Resenhas - A Segunda Vida de Missy

Vinicius 05/11/2022

O Poder da Gentileza!
Esperançoso, Melancólico, Tocante.

Considero uma boa leitura sem grandes pretensões, mas acho difícil falar muito sobre esse ele sem acabar dando spoilers porque é um livro calmo que não acontece tantas coisas, estamos falando da história e rotina de uma mulher de 79 anos, que teve uma vida normal, sem grandes realizações, tanto que no início da leitura eu só conseguia achar o "normal", tudo tão simples que parecia a história real de alguém, a vida de milhares de pessoas normais sendo retratada. A obra também intercala o presente com a rotina monótona e solitária que ela leva, com histórias do passado que são importantes para entender a personagem.

Amigos são importantes na vida de uma pessoa, esse livro mostra isso, é incrível como a rotina de Missy vai mudando quando pessoas começam a entrar na vida dela e ela permite, realmente lindo de se ver, é encantador o poder que gentileza tem, o amor mesmo em pequenos gestos é mágico, algumas partes são tocantes e uma foi emocionante tanto que quase chorei e nem sou disso.

Teve gente dizendo que o livro é chato, eu não achei isso e o fato dos capítulos serem curtos facilita a leitura só pesou em um momento lá no meio, devido a uma revelação e da relação estranha com a filha, pois missy é um tanto problemática também, é provável que muita gente possa se identificar com ela principalmente mulheres que se anularam ou renunciaram a algo importante por causa do casamento, marido ou filhos.

Sinto que está resenha não fez jus ao livro, tem outras melhores por aí, mas é isso! É em resumo um bom livro.

-Koraline 20/12/2021

A Segunda Vida de Missy tem como protagonista uma mulher de 79 anos, que mora completamente sozinha após os filhos terem saído de casa, e o marido ter partido, assim, Missy conhece Angela e Ottis, e desenvolvem um vínculo de amizade, além da adoção temporária de Bob, uma cadela bagunceira. Quanto li a sinopse do livro, a editora prometeu uma história engraçada, mas achei a vida de Missy muito triste, já que ela passa boa parte da narrativa falando sobre sua constante solidão e negligência consigo mesma para conseguir manter o marido. Não é uma leitura ruim, mas também não tem nada de especial.

lipeleu 31/10/2020

Uma leitura sensível
Mais uma vez o clube Intrínsecos acerta com a escolha do mês. Esse livro me passou um pouco da atmosfera de "A Troca", livro enviado em setembro por conta da personagem principal e por se passar em Londres, mas isso não é algo ruim. Ambos os livros são muito bons, com personagens cativantes e o mais importante: é algo relativamente comum. É o cotidiano, a vida real. Não é nada mirabolante. Os acontecimentos são reais, acontecem aos montes ao redor do mundo. Os capítulos são bem rápidos, a leitura flui muito bem e te sensibiliza em vários momentos. É um livro que eu adoraria ver sendo adaptado para alguma plataforma de streaming. Não duvidaria que acontecesse em algum momento.

Pollyanna Reis 18/06/2021

A SEGUNDA VIDA DE MISSY
Confesso que esse livro não me conquistou de cara. No início a conexão não acontecia e a leitura não fluía tanto. Demorei pra entender e aceitar algumas coisas que me incomodavam. Só que quando essa fase passou, a história conquistou meu coração.
Nesse livro conhecemos a Missy, uma senhora de 79 anos solitária e meio rabugenta. A história é marrada com capítulos divididos entre o presente e o passado. Missy passou por muitas dificuldades na vida, tanto no casamento como com os filhos. No começo achei ela meio obsessiva pelo marido e o filho, deixando-me meio irritada as vezes. Ao decorrer da história vamos entendendo e até se identificando com Missy e os porquês de tudo isso. Também conhecemos a Bobby, uma cadelinha que de certa forma muda a vida de Missy.
Todos os personagens são incríveis e bem trabalhados. Um livro leve, com capítulos curtos e com uma mensagem pra vida. Acompanhar a vida de Missy me fez refletir muito sobre a importância de sempre recomeçar. Leitura recomendada e necessária!

?Se você quer mesmo uma coisa, tem que se agarrar a ela. Não desista. Agarra-se como se sua vida dependesse disso.?

Amanda.Ripoll 05/10/2023

Emocionante
Uma das leituras mais tocantes que já tive o prazer de ter contato.

Uma história profunda, onde a personagem principal se perde e se encontra nela mesma.

O livro é bem sentimental, e, muitas vezes, melancólico, pois é justamente assim que Missy se apresenta.

