Nós dois na lua

Nós dois na lua Alice Kellen
Alice Kellen




Resenhas - Nosotros En La luna


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Nath 29/03/2022

Melhor leitura de 2022 até agora
"No solo somos lo que hacemos, sino también lo que no hacemos. Somos lo que decimos, casi tanto como lo que callamos. Somos las preguntas que no nos atrevemos a pronunciar, en la misma medida que esas respuestas que nunca llegarán y permanecerán eternamente flotando"

Um livro apaixonante sobre amor, amizade e autoconhecimento.
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popolly 28/08/2023

Tenho MUITAS opniões e questionamentos sobre esse livro. Acho que por sair dessa bolha de coisas certinhas. Ainda não sei dizer se gostei da leitura.
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alexiaad 15/08/2023

Não é um livro de romance...
Não é um livro de romance, não consegui enxergar assim.
É uma história, apenas mais uma história...
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Paty 25/11/2023

Eu realmente não esperava que esse livro se tornasse o meu livro favorito de 2023.
Mas ler esse livro foi uma torrente de emoções, eu ri, chorei me apaixonei e chorei mais um pouco. Gosto de tudo nele, gosto da escrita, dos protagonistas e de como ele não é só mais um romance bobinho. Existe uma lição linda por trás de tudo o que eles passaram. Me lembrou um pouco simplesmente acontece que também é um livro que amo mto.
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Julia.Evelin 21/05/2022

AMOR
Livro incrível, mostra como amor verdadeiro funciona, e que apesar das dificuldades da vida é possível manter uma conexão com alguém. Não conseguia largar o livro, é uma história muito linda e fofa, com personagens incríveis e que te prende até o final do livro :)
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ivana ramos 19/09/2020

ESSE LIVRO É PERFEITO
Alice Kellen explora profundamente os sentimentos humanos . Todas as situação passadas pelos dois personagens principais atingem o leitor de uma forma muito marcante que eu nem sei explicar .
Além disso a atmosfera do livro é apaixonante - Paris, Londres, Australia, California .
MEU LIVRO FAVORITO. Recomendo muito .
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Pâm 22/04/2024

Quem é a sua âncora?
Primeiro de tudo, eu queria mais, queria mais deles, saber como deram certo no final.

Mas, amei o livro, amei o desenrolar da história, a evolução dos personagens, o Rhys e a pequena Ginger são contagiantes e apaixonantes, e, para ser sincera, tenho um ponto fraco com livros que possuem troca de mensagens, eu gosto demais.

Este livro me fez questionar tantas coisas em mim mesmo e em minha vida.

O que me faz realmente feliz? Será que já me apaixonei de verdade? Será que já estive pendurada na lua? Será que tenho uma âncora?

Virou um dos meus favoritos de 2024! Apenas leiam! ?
Patricia1146 23/04/2024minha estante
É meu favorito também ?




Nick 29/05/2023

Sem palavra descrever perfeição
Não posso esquecer de resenhar esse livro.

Ginger e Rhys. Os lunaticos.
Ginger foi pra Paris depois de terminar com o namorado, sem reservar hotel nem nada, só foi! E como o destino é malandro... Reservou Rhys para ajuda-lá numa tarefa bem "díficil" : comprar um bilhete para o metrô.

E assim começou uma amizade tão cheia de crateras quanto a lua, mas tão cheia de significados.

Mostraram todas as faces do amor, entregaram literalmente tudo: babaquice, fofura, paixão, burrice, idiotice... e muito mais.

