Mulheres que amam demais

Mulheres que amam demais Robin Norwood




Resenhas - Mulheres que amam demais


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Sheila Pires 03/10/2017

Leitura essencial para homens e mulheres
"Quando amar é sofrer, é porque estamos amando demais." Essa premissa serve para todo amor, não apenas o romântico. A mulher que ama demais é prestativa, está sempre disponível para ser um ombro amigo ou a solução dos problemas de alguém. Assim, ela não tem espaço pra olhar antigas feridas.
É possível alguém que ama demais permanecer com o parceiro de dança, mas pra isso é necessário que ambos estejam dispostos a se curar e se cuidar.
A princípio parece loucura, exclusividade de poucos com passado traumático, depois se percebe que independente do passado, mas a forma como somos criados e condicionados, pode nos levar a ser um dos que amam demais.

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DayanePrincipessa 17/12/2023

Amam demais, menos a si mesmas

O livro retrata um tipo de distúrbio psicológico que atinge mulheres que conviveram na infância com familiares alcoólatras, ou em um lar disfuncional devido a outros motivos como: violência, drogas, abandono, incesto etc. O distúrbio foi denominado de: “mulheres que amam demais”.
As “mulheres que amam demais” apresentam o comportamento de cuidadoras, manipuladoras e masoquistas, pois nas suas relações sociais, seja na família, amizade, ou relacionamento sempre estão em busca de resolverem os problemas dos outros, tendo em vista que na infância devido ao lar disfuncional acabou tendo que assumir responsabilidades muito cedo e cuidar dos adultos problemáticos a sua volta para que ficasse “tudo bem”.
Como esse padrão cerebral foi desenvolvido desde a infância, essas mulheres têm dificuldades de agir de forma diferente, não se sentem “bem e normais” se no seu dia a dia não estiverem cuidando de alguém. Devido a isso, sempre selecionam parceiros problemáticos, muitos também alcoólatras, para se relacionarem e reviverem o trauma num ciclo infinito.
Obviamente isso não traz felicidade a elas, apenas dor, medo e solidão, mas como é um padrão mental muitas delas nem sabem que estão doentes e que estão repetindo o passado, até que busquem ajuda.
Sintomas comuns dessas mulheres são: não conseguem ficar sozinhas, se relacionam com pessoas problemáticas, às vezes criminosas, perdem sua saúde, dinheiro, juventude tentando ajudar e mudar outras pessoas que não as amam e que não possuem o desejo de mudança, ou seja, correm atrás do vento, como dizem.
A autora traz diversos relatos de pacientes que sofrem dessa síndrome para elucidar melhor para o leitor como é o tipo de comportamento e pensamento dessas mulheres.
Nos capítulos finais a autora dá diversas sugestões de como sair desse tipo de padrão mental e parar de sofrer, passar a se amar e cuidar da própria vida.
É um incentivo ao amor próprio.
Achei bem interessante o livro apesar de em alguns momentos não concordar com alguns princípios psicológicos.
Vou deixar aqui algumas frases que mais gostei:
“Sem desenvolvimento espiritual, é quase impossível desistir de dirigir e controlar, e acreditar que tudo acabará sendo como deve ser” página 258
“ A maior parte da insanidade e do desespero que você experimenta provém diretamente de suas tentativas de dirigir e controlar o que não pode” pag 262


Gostaria de deixar um adendo também ref. aos diversos grupos de ajuda que existem nos EUA. Fiquei perplexa, existem grupos para tudo lá, alcoólicos anônimos, familiares de alcoólicos, mulheres que amam demais, comedores compulsivos, vítimas de violência sexual etc.
Acho que a população americana é muito mais humilde e solidária do que a brasileira, aqui a maioria das pessoas vivem no sofrimento preferindo negar que existe qualquer problema psicológico com elas, bem como são insensíveis aos problemas emocionais dos outros, creio que a criação de tantos grupos de apoio como esses aqui no Brasil é uma realidade bem distante, ou até impossível, infelizmente.
Lido em 29/11/2023
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ThxXxT 26/11/2023