Sua reviravolta é impressionante e muito bonita.

A leitura me prendeu do início ao fim, apesar de ter levado bastante tempo para concluir por motivos pessoais, o livro é bem fluído e de leitura fácil.

Recomendo a todos, e, honestamente, acredito que deveria ser apreciado por todos ao menos uma vez.

A obra me deixou reflexiva em diversas situações, aprendi muito com tudo.

Contém gatilhos como baixa autoestima e aborto.

Aline 31/03/2021

Fofinho dms!
Fiz a leitura sem muita expectativa, pois sabia que não iria ter grandes emoções.

Missy é uma senhora adorável que viveu a vida na sombra do marido, sendo mãe e dona de casa (que inclusive ele não tava morto, fiquei ue? quando percebi que estava em um asilo porque tinha Alzheimer).

Achei desnecessário terem matado Bob/Bobby.

E o filho dela é muito fantasma!

No geral tudo é muito fofinho, amizades que eu adoraria ter quando chegasse na terceira idade.

Mila.Maluka 15/07/2022

Adorei ?
Linda história. Me comoveu muito. Nunca li um livro desta escritora e gostei demais.

Excelente livro pra quem está em ressaca literária e precisa de algo que te envolve e desprende da vida real.

Final surpreendente que me fez segurar o choro. Vale ler. Recomendo!

Karina :) 08/10/2021

* A segunda vida de Missy *
História adorável essa da Missy!

A princípio se mostra uma personagem solitária, com dificuldades de se abrir e se aproximar das pessoas, mas aos poucos vai se permitindo e percebe que nunca é tarde para o novo, seja ele qual for: novos amigos, novas oportunidades, gostos, atividades... e tudo mais o que a vida pode oferecer, mesmo do alto de seus 79 anos.

Destaque para as amizades desenvolvidas na história, sejam elas de duas ou de quatro patas. Muita generosidade e companheirismo envolvido. S2

" Meu coração tornou a se inflar e levei a mão à boca. Ali estava o meu nó górdio, displicentemente destacado, solto, destruído de um só golpe pelas pessoas que eu amava, que me amavam. Elas não o diziam; não era necessário, porque transparecia em tudo que faziam. "

cris.leal 10/06/2021

Enfim a vida merecida...
Missy tem 79 anos e vive sozinha numa casa enorme repleta de silêncio e recordações. Ela sonha em ter amigos para amenizar a dor que sente pela perda da companhia do marido e dos filhos. Apesar de pouco sociável, Missy é receptiva e acaba sendo notada e acolhida por descontraídos e amáveis vizinhos. A partir daí, dias mais otimistas passaram a fazer parte da sua rotina, principalmente depois que foi convencida a adotar uma vira-lata espevitada e amorosa, chamada Bobby. A nova amiga de quatro patas foi o melhor presente que poderia ter recebido.

Devido ao seu jeito cético e a forma de vida limitada, é difícil gostar de Missy logo de cara. A afeição e empatia despertam aos poucos, à medida que suas recordações revelam que ela carrega um pesado sentimento de culpa, devido a uma decisão que tomou no passado. Era um segredo que deveria ter dividido com o marido, mas se calou. Na verdade, Missy havia passado quase toda a vida sem dizer as coisas que queria, sem fazer o que lhe dava prazer, empenhada apenas em agradar o marido e cuidar dos filhos. Consumida por culpa e arrependimento, anulou-se, considerando-se de pouco valor.

Receber carinho e atenção dos amigos e da inseparável companheira peluda, foi fundamental para que Missy recuperasse a autoestima, perdoasse a si mesma e iniciasse enfim uma segunda vida, a vida que realmente merecia. Há muita emoção na sua trajetória, principalmente depois que uma revelação inesperada vem à tona, na parte final da trama. Vale a pena conferir. ?

Amanda 16/06/2021

O quanto as decisões do passado nos fazem ser quem somos?
Neste livro acompanhamos, de início, uma senhora solitária, ressentida com algumas decisões que tomou ao longo da vida e sem perspectivas de que algo mude aos seus 79 anos. Mas sua vida está prestes a mudar a partir de um simples caminhada ao parque, assim dado início a uma jornada que resignificará o seu modo de viver. De maneira resumida, a narrativa irá confrontar o passado da personagem para assim entendermos porque ela se tornou uma pessoa tão fechada, com capítulos no passado e no presente. A medida que a protagonista vai redescobrindo a vida, surgem diversas reflexões de autodescoberta, amizades, propósitos, família, etc., tem um quê de emoção. Mas...
Essa parte emotiva não me cativou tanto, talvez pelo fato dela estar na parte final e eu já estava um pouco cansada de ler tanta descrição de cotidiano. Eu sei que esse dia a dia tem como objetivo mostrar a evolução da personagem, mas isso não deu certo pra mim, tive a sensação que todo capítulo do presente ela pegava a guia para passear com a doguinha. Não esperava pelo plot, foi legal, mas não mudou minha opinião. Pra mim foi uma trama linear, bem ok.