Realmente flutuei na lua lendo esse livro e queria de verdade, não ter tido que voltar à Terra.
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Larissagris 22/09/2023

NÓS DOIS NA LUA (ALICE KELLEN)
Como se fosse possível escolher no amor, como se amar não fosse um raio que te quebra os ossos e te deixa paralisado no meio do pátio. (Pág. 5)

É impossível saber quando você vai conhecer aquela pessoa que de repente vai virar seu mundo de cabeça para baixo. Simplesmente acontece. É um piscar de olhos. Uma bolha de sabão estourando. Um fósforo se acendendo. (Pág. 7)

Mas ele tinha "algo". Aquele "algo" que às vezes não conseguimos explicar com palavras quando conhecemos alguém. (Pág. 8)

Ela me olhou sorrindo. E, sei lá, era um sorriso tão lindo que dava vontade de emoldurar. (Pág. 14)

Senti que tudo, todo o resto, o mundo exterior, deixou de ser importante. Porque ali estava ele. Eu. Nós. Uma canção em francês que eu não entendia. Uma janela para o céu. A sensação de me sentir bem, de ter os pulmões cheios de ar. Essa emoção. (Pág. 39)

[...] Vai chegar o dia em que você não vai sentir que precisa se esconder na frente de outros, sabe? O dia em que você poderá simplesmente ser você, o que parece fácil, mas é quase uma utopia. E eu sei que as pessoas ao seu redor se impõem, mas pensa nelas como apenas um número a mais, e que elas estão aqui, na Terra, diferente de nós. [...]
- E nós estamos onde?
- Nós dois... na lua. (Pág. 40)

É possível se apaixonar por alguém em poucas horas? É possível esquecer esse alguém depois de umas mais? (Pág. 46)

Acho que a relação com Rhys era tão especial que eu queria guardá-la só para mim, como aquelas coisas que, às vezes, a gente gosta tanto e acaba não usando para não correr o risco de perder ou estragar. Eu queria conservar o Rhys. E, de certa forma, eu gostava da ideia de que aquilo era "só nosso". (Pág. 95)

Se eu tivesse te conhecido em um pub e em outras circunstâncias, provavelmente teria me aproximado de você, teríamos tomado um drinque e conversado um pouco. E então, sei lá, eu teria me inclinado e sussurrado alguma coisa no seu ouvido. E teria tocado seu joelho por debaixo da mesa. Teríamos acabado naquele sótão, mas em vez de comer miojo largados na cama, eu teria te beijado inteira até você gemer o meu nome. E depois eu passaria o tempo decorando cada centímetro da sua pele nua. Cada sarda. Cada pinta. Cada cicatriz. Cada curva. (Pág. 107)

O que eu estou tentando dizer, Ginger, é que você não precisa fazer nada que te deixe infeliz. Eu sei que isso parece uma dessas frases motivacionais que aparecem estampadas em camisetas de lojas de departamento ou em canecas de café da manhã, mas a vida é muito curta para não aproveitá-la ao máximo. (Pág. 110)

Você não acha triste que às vezes a gente perca o contato com pessoas que um dia significaram tudo para a gente? É estranho. Eu sei que "a vida dá muitas voltas" e que "as pessoas vêm e vão", mas talvez a gente não devesse levar isso com tanta naturalidade. Me assusta ver que o ser humano esquece tudo tão rápido. (Pág. 131)

Será que existe algum tipo de solidão mais triste que essa, Ginger? A solidão de estar rodeado de gente, mas mesmo assim se sentir só. (Pág. 135)

A gente se convence de que quer ser de um jeito que, no fundo, não deseja, de um jeito que não nos completa, que não nos motiva, que não vem de dentro. Mas não importa. Estamos determinados a fazer isso. E nos obrigamos. E vamos aguentando. E os anos vão passando. E você começa uma e outra faculdade. E você se convence de que pode ser feliz, já que todos os outros também são (ou fingem ser). Mas sabe de uma coisa? Não é assim. Um dia eu entendi. Entendi que eu só tinha uma vida e que não queria jogá-la no lixo. (Pág. 135)

"Vertigem" era aquele beijo, não o que eu tinha sentido antes. "Vertigem" era ela. Olhar para ela e saber que não existia um "nós". (Pág. 180)

