A tirania do mérito

A tirania do mérito Michael Sandel




Resenhas - A tirania do mérito


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Adriano 13/10/2020

Uma visão comunitarista do mérito
Outro bom livro do Michael Sandel, apesar de bem menos comunitarista que seus outros livros e bastante focado no contexto americano e suas universidades, o que difere um pouco de nós. Mas traz muitas ideias necessária para refletirmos. Revi várias noções que tinha sobre mérito, política, e trabalho e fortaleci outras como o bem comum.
Um debate necessário para o Brasil, com os devidos ajustes contextuais. O contexto de universidades e mercado de trabalho é diferente, mas conceitos arrogantes de mérito são tão presentes quanto entre os estadunidenses. A compreensão ou a falha em entender essa linguagem tem produzido em ambos os países os candidatos políticos atuais. Mas tratar do debate sobre igualdade de oportunidades é algo que poucos fazem, ou o fazem de maneira superficial e demagógica.
O legal é que Sandel consegue fazer diagnósticos e propor soluções que podem ser defendidas tranquilamente por ambos os lados do espectro político. Um pensador que consegue olhar por cima das trincheiras políticas.
Karina 29/10/2020minha estante
Gostei da resenha. Estava em dúvida se "valia" a leitura, justamente por falar sobre a realidade americana.


Adriano 29/10/2020minha estante
Apesar de todos os livros do Sandel se focarem no contexto americano, valem demais a leitura. Eu super indico.




ToniBooks 02/06/2022

Obrigado professor Sandel
Em vez de corrigirmos as condições que levam à desigualdade, construímos, por puro rancor e ressentimento, um sistema meritocrático que só conhece a mobilidade como meio de igualar as pessoas. Essa reflexão é tema central de "A Tirania do Mérito - O que Aconteceu com o Bem Comum", do filósofo Michael J. Sandel, uma obra para a qual me falta adjetivos para qualificá-la, por isso finalizo por dizer: excelente!!!
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Coruja 22/02/2021

Ganhei esse livro final do ano passado. O autor já estava no meu radar desde que eu vira críticas sobre o seu Justiça - o que é fazer a coisa certa. Nesse título, ele é excelente na forma didática e repleta de exemplos com que explica seus conceitos e teorias. Mais um daqueles muitos livros que gostaria de ter lido nos anos de faculdade.

Enfim, tendo me envolvido com seu estilo, emendei a leitura de A Tirania do Mérito - o que aconteceu com o bem comum?, e, embora tenha lido até rápido, passei dias para digerir as ideias apresentadas. Algumas das questões que Sandel levanta sobre a meritocracia já tinham me passado pela cabeça, mas o desenvolvimento que ele faz aqui, suas ligações com ideias de livre-arbítrio e, sobretudo, a ideia de que a cultura do mérito está na base para a onda de ressentimento que levou a eleição do Trump, deixaram-me estupefata. Não foi um ângulo no qual eu pensara anteriormente.

Em poucas linhas, a concepção de que cada um é dono do próprio destino, responsável por suas escolhas (livre-arbítrio) e que, dando o melhor de si mesmo, será “alguém na vida” (vencendo com base no mérito) tem pelo outro lado da moeda o corolário de que se você é um fracassado, a culpa é sua, que não se esforçou o bastante. Nos Estados Unidos, essa correlação se fundamenta também na certeza de ser uma sociedade com alta mobilidade social - outro tópico que Sandel não hesita em desmistificar.

O sucesso, consubstanciado no imaginário social como um diploma no ensino superior, acarreta um orgulho classicista, em que, mesmo quando você entra numa universidade com base nos privilégios de boas escolas, tutores, e todo um leque de recursos, você crê que tal conquista é fruto do seu esforço e se os outros não se esforçaram o suficiente, problema deles. Essa arrogância cega os indivíduos para o bem comum - para a necessidade de políticas de distribuição de renda, de valorização do trabalho - e contribui para a animosidade daqueles que são humilhados por tal sistema.

