O mapa de sal e estrelas

O mapa de sal e estrelas Zeyn Joukhadar




Resenhas - O Mapa de Sal e Estrelas


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MariBrandão 14/11/2023

Leitura incrível!

Ao mesmo tempo que nos é contada uma história de aventura, com uma heroína destemida, nos é apresentada a narrativa de Nur, que segue o mesmo caminho percorrido Rawiya.
É uma história bonita, triste e profunda. Muito emocionante mesmo!
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Bia* 30/10/2023

Livro lindo e emocionante. Conta a história de Nur e sua família tendo que regressar a Síria após a morte do pai, e acabam encontrando um país em guerra. Quando a casa é destruída por um ataque aéreo elas se veem obrigadas a mudar novamente, isso tudo permeado pelos mapas e histórias que o pai da Nur contava a ela. História super envolvente.
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distritodoslivros 07/10/2023

Um livro para recordar
Existem muitos tipos de livros no mundo, sobre muitos assuntos diferentes. Eu mesma já li uma diversidade de livros incontável, mas são poucos os livros que me tocam como Mapa de Sal e Estrelas.

Neste livro seguimos duas histórias simultâneas, com duas personagens: Rawiya e Nur

Com Rawiya seguimos uma história envolvente e misteriosa, cheia de desafios e magia passando por diversos pontos em um mapa, traçando o caminho de uma história épica.

Com Nur, seguimos os passos de Rawiya no mapa, mas de uma forma muito mais lenta e dolorosa. Nur e sua família estão fugindo da guerra em um caminho tortuoso pontilhado por perdas e dor. Momentos do livro foram tão agonizantes e tristes que eu fui obrigada a dar um tempo na leitura, a ficção estampando da forma mais crua e vulnerável a situação que muitas pessoas estão vivendo do outro lado do oceano. Vidas são perdidas, esperanças apagadas e sonhos soterrados em escombros.

Lembro de ter ficado chocada ao final da leitura ao descobrir que a história não era baseada em uma narrativa real. Os detalhes dos acontecimentos e a sequência de eventos me pareceram tão reais e marcantes que imaginei que somente uma pessoa que passou por isso fosse capaz de reproduzir, senti como se Nur fosse real, quis imediatamente sair da minha casa e ir ajudar ela a reaver sua família.

Outro ponto que me tocou foi o baque dessa história, desde que me conheço por gente ouço nos jornais sobre as guerras que acometem o oriente médio, creio que já ?nos acostumamos? com essa situação e já não nos choca mais quando uma bomba é lançada por lá. Chegamos ao ponto de generalizar os países e pessoas envolvidos, agora são ?os árabes? , ?os refugiados? e ? as guerras?. Poucas foram as vezes que demos nomes aos bois, poucas foram as vezes que pessoas choraram por cenas como Alan Kurdi, com seus pequenos dois anos, caído em uma praia, ou quando Omar Daqneesh estampou jornais com seu rosto sujo de sangue e cinzas, e um olhar perdido que não deveria existir no rosto de uma criança tão pequena.

Livros como esse são fundamentais na literatura, ainda que muitas pessoas leiam para fugir do peso da realidade, é incontestável que não podemos viver em uma bolha enquanto o mundo fervilha de acontecimentos. Se você tem a oportunidade de ler um livro que represente uma realidade diferente da sua, aproveite para pesquisar mais sobre esses acontecimentos, não para te deprimir, mas porque aqueles que fogem desses horrores merecem no mínimo ter alguém que torce por eles.

Em resumo, meu sentimento por esse livro pode ser resumido em uma frase do mesmo:

"Como deus não fica devastado com as coisas terríveis do mundo?... Pode uma tristeza ser grande demais para deus?"
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Tainá 28/09/2023

INCRÍVEL!!!!!!!!
Uma história de aventura é narrada ao mesmo tempo que a personagem principal vive a história dela, as duas histórias acontecem no mesmo lugar mas em séculos diferentes e a história de aventura era uma fábula que o pai da personagem contava pra ela quando criança.

É sem dúvida a minha leitura favorita atualmente. Lembrar da história me faz chorar. E eu chorei quando li a sinopse, chorei quando encontrei os poemas no formato de mapa que cada início de capítulo tem, chorei... Até a última página! Terminei querendo fazer justiça com as próprias mãos. Me lembra um pouco o universo de O Caçador de Pipas. Já indiquei pra todo mundo, e agora pra vocês.
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Cecilia 27/09/2023

Livro lindo
A história é muito intensa, me emocionei muito e sofri junto com os personagens. A escrita é extremamente sensível, uma frase mais emocionante que a outra.
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Clara Vellozo 15/09/2023

Cansativo e repetitivo
Eu tinha uma ideia de não abandonar nenhum livro esse ano por mais penoso que fosse. Queria ir até o fim para dizer se valeu o sacrifício ou não. Me arrependi porque este foi um livro bem chato e sofrível, achei a poesia muito forçada e não natural. Muito repetitivo e exaustivamente descritivo.

Não me conectei com a história, tampouco com os personagens e acho que deve-se ao estilo da escrita, muito disruptiva e com trechos que possuem uma intenção de ousar, propostas de metáforas, mas ausentes de sentido e coerência.

Uma pena porque essa edição da TAG está muito lindinha, projeto gráfico maravilhoso. Infelizmente meu desânimo foi tanto que não quis nem abrir a revistinha que acompanha o livro com informações extras.