Eu gosto de (re)começar sabendo que você está do outro lado do oceano e da tela, do outro lado de tudo, na verdade, embora isso não faça com que eu te sinta distante. Às vezes acho que é o contrário. Talvez os quilômetros não sejam a única coisa que une ou separa as pessoas. (Pág. 193)

Que história é essa de Marte e Saturno? Nós estamos na lua, Ginger. Não se desvie pela galáxia sem avisar. (Pág. 233)

Para Rhys, o cara com quem compartilho um apartamento na lua, porque ele "não era mais que uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu a tornei minha amiga. Agora ela é única no mundo." (Pág. 243)

- Sucesso... [...] Acho que é o que acontece quando você consegue saber quem você é e ser fiel a isso. (Pág. 269)

Olhares. Palavras. Momentos. Três coisas capazes de mudar tudo. Porque existem momentos que deveriam desaparecer. Esses que você se arrepende tanto, que deseja viajar no tempo e mudá-los; apagar os olhares cheios de rancor, afogar as palavras que perfuram, que fazem buracos, que te arrancam de suas raízes. Quem somos nós sem raízes? Como nos mantemos ancorados a terra? O que acontece quando o vento sopra, te sacode e você não consegue se agarrar a nada que conhece? (Pág. 297)

E então entendi que, pela primeira vez na vida, eu não estava trepando com alguém, estava fazendo amor. Com ela. Com Ginger. Eu a amava com as mãos, com a pele, com os olhares nublados de desejo, com nossos corpos unidos movendo-se juntos. Compreendi tantas coisas naquele momento... (Pág. 365)

O que é estar apaixonado? "É sentir um frio na barriga quando você encontra com ela. É não conseguir parar de olhar para ela. É sentir saudade, mesmo quando a pessoa está bem na sua frente. É desejar tocá-la o tempo todo, falar de qualquer coisa, de tudo e de nada. Sentir que você perde a noção do tempo quando está ao lado dela. Prestar atenção nos detalhes. Querer saber qualquer coisa sobre ela, mesmo que seja uma bobagem. Na verdade, acho que é como estar permanentemente pendurado na lua. De cabeça para baixo. Com um sorriso enorme. Sem medo." (Pág. 365)

Porque, se você pensar bem, Rhys, ler um bom livro é quase como estar na lua. Durante esses instantes, enquanto você mergulha nas páginas, você deixa de ter os pés no chão, você viaja para longe, para outros lugares, para outros mundos, para outras vidas... (Pág. 408)

Acho que as amizades são assim, nem sempre seguem o mesmo caminho, e um dia você olha para alguém que conhece há mais de uma década e percebe que não tem mais nada em comum com aquela pessoa. (Pág. 418)

É assim que as coisas funcionam, né? Pessoas que em certo momento foram importantes, quase indispensáveis, mas que um dia simplesmente desaparecem, caem no esquecimento. Amizades voláteis. (Pág. 455)

Mas não tem como voltar no tempo, levando junto tudo que a gente sabe no presente, né? Assim seria muito fácil... (Pág. 462)

É engraçado. Como é possível que algumas palavras ou uma decisão aparentemente insignificante possam virar uma vida inteira de cabeça para baixo? Não sei como a gente não morre de medo de caminhar assim pelo mundo, suspensos por um fio tão fino... tão fino, que se você perder o equilíbrio por um segundo, apenas um, você cai de cara no chão. (Pág. 462)

Imagino que repetir mil vezes "sinto muito" não faça as coisas mudarem, nem faz com que um erro deixe de ser um erro. (Pág. 464)

A gente se acostuma a estar perdido. É um pouco como vagar pelo espaço e flutuar no meio do nada. No início é assombroso, você quer desesperadamente tocar a terra firme, se encontrar, mas acho que em algum momento você deixa de sentir vertigem e pensa que, na verdade, não é tão ruim viver em um imenso e escuro vazio, porque você pode fechar os olhos, pode esquecer como era a sensação de estar ancorado a algo, a alguém ou ao mundo. Você pode, simplesmente, deixar de ser. (Pág. 475)