Políticas afirmativas para minorias entram como tempero nesse caldeirão de mágoas, que explode então num conservadorismo preconceituoso Para uma classe média baixa e branca, saber que havia outros em situação social mais vulnerável servia como um consolo; mas, de repente, essas minorias foram contempladas pelo governo e eles continuaram esquecidos. Abre-se assim caminho para a intensa polarização, a retórica do ‘nós e eles’, a desconfiança do governo (formada em grande parte pelos filhos da meritocracia, uma aristocracia de diplomas universitários) e, claro, o populismo.

Sandel foca especificamente na sociedade americana - e, em menor grau, na britânica -, mas há muito aqui que pode ser aplicado à situação no Brasil. Não é difícil identificar algo desse ressentimento no discurso da direita, extremista ou não - basta ver suas opiniões sobre o bolsa família e as cotas para universidade. Ironicamente, por aqui, não se trata de uma reclamação daqueles que foram “deixados para trás”, mas de estratos mais altos, misturados ao preconceito de homem cordial bastante típico de brasileiro (como esquecer o ministro da economia observando o dólar alto era algo bom, porque até as empregadas domésticas estavam viajando para a Disney?).

Resolver todo esse imbróglio não é fácil, considerando o fato de que a meritocracia é um paradigma fundamental de nossa sociedade moderna. Para o autor, é algo que passa pela necessidade de valorização do trabalho e do indivíduo, quando ele passa a se enxergar - e aquilo que faz - como contribuição importante para o bem comum, parte produtiva da comunidade. É uma completa mudança de foco, necessária para que alcancemos, de fato, uma sociedade mais justa. Ao final, A Tirania do Mérito é um livro que merece reflexão e debate, que oferece perspectivas relevantes e alternativas para o momento que vivemos.

site: https://owlsroof.blogspot.com/2021/02/a-tirania-do-merito-o-que-aconteceu-com.html
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Eduardo 30/12/2022

Porque eu mereci! (?)
A ideia meritocrática pressupõe que se você se esforçar bastante, trabalhar arduamente durante um tempo de sua vida, você conquistará tudo o que quiser. Ou que seja, tudo que um indivíduo consegue na vida ou não depende exclusivamente de seu esforço. Logo, se você falhar ou ganhar, o único responsável é você mesmo. Essa ideia é tanto sedutora quanto cruel.

Michael J. Sandel, autor do livro, faz críticas concisas à meritocracia, pensamento predominante nas sociedades contemporâneas, com exemplos do liberalismo americano, entre outras situações, no país norte-americano, que podem ser comparadas facilmente com os outros países no mundo. Para ele, a política voltada ao mercado, a tecnocracia, não abre espaço para o bem comun, trazendo perdedores ressentidos e ganhadores arrogantes.

O livro abrange diversas situações, até a teologia, para embasar como é perigosa a ideia da meritocracia. Como a onda conservadora que elegeu Trump presidente dos EUA é proveniente de uma sociedade que enaltece determinados grupos em detrimento de outros, baseando-se apenas no valor, no talento e no esforço, atributos que não devem ser os únicos pontos a serem considerados ao se falar de mérito quando muitas vezes é questão de sorte de viver no tempo e no lugar certos. Isso fomenta o individualismo entre os seres humanos, minando o exercício da empatia e abrindo menos diálogo sobre o bem comum.
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Augusto Stürmer Caye 31/01/2023

Pelo fim da Meritocracia e dos Tecnocráticos
Este não é um livro fácil de ser resenhado pela amplitude de assuntos que são abordados. Em síntese, é uma crítica ao sistema meritocrático que temos hoje arraigado no mundo, com todos seus prejuízos na economia, no trabalho, na sensação de dignidade, na política, na desigualdade e na educação. Não vou mentir: mudou minha forma de pensar.

Mérito, na antiguidade, significava uma virtude moral e ética, que lhe conferiam uma habilidade de debater sobre o bem comum. Hoje, corresponde a sua produção econômica e habilidades técnicas, e está mais relacionado ao seu sucesso pessoal do que a sua virtude moral. Essa nova lógica sobre o mérito justifica as desigualdades sociais oferecendo a mobilidade social entre classes como razão; porém, a realidade é que as sociedades não apenas continuam muito estratificadas, como a desigualdade entre elas tem aumentado.

