Mulheres Extraordinárias

Mulheres Extraordinárias Charlotte Gordon




Resenhas - Mulheres Extraordinárias: As criadoras e a criatura


33 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Queria Estar Lendo 22/01/2021

Resenha: Mulheres Extraordinárias
Mulheres Extraordinárias é um livrão fabuloso lançado pela Editora Darkside - que cedeu este exemplar para resenha. Através de capítulos intercalados, Charlotte Gordon relata toda a vida de Mary Wollstonecraft e Mary Shelley. Mãe e filha que nunca tiveram a chance de se conhecer profundamente, mas que carregaram a ligação de amor e devoção por toda vida.

Eu sou fissurada pela história da Mary Shelley. Um estudo biográfico dela quase foi meu tema de TCC, mas tive que mudar em cima da hora por causa de algumas regras da faculdade - partiu meu coração porque eu já estava pesquisando, tinha inclusive comprado a maior biografia já publicada a respeito dela, escrita por Miranda Seymour. Miou o esquema, vida que segue.

Eis que a Darkside anuncia a publicação de Mulheres Extraordinárias que acompanha não apenas a vida da Mary filha, mas da Mary mãe - Wollstonecraft é considerada uma das fundadoras do feminismo; redigiu Reinvindicação dos Direitos da Mulher e se tornou um ícone da luta, denunciando e lutando contra a exclusão das mulheres na sociedade do século dezoito.

Mulheres Extraordinárias traça um paralelo interessante entre as vidas da mãe e da filha. Wollstonecraft morreu alguns dias depois do nascimento da sua Mary, por complicações no parto, mas se tornou um eco em tudo que a filha fez e conquistou. Mary buscava a aprovação e o reflexo da mãe em sua vida, mesmo sem ter tido a chance de conhecê-la.

Eu fiz uma leitura rápida desse livro para trazer a resenha até aqui, e agora vou fazer outra leitura, muito mais lenta e gradual, para apreciar todo e cada detalhe que a autora trouxe sobre essas duas mulheres grandiosas.

Esse é um livro para estudar. Para ler e absorver o poder que as duas carregavam, a voz que elas entregaram ao mundo. Wollstonecraft foi revolucionária em relação aos direitos das mulheres e a expor ao mundo o quanto havia a se mudar; Shelley foi revolucionária para a História dando vida a um livro que é considerado o fundador da ficção científica, além de ter rompido paradigmas e de ter se mostrado uma mulher que daria orgulho à sua mãe.

O impacto desse livro está em cada capítulo. Desde os primórdios da história de Wollstonecraft, de sua origem conturbada, com uma família complicada, um pai regado a álcool e dívidas, e as mudanças constantes que nunca a relegaram a um lar fixo. Shelley, por outro lado, viveu com a inconstância da solidão, o fato de ser uma criança brilhante e uma menina brilhante com o privilégio de expor sua voz ao mundo, sendo filha de um filósofo interessado em ver suas ideias ganhando vida.

Eu poderia passar horas falando sobre a novela conturbada que foi a vida da mãe e da filha, e de como linhas intrincadas as ligavam mesmo depois da morte da primeira, mas eu incentivo você a procurar por Mulheres Extraordinárias. A ler. A conhecer mais sobre essas duas figuras atemporais.

Mary Wollstonecraft e Mary Shelley deixaram legados inestimáveis para a humanidade. Na luta pelos direitos femininos, na literatura, na História como um todo.

Não apenas é um livro perfeito e uma obra grandiosa pela quantidade de informações que entrega a quem está lendo, é também uma edição primorosa como todas que a Darkside entrega pra gente. Tem uma diagramação linda e, num geral, é o tipo de livro que você quer expor para o mundo.