Afastei o cabelo que caía na testa dele mais uma vez, tentando não o deixar perceber que minha mão estava tremendo. Olhando para ele, só consegui pensar que existem emoções mais perigosas do que armas carregadas. (Pág. 479)

- E você nunca parou para pensar que talvez esses vazios não precisem ser preenchidos? [...] Talvez o vazio simplesmente "seja". Como um queijo suíço. Você não pensa em preencher os buracos do queijo quando vê um. Não precisa mudar isso para ele ficar melhor. (Pág. 494)

- O que tem a lua?
- Ela está cheia de crateras, mas elas são bonitas, não são? E ela é mais bonita assim, com as crateras, do que se fosse uma superfície completamente lisa. Você é como a lua. Todos somos imperfeitos. Todos temos alguns buracos. Mas e daí? A gente pode viver com isso. A gente deve viver com isso. (Pág. 494)

Fiquei com vontade de chorar. Porque eu percebi que naquela noite, sob as estrelas, tudo era diferente. Éramos nós, mas diferentes. Éramos nós além do desejo, além da vontade. Éramos apenas o que restava depois, debaixo daquelas camadas que às vezes unem, somam, mas às vezes confundem, mascaram. Éramos a confiança, o carinho, a amizade, o amor, o conhecer-nos. (Pág. 498)

Lembro em particular de uma frase que dizia algo assim: "Que não importava quando tempo passasse, quais mudanças acontecessem em suas vidas ou neles próprios, porque o laço continuaria sempre intacto. Era como um fio que balançava, tremia, levava uns puxões... mas nunca se rompia." Talvez a gente viva pendurado em um fio assim, Rhys. (Pág. 500)

- Demorei meses, mas a gente acaba vendo tudo de maneira diferente quando aceita a realidade. Tenho duas opções: me enfiar na cama e ficar chorando ou me levantar e tentar aproveitar o tempo que nos resta juntos, mesmo que não seja nas melhores condições. (Pág. 512)

[...] os lugares não mudavam, as memórias também não, nem mesmo os acontecimentos, mas éramos nós os que íamos mudando, nos moldando, ressurgindo, caindo, nos tornando outros por dentro e por fora. (Pág. 512)

Talvez deixemos passar mil anos mais se continuarmos procurando a situação perfeita, que se alinhem todos os planetas ou sei lá o quê. Estou começando a ficar muito a favor de viver cada dia como se fosse o último. E cansei de procurar coisas que nunca chegam e de deixar passar as que estão bem na minha frente. (Pág. 546)

Quem sou eu? De onde venho? O que estou fazendo aqui? Por que estou neste mundo? Essas são as perguntas que todos deveríamos nos fazer pelo menos uma vez na vida. E depois a crucial, a que tem mais peso: "É tão importante assim encontrar essas respostas? Precisamos mesmo conhecê-las para sermos felizes?" Um dia eu decidi que não. Um dia eu parei de procurar. (Pág. 548)

Não somos apenas o que fazemos, mas também o que não fazemos. Somos o que dizemos, quase tanto quanto o que calamos. Somos as perguntas que nunca tivemos coragem de fazer, tanto quanto aquelas respostas que nunca chegarão e que permanecerão para sempre flutuando em meio a redemoinhos de medo e de incerteza. Somos a sutileza de um olhar, a intimidade de uma carícia leve, a curva de um sorriso sincero. Somos momentos bonitos, instantes agridoces, noites tristes. Somos detalhes. Somos reais. Mas, acima de tudo, somos as decisões que tomamos. Em todas as suas dimensões. Para cada escolha, damos um passo à frente e abandonamos algo pelo caminho. Ou damos um passo atrás e abandonamos algo que estava por chegar. Avançamos entre alternativas, selecionando algumas, rejeitando outras, marcando nosso destino. Sempre haverá algo que se perde mesmo quando se ganha, mas isso não é o mais importante. O que é realmente valioso é poder tomar essa decisão, fazê-la livremente; apostar em um sonho, por si mesmo ou por outra pessoa, sem dúvidas ou medos, somente com desejo, com paixão. (Pág. 550)
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Paola 29/11/2021

Nosotros en la luna, siempre en la luna
Eu poderia fazer uma lista do que esse livro se tornou para mim: confort book, melhor lido ano, um dos livros que mais me fez refletir até hoje... Em resumo, Nosotros en La Luna é a síntese de todas as coisas boas.