Ótimo para autoavaliação
O livro é legal,pois dá pra avaliar comportamentos seus,de outras pessoas e os motivos por trás deles,mesmo que você não se identifique como uma mulher que ama demais.Gostei muito da parte do livro que mostra as histórias da pessoa e a análise por parte da autora,achei que o final foi um pouco maçante mas no geral foi uma boa leitura.
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Carla.Parreira 12/10/2023

Mulheres que amam demais
???
O livro diz que mulheres que amam obsessivamente são cheias de medo: medo de estarem sozinhas, medo de não terem valor nem merecerem amor, medo de serem ignoradas, abandonadas ou destruídas. Tais mulheres dão o amor na esperança de que aquele por quem estão obcecadas cuide de seus medos.
Quando nossas experiências na infância são bastante dolorosas, somos frequentemente compelidos a recriar situações parecidas em nossa vida, com o intuito de conseguirmos domínio sobre elas.
A intensidade do desejo de cada mulher de ser prestativa ao parceiro indica muito mais uma necessidade do que uma escolha. Devemos aprender a viver uma vida saudável, satisfatória e serena, sem depender de qualquer outra pessoa para ser feliz. Estou nessa luta.
Quando fazemos por outra pessoa o que ela pode fazer para si própria, quando planejamos o futuro de outra pessoa ou suas atividades diárias, quando instigamos, aconselhamos, lembramos, advertimos ou persuadimos outra pessoa que não seja uma criança, quando não conseguimos tolerar no lugar dela as consequências de seus atos e assim tentamos mudá-los ou impedir suas consequências, estamos tentando controlar o outro.
Nossa esperança é que, se podemos controlá-la, refere a essa pessoa. E, logicamente, quanto mais nos esforçamos para controlá-la, menos somos capazes disso. Sinto que já fui muito controlada e confirmo a tese de que a mudança se dá através da aceitação e não do controle.
Aceitação é a antítese de negação e controle. É a disponibilidade de perceber o que é a realidade e de permitir que esta atue, sem necessidade de mudá-la. E na realidade mora a felicidade, que emana não da manipulação das condições exteriores ou das pessoas, mas do desenvolvimento de uma paz interior, mesmo diante de desafios e dificuldades. A verdadeira aceitação de um indivíduo como ele é, sem a tentativa de modificá-lo através do encorajamento, manipulação ou coação, é uma forma de amor muito nobre, e dificílima de ser praticada pela maioria de nós. Na essência de todos os nossos esforços para modificar outra pessoa, está um motivo basicamente egoísta, uma crença de que, através da mudança dela, tornar-nos-emos felizes.
Não há nada errado em querer ser feliz, mas focalizar a fonte da felicidade fora de nós mesmos, nas mãos de outra pessoa, significa evitar nossa capacidade e responsabilidade de mudar nossa própria vida para melhor. Ironicamente, é a mesma prática da aceitação que permite que outra pessoa se modifique, se ela escolhe modificar-se. Tentar modificar uma pessoa é frustrante e deprimente, mas exercer o poder que temos de efetuar uma mudança em nossa própria vida é hilariante. Desenvolver a espiritualidade, não importa qual seja nossa educação religiosa, significa basicamente abandonar o auto-arbítrio, a determinação de fazer as coisas acontecerem da forma que acreditamos que deveriam acontecer.
Em vez disso, devemos aceitar o fato de que podemos não saber o que é melhor numa dada situação, para nós ou para outra pessoa. Auto-arbítrio significa acreditar que sozinhos possuímos todas as respostas. Abandonar o auto-arbítrio significa tornar-nos dispostos a permanecer onde estamos, abertos, esperando por orientação. Significa aprender a abandonar o medo (todos os 'e se') e o desespero (todos os 'se ao menos') e substituí-los por pensamentos positivos sobre a vida.
Quando não estamos mais dispostas a agir de forma calculada para produzir um efeito, há um período durante o qual sofremos por não saber o que fazer, até que nossos impulsos amorosos verdadeiros tenham oportunidade de ser ouvidos e sentidos. As brigas se formam no seguinte ciclo vicioso: reconciliador, vítima e condenador. Cada um troca de papel a cada fala como num jogo de pingue-pongue. Uma das melhores formas de deixar passar a situação é cultivar o uso da interjeição 'ah'. É uma situação que possibilita não se envolver no conflito implícito de uma troca do tipo reconciliador, condenador e vítima.
Enquanto nos envolvemos nesses papéis, nesses jogos, parece que outra pessoa está impedindonos de atingir a meta de felicidade. Uma vez abandonados os jogos, detemos a total responsabilidade por nosso próprio comportamento, pelas própria opções e pela própria vida. Na realidade, quando cessam os jogos, as opções (as que já fizemos e as novas) tornam-se mais obvias, menos indistintas.
Quando nos tornamos tudo que somos capazes de ser, também assumimos total responsabilidade por nossas decisões, opções, pela vida, e dessa forma admitimos o amadurecimento. Enquanto não assumimos responsabilidade por nossas próprias vidas e nossa felicidade, não somos seres humanos inteiramente maduros, e continuamos a ser crianças dependentes e medrosas em corpos adultos. Ironicamente, quanto menos precisarmos de um parceiro, melhor parceiros nos tornaremos, e atrairemos um parceiro mais saudável. Conforme nos tornamos menos carentes, mais necessidades satisfazemos.
Apenas quando nos revelamos verdadeiramente é que podemos ser verdadeiramente amados.
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gabi. 08/12/2020

