Miragem

Miragem Somaiya Daud




Resenhas - Miragem


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brittodaniels 06/03/2021

Ansioso pela parte II
Um ótimo livro, acompanhamos uma história intrigante, o mundo aqui é muito bem criado, porém não aprofundado, mas chega a ser fascinante sim! A parte política obviamente é o que mais me chama atenção, logo, necessito de mais!!
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Danyelle.Gardiano 28/02/2021

Um leitura rápida e que flue página a página
Adorei a questão da dualidade desse livro.
Apesar de certas coisas serem rapidamente resolvidas, o livro foi uma leitura interessante.
Não vejo a hora de ler a conclusão!
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Natália 25/02/2021

Este é o primeiro volume de uma duologia de Ficção Científica e Fantasia, com uma trama cheia de intrigas políticas e momentos de tensão. Foi uma leitura que apreciei demais e a autora tem uma escrita envolvente e viciante que me deixou com vontade de ler tudo o que ela pretende escrever.

Durante a sua tradicional cerimônia de maioridade, Amani passa momentos bons ao lado de sua família e amigas, até que a festa é invadida e ela é sequestrada, sendo levada para o Palácio Imperial Ziyaana. Amani não consegue entender porque a levaram e nada vem a sua cabeça, até que conhece a princesa Maram Vak Mathis, que é idêntica a ela. Nada foi por acaso, eles a capturaram para que ela ocupasse o lugar de Maram em lugares que a princesa poderia estar correndo algum perigo.

Amani é forçada a desempenhar o papel da princesa, seja na frente do rei ou de Idris, o noivo de Maram. Para ter alguma chance de sobrevivência e conseguir ver sua família novamente, ela precisa agir com perfeição e sobreviver a inúmeras pessoas que odeiam a princesa cruel.

O enredo é muito bem construído e evoca de forma inteligente um pouco da cultura marroquina. Em poucas páginas fui fisgada com uma narrativa que nos guia pelos sentimentos sufocantes de Amani, aonde vamos conhecendo aos poucos as várias facetas e tradições que compõem a trama.

Amani é uma personagem cheia de personalidade e muito forte por conseguir cumprir com o que lhe é mandado e, ainda assim, manter a sua essência. Maram foi uma enorme surpresa. De início, com sua personalidade que não aceitava ser contrariada, era malvada e detestável, mas, aos poucos, ela demonstra um lado mais gentil, que se importa e que só precisa de alguém que a entenda e fique por perto.

A história apresentou alguns plots previsíveis, como o romance que se iniciou, mas um plot twist no final conseguiu me surpreender. Todos os personagens estão enfrentando um tipo de turbulência interna e foi interessante acompanhar a reação de cada um frente a essa situação.

"Miragem" foi um início maravilhoso para nos apresentar a um mundo complexo e rico em detalhes. Acredito que teria sido interessante ter algumas alternâncias entre a perspectiva de Amani e Maram, já que não podemos julgar de fato o conflito que se passou dentro da princesa. De qualquer forma, gostei muito da leitura e o desfecho foi repleto de possibilidades e dúvidas do que poderá acontecer na sequência, que mal posso esperar para ler.

site: https://www.instagram.com/bibliotecadanah/
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nayanebrito 25/02/2021

O sangue nunca morre. O sangue nunca esquece.
?Um momento como aquele, uma vida como aquela, não precisava de nenhum sinal. Eu queria outra coisa. Algo mais tangível e imediato. Eu queria o mundo.?

"Miragem" se passa em um universo com influência marroquina, onde uma menina sonhadora chamada Amani, vive em um planeta nomeado Cadiz, o qual pertence ao Sistema Solar de Andala. Um planeta conquistado pelos vathekeses, cujo propósito é apagar a cultura e tradição do povo de Cadiz.

Durante a tradicional cerimônia da maioridade, Amani é violentamente capturada e levada para longe de sua família e de sua pequena vila, ficando cativa no Palácio Imperial Ziyaana. Amani não faz ideia do aconteceu, até conhecer a princesa Maram Vak Mathis, com metade sangue Vathek, e com sua imagem e semelhança. Em resposta aos ataques dos rebeldes, Amani é obrigada a ocupar o lugar de Maram e, ao mesmo tempo, tentar sobreviver.

?Por um breve momento, eu não era Maram nem Amani. Era uma garota em um templo, preenchida com nada além de desejo e expectativa.?

"Miragem" traz um universo novo e diferente. O palco está na mitologia do território norte-africano, com um imaginário rico e que é poderoso por si só. A narrativa nos guia pela ansiedade e perigo em torno da vida da Amani. Acompanhar todo o desenvolvimento da protagonista, que aos poucos consegue a resiliência para lutar e se posicionar, foi muito bacana. 

Maram é uma princesa fria e conhecida por seu temperamento. As interações entre ela e a Amani são maravilhosas, e posso afirmar que foi uma das coisas que mais gostei de acompanhar. Duas personalidades diferentes e de vidas totalmente opostas, tendo que lidar com a ligação que existe entre ambas, se tornou um dos pontos mais altos da história.

