O Alienista

O Alienista Stephenie Meyer
Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - O Alienista


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Sabrina 23/12/2021

Machado de Assis não tem erro
Acho que O Alienista é um, mas talvez, o melhor livro para quem nunca leu Machado de Assis e quer experimentar algo desse escritor. Um romance curto que trás toda a essência desse autor essencial da cultura brasileira: sarcasmo, reflexão sobre a vida política e humana do brasileiro que, mesmo depois de anos do seu lançamento, você não irá sentir dificuldade nenhuma de se identificar. Sensacional!
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Caio 14/04/2023

Aprendi que para ler e apreciar Machado de Assis você tem que atingir certo grau de maturidade. Uma vez atingido, espero aproveitar melhor a obra desse gênio brasileiro. Reconheço que me falta maturidade para muitas coisas na vida, porém para compreender Machado já me é possível. E sou muito grato a isso.
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Anak_o 17/12/2021

É muito engraçado como algumas pessoas tem uma visão limitada quando se trata das obrar do Machado, mais engraçado ainda é quando você ler sem fazer analogia alguma com a escola. É um livro ótimo para começar a ler Machado, como sempre carregado de críticas, sem contar que é uma leitura muito fácil e rápida.
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OCautum 01/12/2021

Machado de Assis sempre à frente do seu tempo. O Alienista, além de criticar a visão de mundo cientificista e positivista em ascensão (uma visão de mundo desumana, eurocêntrica e racista), antecipa também discussões sobre o uso político da medicina e da loucura como mecanismos de coerção. Ácido, atemporal e divertido, essa curta novela é uma obra prima brasileira.
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Sthefanie.Paula 04/06/2020

Somos todos loucos.
Boa leitura, faz refletir sobre as loucuras do homem, todo mundo tem um pouco de anormal rsrsrs, quem acha que não é pode ser o maior louco ?
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Daiane 26/04/2021

Essa novela pode se ler a um piscar de olhos, mas confesso que um tempo atrás não consegui sair do primeiro capitulo. Ler Machado de Assis, muitas vezes é complicado por causa da linguagem da época. Lembro até hoje a dica que minha professora de literatura sempre falava: leia os clássicos com um dicionário do lado. E realmente para compreender melhor é necessário ajuda. E quando finalmente você consegue é que tudo faz sentido. Como ele pode ser tão genial, confesso que não li essa novela com um dicionário do lado, nem precisou com essa edição com diversas notas, ficou tudo mais claro. E eu fico sem palavras para exaltar a generalidade de Machado.
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Vanessa.Cristina 18/10/2020

Questiona a necessidade humana de rótulos e os padrões de normalidade.
Apesar de machado dá um tom de fábula e a estória parecer um pouco "bobinha" (para mim, pelo menos), ele me fez refletir que:
1) A necessidade humana de rotular os outros em exagero é muito perigosa. Isso pode levar segregação social.
2) O que é ser normal? Uma construção socialmente construída?
3) Algumas pessoas podem ser encantadoras mas muito perigosas, sejam elas religiosas ou não. Nessa estória, por exemplo, o personagem é um médico alienista que se utiliza de toda sua cientificidade para classificar as pessoas. Embora sua intenções sejam boas suas ações são prejudiciais.
4) Aqueles que julgam tão severamente às pessoas com padrões de medidas muitos rigorosos são, muitas das vezes, as mais doentes;
5) O equilíbrio perfeito é utópico, pois é intrínseco à natureza humana imperfeições e assimetrias.

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Duda 09/05/2023

O alienista era o louco
Simão Bacamarte é um médico psiquiatra que após se dedicar a estudar as doenças mentais, funda um manicômio em sua cidade Itaguaí e se torna obcecado pelo estudo das patologias mentais. De tal forma, que várias pessoas são recolhidas ao manicômio pelas coisas mais banais possíveis, ao que o alienista diz que é loucura. Mais tarde, o alienista irá determinar que serão recolhidos para a Casa Verde as pessoas que possuem virtudes morais e que têm perfeito equilíbrio das faculdade mentais, soltando as que antes eram consideradas loucas por fazerem coisas incomuns.

Já na introdução desta edição, ficamos sabendo que o livro é uma crítica ao cientificismo da época. Uma ironia de Machado a toda essa ideia de que a ciência é única detentora da razão (o que na verdade não é bem assim). Pra mim, o louco era o alienista, que de tão obcecado pelo estudo da loucura, já não sabia mais qual era a definição de louco. Se os que são lúcidos ou os que são loucos mesmo.
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cecilia vai a roma 02/07/2023

Pode paciente cuidar de paciente?
3.5 ??

