A terceira vida de Grange Copeland

A terceira vida de Grange Copeland Alice Walker




Resenhas - A Terceira Vida de Grange Copeland


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Cris.Costa 05/06/2020

Ler, refletir e transformar!
A Terceira Vida de Grange Copeland, esta obra narra o ciclo geracional de uma familia negra do sul dos EUA e seu cotidiano de miséria, violência, opressão e racismo.
Grange, abandona tudo e todos para tentar a sorte no Norte do país, mas leva consigo a marca do seu destino: a cor negra de sua pele. Revoltado com as tristes experiências vividas, ele retorna para a familia, consegue condições melhores de vida, mas tem que lidar com as consequências de suas escolhas no passado.
Mostrando a verdade nua e crua, Alice Walker aborda a violência racial, social e familiar que atinge indivíduos negros em todas as faixas etárias, sobretudo as mulheres. Em contrapartida, o livro também mostra a força humana e o poder transformador que tem o amor.
Uma leitura comovente e marcante!
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Debi 05/06/2020

O livro nos faz pensar muito sobre o racismo e sobre escravidão. Eu gostei, apesar de achar que poderia ser mais fluido...achei a leitura um pouco maçante.
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Thábata 04/06/2020

Dilacerador
O livro te despedaça, do início ao fim. Mas mostra que a redenção é possível - e a redenção, nesse caso, vem pelo amor e pela literatura.
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João 03/06/2020

Alice Walker, você fez isso de novo, se superou mais uma vez
A terceira vida de Grange Copeland é o primeiro romance da Alice, porém só nos chegou agora, e para um grupo bem pequeno. Nele acompanhamos a vida de três gerações da família Copeland, vivendo em casas malcuidadas no sul dos EUA, a região ainda mais racista e desigual do país.

Essa é uma história que em tudo destoa de A cor púrpura, começando pelo estilo narrativo que foge das cartas e fluxo de consciência e indo até seu tom que é majoritariamente mais intenso, potente. É um livro que aborda uma história cercada de dores, de diferentes tipos, mas todas elas se fazem ser sentidas pelo leitor.

Eu comecei a leitura com medo de não ser no mesmo nível de sua obra que havia lido antes, mas afirmo que é tão bom quanto.
Eu amei. Foram páginas marcadas pela força do aprendizado e pela empatia com pessoas que diariamente passam por situações tão semelhantes quanto as retratadas nessa obra-prima. Alice Walker sem dúvidas uma autora que me faz querer ler toda e qualquer coisa que já escreveu.
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Rozimeire.Fernande 03/06/2020

Muito bom
Emocionante, da para sentir a emoção de cada um dos personagens. Da um ranço danado do filho e uma compaixão terrível pela nora. Tudo muito sofrido. Todos sofrem muito.
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Matheus945 02/06/2020

Mesmo esse livro tendo sido escrito 50 anos atras sobre um período até mais distante, ele infelizmente ainda é muito atual, mais do que nunca eu arriscaria dizer. Um racismo que é tão doentio que envenena toda uma nação, acaba com sonhos de pessoas pretas, mata pela cor de pele, suprime pela ?superioridade?, destrói famílias, intoxica todos a sua volta e tantos outros efeitos nocivos.
O sentimento de revolta e de dor que esse livro passa e que me faz sentir vergonha de viver numa sociedade que também é muito racista. Que livro espetacular, um dos melhores que li na minha vida.
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Edianne.Novaes 02/06/2020

Da autora de A Cor Púrpura
"A sra. Walker era metade do mundo dela, como as pessoas de cor são mais da metade da população no planeta. Será que eu poderia fazer quem me lê perceber esse fato e ver a conexão entre sua opressão como mulher (e a opressão de seus filhos) e a nossa enquanto povo? Será que eu poderia fazer quem me lê se importar? Será que o sofrimento é a única coisa que ganhamos ao passar por tragédias que poucas pessoas desejam ver? E o dever de quem escreve para com todas as pessoas que sucumbem, deploráveis, pobres, abusadas, sob a mortalha envergonhada do silêncio?"
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Joao.Gabriel 02/06/2020

Essencial
Este livro nunca ficará datado. Machismo, racismo e injustiça dfinhados até a compreensão de que mesmo inconscientemente ele se manifesta. O melhor é que nenhum dos personagens é um completo vilão ou mocinho. Real acima de tudo!
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Lusia.Nicolino 02/06/2020

Saia da sua zona de conforto, acompanhe Walker nessa jornada.
Primeiro livro de Alice Walker, que depois ganhou Pulitzer em 1983 com A cor púrpura. Não espere leveza, não espere que a narrativa deixe escapar aquilo que vai ferir apenas porque vai ferir. Vai encontrar leveza, mas de um outro tipo. Aquela que, depois de descobrir toda a dor, vai nos fazer refletir sobre o que passou para que não passe mais.