O princípio de igualdade de oportunidades, que tenta - fracassadamente - reparar esses danos oferece a educação como forma de ascensão social. Entretanto, o ensino superior (i) ainda tem pessoas de maior renda preenchendo mais fileiras de classe; e (ii) agrava ainda mais as desigualdades, agora entre quem tem e quem não tem um diploma superior. Não por acaso, a renda dos bachareis é hoje muito superior daqueles que não possuem um diploma universitário.

Esse fascínio pelo mérito gerou, na política, a tecnocracia: o governo dos experts. Há cada vez mais uma valorização dos peritos técnicos dentro do governo. Porém, um diploma universitário não é uma garantia de que você tem a devida capacidade de discorrer sobre o que é o melhor a se fazer, dentro de uma perspectiva de bem comum, moralidade e atitudes cívicas; como exemplifica o autor: basta ver que o governo do Kennedy, dos the best and brighests, levou os EUA à guerra do Vietnã, e o governo do Attlee, no UK, que tinha mais pessoas sem educação formal e, inclusive, muitos mineiros, foi quem criou o sistema de saúde britânico que é hoje referência no mundo.

Ter um diploma lhe garante expertise para discorrer tecnicamente o assunto, não moral e civicamente. Mesmo assim, o diploma universitário no governo tecnocrático virou pré-requisito, e cada vez mais há um distanciamento entre o povo e os governos. No Brasil, apenas 17% da população tem um diploma universitário (IBGE, 2019) R$ 60 mil de patrimônio (OXFAM, 2017); em comparação com nossos deputados federais, o patrimônio médio é de R$ 3 milhões e 83% são bachareis (dados do resultado das urnas de 2022).

A meritocracia cria uma divisão entre vencedores e perdedores, onde estes se sentem humilhados e aqueles uma ansiedade e arrogância, Além disso, há uma sensação de perda de dignidade no exercício do seu trabalho que prejudica ainda mais as relações e o debate público.

Não é por acaso que houve uma ascensão do populismo totalitário. Políticos como Trump identificaram essa massa de pessoas que se sentem desprestigiadas e as deu voz. Entretanto, o caminho que eles oferecem não é o melhor e não resolve o problema meritocrático; tanto o é, que não por acaso que já estamos vendo, em 2022, um arrefecimento das tendências daquela época.

A meritocracia deve dar lugar a uma nova forma de fazer discurso. Precisamos voltar a dar valor às pessoas por serem seres humanos e a valorizar o trabalho exercido pela sua contribuição à sociedade. O livro não chega a abordar o que devemos fazer exatatamente, mas acho que é proposital: precisamos debater isso entre nós.

Muito bom, recomendo a qualquer um que goste de política, filosofia ou meritocracia.
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Wesley - @quemleganhamais 21/05/2023

Repensar em sociedade
Muito se fala em alcançar os objetivos com a suas próprias forças, talentos e dedicação. Isso é importante, porém quando é base do pensamento da sociedade, os meios utilizados para chegar ao objetivo podem ser escusos, além do mais, instigando uma separação cada vez maior entre "vencedores" e "perdedores".

Nesta obra temos um histórico da meritocracia, desde a sua origem no pensamento religioso e a sua absorção no mundo secular.

O autor mostra as malefícios causados por essa tirania, os impactos nos discursos de lideranças políticas, até na seleção de universitários nas principais universidades dos EUA. Além disso ele apresenta algumas sugestões para pensar sobre como organizar a sociedade de maneira mais justa.

Uma leitura fluída, organizada, embasada e que contribui com a construção do pensamento social. Vale a pena a leitura e reflexão.
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Eva 27/11/2021

O livro mostra a realidade estadunidense sobre a lógica meritocrática e suas consequências nos rumos da política daquele país. Particularmente, acho que nossa realidade é diferente quanto ao discurso do mérito ter tido algum papel fundamental no rumo político que o Brasil tomou, vejo outras raízes para isso aqui no país. Mas, é interessante para ter conhecimento sobre as possíveis causa que levaram a eleição de um presidente como Trump em 2016, mas não para trazer de todo para nossa realidade.