Mulheres Extraordinárias - As Criadoras e a Criatura explora tudo sobre o passado dessas duas grandes mulheres. Seus feitos, suas relações com pessoas importantes, seu amor pelo mundo e por mudanças, o peso do luto e o que significou em suas conquistas. É um livro enorme, não pelas páginas, mas pelo tamanho da beleza que é conhecer essas duas figuras históricas.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2021/01/resenha-mulheres-extraordinarias.html
Daniella.Mancino 28/07/2021minha estante
Ele é incrível!


Andrezza.Santos 05/10/2021minha estante
Uma das minhas leituras atual. Estou amando. ??


Dani 17/08/2023minha estante
Cara, obrigada por essa resenha!!!




Ana 03/01/2022

Revolucionario, assim como as Marys
Nunca fui muito chegada a biografias, mas essa (e a do King!) eram obrigatórias pra mim, por se tratarem de autores que eu admiro bastante o trabalho. Mas não é que eu adorei esse gênero, gente?

Mary Wollstonecraft, mãe de Mary Shelley, morreu dias depois do parto, porque na época a medicina não sabia da importância de... lavar as mãos. Com isso, ela contraiu uma doença de sua época e faleceu. Mary Shelley nunca teve contato com sua mãe, não fisicamente. Filha de dois intelectuais como era, a expectativa em cima da jovem sempre foi gigante e seu pai a ajudou com isso. William Godwin lia para a filha no túmulo de sua mãe, lugar esse que se tornou sagrado para ela. Essa foi uma das partes mais tocantes da leitura pra mim. Embora não a tivesse em vida, Mary Shelley tinha seus ideais. Leu e releu os livros da mãe diversas vezes. Seguiu seu legado até o fim de sua vida.

A biografia é bastante completa, acompanhando cada período da vida de cada uma, com base em cartas e diários delas. Foram mulheres revolucionárias, cada uma em sua época, e como se pode imaginar, foram absurdamente criticadas por isso. Mary Wollstonecraft foi condenada como nunca antes quando associou a condição da mulher à sua classe. Mary Shelley foi rejeitada pelo próprio pai quando decidiu não viver com Percy Shelley de forma tradicional (o que explica boa parte da narrativa de Frankenstein). As duas foram contra o casamento, e só se casaram pois tiveram que ceder à instituição que não acreditavam justamente pelos motivos de suas críticas: mulheres tinham direitos negados no casamento, mas sem ele suas vidas eram infinitamente piores, principalmente se fossem mães. Ambas conheciam muito bem as dores de ser mãe solteira.

Não vou conseguir falar de tudo que eu senti lendo o livro, mas ele me tocou de diversas formas. Pensei sobre todos os direitos que conquistamos até agora e os que não nos são garantidos ainda. Sobre o comportamento masculino que, pasmem, não mudou tanto de 200 anos pra cá. Pensei sobre a obra dessas grandes mulheres, que quase foram esquecidas - se não fosse o movimento feminista trazendo luz para elas. Fiquei admirada pelas suas personalidades e seus posicionamentos, e em como tentaram destruir suas reputações por tanto tempo.

Não sei se a revolucionária Mary Wollstonecraft imaginou que, duzentos anos depois, teríamos jovens, como eu, lendo sobre seu legado e suas obras. Admirando um dos livros escritos por sua filha, que foi a pioneira no gênero da ficção científica. Jovens mulheres pobres, universitárias... Levando suas ideias a outras mulheres.

Mary Wollstonecraft vive.
Mary Shelley vive.
Thárin 03/01/2022minha estante
Adorei a resenha! Tambem não sou muito fã de biografias, mas me interessei por essa