Ocupando o palco com as duas, temos Idris, o noivo de Maram. Ele é um rapaz esperto, no entanto, no momento em que conhece Amani, se torna uma pessoa diferente. Ambos irão contracenar várias cenas e aprender juntos. Senti uma vibe insta-love, mas até que o relacionamento deles se desenvolveu de forma linear.

A  Amani é uma protagonista forte, mas não deixa essa característica transparecer. Amei o universo vasto, repleto de referências da cultura marroquina, além de personagens cativantes. Com certeza é uma leitura mais que recomendada!

Resenha postada originalmente no ig @sentencaliteraria
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Satella Heart 23/02/2021

É foi bom
O livro tem uma rica cultura, foi feito com muito carinho pela editora e da pra perceber, foi uma leitura rápida e gostosinha, acredito que o cenário político não tenha sido o foco desse 1° livro o que o deixou mais leve, já que se aprofundou mais nos personagens e em suas jornadas sem voltas, o 2° deve trazer uma protagonista ainda mais perseverante e determinada em seus objetivos, e estou ansiosa para isso
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ananevves 22/02/2021

esperava mais do livro
quando li sinopse do livro fiquei encantada, mas ao ler me decepcionei um pouco...
li mts livros de fantasia e tem um momento que cansa, a história começa a ficar sempre mais do mesmo e acaba sendo difícil vc se surpreender com algum livro de fantasia.

o livro n é ruim, o universo é bem legal, embora eu tenha achado confuso.
não consegui me conectar com a história, no início os personagens me irritaram bastante hahahaha mas dps eu passei a gostar e dps me irritaram dnv, achei o romance bem corrido tbm, o final ficou meio ??? mas aí eu até entendo pq vai ter continuação, queria que tivesse maior desenvolvimento dos personagens e de suas relações entre si, tem sim o desenvolvimento de alguns personagens, porém é meio raso.

enfim, o livro n me surpreendeu nem um pouco, mas a história é legal por mais que seja meio corrida. quero ler a continuação p ver o que irá acontecer, mas n tô botando mt fé n.
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Queria Estar Lendo 17/02/2021

Resenha: Miragem
Miragem é o primeiro livro da duologia da autora Somaiya Daud, e foi lançado aqui pela Editora Literalize recentemente. A história se passa em uma galáxia distante e explora situações envolvendo um governo opressor e uma garota levada ao centro dele para se passar por uma princesa.

Na história, Amani acaba de chegar à maioridade e comemora junto ao seu povo numa cerimônia que exalta sua história e seu futuro. A comemoração, no entanto, é interrompida por droides imperiais em busca de uma garota - e essa garota é Amani.

Quando chega ao planeta que sedia o governo, Amani se descobre sósia da princesa Maram, filha do líder e futura comandante de toda a galáxia. Maram teme atentados contra sua vida por causa disso, e passa a treinar Amani para que ela se torne a princesa frente ao povo e às câmeras; assim, se algo acontecer, a verdadeira princesa estará a salvo.

Em meio ao medo e à prisão, Amani se aproxima da política e passa a entender melhor sobre tudo que tem acontecido no seu sistema solar distante dos olhos da população oprimida. Rebeliões silenciosas estão se erguendo novamente, e Amani pode se tornar parte dela por estar tão próxima ao coração do governo.

Miragem é um YA de ficção científica que exalta uma cultura inspirada no Marrocos e em tradições familiares, além de abordar o peso de um governo tirano na liberdade de diversas civilizações.

Através do ponto de vista de Amani, somos apresentados ao universo de planetas e sistemas políticos criados cuidadosamente pela autora. É um universo rico em cultura, e uma cultura que difere do mainstream que vemos na literatura juvenil, por isso deve ser exaltado.

O cuidado com que a Somaiya traça os paralelos entre esse sistema solar fictício e o nosso é bastante notável. Ela pincela detalhes nas descrições, desde vestimentas até símbolos e lendas e músicas e idiomas. Os vathekeses são o povo opressor, os conquistadores que varreram todos os planetas com seu poder de fogo e se ergueram governantes de tudo; os andalões são o povo de Amani, confinados a uma lua esquecida, distanciados de suas tradições, agarrando-se ao pouco que é permitido vivê-las.

A cerimônia de maioridade de Amani serve como passagem para a vida adulta, e também para marcar seu rosto com um símbolo que vai ditar sua história, legado e futuro. É nesse dia que tudo que ela sonhava vai por água abaixo.

Forçada a servir uma princesa que tem o seu rosto, mas a crueldade dos opressores que dominaram seu mundo, Amani é uma peça descartável no jogo de poder, mas se torna essencial para quem está fora dele. Uma vez apresentada à rebelião, ela é a ligação entre os insurgentes e o governo que eles desejam derrubar.

"O sangue nunca morre. O sangue nunca esquece."

