compreensão de alguns dos ensinamentos. Creio que esta é a melhor tradução que qualquer leitor encontrará desta obra, por isso, ela vale muito a pena.
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Rafael.Gomes 08/08/2022

Trechos
Quem guarda o Tao não deseja o muito
e por não buscar o muito pode renovar-se.

(?)

Por isso deve-se seguir está regência:
Mostrar-se como a seda
Abraçar a simplicidade
Diminuir os interesses
Dissolver as paixões.

(?)

Quem conhece os outros é inteligente;
Quem conhece a si mesmo é sábio.

Quem vence os outros é forte;
Quem vence a si é poderoso.

(?)

O Tao é o eterno não-fazer
E nada fica por fazer (?)

Se tudo se faz provoca desejo
Eu o evito através da simplicidade.
A simplicidade inominável não gera desejos
A ausência de desejos cria a paz
E o mundo se endireita por si mesmo.

(?)

Quando uma pessoa superior escuta o Tao
Ele pratica zelosamente.

Quando uma pessoa mediana escuta o Tao
Ele segue alguns momentos
Em outros não segue.

Quando uma pessoa inferior escuta o Tao
Ela ri às gargalhadas
Se não rir alto
Então não é o Tao.

(?)

O maior erro é submeter-se ao desejo
A maior violação é ser insaciável
A maior falta é querer possuir.

Por isto:
Saber bastar-se no que basta é o bastante.

(?)


Por isto o homem santo:
Conhece a si mesmo, mas não se exibe
Ama a si mesmo, mas não se glorifica.

(?)

Assim também o homem santo:
Age sem depender
Realiza a obra sem se apegar
Ele não quer mostrar-se importante.
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Higor 07/09/2022

"1001 LIVROS PARA LER ANTES DE MORRER": LIVRO 06
Apesar de livros sagrados ou religiosos impactarem o mundo com suas leituras (vide Reforma Protestante a partir da leitura em massa da "Bíblia", quando, até então, podia ser feita apenas pelo clero), não estava nos planos ler nenhum deles para o projeto "1001 livros para ler antes de morrer", pelo fato de eles estarem voltados a um nicho específico, seu público-alvo, os fiéis.

No entanto, encarar "Dao de Jing" é se deparar não somente com uma leitura religiosa, muito embora tenha inspirado várias religiões e filosofias, como o budismo e o taoísmo, mas sim como um tratado filosófico e, curiosamente, um tratado político.

Como eu já havia pulado "O livro das mutações" por ser uma leitura oracular, em que não faz sentido ter uma leitura corrida, já que o significado de cada ideograma depende do uso de varas de bambus, tal como uma sessão particular, para alcançar seu objetivo, a leitura de "Dao de Jing", além de ocupar esse espaço da literatura chinesa da época, se não despretensiosa, seria ao menos passável.

"Dao de Jing" é também conhecido como "O Livro do Caminho e da Virtude", de autoria de Laozi, que muitos julgam sequer ter existido, tratando o manuscrito como um compilado de provérbios escritos por vários monges. Outro grupo, como não poderia deixar de ser, trata o autor como uma divindade, como alguém que enfim conseguiu alcançar o que tanto proclamava: o Dao e a Virtude.

Essa filosofia se deve, aliás, por desgosto com intrigas da vida na corte, onde Laozi optou por se afastar da sociedade e viver como um eremita, sem louros, prêmios, menções, lembranças e vaidades. Montado em uma carroça guiada por um boi, seguiu viagem, mas, ao atravessar a fronteira, um dos seus amigos, o policial Yin-hsi, reconheceu-o e pediu-lhe que escrevesse os seus ensinamentos antes de partir: temos então "Dao de Jing".

Quais são as bases do "Dao de Jing", então? Basicamente, o Dao é o principal objetivo do pensamento de Laozi, e possui duas conotações: a de seguir um estilo de vida que conduz à sabedoria, percorrendo, então, um caminho até isso; tem também sentido político, como um meio de se governar pacificamente, unificando-o.