Anderson 27/12/2020

Biografias Extraordinárias
Excelente biografia dupla das extraordinárias Mary Wollstonecraft e sua filha Mary Shelley. Duas intelectuais fascinantes que iniciaram uma luta pela emancipação das mulheres que resta inacabada até os nossos dias.
As duas rebeldes viveram em um uma época em que mulheres eram cidadãs de segunda classe, quase escravas, e em que um simples relacionamento sem casamento ou nascimento ilegítimo transformava as pessoas envolvidas em párias sociais. Suas vidas e seus ideais de liberdade e libertação das mulheres destas convenções sociais sufocantes são fontes de inspiração até hoje.
Sob o pano de fundo da Revolução Francesa e outros movimentos radicais espalhados pela Europa do final do século XVIII e início do século XIX, esta magistral biografia nos apresenta ainda uma constelação de personagens históricos de peso, entre eles:
William Godwin, Edmund Burke, Thomas Paine e os poetas Samuel Taylor Coleridge, Lord Byron, Percy Shelley e Keats.
No livro há relatos detalhados sobre o processo de criação das principais obras das duas auroras, em especial "Uma reinvindicação dos direitos da mulher" (Wollstonecraft) e "Frankenstein" (Mary Shelley).
Altamente indicado aos interessados na história do movimento feminista, em literatura inglesa e na história do século XIX em geral.
comentários(0)comente



Denise - @embarcandonaleitura 10/01/2021

Extraordinário
Um livro que te deixa a par do que essas duas mulheres sofreram, por serem muito além do seu tempo. Uma obra primorosa, que dá um pesar de saber que em vida elas não foram tão reconhecidas, mas deixaram um legado importante para a literatura e para nós, mulheres!
comentários(0)comente



Ana 11/02/2021

geralmente só leio ficção, mas comprei esse livro por ter me conectado demais com frankenstein e pelo projeto editorial ser muito bonito, confesso. mas olha, que surpresa boa! sei que o trabalho da autora, a charlotte gordon, envolve principalmente aspectos técnicos de pesquisa, mas foi o estilo de escrita dela que me prendeu a essa dupla biografia. na escola, já tinha ouvido sobre a mary wollstonecraft e também já tinha lido o básico sobre a mary shelley pela internet, mas através dessa leitura que me senti conectada com elas de uma forma quase emocionante, algo que figuras históricas nunca tinham me causado antes. o legado das duas me inspira como mulher e como futura professora de literatura. que possamos ser rebeldes como as marys!
comentários(0)comente



Renata.Goncalves 14/03/2021

Mulheres realmente extraordinárias!
Livro incrível, com 2 opções de leitura: seguindo capítulo a capítulo como qualquer livro normal, onde há uma fusão da vida da mãe e da vida da filha, ou capitulos pares para vida da mãe Mary Wollstonecfraft e ímapres para a filha Mary Shelley, escritora de Frankenstein, que perdeu a mae poucos dias após seu nascimento, mas levou o legado da mãe! Mulheres de vanguarda!!
comentários(0)comente



Ana Elisa Dotta Maddalozzo 16/03/2021

Resenha Mulheres Extraordinárias
Muitos sabem que Mary Shelley foi a escritora do aclamado clássico Frankenstein, mas quem foi ela de verdade? Será que a grande autora era reconhecida em sua época? De onde surgiram suas inspirações?

Nessa biografia impecável de Charlotte Gordon podemos conhecer a vida de duas personalidades incríveis: Mary Shelley e sua mãe Mary Wollstonecraft. Ambas foram indivíduos a frente de sua época, onde o patriarcado tolhia membros do sexo feminino que falavam sobre política, pregavam a liberdade sexual e desejavam fixar espaço no mercado editorial. A trajetória de Wollstonecraft, grande defensora dos direitos civis das mulheres, impactou intensamente nos ideais da filha, mesmo que não houvessem convivido. Infelizmente, por meio de uma infecção, Mary morreu ao dar à luz.