Livro necessário para todas as pessoas que sofrem de dependência emocional e querer dar o primeiro passo para o autoconhecimento e superação.
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Heloisa Motoki 02/01/2021

Emocionante e inteligente
Cumpre o que promete, é um livro emocionante e inteligente, traz histórias de diversas mulheres em seus relacionamentos e como se superaram.
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deborajournal 29/06/2023

Forte e leve
É um livro para despertar a consciência. Não é uma culpa pessoal nossa nem do ambiente em que somos inseridos na vida. Visto que muitas vezes estamos vivendo ciclos viciosos, tempo mais que o necessário. O livro exemplifica em vários micro casos o quanto isso pode nos destruir e destruir nossos relacionamentos. Porém, a autora aponta que compreender e tratar nossos traços tóxicos é possível.
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marvin 02/02/2021

Amor nem sempre resolve as coisas
Extenso e didático, com muitos relatos analisados com bastante cuidado sobre dependência emocional. Em um certo ponto, pode até ficar enjoativo (como foi pra mim) por ser histórias com desfechos parecidos, mas pelo propósito do livro ser focado pra pessoas com um problema específico, e a autora colocar até passo a passo de como buscar ajuda, ele com certeza merece um 5/5.

A leitura é parecida com as dos livros do Oliver Sacks, mas como dependência emocional é um assunto delicado, pode acabar gerando algum desconforto, e até mesmo negação caso esteja passando atualmente por algo parecido (como todos os casos clínicos do livro também fazem).

Dependência emocional vai além do óbvio, e tem muita coisa que gera dúvida pro diagnóstico certeiro. A primeira delas é essa passagem do desejo inconsciente que consegue confundir a escolha de parceiros, podendo acabar repentinamente o "amor" e casamentos de anos quando tudo estava dando certo.
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Jess 24/12/2021

Leitura importantíssima
Ao começar a leitura, imaginei que o livro não era pra mim, pois nunca me considerei como alguém que ama demais. Ainda assim, à medida em que lia, infelizmente descobri que amar demais pode ser um sintoma bem presente em pequenas coisas do dia a dia. Percebi que precisava me policiar para não me perder em alguns momentos de troca afetiva com o outro.
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M.F.Morningstar 10/01/2022

Leitura obrigatória para mulheres!
Sem dúvidas é um livro que todas as mulheres deveriam ler. Não importa se passou, passa ou algum dia pode passar por relacionamentos abusivos ou amar alguém ao ponto de se perder. Este livro é a mais pura reflexão que todas devemos fazer!
A escrita é de fácil entendimento, o que proporciona uma leitura gostosa, cativante e que te faz querer ler até o final.
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Marilene9 04/02/2023

Este livro me ajudou a repensar a minha postura nos relacionamentos. Aprendi ao menos 2 coisas com ele: que ninguém muda ninguém e que cada um faz de sua vida o que bem entender. Cada um que lute suas próprias batalhas.
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