Aus dem Schatten

Aus dem Schatten Geovani Martins




Resenhas -


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fab.gom3s 09/06/2024

Sol na cabeça
"Sol na Cabeça", escrito por Geovani Martins e publicado em 2018, é uma coletânea de contos que oferece um olhar visceral e poético sobre a vida nas favelas do Rio de Janeiro. Martins, que cresceu em comunidades cariocas, utiliza sua experiência pessoal para dar autenticidade e profundidade às suas histórias.

Os contos abordam a realidade dos jovens periféricos, explorando temas como violência, desigualdade, amizade, e a busca por identidade e sobrevivência em um ambiente marcado por constantes desafios. A linguagem usada por Martins é rica e coloquial, refletindo a oralidade das ruas e aproximando o leitor da vivência dos personagens.

Um dos aspectos mais marcantes do livro é a sua capacidade de capturar o cotidiano da favela de maneira crua e, ao mesmo tempo, cheia de lirismo. O autor não suaviza as dificuldades enfrentadas pelos moradores, mas também revela a resiliência e a esperança que permeiam suas vidas. Cada conto é um fragmento de uma realidade complexa, onde o sol ? metáfora recorrente no título e no texto ? pode tanto iluminar quanto queimar.

"Sol na Cabeça" é um livro importante para a literatura contemporânea brasileira, não apenas pela qualidade de sua escrita, mas também por dar voz a um segmento da população frequentemente marginalizado e estereotipado. A obra de Geovani Martins é um convite ao leitor para enxergar além dos clichês e reconhecer a humanidade pulsante que habita as favelas do Rio.
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Maria 08/06/2024

O sol na cabeça e o Rio de Janeiro contemporâneo
A obra literária "O sol na cabeça" de Geovani Martins, mantendo-se fiel a literatura contemporânea brasileira, tem sua escrita fundamentada na liberdade estética e na crítica social.

A coletânea de contos narra a infância e adolescência de diversos personagens, vulneráveis às mazelas da sociedade, em favelas cariocas. Geovani Martins consegue, através de sua escrita, expor uma realidade que é, muitas vezes, apagada pela mídia que desumaniza e objetifica pessoas que vivem à margem da sociedade.

Os contos denunciam as relações dos moradores das periferias com a polícia juntamente à dura realidade de uma sociedade vítima da violência urbana, da discriminação racial e do abuso de drogas.
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lala.literaria 01/06/2024

Choque de realidade
Li esse livro por causa do vestibular da Ufpr
Enquanto estava lendo, levei vários choques de realidade e percebi o quão privilegiada eu sou (mesmo já sabendo disso). É duro ver a história de todas essas personagens retratadas no livro e até a das pessoas da vida real que vivem isso na pele todos os dias. O racismo, a corrupção, as drogas, a injustiça... Muitos trabalham até cair para manter uma vida descente.
Foi muito difícil ler alguns contos, mas uns foram muito fofos e até engraçados. Acho que o equilíbrio entre eles foi essencial.
Num todo, um bom livro.
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Lucas 24/05/2024

A culpa deve ser do sol. Ecos das palavras de Conceição Evaristo e Cidinha da Silva se espalham pelo Rio de Janeiro dos personagens de Geovani. Tudo fervilha. Tudo é urgente e a gente não vê. Pequenas histórias que formam o todo da tristeza, da desesperança, da empatia, dos desejos, da falta de futuro. Essa nossa gente: borboleta. A gente fecha o livro e não para de pensar neles.
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Miih 24/05/2024

MARAVILHOSO
Livro incrível, de verdade, cada conto é único, cada um tem a sua própria personalidade, de verdade é muito bom
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salibanetto 20/05/2024

Me lembrou muito anos de chumbo mas um pouco mais repetitivo, mesmo que ele retrate um nicho específico as histórias não vão tão longe, qnd criou suspense matou no final e fodase, mas não deixou de ser gostoso de ler, presente da UFPR
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Mel 07/05/2024

Ta okay
Gostei de como abrangeu a cultura brasileira em sua totalidade que muitas vezes é escondida pelos que tem dinheiro e tem síndrome de vira lata
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starsvhs 02/05/2024

Deveria ser leitura obrigatória pra todos os brasileiros.
Apesar de se passar no mesmo país em que moro, nele por meio de treze contos o autor mostra vivências que estão muito longe da minha realidade, e uma das coisas que eu mais gosto sobre a literatura é como por meio dela podemos enxergar a vida pelos olhos de outra pessoa, que vive em circunstâncias diferentes da nossa.
Não conhecia o autor, li o livro pro vestibular mas não me arrependo nem um pouco da experiência. Nele estão contos que te fazem refletir sobre o mundo a sua volta e como você reage a ele, refletir sobre como no fundo todos estamos tentando sobreviver e nos adaptar, uns com mais recursos do que os outros.