Contudo, as ideias revolucionárias da mãe, que pregava a importância de todos os membros de uma sociedade, independente do gênero, terem acesso e domínio sobre seus próprios bens e serem capazes de regirem sua vida, participaram ativamente da formação de Mary. A autoridade absoluta que os homens detinham e o mal que poderia advir de tamanha influência estão caracterizados em Frankenstein, onde o médico abusa de seu poder desmedido e resolve brincar com a vida, causando o sofrimento da criatura (seu filho) e de sua noiva. A busca irrefreada por domínio e soberania, tal como o esquecimento de valores morais, leva à ruina do cientista e de todos aqueles a sua volta. Tais pensamentos iam de encontro com a sabedoria de ambas as Marys. Além disso, o preconceito que a criatura sofre na comunidade é uma metáfora para a situação em que que mãe e filha estiveram, quando transformaram-se em párias por suas mentalidades evoluídas e por suas escapadas românticas. Uma mulher que não seguisse a fórmula pronta “casar, ter filhos e cuidar do lar” era vista imediatamente como indigna.

Ademais, somos contemplados com o desejo das duas autoras em conciliarem a razão e a emoção em seus escritos, bem como a repercussão da revolução industrial, da revolução francesa e do romantismo nas obras literárias produzidas por elas. Figuras como Percy Shelley, Lord Byron e William Godwin também são pilares importantíssimos nas vidas dessas mulheres.

Recomendo esse livros a todos que desejam voltar ao passado e descobrir a origem do feminismo que conhecemos atualmente, assim como conhecer os caminhos percorridos por duas grandes celebridades da literatura e da filosofia que lutaram contra o convencionalismo.
comentários(0)comente



dai bugatti 21/03/2021

Biografia completa de mãe e filha
Simplesmente uma biografia essencial! A história de ambas merece ser reconhecida sem todas as distorções que ganharam ao longo do tempo. Charlotte Gordon esmiúça a vida das escritoras e mostra como sempre estiverem à frente de seu tempo.

Para quem é feminista ou fã de Frankenstein é um livro indispensável!
comentários(0)comente



VerAnica 21/03/2021

Maravilhoso
Esse livro é uma joia, uma obra que vale a pena ser lida e apreciada por todos que gostam de biografias. Eu li na ordem proposta pela autora, em que cada capitulo fazia menção á vida de mãe e filha, alternadamente. E eu li um capitulo por dia apenas, pra absorver bem a história. Por isso levei um mês pra concluir a leitura, e passar esse mês na companhia de Mary Wollstonecraft, William Godwin, Mary Shelley, Percy Shelley, Claire Clairmont e Lord Byron, entre outros personagens interessantes, foi uma experiência muito marcante pra mim. Passei a admirar ainda mais a coragem e a bravura da Mary Wollstonecrafy, bem como a doçura e convicção da Mary Shelley, e o amor que ela e o Percy tinham um pelo outro, cada um a sua maneira. Essa edição é recheada de fotografias que nos ajudam a inserir ainda mais na história. Esse livro é extremamente bem feito, uma verdadeira obra de arte!
comentários(0)comente



Lu Tibiriçá 05/06/2021

Incríveis "Mary's"
Mãe e filha construíram textos fortes. Fortes demais para a época em que viveram. Tanto que foram "oprimidas" e ignoradas por séculos. A redescoberta delas traz à luz a realidade feminina de sempre.
Perceber as dificuldades pelas quais elas passaram nos faz ver o que temos e o que ainda precisamos fazer. Resposta? Há muito o que trilhar.
comentários(0)comente



Natalia.psico.literatura 06/06/2021

Um livro perfeito para adentrar no mundo das biografias
Texto completo no Instagram @psico.literatura

Esta é uma biografia tão fantástica que suspeito que se tornará uma das minhas favoritas da vida. É uma biografia dupla de duas conhecidas intelectuais (que também eram mãe e filha), Mary Wollstonecraft e Mary Shelley. Tudo que eu sabia sobre as duas mulheres antes de ler este livro eram que Wollstonecraft é uma das fundadoras do feminismo, e Shelley tem um dos clássicos mais amados de todos, Frankenstein (que eu amo), mas aqui eu descobri que ambas viveram fascinantes vidas. Ambas viajaram internacionalmente (Wollstonecraft até viveu na França no meio de sua revolução), escreveram extensivamente e tiveram filhos fora do casamento, e tudo isso no final do século XVIII e início do século XIX.
comentários(0)comente