O autor coloca como um dos problemas do discurso do mérito é de que as oportunidades não são iguais para todos e que se as pessoas não têm o mesmo ponto de partida e não se pode esperar que elas cheguem ao mesmo ponto na vida. Ou seja, esse discurso de que basta trabalhar duro que você conseguirá sucesso, riqueza ou seja lá o que você busque na vida. Isso porque sabemos que vários fatores influenciam, como: a educação formal que você recebe, o talento inato, os privilégios que tem em relação a outras pessoas, a sua rede de contatos etc.
Nesse ponto eu concordo com o autor que realidades diferentes não podem ser julgadas igualmente quanto ao alcance de sucesso.

E o autor coloca que isso tem sido problema pois as pessoas que ouvem o discurso de que basta trabalhar duro para conseguir o que quer e não conseguem chegar ao seu objetivo passa a se achar e ser vista como perdedora o que ocasionalmente pode gerar ressentimentos sociais.
Acredito, sim, que esses discursos podem gerar frustrações pessoais nas pessoas pois quando não conseguem perceber a grande falácia desses discurso podem se julgar perdedoras.

O livro coloca alguns pontos bem interessantes em pauta sobre a meritocracia. Mas também tem alguns pontos negativos.

O que me incomodou na leitura é a repetição de argumentos em vários tópicos nos capítulos longuíssimos, diga-se de passagem, e somente no final, último capítulo, o autor apresentar possíveis soluções para a problemática, além de serem poucas, achei bem rasas e simplistas. Tá, você pode pensar que o autor não deve ser cobrado pela solução de problemas, mas se você se propõe a escrever um livro e passa páginas e páginas discutindo problemas o leitor espera que o autor seja capaz de propor possíveis soluções sobre o mesmo tema.
Enfim, acho que poderia ter exposto bem a problemática do discurso de meritocracia no seu país e no mundo em menos páginas, assim o leitor não esperaria tanto para a conclusão.
RafaelM 29/11/2021minha estante
Penso igual..




alex 18/05/2021

A tirania do mérito, de Michel J. Sandel (2020)
Caramba! Sabe aquela sensação de explosão ao ler algo que altera a forma como vc costuma ver o mundo? Que te mostra uma nova perspectiva sobre algo tomado como quase natural na sua sociedade, pq já assentado culturalmente? Pois é... Esse livro me proporcionou isso.

Recomendo demais. Algo me diz que é uma tese que vai fazer estrondoso sucesso e promover convergência política apenas daqui muitas décadas.
Rafinha 18/05/2021minha estante
Quero muito ler este livro. ??


alex 18/05/2021minha estante
Leia, sim! Não vai se arrepender ; )




naldho 10/12/2020

O canto da sereia
Através deste "tratado" sobre o mérito, podemos entender o que ocorre no mundo atualmente.
Porque tanto ódio,rancor,sentimentos aflorados e divisão na hora que mais precisamos nos unir.
O autor mostra a grande armadilha que é a meritocracia e seus efeitos nefastos na sociedade atual.É um grande canto da sereia,em que somos envolvidos sem nem percebermos..
Ótima leitura para quem quer entender o que se passa á sua volta.
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Mari Doroteu 01/02/2021