Ginger e Rhys são personagens opostos, que se conhecem por um acaso em Paris, onde cada um anseia por coisas diferentes mas, em seus interiores, apenas buscam pela mesma coisa: se encontrar, e encontrar a felicidade.

O livro bate muito em uma tecla específica, e que me tocou muito: devemos nos jogar da "lua" de cabeça. Talvez para quem não leu isso soe confuso, mas faz total sentido.

Nos jogarmos de nossos sonhos sem pensar nos medos ou na insegurança, em busca de realizá-los.

A história é, além de um romance, um ensinamento contínuo sobre sonhos e escolhas, e sobre como cada decisão afeta totalmente nosso futuro.

Terminei à algumas horas e a única vontade que tenho é de devorar esse livro de novo, que com certeza está e continuará marcado no meu coração. Espero fazer isso em breve.

Ah, e como Ginger, Rhys e o Pequeno Príncipe me ensinaram, seja um adulto que admira os doces na vitrine da padaria como uma criança faria.

?
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Karol.Cavalcante 11/01/2023

Mistura de sentimentos
Fiquei entre 3.5 e 4 estrelas
O livro começou fofo, inocente, até meio arrastado na metade mas a partir dos 80% por aí ele me tocou muito as cartas do Rhys me pegaram muito a verdade que elas passam o final com a família dele o recomeço, as frases de pequeno príncipe me tocaram muito
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Luiza 04/01/2023

Meu livro preferido até agr
Foi o melhor livro q eu li, ele é perfeito, amei ele ele me passou várias emoções, tristeza, felicidade, insegurança, dúvida, paixão e etc? ele é perfeito recomendo mto, é um romance diferente n é tão clichê e te envolve na história vc sente ela..
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Thyanne.Ribeiro 30/12/2022

Arrebatada
Eu tinha 15 anos quando assisti Gilmore Girls e era incrível como me achava 100% parecida com a Rory?. Aos 35 anos revi a série inteira e fiquei abismada em como me vi 200% parecida com a Lorelai? isso me assustou e me fez pensar o que tinha acontecido pra que eu me transformasse dessa forma ? relembro isso pra dizer que no começo do livro eu era 100% como a Ginger, com o passar das páginas vi que na verdade eu era 200% igual ao Rhys? na idealização eu sempre fui Ginger, na dificuldade de lidar com sentimentos, seguir o caminho e entender a vida eu sempre fui Rhys? sei que vai soar mto simples e mto lógico, mas demorei 22 anos pra entender? é só o tempo e por mais que ele nos mude, alguns de nós, somos tudo ao mesmo tempo.

Eu precisava desse livro. E eu gostaria mto que vocês todos o lessem.
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Paula Juliana 05/12/2022

https://www.instagram.com/reel/Ck43EYiLSAa/

De: Paula Juliana
Para: Quem quiser ler
Assunto: Em algum lugar na lua!

Eu sei que é meio estranho escrever uma resenha/email só que depois de ler Nós dois na lua é impossível não me animar, foi uma leitura completamente surpreendente, uma obra que literalmente me encontrou, chegou em minhas mãos de forma despretensiosa, e foi paixão à primeira vista!