Sol 13/07/2021

Incrível
A mágica da história e da literatura reunidas nessa obra para trazer detalhes da vida de pessoas marcantes que viveram há séculos. Embora a autora deixe claro que muitas passagens não sejam concretos porque alguns registros foram destruídos, ainda assim essa leitura foi incrível, não consigo definir de outra forma. Tanto a Mary "mãe" como a Mary "filha" são muito à frente de seus tempos, acho que até hoje em dia poderiam ser consideradas corajosas.
comentários(0)comente



Christiane 24/07/2021

Duas mulheres excepcionais
Uma biografia que nos traz a vida de Mary Wollstonecraft e de Mary Shelley em capítulos alternados possibilitando a percepção do quanto Mary Shelley respeitou e admirou a mãe que não conheceu e seguiu seus passos.
Wollstonecraft foi uma grande defensora dos direitos das mulheres e principalmente da educação delas, o que não se considerava em sua época. Ela foi uma filósofa e escreveu sobre educação, política e sociedade. Até os dias atuais não é estudada nos cursos de Filosofia.
Shelley viveu conforme seu desejo enfrentando todas as convenções fugindo com o poeta Shelley aos 16 anos de idade. Teve momentos muito difíceis em sua vida e nos deixou um legado na literatura sendo sua obra mais conhecida - Frankenstein, a qual foi considerada horrível de ser escrita por uma mulher.
Valeu a leitura de cada página e que nos mostra o quanto a mulher era castrada pela sociedade e família sendo repudiada e excluída caso não seguisse as convenções.
comentários(0)comente



Dani 25/08/2021

Mary & Mary
Eu li Frankenstein de Mary Shelley
Eu li Reivindicações dos direitos das mulheres de Mary Wollstonecraft
E foi fantástico conhecer as obras mais importantes e conhecidas de mãe e filha.
Porém essa biografia muito bem detalhada me encheu os olhos e o coração de amor e esperança , assim como de ódio por elas terem amado e sofrido na mão de tantos homens escrotos!
comentários(0)comente



Bru 29/08/2021

Sobre mulheres extraordinárias
Biografias não são minhas primeiras opções para leitura. Prefiro não descortinar a privacidade daqueles que admiro. O humano dos notáveis as vezes pode ser desolador. Entretanto me aventurei nas páginas dessa biografia e gostei da leitura.
Realmente, como título promete, vamos ao encontro de duas mulheres e duas vidas extraordinárias. A mãe, Wolstoncraft, criadora daquele que é considerado por muitos como o primeiro texto feminista da história. Mary Shelly, a filha, criadora do primeiro clássico da ficção científica e que dispensa apresentações, Frankenstein. Duas vidas interrompidas em sua convivência tão precocemente e ao mesmo tempo tão ligadas entre si. Principalmente nas aflições e dissabores que acompanharam tanto a historia de vida da mãe, quanto da filha. A agonia, quase a mesma, de ser mulher em suas épocas.
A decisão da escritora por alternar os capítulos entre a vida de uma Mary e outra nos deixa sempre com a sensação de suspense sobre os próximos eventos na vida dessas mulheres, o que nos prende a leitura. A forma como a autora apresenta os fatos, de ambas as biografadas, nos faz pensar que algumas vezes parece que estamos lendo um romance, uma ficção. Tive a sensação de que a autora se coloca, muitas vezes, como uma espécie de narradora em terceira pessoa interpretando os sentimentos e os pensamentos das biografadas. Esse recurso é muito eficiente para fisgar o leitor.
Para dar conta dessa narrativa dupla a autora fez um extenso e minucioso trabalho de pesquisa, como podemos ver na extensa bibliografia consultada, que dá fôlego suficiente para contar e elaborar a memória sobre as Marys. Suas dores, seus amores. Suas conquistas e suas derrocadas.
Vidas imensas que valem a pena serem vistas um pouco mais de perto.
comentários(0)comente



33 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR