O Homem que Ri

O Homem que Ri Victor Hugo
Victor Hugo
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Resenhas - O Homem que Ri


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Daniel Lucca 09/04/2020

Que clássico..
Que clássico da literatura extrangeira "Ursus é um homem, Homo um lobo, existe mais humanidade no lobo do que no homem... Dea é cega, mas vê a alma... Gwynplaine é a luz na escuridão..."
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DaniBooks 17/03/2020

O HOMEM QUE RI
Victor sempre me encanta. E com O Homem que Ri não foi diferente.

Aqui, acompanhamos a trajetória de Gwynplaine, uma criança que foi deformada por uma gangue chamada comprachicos. Essa gangue pegava crianças abandonadas e as transformava em atrações grotescas de circo. Gwynplaine teve seu rosto deformado e um sorriso eterno estampado na face.

Por questões políticas, Gwynplaine foi abandonado pelos comprachicos em um porto inglês, em uma noite de neve e tempestade. No seu caminho, ele salva uma bebê da morte e encontra abrigo na casa ambulante de Ursus, um homem que ganha a vida se apresentando como filósofo e até como médico. É um homem pobre, que tem como única companhia um lobo: Homo. Ursus abriga Gwynplaine e a bebê, que passa a se chamar Dea. Dea, por ter ficado exposta ao frio e à neve por muito tempo, é cega.

Esse grupo insólito se apresenta toda noite para poder sobreviver. Gwynplaine e Dea crescem apaixonados, um amor idealizado e puro. Ele vira saltimbanco e passa a ser conhecido como O Homem que Ri. Tudo vai relativamente bem, até o momento em que resolvem partir para Londres. Lá, fatos extraordinários mudam a vida de Gwynplaine e põem sua nobreza de caráter à prova.

Mais uma vez, Victor Hugo escreve sobre os miseráveis, sobre os renegados, sobre os excluídos, sobre o grotesco, mas também sobre o sublime. E o sublime é sempre o amor.

Mais uma vez, vemos a crítica ácida à nobreza e à aristocracia, dessa vez inglesa, a ironia, o apreço pela República e pela Democracia, o grito por igualdade social, o desprezo pelo abuso de poder e pelo descaso com as massas.

Gwynplaine é visto como um monstro, todos riem dele. E a única que enxerga sua verdadeira face é Dea, a cega. O sorriso de Gwynplaine é o sorriso do povo: triste, falso, resultado de violência e mutilação social.

Pleno de personagens marcantes, O Homem que Ri nos brinda, mais uma vez, com a escrita espetacular de Victor Hugo: uma escrita delicada e crua, emocionante e chocante, rica e cheia de recursos. É tudo amarrado, tudo se encaixa, não há nenhuma ponta solta. Tudo tem um propósito, nada é gratuito. É uma verdadeira aula.

Só não ganhou 5 estrelas porque houve um momento em que a prolixidade do autor me cansou. Mas foi um quase nada em meio a essa história maravilhosa.

O final é doído, é triste, digno do auge do Romantismo. Confesso que não esperava esse desfecho, ansiava por algo mais alentador. Porém, ele é coerente com todo o enredo.

Obviamente, você deve ter se lembrado do vilão dos quadrinhos, o Coringa, durante a leitura dessa resenha. Sim, aqui está a origem desse palhaço das trevas. Gwynplaine e Coringa não têm, a princípio, muito em comum, a não ser o sorriso perpétuo, que simboliza tanta coisa. Porém, assistindo ao último filme do vilão do Batman, percebemos que há muitos paralelos entre esses dois personagens sim. Aconselho ver o filme após a leitura do livro.

Enfim, mais uma obra prima desse autor francês que eu adoro. Uma obra injustamente pouco comentada e meio esquecida. Vale muito a pena a leitura; é uma experiência enriquecedora.
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Hugo 27/02/2020

Mais uma grande obra de Victor Hugo
Victor Hugo fala aqui sobre temas do jeito peculiar próprio, varia sobre diferentes temas: políticos, sociais, aristocracia, amor, navegação, luta...
Um prato cheio.
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Nara Andrade 26/02/2020

O Homem que Ri
O homem que ri é um livro que foi escrito por Victor Hugo e inicialmente publicado em 1869.
A história se passa na Inglaterra entre os séculos XVII e XVIII, os primeiros personagens que Victor Hugo nos apresenta são Ursus, que um homem e seu fiel companheiro Homo, que e um lobo. Ursus e Homo levam vida errante, de cidade em cidade, Ursus é um pensador, se diz filósofo, solilóquio e um pouco de saltimbanco também.
Paralela à história de Ursus e Homo, nós teremos um outro personagem, Gwynplaine, que é uma criança, e antes de falarmos sobre esta criança e sua característica incomum, se é assim que podemos chamar, é importante falarmos sobre um grupo que viveu na Inglaterra durante o período que se passa a história, esse grupo, conhecido como "comprachicos" eram pessoas que compravam crianças, por isso "comprachicos" termo derivado do espanhol, este grupo compravam crianças e as mutilavam para usá -las em apresentações.
Essa prática se tornou crime que poderia ser levado a morte. Diante disso, voltemos a nossa criança, Gwynplaine, havia sido comprado por esse grupo e teve seu rosto mutilado, quando a prática da mutilação foi considerada crime, este grupo foge e abandona esta criança, quando se vê abandonado, se põe a caminhar sem saber ao certo pra onde ir, no caminho encontra um bebê cego que está sobre a mãe já morta pelo frio e provavelmente fome, Gwynplaine salva o bebê, mesmo sem saber se poderia salvar a si mesmo, e retoma seu caminho.
Depois de muito caminhar, em muitas portas bater e nenhuma abrir, já quase perdendo a esperança ele encontra uma espécie de casa sobre rodas, chama, e quem os recebe é ninguém mais ninguém menos que nossos primeiros personagens.
Ursus e Homo acolhe Gwynplaine e Dea, a criança cega, e formam uma família incomum. Juntos levam vida de saltimbancos, de cidade em cidade e a mutilação de Gwynplaine se torna atração.
Victor Hugo mais uma vez usa sua obra para falar sobre política, monarquia e principalmente sobre misérias, definitivamente não é um livro sobre finais felizes, mas isso não é surpresa pra quem lê Victor Hugo, também não é um livro fácil, porém é um livro que vai se tornando interessante com o crescimento de cada personagem que nos é apresentado, com segredos e reviravoltas intrigantes.
É um livro sobre quem detém o poder e quem está abaixo dele, nas classes que sofrem e, nos deixa um enorme diálogo sobre o papel daqueles que detém o poder, e porque não sobre o nosso papel também enquanto cidadão, é uma história atemporal, muda-se os personagens, o cenário, o período, porém o preconceito, o julgamento, a fome, o medo são sofrimentos que existem ainda hoje, e o livro nos questiona, qual o nosso papel como agente transformador dessa realidade?
Daniel.Souza 26/07/2020minha estante
Veja o filme de 1928.




Diego Rodrigues 25/01/2020

Victor Hugo Permanece Atual
Victor Hugo é um dos meus autores favoritos, isso é fato. "O Último dia de um Condenado à Morte", "Os Trabalhadores do Mar" e "Os Miseráveis" foram obras que proporcionaram leituras incríveis e que me marcaram, cada uma à sua maneira. E claro que "O Homem que Ri" não poderia ter sido diferente. Aqui vamos acompanhar a trajetória de Gwynplaine, o garoto órfão que é comprado pelos comprachicos, uma espécie de gangue que trafica crianças na Inglaterra do século XVII, e que por eles é mutilado e desfigurado tendo os dois lados da boca cortados, formando assim em sua face um eterno "sorriso". Com a mudança da coroa e, consequentemente, o enrijecimento das leis, os comprachicos passam a ser perseguidos e condenados à morte por seus crimes. Com medo, a gangue de Gwynplaine resolve deixar a Inglaterra, abandonando o garoto desfigurado à própria sorte.

A partir desse ponto vamos acompanhar o crescimento de Gwynplaine até a vida adulta e seu encontro com personagens marcantes, como a cega Dea, o velho Ursus e o lobo Homo. Aliás, a criação de personagens marcantes e cativantes é marca registrada de Victor Hugo. Gwynplaine traz muito de Jean Valjean, apesar de tudo que sofre durante a história e das tentações que enfrenta, ele se mantém fiel a seus princípios e fiel a seus amigos. Dea em alguns momentos faz lembrar Cosette, foi acolhida quando estava fragilizada e se tornou a "cola" que mantém o grupo unido. Ursus é um filósofo que ás vezes se faz de durão mas por dentro seu coração se derrete todo ao contemplar o amor e a luz que vêm dos mais jovens a sua volta. Homo, o lobo, forma uma bela dupla com Ursus. Como diz uma passagem do livro: Ursus tem mais de lobo do que Homo, e Homo tem mais de homem do que Ursus.

