Identidade

Identidade Nella Larsen
Nella Larsen




Resenhas - Identidade


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Cleany 21/09/2023

Brutal. o domínio de nella larsen sobre a narrativa é sensacional. o livro prende a atenção até o final - que, a propósito, é como um tapa na cara.
Alê | @alexandrejjr 21/09/2023minha estante
Já visse a adaptação da Netflix?


Cleany 21/09/2023minha estante
sim!! inclusive, achei super fiel. amei a atuação da ruth negga.




@blogcoisasdepaloma 07/12/2022

Curtinho, mas muito intenso!
Publicado em 1929, De Passagem é um livro intenso da autora Nella Larsen e narra a história de duas irmãs negras de pele clara na sociedade racista da época.

Enquanto Clare "se passa" por uma mulher branca e nega sua ancestralidade, Irene afirma sua identidade, se casa com um homem também negro e sofre com discriminações.

As duas tiveram destinos diferentes, e anos após se afastarem, a vida acaba fazendo com que as irmãs se reencontrem e forcem uma relação já quebrada.

Aos poucos nós somos envolvidos numa trama complexa de paixão, inveja, traição e ressentimento.

O livro é curtinho, mas intenso, trazendo várias reflexões de vida e pensamento. Com uma narrativa impactante, a autora nos surpreende com um final avassalador. Eu não conhecia o livro, recebi em parceria com a @companhiadasletras e amei.
yasminescrita 08/12/2022minha estante
fiquei com vontade! marquei pra ler ano que vem.




Bookster Pedro Pacifico 15/10/2020

Verificado Identidade, de Nella Larsen - Nota 8/10
Publicado em 1929, o livro narra a historia de duas amigas de infância, Irene e Clare, que acabam tomando rumos diferentes. Ambas são criadas no Harlem, bairro de Nova York, e “são negras de pele clara que podem se passar por brancas". Enquanto Irene aceita a sua origem e a sua cor, Clare acaba tomando decisões baseadas na ideia de se passar por uma mulher branca na sociedade.

E as diferenças entre as vidas das duas personagens acabam produzindo um incômodo choque quando Irene e Clare se reencontram já adultas. Irene vive uma vida invejável, casou com um marido negro que a ama, tem dois filhos e uma boa condição financeira. No entanto, a volta de Clare acaba despertando questionamentos na personagem e a coloca de cara com a revoltante questão do racismo. Isso porque, além de representar a negação de um destino que Irene escolheu para si, Clare vem acompanhada de um marido muito preconceituoso e que desconhece as origens da esposa. É um conflito de identidades que acaba estremecendo a antiga relação entres as duas.

Como a narrativa é apresentada a partir da perspectiva de Irene, acabamos ficando mais contaminados pelas suas opiniões sobre a vida secreta da amiga. De fato, não somos apresentados aos motivos que levaram Clare a optar por esquecer a sua origem e as dificuldades que enfrentou nesse processo.

Achei a leitura simples e muito interessante, até por trazer uma perspectiva atual não tão abordada da temática racial, mas acabei sentindo falta de um aprofundamento melhor nos personagens e um desenvolvimento de algumas passagens (incluindo um final abrupto).

No entanto, é importante entender o quanto a obra foi importante para a época em que foi produzida, revelando uma postura revolucionária em relação ao cenário de discriminação existente. Nascida em 1891, Nella Larsen escreveu apenas três obras, mas é considerada como uma das principais influências da “Renascença do Harlem”. Uma interessante obra sobre uma perspectiva pouco abordada das questões raciais.

site: http://instagram.com/book.ster
Rosina.Forteski 25/03/2022minha estante
Precisei abandonar, narrativa lenta e pouco interessante, apesar da sinopse promissora.




Nathalia 05/09/2022

Um soco no estômago
Estou ruminando esse livro até agora. Jamais imaginaria o desfecho da história. Uma trama que ganha um peso ainda maior quando se conhece a história da autora e o contexto no qual ela estava inserida ao escrever o livro
Izabelle Costa 12/09/2022minha estante
Coloquei na minha lista.




Lucas1429 11/08/2022

À branquitude impassível
Nella Larsen, figura importante de literatos da Renascença do Harlem, movimento que procurou enaltecer e catapultar a cultura artística negra, com devida atenção quando expandido posteriormente, foi oriundo do referido bairro de Nova York, paisagem essencial desta obra, e soube ser ela mesma objeto tangível da interseccionalidade que posiciona suas protagonistas; num pretexto que elenca as disparidades da figura feminina num modo universal, desfazendo as cruezas machistas e sexistas, viu-se projetada num texto quase semiautobiográfico, que tardiamente foi contemplado no panteão indispensável da literatura moderna.

