Aline Navarro 19/03/2022
Calada vence. Pra que essa sequência?
Livro indigesto. E olha que pra eu dizer isso? é tenso. Amei o primeiro livro, mas acho que a autora pesou muito a mão nesse aqui. Ped0filia, estupro e violência doméstica são temas extremamente e explicitamente descritos aqui. Me deixou mal. Além do fato de que mostrou uma Faye ingênua em acreditar na lealdade das pessoas, logo ela; que foi violentada pelo irmão (que levou amigos para estupra-la), espancada, roubada e quase teve a filha abusada pelo ex. Foi doloroso de se ler. Sei que terá um outro volume, mas perdi a vontade de ler (ainda tem o pai atrás dela). Vamos à essa história bem rapidamente: Após deixar para trás uma linha temporal carregada de traições e humilhações, Faye reconstruiu a sua vida em Itália, à frente dos destinos da Revenge, empresa que fundou no espírito de uma irmandade feminina ? e da qual é Presidente do conselho de administração, tendo vendido grande parte das suas ações em nome do livre arbítrio. Porém, quando o seu ex-marido escapa da prisão e a Revenge parece ser alvo de uma aquisição hostil, torna-se inevitável o seu regresso à Suécia, onde terá de juntar as melhores e mais inesperadas aliadas para evitar perder o império que julgava ser um legado e um exemplo para todas as mulheres. Final previsível e a autora se tornou repetitiva em mencionar o livro anterior querendo contextualizar as situações. P.S. E a mania dela em falar os nomes das marcas das roupas e acessórios de Faye se tornou uma ferramenta fútil e enjoativa. Enfim, para quem tem estômago forte e que consiga aturar mulher sofrendo e acreditando em homem apesar das maiores atrocidades.