No entanto, o Dao não vê, não se mede, não possui uma forma específica, assim como é conhecido por sua falta de cor, de cheiro, sabor, tamanho, conteúdo. Então como se apropriar do Dao se não se sabe como vê-lo ou identificá-lo? Grosso modo, enveredando pelo caminho, procurando, para isso, exercer as virtudes; “Virtude”, aliás, junto com o próprio Dao, compõe o par de conceitos mais importantes do Da de Jing.

Virtude, para Laozi, é o bem que, de fora, obtém-se de outras pessoas, e de dentro obtém-se de si mesmo, e que tais virtudes, a serem alcançadas, elevam o indivíduo a atingir o Dao.

Como é de se esperar de Laozi, que estava saindo da corte para viver a ermo, o pensamento, tanto para indivíduos comuns, como para governantes, o ensinamento que fica é o de não se apegar a conquistas materiais, como bens, regalias, riquezas e demais coisas que façam com que a pessoa, ao invés de se tornar uma boa pessoa, se volte para seus bens, como se isso fosse o suficiente para moldá-lo.

Logo, pensamentos práticos como o de que "o sábio fica calado enquanto o burro fala o que não sabe", ou que "procurar alimentar o espírito é mais sensato que alimentar o corpo" são comuns. São práticas, que, se parar para pensar, são simples para se viver em sociedade, junto com o vizinho, com a pessoa ao lado que não tem os mesmos objetivos que você, e não um bicho de sete cabeças que apenas um monge, alguém com elevado grau de espiritualidade consegue fazer.

O teor religioso aqui presente em gestos que respeitam a si, a natureza e superiores ao ser humano está presente, assim como métodos filosóficos, sobre como viver em harmonia e atingir elevados tipos de vida, como a longevidade, e como sua conduta reflete no universo, ao absorver e expelir tipos de energia vital, seja boa ou ruim. Por fim, o teor político está em provérbios que criticam governos autoritários que usam armas para lidar com as circunstância, ou até mesmo por grandes nomes que, ao invés de serem exemplos para o povo, desmoralizam seu governo e a população com suas atitudes errôneas.

Tido como conselhos para uma pessoa simples ou com grande cargo político, um grupo ou até mesmo um país, "Dao de Jing" envolve o leitor com provérbios que procuram o bem-estar entre homem e seu íntimo; homem e sociedade e até mesmo homem e natureza. Um manual de vida para alguns, enquanto para outros um livro de cabeceira sobre como ser uma pessoa melhor para si mesma e para o próximo.

Obs: meu singelo perdão aos praticantes do taoísmo, budismo ou alguma eventual filosofia que se alicerça do "Dao de Jing". Minha resenha é de um leigo que se propôs a ler tal livro sem maiores pretensões, e não quis ferir os pensamentos dos praticantes, assim como do autor.

Este livro faz parte do projeto "1001 livros para ler antes de morrer", que está mesclado com "O livro da literatura" para eventuais alterações necessárias. Acompanhe os livros anteriores:

LIVRO 01 - A epopeia de Gilgamesh
LIVRO 02 - Ilíada
LIVRO 03 - Odisseia
LIVRO 04 - Fábulas de Esopo
LIVRO 05 - Teatro Grego

site: https://projetoseleituras.blogspot.com/
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Milena 13/10/2020