Descritivo, defere características singulares à Irene Redfield e à Clare Kendy, antigas colegas de infância que se veem num entrave de restituição temporal ao se reencontrarem anos depois, casadas, mães e configuradas no estilo familiar tradicional vigente. A primeira é emocional e a outra, racional. Estes abismos que as diverge, sendo ambas descendentes de afro-americanos de pele clara, pontuam suas interações e posturas a respeito da ancestralidade de modo opostos. Irene orgulha-se do sangue preto, enquanto Clare se desfaz da associação se passando por branca. Clare toda vida manteve-se incutida neste comportamento. Bonita, colhe as alcunhas da frigidez e da letargia para conseguir o que quer, incluindo o casamento com um bancário branco, rico e racista. Porém, Nella parece impressionar sua co-protagonista ao desenlace injustiçado que a fez renunciar sua ascendência quando seu novo mundo colapsa com o da amiga recém descoberta.

Constituído de poucas páginas, são os diálogos que sustentam o apogeu das ações quase inexistentes, o que consiste é um relato sincero de uma sociedade em crescimento e constante reformulação, idos anos 20, que compreende seu contexto preconceituoso na forma de depoimento aderente ao que se pretendia, reintegrar o que fora repreendido quando essa população emigrou forçadamente para as colônias europeias – agora, são eles cidadãos norte-americanos.

O subtexto apreendido fomenta um simbolismo que potencializa o comportamento de Irene: ela possui uma casa grande com empregada e dinheiro que a possibilita agir como uma esposa branca típica do lar. Mas tudo o que absorve com facilidade também contrasta com sua fragilidade tocante, quando passa à insegurança da presença de Clare em seu círculo. É ela a complexidade proposta por Larsen, de fato. Frente à amiga, o sentimento de admiração que envolve Irene e Clare vem margeado de suposições deveras: um enternecimento queer, protetivo, apenas amigável, ou rivalizado – teorias, nenhuma desenvolvida e todas elipsadas.

Eis a interseccionalidade aludida novamente, a autora encobriu suas garotas de camadas compreensíveis, que as compele às conjunturas que trespassam ao significado do termo nas diversas formas de opressão às questões e vivências específicas de cada uma (identificando-se). O final abrupto parece alimentar o ideário da inconsistência de ser mulher, negra e diminuída intelectualmente, talvez amedrontamento, soando ainda como solidariedade a um alguém sentenciado, ou de passagem, já que ambas se sustentam nos artifícios estéticos e familiares para comporem o esperado do coletivo e à expectativa de satisfação íntima, desilusão e expertise que Larsen parecia melindrada, mas não conformada: também ela uma mulher de faces, bibliotecária, enfermeira, esposa, conferiu em Irene o escárnio de perecer enquanto luta contra a própria insanidade. Exemplo de muitas.
Alysson43 11/08/2022minha estante
Como sempre uma resenha que além de ótima deixa a gente com vontade de ler ?




Camila 25/03/2022

Uma história OK
Reconheço a importância desse história e dos temas que autora traz, contudo não gostei do livro. A escrita da autora não me prendeu e os personagens não me cativaram, achei que a história poderia ter sido melhor desenvolvida. Esperava bem mais.
Kell Anias 23/04/2022minha estante
Achei que só eu tive essa sensação ?




Isabella.Luiza 13/04/2021

Não entendi nada. Não sei se sou burra ou se é dificil mesmo.
Achei uma história meio confusa e bem superficial mas com certeza deve ter alguma metáfora por trás que não entendi.
Isso me fez não gostar da história, quase abandonei. Só não abandonei porque ele é curto.
Thami 13/04/2021minha estante
Uma coisa que me deu muita agonia foi a protagonista, principalmente do meio pro final mds, já não tava aguentando mais ela




fleabookz 04/10/2020

Estou meio triste porque esperava mais do livro, queria que tivesse mais páginas. Acho que tinha potencial pra ser incrível, mas acaba não se aprofundando em nada.
A Irene é uma pessoa certinha que morre de medo de mudanças, irônico já que em certo momento ela quer mandar o filho pra estudar no exterior. Ela claramente não gosta de enfrentar as coisas e age de maneira a agradar todo mundo, vide que ela sempre acabava cedendo aos caprichos da Clare.
Do outro lado a gente tem a Clare que é totalmente egoísta e pensa só em si mesmo. Não se preocupa com as consequências que as suas ações podem gerar em outras pessoas. Tento entender o porquê dela ter se prestado ao papel de se casar com um homem branco racista, mas juro que não consigo. Entendo que ela queria uma vida melhor pra ela, se passando por branca, porém será que valeu a pena ter negado sua raça? Acho que não.
O final também não me agradou muito, queria ter visto o desenrolar para a Clare e seu marido.
De qualquer forma, ainda acho que foi uma boa leitura. O racismo retratado foi uma coisa que me deixou indignada, só gente branca mesmo para desejar viver em outros tempos, nunca que eu iria querer viver antes dos anos 90. Se hoje é ruim, antigamente era muito pior.
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jAlia372 31/10/2020

li a versão em inglês porque ainda não tinha sido lançado aqui no br. mas acho que conta, né?
foi segundo livro que li pra minha graduação que aborda a questão racial. fui extremamente tocada e incomodada com a narrativa desse livro. uma situação que não se aplica muito no contexto brasileiro, mas que de qualquer forma nos faz refletir sobre a importância da identidade racial, tanto nas relações inter quanto intrapessoais, o que a gente considera (ou desconsidera) na construção dessa identidade e sobre como os espaços que ocupamos no mundo moldam totalmente a forma que nos enxergamos e somos enxergados pelo outro.
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Rê Lima 06/11/2020