Conheci a história de Ginger e Rhys, que se encontraram em uma noite em Paris e criaram uma conexão para uma vida inteira. Vamos por partes, Ginger era uma menina, vinte dois anos se não me engano, estava completamente perdida e desiludida depois de terminar um namoro daqueles que começam na infância e viram algo mais, tipo seus planos para uma vida completa, quando isso desmoronou, a garota certinha viajou sem rumo só com bolachinhas na mochila e acabou em Paris, brigando com uma máquina de bilhetes, e se esbarrando com um homem que mudaria sua vida.  

É um romance tão envolvente, simples e ao mesmo tempo complexo que é impossível largar, os protagonistas se encontram em uma situação inusitada e vivem uma noite que gera uma conexão muito forte! Além de bonita essa relação começa gradualmente, a obra não se passa apenas naquela noite, um livro dividido em sete partes, todas começando com uma citação linda de O Pequeno Príncipe, que é o livro preferido de Ginger, e deve se estender em pelo menos uns sete/oito anos da vida de ambos os personagens, então, me sinto muito íntima desses dois!

Ginger é daquelas mocinhas que estão se descobrindo, que precisava viver para ter experiências, para criar forças e mostrar para o mundo quem é de verdade, aprender a dizer não. Rhys é daqueles mocinhos que nos fazem suspirar, que tem o mundo em suas mãos e que precisava desesperadamente de um lar, de uma âncora e não é de um lugar que me refiro! No início achei que a maior profundidade viria de Ginger, o que me surpreendeu foi Ryhs o doce e cativante estranho se transformar em um personagem tão interessante, cheio de camadas e me deixar tão sem chão durante a narrativa!

A obra fala de encontros e desencontros, externos e internos! É linda, quente, arrebatadora e de uma sensibilidade ímpar, nos leva a cada página, a cada descoberta, a cada e-mail, cada diálogo, é muito mais que um passeio pelas ruas de Paris, Londres, Ibiza ou mesmo pela Lua! Vai de Pequeno Príncipe até Peter Pan, a escrita da autora é maravilhosa e me arrancou varias lágrimas de emoção!

É Romântico, forte, visceral, sexy, quente, brilhante e comovente! Só posso recomendar para quem estiver lendo esse texto e deixar abraços, os de verdade, sinceros! Recomendadíssimo!

MEUS MELHORES TRECHOS:

''Apesar do que mudou. Do que quebrou. Do que nasceu naquele instante. Porque ás vezes pequenos atos acabam marcando uma vida inteira ou levam a um desvio no caminho que não estava lá alguns segundo atrás. Acontece, mesmo que a gente não tenha consciência desses momentos. ''

''Acho que não gosto de fotos porque elas são exatamente o que você disse, o prólogo de uma história que só conhece quem estava lá. É como uma porta. Você vê, abre e entra... e ás vezes é difícil sair.''

''... ler um bom livro é quase como estar na lua. Durante esses instantes, enquanto você mergulha nas páginas, você deixa de ter os pés no chão, você viaja para longe, para outros lugares, para outros mundos, para outras vidas...''

''Pensa em raízes que não existiam. Em âncoras desconhecidas.''

''Uma voz que falava de âncoras, de rosas em asteroides solitários, de quilômetros, de Peter Pan, de luas compartilhadas, de uma garota enrolada e de um cara que acabou debaixo de um monte de escombros enquanto ela rompia aqueles fios que a enrolavam, se libertava e se transformava em borboleta.''

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com/2022/12/resenha-nos-dois-na-lua-uma-noite-em.html
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Mariana 29/08/2022

Não desiludiu
"Desejava algo grande para ele...Mas não conseguia evitar pensar em todas as coisas pequenas que poderia perder pelo caminho, aquelas que afinal marcam uma vida."

Um livro que provoca diversas emoções, num momento faz-nos chorar e a no momento a seguir faz-nos rir.
Apesar de ter 400 páginas, a história é tão viciante que pareceram bem menos, e só quando chegamos ao fim é que percebemos que já estamos a ler à horas.
Outro livro da Alice Kellen que adorei.
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