Cynthia Cunha 02/05/2021

surpreendentemente bom
qdo comecei a ler o livro queria ser fisgada por uma leitura leve e despretenciosa, para intercalar com livros mais densos que venho lendo e eis que numa sequência feroz, me deixei guiar pelas aventuras e desventuras de Missy, e agora banhada em lágrimas, me pego refletindo sobre a vida e os recomeços. super recomendo.

Jéssica 10/12/2020

Mais um livro que traz a maturidade como a etapa da vida de grandes oportunidades, se vc estiver disposto a usufruir disso.

Amei essa leitura. Embora Missy seja uma senhora de 80 anos, a solidão não é um problema apenas da velhice e esse livro te encoraja a viver a vida, a curtir as oportunidades, seja com vc mesma ou com as mais diversas formas de amizade.

Gostei da mensagem que muitas vezes, a oportunidade que temos para mudar a nossa vida é efêmera e não devemos perdê-la e nem abrir mão de quem realmente nos ama.

Belquis.Rosson 16/10/2021

A segunda vida de Missy
O livro conta a história de uma senhora que mora sozinha, mas ao fazer uma nova e adotar um cachorro, ela faz as pazes com o seu passado. Muito bom.

Alessandra @talvez1livro 07/07/2021

LINDO DEMAIS!
Missy é uma idosa de 79 anos que está desanimada com a vida. Mora sozinha em uma casa grande, porém antiga. Sente falta do seu marido, Leo e do casal de filhos que estão por aí no mundo vivendo sua vida.

Porém, após uma situação, Missy acaba conhecendo Angela e Sylvie, as quais lhe dão o melhor presente do mundo (embora Missy demore a entender isso): Bobby, uma vira lata caramelo que muda a vida de Missy.

No começo eu não consegui gostar muito da personagem principal, ela é uma senhora amargurada, não uma idosa simpática e feliz! Mas aos poucos vou conhecendo ela e entendendo sua história, suas dores e Missy também vai se abrindo para uma nova oportunidade na vida!

Que livro lindo, chorei MUITO, mas valeu cada lágrima. Muito aprendizado com essa história. Uma história difícil, mas que ensina tanto. Sobre família, sobre relacionamentos, sobre o amor sem igual de um cachorro e como ele transforma nossas vidas!

#dll21 publicado em 2021

Leléu Ltd. 28/11/2020

A velhinha que me fez chorar
A "sinopse da sinopse" do livro, a princípio, me pareceu prosaica. A história de uma velhinha que arranja um cachorro e conhece algumas pessoas perto de onde mora, lá em Londres. De imediato, vociferei silenciosamente que a Intrínseca aprontara de novo e me colocara mais uma vez diante de um livro Sessão da Tarde.

As primeiras 50 páginas foram lidas - como dizem? - na base do ódio. Os "problemas" começaram a acontecer à medida que eu associava os comportamentos da personagem ao mundo real, ao dia a dia, e comecei a lembrar de situações que requereram uma reflexão semelhante às tantas que o livro traz. A semelhança entre as personagens e as pessoas do meu mundo é impressionante.

Eu não chorava com um livro desde Meu Pé de Laranja Lima, há mais de 30 anos, mas é impossível assistir impassível às transformações na vida de Missy que, aliás, tem o misterioso poder de nos apaixonar, assim como fez a Kia, de Um Lugar Bem Longe Daqui.

Li a história inteira torcendo para que o tempo congelasse e mantivesse aquela felicidade preservada para sempre, "como as moscas no âmbar". A cada capítulo, vivi uma curiosa apreensão, não pelo que estava acontecendo, mas pelo que poderia acontecer mais adiante. Muito estranho isso e, definitivamente, muito diferente da apreensão causada pelas obras do Stephen King.

Nunca reli livros. Considero perda de tempo, pois poderíamos aplicá-lo na leitura de novas histórias. Também, nunca grifei ou marquei passagens. Mas terei que fazê-los muito em breve, com essa história que me surpreendeu de diversas maneiras diferentes e que, apesar de passar a quilômetros de distância da minha zona de conforto, me prendeu e me cativou de uma maneira difícil de explicar e ser superada.