É um daqueles livros que você vai lendo, vai lendo, vai lendo e pá, acabou. Eu esperava mais do final, mas o livro é muito bom de qualquer forma.
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nmstoppa 18/11/2020

A questão de raça é algo que é muito tratado no livro, e foi um dos fatores que mais me deixou interessada para ler e que mais gostei... Há umas excelentes discussões que podem ser feitas, e espero fazer no Simplifique Alternativo em breve

Mas menina, vemk, que final foi aquele!!!!!!!
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Camillo2 29/03/2024

O desejo do negro de se encaixa no meio branco
A narrativa aborda a vivencia de duas velhas amigas negras, que viveram a infância inteira em uma região de negros, mas devido a ter uma pele "mais clara", ambas conseguem se passar por brancas, Irene tem orgulho de sua cor, e demonstra isso, já Clare escolheu abdicar isso, e começou a se passar por branca, enquanto se casou com um homem racista.
Quando eu soube que esse livro era do século XX, me chocou imensamente, a escrita da autora te faz pensar que isso se passa nos tempos atuais, com uma abordagem fluida que te prende cada vez mais, realmente é uma temática necessária a ser discutida, justamente por até hoje existirem debates sobre a clareza da pele de uma pessoa negra, recomendo super essa obra.
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O resenheiro 23/11/2020

Duas amigas, duas mulheres, negras de caminhos distintos
Como presente e incentivo ao dia da consciência negra, a Harper Collins Brasil ofereceu este e-book gratuitamente, consegui aproveitar não só esta promoção como a sua leitura.

Duas mulheres amigas de infância que tomaram caminhos diferentes se encontram, reencontram e terminam em um final inesperado...

Negras de pele clara as duas, mas uma, Clare Kendry, resolve esconder sua identidade e seguir a vida como sendo branca, sendo que nem seu marido branco e racista ao extremo tem a menor suspeita dessa sua atitude. A outra, Irene Redfield, ao contrário, assume sua raça com orgulho e vive muito bem entre os seus, tendo como marido um médico negro e dois pequenos filhos, Ted e Junior.

Aparentemente uma história apenas interessante, mas somente lendo dá para se ter uma ideia de como a autora, Nella Larsen, que viveu nas mesmas cidades onde se desenvolve a história, Chicago e Nova Iorque do começo do século XX, consegue enriquecer este drama permeado por diversos conflitos que existiam e ainda existem entre classes, gênero e raça através dos pensamentos e situações de cada um dos personagens.

Vale uma leitura e reflexão!
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Reichertrar 26/11/2020

Passabilidade
Apesar de ser apropriado o título Identidade, gosto muito mais do original: Passing. Uma tradução livre seria "se passar por", mas tomarei a liberdade de usar o termo passabilidade, que é a capacidade de uma pessoa ser considerada membro de um grupo ou categoria identitária diferente da sua, que pode incluir identidade racial, etnia, casta, classe social, orientação sexual, gênero, religião, idade, etc... Passabilidade é o cerne da questão desse romance com pitadas autobiográficas onde duas personagens com ascendência negra e pele clara se veem em lados opostos de suas raízes, onde uma esconde, a outra celebra. Pra se compreender realmente a obra é necessário uma pesquisa sobre sua autora para entender que essas duas personagens carregam os questionamentos e vivências que Nella carregou a vida inteira, sendo filha mestiça, nunca foi totalmente aceita na comunidade negra nem na branca. É curiosa também a imagem que o Brasil trazia na mente da autora em 1920, demonstrado no livro pela vontade do marido médico de sair dos EUA racista e criar os filhos no Brasil paradisíaco, onde os negros não eram linchados em vias públicas. Realmentente, nosso país é um país racista, mas não aos moldes estadunidenses, onde o sonho americano não era negro. Estou divagando demais. O livro é intrigante, uma ótima porta de entrada para escritoras negras e para entender o racismo dentro e fora de nós. Nota 4/5.
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Mirella | @readingmirella 29/11/2020

esse final, jesus, ainda to refletindo;
entrei nesse livro sem saber de nada e fui pega de surpresa por uma história que me fez refletir TANTO, principalmente esse final, eu nem tenho palavras para descrever ele. uma das leituras que mais me enriqueceram esse ano! (e achei totalmente trágico e cômico como as pessoas tinham a ideia de que o brasil como um país com muita miscigenação não existia racismo)
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