Victor Hugo também é conhecido pelas longas digressões presentes em suas obras, o que é muito criticado por parte de alguns leitores que não estão acostumados com o estilo do autor. Confesso que quando eu estava lendo "Os Miseráveis" essas digressões me incomodavam um pouco, eu queria saber o que ia acontecer com os personagens no capítulo seguinte e era surpreendido por um longo capítulo que contava a história dos esgotos de Paris ou falava das táticas de guerra de Napoleão. Mas depois de concluída a leitura eu percebi o quanto essas digressões foram importantes para a ambientação e o enriquecimento da história. Victor Hugo trabalha muito o contexto histórico e político em suas obras, o que pode tornar a leitura um pouco mais lenta, porém mais rica. Em "O Homem que Ri", por exemplo, vamos ter muitas digressões sobre aristocracia inglesa da virada do século XVII para o XVIII. O autor em nenhum momento vai se intimidar de fazer uma pausa na narrativa da história para filosofar sobre o gênero humano ou tecer críticas a sociedade da época. Críticas essas que, infelizmente, permanecem atuais na nossa sociedade em inúmeros pontos. Talvez por isso essas digressões sejam tão importantes e não devem ser negligenciadas, principalmente nos tempos de hoje que têm sido tão obscuros. Victor Hugo permanece atual.

site: https://discolivro.blogspot.com/2020/01/o-homem-que-ri-victor-hugo.html
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Volnei 23/03/2018

O homem que ri
Esta é uma história de dor e paixão onde os personagens vivem a maior parte do tempo em plena harmonia e sem muitos recursos. Quando os recursos começam a se tornar mais ricos para eles os problemas também aumentam . Uma história cheia de mistérios e emoções

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
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none 16/10/2017

Assista o filme antigo (década de 20), leia o livro, leia o livro, leia o livro!!!
Conheci primeiro o filme mudo e em preto e branco, que ficou famoso pelo fato da maquiagem do protagonista ter inspirado o visual do Coringa de Cesar Romero na série de TV Batman. O filme é emocionante pela trilha sonora (canção de Dea no final), o livro é repleto de personagens cativantes (o próprio Gwynplaine, sua cega amada Dea, Ursus o ventríloquo -filósofo, o cão Homo, a princesa Josiane, o vilão Barkilphedro, David Dirry-Moir, Tim-Tom-Jack, os hediondos Comprachicos, o sinistro wapentake, e os bonachões Lordes ingleses e tantos mais).
Confesso que tenho um sentimento passional quanto aos romances de Hugo, ou amo, e amo a maioria (Trabalhadores do mar foi o primeiro clássico que li) ou estranho (Os Miseráveis é excessivo, exagerado, sentimental, perdi as vezes de quanto chorei, quanto ri, quanto tive vontade de abandonar o romance (e o fiz por volta da página 1500...), ao mesmo tempo admiro demais o autor por ser assim, pelo estilo inconfundível que já irritou Machado de Assis (tradutor que resumiu e cortou trechos de Hugo e Dickens, para ficar nos clássicos dos clássicos) pela pessoa que é: mesmo que não concorde com ele politicamente, estou seguro que é o autor que mais me identifico quando trata dos assuntos gerais da política, da época em que vivia. Victor Hugo na maioria dos livros, e principalmente neste nos oferece uma aula de latim, de história, de geografia. Hoje muitos jornais e sites de internet (à direita e à esquerda) apenas jogam informações e dados a partir do nada, sem conteúdo. Hugo vai às fontes, estuda, nada melhor que apresentar um personagem secundário filósofo, Ursus, e obviamente seu lobo Homo, para nos introduzir ao seu mundo, suas ideias, seus personagens, sofredores, amantes, erráticos, demasiadamente humanos.
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Lidiane 27/02/2017

Magnífico
Essa obra de Victor hugo é bem diferente dos miseráveis. Ambos sao clássicos de uma profundeza impecável.
No entendo a obra em questão foca muito mais nas ocorrências da época em que a história se passa do que no romance, oq pode tornar a história bem cansativa, mas vale cada minuto, pois é de uma sensibilidade incrível.
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Exusiaco 06/10/2012

Dimensão do Riso
Um retrato sombrio da natureza humana, mais especificamente da aristocracia inglesa do século XVIII. Victor Hugo parte do grotesco e da deformidade plantada cirurgicamente na face de uma criança de sangue nobre traficada a mando do rei Jacques II para desvelar as mazelas e desmandos de uma sociedade decadente moralmente. A deformidade é um riso rígido e eterno que catapulta um ser humano na plena miséria e na desvalida vida de saltimbanco e pelotiqueiro. Esse ser chama-se Gwynplaine, ou o homem que ri, mas que no fundo não ri e é alvo de contantes risos e humilhações no decorrer da obra. Os risos de várias nuances desvelam as características satânicas de uma aristocracia que vive a massacrar o povo de excluídos e explorados e onde o individualismo desponta repulsivamente na corte e no mundo dos lordes. O sublime e a bondade pode ser vislumbrado nos personagens da cega Dea, do misantropo Ursus e do lobo domesticadoe Homo, representantes das castas mais baixas da sociedade que, juntamente com Gwynplaine, atravessam miseravelmente suas existências. Mas a bondade e o amor que deles irradiam nunca esmorece e são como que fortalezas em suas almas iluminadas, o que não ocorre no mesquinho mundo aristocrático, muito bem denunciado por Hugo nessa grande obra que permanece atual.
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