Uma pena também porque é um livro que fala sobre a guerra e a crise dos refugiados, um tema tão potente e digno de atenção nos dias de hoje.
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Sofia Meneghel 19/08/2023

"Todo lugar onde você vai se torna um parte de você"
Zeyn Joukhadar consegue, de maneira incrivelmente detalhista e diferenciada, narrar a história de duas meninas refugiadas, cada a qual a sua maneira. Admito que me prendi muito mais a história de Nur, principalmente pela beleza da narração sinestésica da jovem, mesmo em meio tantas desgraças. Não consegui me conectar muito com a história de Rawiya, pois foram adicionados elementos fantasiosos demais e que, na minha opinião, não encaixaram muito bem com o ritmo da história.
No geral, "O Mapa de Sal e Estrelas" é um livro belíssimo e com descrições interessantes das várias culturas do Oriente Médio e do Norte da África.
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Juliete23 23/07/2023

O Mapa de Sal e Estrelas
São duas histórias sendo contadas, uma num passado distante e outra no presente. O interessante é que ambas acontecem nos mesmos lugares. Ambas viajam por várias lugares, e sempre estão no mesmo lugar separadas pelo tempo.
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Margô 13/07/2023

Quando as estrelas se movem.
A leitura da obra "Um mapa de sal e estrelas" foi um desafio á minha imaginação. Ao mesmo tempo que digo, que é fácil imaginar dentro da narrativa do autor Joukhadar, pois ele pinta o que diz diante dos seus olhos.Um paradoxo, portanto.

Joukhadar , escreve de forma tão poética, tão linda e profunda, que é até uma insensatez dizer que estive prestes a abandonar a leitura.
Mas estive sim...como o deserto que ele tanto descreve, passar cada página pesava como passos pesados em uma areia fina e quente. Mas resisti.

São duas histórias . A mais antiga é muito fantasiosa, e às vezes parecia uma aventura de Indiana Jones (rsss) , à segunda é a história de hoje, do que ocorre no Oriente Médio, na Síria, onde pessoas perdem toda uma vida construída em sua terra, para aventurar-se em busca de refúgio. Duas meninas instigantes e corajosas são protagonistas dessa odisseia. Da Síria à Ceuta.

Aqui nessa obra, são dois grupos que encenam verdadeiros episódios épicos, narradas em paralelo, passado e presente, que fazem a mesma rota para Ceuta .
Duas jovens que por motivos semelhantes se passam por meninos, e ambas vencem as dificuldades da longa travessia e reencontram os seus familiares.

Um mapa ?? que tem histórias. Um monstro Roque, que não me atraiu, uma narrativa esmerada, e uma leitura que se arrasta, arrasta, mas vale a pena insistir. É um bom livro.
É assim...Sal e Estrelas. É tudo...
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Irlania Dantas 30/05/2023

"Talvez a história simplesmente continue, sem parar."
Achei a leitura um pouco arrasta, mas vale a pena chegar até o final.

Duas histórias que personificam a própria arte de contar histórias, juntando ficção e fantasia e ao mesmo tempo aborda um tema tão atual, os refugiados. A leitura discorre atravessada pela dor, a dor da perda do lar, da insegurança, da saudade, do luto, do desamparo... Mas a história vai além do sofrimento, se apresentando em um fluxo de conhecimento, do que as mantém vivas... As histórias de Nur e Rawiya se desenrolam em paralelos de forma complementar, traçando um elo entre passado e presente.
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JojoFlor 21/05/2023

Sinestesia, ressignificação e vida
Nour, uma pré-adolescente que identifica cores e cheiros em cada som, narra a difícil jornada da sua família após a partida prematura de seu baba.
Ao retornarem para a já conflituosa Síria, a família de Nour se vê obrigada a fugir, atravessando mares e fronteiras como a guerreira Rawiya, heroína da histórias contadas Baba.

Uma história densa, de narrativa leve e muito descritiva, aparentemente pode ser interpretada como superficial, mas ao notar nuances vemos que a ressignificação da dor e a capacidade de resiliência do ser humano ficam expressas nesse livro como nos momentos difíceis de nossas vidas.
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Leandro274 08/04/2023

Uma caravana pelo mapa da vida
Nur e Rawiya. Uma é uma menina fugindo da guerra na Síria buscando um lugar pacífico no qual ela tenha o direito de existir. A outra é uma jovem aventureira do século XIII que se junta a um geógrafo, Al Idrisi, na tarefa de formar o mapa mais detalhado do Mediterráneo e além. Dois tempos, dois objetivos, duas visões, mas um mesmo medo e uma mesma esperança, o laço que une estas duas jovens através do tempo é nada mais que traçar seus mapas através da jornada de suas vidas. Uma jornada entre o passado e o presente, entre a arte e o medo, mas uma jornada sobre curiosidade, determinação e valentia a ir além, afinal, num mapa, o ponto mais importante não é o destino, nem o ponto de partida e muito menos o trajeto, mas sim tudo que não está traçado, pois lá que mora a curiosidade, o mistério e o novo.
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Beatriz.Marques 08/04/2023

Tem tudo pra ser minha melhor leitura do ano. Essa é a estória contada por uma menina que está fugindo com sua família durante a guerra civil na Síria em 2011, que além de estar tentando encontrar uma saída da guerra também tenta encontrar-se dentro de si mesma após a perda prematura do pai.
Um livro incrível que me fez enxergar que as fronteiras de um mapa delimitam também a nossa mente, emoções, sentimentos e como enxergamos a vida.
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