"É foda sair do beco, dividindo com canos e mais canos o espaço da escada, atravessar as valas abertas, encarar os olhares dos ratos, desviar a cabeça dos fios de energia elétrica, ver seus amigos de infância portando armas de guerra, pra depois de quinze minutos estar de frente pra um condomínio, com plantas ornamentais enfeitando o caminho das grades, e então assistir adolescência fazendo aulas particulares de tênis. É tudo muito próximo e muito distante. E, quanto mais crescemos, maiores se tornam os muros."
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Lais123 23/04/2024

Esse livro é conta histórias muitos fortes e ainda assim leve de vidas pelas favelas do Rio de Janeiro. Algumas histórias contam coisas mais pesadas, mas em sua maioria os personagens têm sorte, ainda que cada um no seu próprio perigo
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Juliana.Barbosa 23/04/2024

Demorei pra ler esse porque não sou muito chegada a contos, mas as histórias são muito boas. Nos faz entrar um pouco mais na realidade das comunidades cariocas, a história de Dona Iara e as três crianças me emocionou bastante.
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vick 19/04/2024

?
A desigualdade social é mostrada de diversas formas em cada conto desse livro.

?É foda sair do beco, dividindo com canos e mais canos o espaço da escada, atravessar as valas abertas, encarar os olhares dos ratos, [?] ver seus amigos de infância portando armas de guerra, pra depois de quinze minutos estar na frente de um condomínio, com plantas ornamentais enfeitando o caminho das grades [?] é tudo muito próximo e muito distante?.

Cada personagem tem seu passado, seu presente e o medo do seu futuro, e em cada página é sempre o mesmo medo, ser morto ou acabar matando alguém.
Há os arrependimentos do estado em que chegaram, os vícios que os consomem sempre, lê-se a maneira como cada um lida com a vida e com os problemas todos os dias.
Uma leitura extremamente fluida e reflexiva, aproveitem! ??
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understars 18/04/2024

Papo cabeça te coloca pra pensar
A situação do oprimido, como a roda gira sem parecer nunca girar. essa merda de sistema que oprime, mata, favorece aqueles que nunca chegaram nem perto de serem desfavorecidos. injustiça. ódio. revolta.
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Luache 18/04/2024

Sol na Cabeça
Um mundo tão diferente, experiências que que me fogem, me chocam, me revoltam, me entristecem. Nunca tinha ouvido a voz desse homem negro, pobre e favelado, que não está fazendo uma crítica social direta. Está apenas contando sobre a sua vida, a vida como ela é, praticamente um novo Nelson Rodrigues do morro.
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RayLima 15/04/2024

Um choque de realidade
Na contracapa há o comentário que Chico Buarque fez sobre esse livro: ?Fiquei chapado.?. E foi exatamente o que senti na maioria dos contos. O Sol na Cabeça é uma uma coletânea de contos do escritor carioca Geovani Martins. São 13 contos que retratam o cotidiano de meninos (crianças, adolescentes e jovens adultos) moradores de comunidades do Rio de Janeiro.

O autor traz uma linguagem nova para a literatura brasileira, apesar de trazer sim um certo olhar poético sobre a vida cotidiana, ele não romantiza nada, é simples, direto, efetivo e acessível. Ele consegue passar a mensagem e dar voz a essa parcela da população que vive a margem da sociedade. É difícil pensar que pessoas reais vivam diariamente em meio a tanta violência. Que aquilo que chega a ser natural e até mesmo banal pra elas, pra mim seja tão chocante. Apesar de eu não me considerar uma pessoa privilegiada, me senti assim.

Além de retratar a situação das comunidades periféricas do RJ, Geovani traz também em seus contos as dificuldades pessoais de cada personagem, questões que todo mundo passa na infância e na adolescência, seja o medo pela mudança de escola, a expectativa de passar um feriado na praia com os amigos, ou a sensação de conquistar o primeiro emprego. Essa mescla entre o ordinário e o absurdo é o mérito do livro.
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Ronie 10/04/2024

O sol na cabeça
A rotina de vários jovens moradores de comunidades do RJ retrata de forma clara e sem rodeios. As batalhas, os calotes no ônibus, o perrengue por não ter dinheiro, os namoros, o envolvimento com a trafico. Livro fluido e envolvente. Escrita boa todas as narrativas te prendem. Gostei muito ???
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