Resenhas - Frankenstein

Ana Pereira 24/03/2024

O cientista Víctor Frankenstein dá vida a uma pavorosa criatura, um monstro feito de restos humanos, depois, foge assustado. Abandonado, triste e se sentindo rejeitado, a criatura vai atrás do seu criador em busca de respostas e de vingança.

Helena 24/03/2024

Um pouco denso
May Shelley tinha um talento nato para descrição, mas o que me pega muito é que ela passou mais tempo empregando isso em paisagens do que nas ações dos personagens. Sou grata pelo que o cinema fez a Frankenstein, de verdade

Campodeverao 23/03/2024

Até os monstros amam.
Muito cachorro da parte de Frankenstein criar um ser e joga-lo fora. É revoltante...

Christian Robles 21/03/2024

Criar não é um ato de benevolência?
Ótimo livro, logo de cara a autora nos conta como foi o trabalho para iniciar a história. Leitura simples e a cada capítulo ela nos deixa intrigado a saber como toda a história vai acabar.
Um criador que fica chocado ao ver o quanto sua criação é abominável fisicamente e deplorável em suas ações. Seria assim que Deus nós vê como sua criação? ?

mechan 20/03/2024

O verdadeiro monstro
Pra mim o monstro (se é que posso chamá-lo assim) seria sem dúvidas o culpado diabólico dos infortúnios do livro, e o seu criador simplesmente vítima de um infeliz acidente, mas agora vejo que não é bem assim, no fim, por conta de seu imenso egocentrismo o verdadeiro culpado de suas dores e verdadeiro monstro, de fato, é o Frankenstein.

Thais Caroline 20/03/2024

Extremamente intrigante
Apesar de ser um livro que foi originalmente escrito a mais de 200 anos, continua sendo uma obra incrivelmente atual é que ainda gera muitos impactos em relação ao questionamento de até onde somos responsáveis pelas coisas que fazemos/criamos?

Vale muito a leitura

mfru 20/03/2024

Considerado a primeira obra de ficção científica e ainda por cima escrito por uma mulher. Que orgulho. O livro é fantástico e as narrações são emocinantes. Senti pena do da?mon e fiquei torcendo para ele ser feliz.

Talups 19/03/2024

Frankenstein cativa com sua narrativa envolvente e personagens marcantes, revelando porque é um clássico atemporal. Os personagens são profundamente construídos, despertando empatia e estimulando reflexões. Recomendo a todos, é uma história que certamente ficará gravada na mente do leitor.

Brenda B 19/03/2024

Quem é o verdadeiro monstro?
A primeira vez que li este livro eu não percebi que a Mary estava fazendo um relato mais puro e verdadeiro da natureza humana.Este livro é sobre egoísmo e poder.O montro é a criatura ou o criador?

Izadora 18/03/2024

Frankstein
A história é totalmente diferente do que eu imaginava, mas é muito boa.
Na época que foi lançada deve ter sido a causa da insônia de muito gente.

MissWalker 18/03/2024

Uma aula!
Além de enaltecer a autora que - na época publicada - tinha apenas 18 anos de idade, numa fase da história na qual haviam poucas autoras mulheres; é louvável o nivel de observação que Mary Shelley fez em relação a humanidade, mostrando nuances entre Victor Frankstein e o Monstro. Chegamos a nos perguntar: Quem é o monstro de verdade? Victor ou A Criatura - que nem nome possui, de tão rechaçada pela humanidade ela é.

O livro é uma aula sobre consequências da busca pela perfeição e pela vida eterna, nos ensinando como devemos aproveitar o que temos, sem julgar as necessidades dos outros comparando as nossas, e sim aceitando-as como são.

Livro fabuloso.

Kemi 18/03/2024

Filosofia pura
O livro é bom, me prendeu do começo até o fim. A história é profunda e com um significado gigante
O ?demônio? só queria ser amado e ele não conseguiu compaixão nem de seu criador, óbvio que ele ia ficar meio lelé mas não apoio nem o ?demônio? nem o cientista

Gabrieel.Almeida 18/03/2024

Talvez ele seria bom?
Gostei muito do livro, a história é bem construída e com vários trechos que fazem o leitor criar um diálogo sobre o que está acontecendo. Achei o linguagem um pouco difícil e muito rebuscada (talvez por ser bem antigo).

Michaâ¤ï¸âï¸ 17/03/2024

Frankenstein #2
Frankenstein é um clássico atemporal, criando a fama de Mary Shelley sua escritora a mãe do sci-fi, a obra de Shelley começa contando dois pontos de vistas; o primeiro é um homem agoniado pela culpa de ter criado uma criatura que seria a ruína da humildade, uma criatura com tremenda feiúra que não merecia a vida, o segundo é a criatura que lida com fardo de uma existência desgraçada e amaldiçoado pelo próprio criador.
Ao longo da leitura os dois pontos se cruzam fazendo com que a tremenda dor de ambos seja considerada equivalente.

A leitura pesada em todos os aspectos desde a história desde a escrita, uma leitura pesada não é significa que ela é ruim só delega uma atenção especial para compreender os sentimentos descritos ou até mesmo a história.
Mas cada momento é proveitoso, realmente o livro é uma tremenda reflexão, ainda mais pensado no período em que escrito a ideia de reflexão se reforça ainda mais porque se situação em um período de tremenda incerteza e curiosidade. Obviamente a obra mostra até onde a mentalidade da época poderia alcançar.

H0WLING 17/03/2024

O arquiteto da própria ruína
Em muitos aspectos a narrativa aqui apresentada me foi surpreendente. Já sabia que o ?monstro? não possuía nome e que muito menos era de fato um ser terrível, mas além disso, nem imaginava que as relações do Dr. fora da com o monstro seriam de tamanha importância na história.

A amizade entre ele e seu companheiro de viagens é interessantíssima e provavelmente o segundo ponto mais forte do livro (o primeiro sendo algumas das falas do monstro, que são pedaços de texto interessantíssimos e profundos). Infelizmente, há poucos momentos interessantes fora os protagonizados pela interação desses dois ou pelo Monstro.

O ritmo do livro é por vezes irritantemente instável, inclusive com o último capítulo tendo o triplo do tamanho dos outros, tornando o final de potencial dramático extraordinário da história um dos momentos mais arrastados. Algo que também acontece na primeira conversa do Monstro com o Dr., que é uma interação tão longa e monótona que se torna intolerável, o que retira o impacto dos acontecimentos narrados.

O que foi dito no parágrafo anterior foi o motivo de eu ter demorado muito mais do que esperava pra terminar o livro. Eu por vezes não tinha vontade alguma de entrar de novo nesse mundo, mesmo tendo vontade de saber qual seria a sina de Frankenstein e de sua criação.