Minhas impressões:
Tão simples e tão complexo, esse paradoxo que pode ser usado pra descrever toda a obra divina também se aplica aqui. Essa união do básico, do que de alguma forma todos nós já sabemos com o que extrapola a razão, com o que desafia os pensamentos me cativou e me deixou positivamente impressionada, aliás se estivesse sido escrita hoje, já seria impressionante a obra de Lao-Tsé e sua visão magnífica sobre Tao, mas pensar que essa obra foi escrita há 2.600 anos me deixou perplexa em diversos momentos, as vezes precisava relembrar que o autor não tinha noção alguma de mecânica quântica por exemplo e muitas vezes me deparei com seus conceitos ali, claramente e naturalmente inseridos no texto. Incrível!
Acredito que o Tao Te Ching não seja uma leitura única, certamente sempre se absorverá muito a cada releitura. Algumas passagens foram mais desafiadoras, inclusive essa edição trás explicações filosóficas a cada poema feitas por Huberto Rohden e a sensação que tive foi que quando assimilei o poema assimilei a explicação do Huberto, mas quando não assimilei o poema também não assimilei a explicação filosófica ou pelo menos ela não ajudou a entender o poema, as explicações me soaram mais como a visão do autor sobre o assunto do poema e menos sobre uma ajuda pra entender mais facilmente as palavras de Lao-Tsé. Mas recomendo essa edição mesmo assim pois com certeza essas visões agregaram muito mais do que se não estivessem ali.
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Côrtes 21/01/2023

Interessante
Adorei os ensinamentos que o livro propõe, só não dei uma nota maior devido a linguagem q por ser em poema complica e também por prezar muito pela mesma coisa q seria a filosofia do não agir, enfim irei levar ensinamentos pra vida e pretendo reler.
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Thaina 17/05/2022

?Todos os nossos males nascem da nossa ego-consciência.?
?Nenhuma parcela da humanidade cometeu maiores crimes e monstruosidades do que o mundo cristão.? (p. 184)

A vivência de luz de Lao Tsé sob o Tao é descrita neste livro de forma majestosa diante de toda a sua complexidade, se é que podemos chamar Tao de complexo.
Nessa obra, Laozi nos ensina a filosofia da ?não-ação?. Discorre sobre como o Verso deve ser sempre regido pelo Uni, para assim então haver harmonia e uma vida regida pelo yin e o yang.
Aqui, um trecho da explicação filosófica do poema 3 (Agir pela não-interferência) que me interessou bastante: ?O governo meramente democrático é o regime de ego para ego.?
Gostei de alguns outros poemas em que Lao discorre sobre o que vem a ser direito e como este se opõe à justiça. No entanto, algumas explicações filosóficas foram incompreensíveis pra mim, algumas outras foram bem esclarecedoras e ajudaram quando eu não pude compreender algo.
?Todos os nossos males nascem da nossa ego-consciência.? é um trecho do poema ?Atitude reta do eu para atos corretos do ego?, um dos que mais gostei, me fez abrir a mente para uma questão que sempre me fez estagnar em um lugar de inquietação.
Comecei a ler esse livro porque tava atrás de algo diferente das minhas leituras habituais e acabei encontrando ele em pdf num blog. No fim, gostei mais do que eu esperava. Tentei ler ?A arte de viver o Tao? por exemplo e não fluiu. Este livro, por sua vez, me fez ficar fascinada por cada palavra escrita. Talvez eu não tenha gostado apenas de algumas repetições sobre determinado assunto.
Recomendo a leitura para quem deseja conhecer mais sobre a filosofia de Tao Te Ching (da fonte).
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gatoviski 08/12/2021

O mestre observa o mundo, mas confia em sua visão interna.
Pouco se sabe sobre Lao tse. Especula-se que ele trabalhou até por volta dos 40 anos, em algo que seria um tipo de biblioteca na China antiga. Devido às intrigas que estavam surgindo durante a disnastia Zhu, ele abandonou o cargo e iniciou uma jornada para o oeste. Enquanto fazia a perigrinação, um homem o reconheceu e pediu instruções como discípulo. Lao tse então escreveu esse livro e desapareceu, à la mestre dos magos.
Alguns dos ensinamentos sobre o taíoismo são representados nesse livro com frases meio que codificadas como "É fácil apagar as pegadas, difícil, porém, é caminhar sem pisar no chão"...
Eu discordo de muitas coisas que o livro trás como filosofia, principalmente essa ideia de ser inerte, ou "renunciar ao saber" ... Explicarei isso melhor quando eu fundar a minha própria religião futuramente, apertem os cintos criançada!
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