Grange Copeland é um homem negro que não aprendeu a lidar com as emoções, com o amor, com o ir e vir, com o seu lugar no mundo. Sua trajetória, seus desamores, sua violência, seu trabalho duro e seu dinheiro escasso, seu jeito distorcido de consertar as coisas vai avançar gerações. Seu filho Brownfield poderia ter sido diferente? Mas ele é igual? Que destino teve as netas, filhas de seu filho que percorreu quase o mesmo caminho.
É mais que um drama familiar. É o retrato de uma época que poucos querem pintar ou desvendar. É a história de uma família marcada por conflitos inimagináveis e que podem não ser superados.
Ruth é a neta esperança, haverá final menos trágico do que o que já se supõe? E então, tem coragem para enfrentar essa leitura?


site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Admirável Mundo Literário 01/06/2020

Resenha n° 10 - A terceira vida de Grange Copeland - Alice Walker
Primeiramente, isso não será uma resenha habitual e sim um desabafo. A história e premissa do livro é fácil de encontrar em qualquer simples pesquisa. Além disso, nada que eu dissesse sobre a obra seria capaz de exprimir sua grandeza, de demonstrar os diversos sentimentos que tive durante as 320 páginas, que se resumiram basicamente em raiva, impotência e indignação. Portanto, creio que há coisas mais importantes para serem ditas. Ademais, sinto-me extremamente triste por escrever que a história do livro, que retrata das gerações de uma família de negros da década de 60, do sul dos EUA, continua viva.

Sim, eu sou privilegiado. Sou privilegiado não só por ser branco, mas também por ser homem, hétero, por ter uma condição financeira razoável, por não passar fome. Sou privilegiado por morar no sudeste do Brasil. Privilegiado simplesmente porque nunca sofri nenhum tipo de preconceito e nunca irei sofrer. Privilegiado pois a cor da minha pele não responde se vivo ou morro. Privilegiado pois nunca serei segregado, insultado, violentado, morto, apenas por ser branco, pelo meu gênero, orientação sexual, classe.

Sou um privilegiado e, como muitos, até certo tempo atrás não tinha noção disso. Achava bonito dizer que somos todos iguais e que as leis eram universais. Não! Infelizmente não há igualdade, nunca existiu. Após a leitura deste livro, pude abrir os olhos para tudo que aconteceu há séculos, que acontece atualmente e que, infelizmente, acontecerá por mais tempo.

Nossa dívida histórica será eterna com vocês, não privilegiados. Enquanto houver personagens como Margaret, Brownfield, Grange Copeland, Ruth e MEM, na vida real, não seremos iguais e haverá resistência.

Leiam este livro!

Citação: "Grange acreditava que, contra sua vontade, havia se deparado com o ato necessário que homens negros devem cometer para recuperar ou produzir sua masculinidade, seu respeito próprio. Eles deviam matar seus opressores."

Nota: 10/10

site: https://www.instagram.com/p/CA6MdcZD2Yu/
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Renata Barreto 31/05/2020

Nuances da violência
A partir da história de uma pessoa, o livro nos apresenta vários personagens, cada um com várias questões. Algo que me interessou bastante foi como na narrativa ele apresentou a violência como algo complexo, que não se restringe a agressor- vítima. Isso é algo que venho estudando e vivenciando no meu trabalho (e não só lá), o que transformou a ficção do livro em algo bem real. Sei lá, leiam!!
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Bolachilds 31/05/2020

Um dos melhores livros da tag em 2020
Trata-se de uma história muito pesada e em uma atmosfera extremamente hostil. Inicialmente pensei que seria uma leitura demorada e apresentaria o assunto de maneira superficial, porém felizmente a leitura foi bastante fluida e próxima da realidade, o estilo de leitura me lembrou muito Jude, o obscuro.
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Bianca 31/05/2020

Muito bom
Me fez sair da zona de conforto e entender mais um pouco sobre o período pós-escravidão nos EUA. Desconfortável, cru e real.
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Paula 31/05/2020

Primeiro da Alice Walker
Este romance e um dos melhores que já li sobre ciclo de violência, pobreza, exploração e racismo.
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