Acho que o livro é uma experiência muito positiva com o Machado de assis, baseado que li Dom Casmurro 3 vezes e não gostei de nenhuma, o Alienista me manteve fiel a leitura e criando teoria a respeito do final. Ainda tenho que ler bras cubas, mas aqui surge um interesse genuíno por uma autor clássico.
Rippel 02/07/2023minha estante
O alienista é ótimo, até por ser quase um conto que tende a ser mais direto. Mas não gostei de Brás cubas? o melhor para mim é Memorial de Aires. Alguns trechos fantásticos, tipo a parte em que um negro alforriado escraviza outro negro.


cecilia vai a roma 07/07/2023minha estante
Vou procurar saber




Eliza.Beth 09/08/2020

Primeiro contato com Machado de Assis
Gostei bastante do conto. Uma mistura de comédia com realismo, que apesar de ter sido escrito a muitoooosss anos atrás, me parece bastante atual.
Dei boas risadas e aproveitei para pensar um pouco sobre o conceito de loucura nos dias de hoje. Vejo semelhanças.
A escrita de Machado nem tenho oq comentar. Achei belíssima. Algumas palavras desconhecidas mas nada que um dicionário ao lado não resolva rapidamente.
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jota 07/05/2022

MUITO BOM: um dos melhores textos curtos de Machado de Assis numa edição muito interessante da L&PM
Lido entre 03 e 06/05/2022. Avaliação da leitura: 4,7/5,0

Grande parte dos especialistas em literatura brasileira classifica O Alienista (1882) como um conto um pouco mais longo do que os muitos que Machado de Assis (1839-1908) escreveu durante sua fértil carreira de contista, não apenas de romancista. O que também faz com que haja leitores que chamem a história do médico de Itaguaí, Rio de Janeiro, Simão Bacamarte, seu personagem-título, de uma pequena novela, dada sua extensão. Num caso ou noutro, importa que esse não é um simples conto, mas um dos textos mais interessantes de Machado, que pode ser colocado ao lado de outras grandes obras suas.

Tais obras seriam, entre outras, incluindo algumas antologias de seus contos, as seguintes: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908). Esses cinco romances são comumente listados como aqueles de leitura fundamental para alguém que quisesse conhecer o que de melhor Machado escreveu. Juntamente com O Alienista, claro, narrativa que suscita questões como: Quem é louco, quem é são? De médico e de louco todos temos um pouco? (Aí pensamos exatamente em Bacamarte.) Ou ainda, como disse Caetano Veloso, De perto ninguém é normal. Mesmo?

Mesmo não sendo personagem de um romance, Simão Bacamarte tornou-se um tipo bastante conhecido na literatura brasileira, tanto quanto os demais criados por Machado como Brás Cubas, Bentinho, Capitu, Rubião etc. Ganhou estatura semelhante a eles e a mesma importância de personagens de outros autores, como Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, Macunaíma, de Mário de Andrade, Riobaldo, de João Guimarães Rosa, capitão Rodrigo, de Érico Veríssimo, Gabriela, de Jorge Amado, Macabéa, de Clarice Lispector e tantos outros.

Como a história de O Alienista é bastante conhecida de todos que costumam ler bons livros de nossa literatura, então melhor escrever um pouco sobre essa edição da L&PM (Porto Alegre, 2019), que traz, além de uma pequena cronologia e biografia de Machado, um retrato da vida cotidiana da época em que ele viveu, trabalho do professor de literatura brasileira da UFRGS, Luis Augusto Fischer. Intitula-se “Panorama do Rio de Janeiro: alguns elementos para compreender o mundo de Machado de Assis”, texto bastante acessível e interessante, muito útil como complemento de leitura.

Depois disso o passo seguinte é ler ou fazer uma releitura de O Alienista, que foi o meu caso nesses dias, um novo mergulho num texto sempre prazeroso, uma história recheada de ironia, crítica, humor e criatividade. Além do mais já se passou um bocado de tempo desde a primeira leitura, muitos anos atrás, tempos de vestibular. Ao fim, fiquei com vontade de ler (ou reler) mais Machado de Assis, claro. Quem não ficaria?
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EduardaMariaGG 23/04/2021

Simão Bacamarte era filho da nobreza mas decidiu seguir os caminhos da ciência e se tornou médico. Casou com a viúva Evarista, que não era nem bonita nem simpática, mas que (nas palavras do próprio Bacamarte) "reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem", podendo assim, dar-lhe filhos sãos e inteligentes. No entanto, passaram-se os anos e D. Evarista não ficou grávida, dando assim à total extinção da dinastia dos Bacamartes.
Ele então se interessou pela área psíquica da medicina e começou a se dedicar à este campo. Logo, teve a ideia de construir um edifico para tratar todos os loucos de Itaguaí. Ideia que, inicialmente, não foi tão bem aceita por todos.
A Casa Verde é construída, e rapidamente ocupada. E MUITO ocupada. Bacamarte começa a enxergar loucura em todos e a internar pessoas por motivos supérfluos. E o terror começa. Quem consegue, emigra da cidade, quem não, é capturado e preso na Casa Verde.

"Não eram gritos na rua, eram suspiros em casa, mas não tardava a hora dos gritos. O terror crescia; avizinhava-se a rebelião."
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Thay 18/03/2021

Oq caracteriza o louco??

Quem pode dizer o que é loucura??

Existe realmente uma normalidade?

Esse livro coloca tudo isso em xeque. Um livro muito intrigante que te obriga a repensar o papel da loucura na sociedade. Maravilhoso!!

Recomento muito. ?
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Srtajenny 15/03/2021

Muito bom
Uma leitura rápida, conto divertidissimo de Machado de Assis "Quem nos afirma que o alienista é o alienado?"
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Valdir 24/05/2020

Todos deveríamos ir à Casa Verde
Esse livro é uma prova de que tamanho não é qualidade. Escrita genial. Um texto para gerar tantas boas reflexões. No fim, acredito que devemos todos passar uma temporada na Casa Verde.
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