Gostei muito das reflexões trazidas no livro, sobre como a meritocracia, apesar de parecer positiva, acaba deixando de lado diversos aspectos que aumentam a desigualdade e mantém as pessoas que não alcançam o sucesso com a sensação de fracasso ou impotência.
A própria ideia de meritocracia em si já é um pouco utópica, porque cada indivíduo tem uma realidade diferente, com obstáculos próprios, de forma que jamais haveria um ponto de partida com condições iguais para todos alcançarem o sucesso.
O autor aborda também o fato de a tecnocracia (o fato de apenas pessoas com diplomas e formação superior serem valorizadas no mercado de trabalho) criar uma marginalização das pessoas que não possuem condições ou oportunidades para fazer uma faculdade, o que faz com que elas tenham uma sensação de não pertencimento à sociedade.
O livro é bom, todos os argumentos do autor são muito válidos e pertinentes, porém o autor foca na realidade norte-Americana, de modo que algumas coisas não se encaixam na situação brasileira.
Em resumo, gostei bastante do livro e do que ele me fez pensar. Dei nota 3,5, pelo simples fato de que em alguns momentos ficou um pouco cansativo pra mim. Mas recomendo muito a leitura.
Um trecho bem explicativo que destaquei foi:
?A noção de que seu destino está em suas mãos, de que ?você consegue, se tentar?, é uma faca de dois gumes: por um lado é inspiradora, por outro, odiosa. Ela felicita vencedores, mas rebaixa perdedores, até mesmo do ponto de vista das próprias pessoas. Para quem não consegue encontrar emprego ou ganhar dinheiro suficiente para se sustentar, é difícil fugir do pensamento desmoralizante de que seu fracasso é resultado de suas próprias ações, de que simplesmente não tem talento nem elã para o sucesso.?
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Ricardo.Borges 01/10/2022

Quem emerge triunfante no campo de batalha, sai ferido
Acho que nunca grifei tanto um livro como o fiz agora!
Basicamente, é um livro denso sobre a questão do mérito, associando-o a virtudes morais e cívicas e enfatizando a estrutura social e política capitalista, o papel das instituições de ensino e, ainda, o mecanismo de trabalho na sociedade contemporânea.
Há muitos dados e exemplos estadunidenses, especialmente associados a dinheiro e poder, ilustrados, inclusive, por esta pérola de Donald Trump sobre o coronavírus em 2020: ?Nós já controlamos isso muito bem [?] fizemos um trabalho incrível. Vai desaparecer?.
Poderia acabar esta resenha aqui mas, infelizmente, é fácil fazer a transposição para nossa realidade tupiniquim, (escrevo isso às vésperas da eleição presidencial de 2022).
O livro ainda dá abertura para posicionar as consultorias profissionais e os RHs atualmente, na contramão de uma renovação da dignidade de trabalho e da seguranças emocional da população, de modo geral, tratando o perfeccionismo como uma emblemática doença meritocrática, pois, mais do que exaltar aquele que atingiu seu objetivo (com suas sequelas emocionais), fica evidente como a sociedade condena e humilha aqueles tantos que não conseguiram?
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Wilson 04/01/2021

Uma boa crítica à meritocracia
O livro mudou minha visão sobre a meritocracia. Agora consigo ver os aspectos negativos oriundos desta política.
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spoiler visualizar
comprido 29/10/2021minha estante
Valeu a pena ler seu spoiler, comprei o livro até .




Polly 21/04/2024

Para refletir
Esse livro é para pensar, refletir e ensinar. Trata de um tema complexo que é o mérito como medida para o sucesso, seja pessoal ou comum, e como tratar o mérito como medida para a sociedade deu errado. Só lendo para entender, e é uma leitura que deve ser feita por todos, recomendo muito.


?Por que as pessoas bem-sucedidas devem algo aos membros com menos vantagens na sociedade? A resposta para essa pergunta depende de reconhecer que, para todos os nossos esforços, não vencemos por conta própria nem somos autossuficientes; estar em uma sociedade que recompensa nossos talentos é sorte, não é obrigação.?
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Isabelle Lopes 14/01/2021

As credenciais acadêmicas como passaporte para a felicidade
É preciso repensar a vida, querer progredir não significa ser algoz de si mesmo. Colecionar credenciais em detrimento do colapso das emoções e da ausência de sentido em existir se consubstancia na mais vazia das vitórias.

Na era das credenciais meritocráticas, a mais importante delas (humanidade) é relegada ao último plano. E por quê? Porque a maioria de nós desaprendeu que o bem comum e o serviço ao próximo são a nossa vocação (comum) visceral.

Conteúdo atual, necessário, questionador e agregador.
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