Eu sou do time "demore o quanto quiser para me apresentar tudo, mas, por favor, não escreva nada sem substância" e, até a página 200, infelizmente, eu senti que nada estava acontecendo. Sim, coisas estavam sendo apresentadas, mundos e políticas e tradições, lendas e histórias, mas sabe quando o plot parece que está indo para lugar nenhum?

Quando eu peguei Miragem para ler, esperava que lá pra metade do livro a Amani já estaria ao menos tendo conversas com rebeldes, ao menos se envolvendo em observações mais minuciosas, quem sabe até espionando pra valer, mas não. Demorou muito mais do que eu gostaria para alguma coisa relevante acontecer de fato.

E, nessa demora, eu acabei me apegando a poucos personagens. Amani foi uma delas - centralizada e amedrontada a princípio, para lentamente começar a se desenvolver em uma garota mais corajosa e questionadora, tudo sob medida porque ela sabe os riscos que está vivendo entre os vathekeses.

"- Sou tratada como um mau presságio de um futuro terrível independente de onde eu vá."

Maram foi a grande surpresa. A princesa do Império Vathekês, a princípio, nada mais era do que uma garota mimada e furiosa descontando sua frustração na prisioneira; com o tempo, as camadas se revelaram, e como foi interessante acompanhar a dinâmica da Amani com ela se desenvolvendo a partir daí. Os diálogos se tornaram amigáveis, compreensíveis. O peso da criação das duas, das diferenças, foi mostrado em suas personalidades. Amani entendeu a crueldade de Maram e o que havia por trás disso.

Eu preferia mil vezes um livro inteiro focado NISSO do que aquele instalove que, francamente, foi muito forçado.

Idris é noivo de Maram por conveniência política, para agradar aqueles que foram subjugados pelos vathekeses, e se aproxima de Amani a partir disso. E gente do céu, como eu não aguento mais instalove.

Foi coisa de três capítulos e eles já tinham ultrapassado o nível de atração física pra olhares e juras que, pelo amor, vocês acabaram de se conhecer! Isso nem existe! É uma coisa tão forçada, tão "tá ali pra cumprir pauta de romance em YA" que, nossa... Tirou substância de um personagem que poderia ter sido muito mais interessante se usado em um slowburn.

Idris é um bom personagem, tem uma história legal. É o herdeiro de um povo destruído, está jurado em matrimônio para uma princesa cruel, tem lembranças da guerra de conquista e do que a rebeldia custou à sua família, mas é reduzido aos momentos de romance que simplesmente não se vendem por serem tão apressados. Enquanto a autora demora zilhões de páginas pra desenvolver o conflito político, MUITO mais interessante, o romântico acontece e pa pum, tó o ship.

Desculpa a exaltação, mas stop instalove cis hetero 2021.

Como eu mencionei ali em cima, o universo e a riqueza de detalhes te fisga, a promessa de alguma coisa grandiosa prestes a acontecer te mantém na história. Eu queria ter gostado mais, mas talvez já tenha me esgotado de histórias que criam grandes caminhos e só vão a algum lugar nas suas últimas 50 páginas - como foi o caso de Três Coroas Negras.

"Eu aprendi a me parecer tanto com ela, a usar as expressões dela no lugar das minhas, que era como se eu usasse uma segunda pele e, às vezes, eu esquecia que existia uma original."

Eu acho a leitura vale a pena demais para quem tá procurando uma ficção científica que se destaque entre as conhecidas, porque o que a autora fez construindo seus planetas, sistemas políticos e conspirações rebeldes é brilhante. Se você ignorar o instalove ou se curte esse tipo de trope romântico, pode gostar mais ainda.

A edição da Literalize é linda. O trabalho gráfico ficou perfeito, as páginas têm uma textura boa e tanto a revisão quanto a diagramação estão ótimas. A tradução, que ficou a cargo da Mariana C. Dias, tá bem eloquente e ótima. Você se perde nos termos, mas faz parte por ser um universo de ficção científica totalmente novo.

Por apresentar uma diversidade tão grande e um final impactante, eu com certeza vou procurar pela continuação pra conferir o resultado das reviravoltas políticas. Só acho importante dizer que Miragem não é um livro agitado, cheio de ação e de emoção e rebeldia; ele se desenvolve arrastadamente, e entrega um fim de tirar o fôlego justamente por ter usado o marasmo até aquele ponto. O desenvolvimento da protagonista e da antagonista é maravilhoso e, não fosse pelo romance insosso, eu teria amado muito mais.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2021/02/resenha-miragem-somaiya-daud.html
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Bella 14/02/2021

Amani merecia muito mais ??
A escrita da autora é muito gostosa e envolvente. Todo o universo criado por ela é espetacular, a mistura entre tradições tão antigas e viagens planetárias criou um universo único, com muito a ser explorado ainda.
Mas a história em si demora a se desenrolar. Toda a premissa da narrativa e o prólogo passam a ideia de ser uma história de perigos e altas emoções, mas as questões da protagonista envolvem muito mais o coração dela do que uma aventura em si.
Passei a gostar bem mais da protagonista quando ela decide o que quer e assume as rédeas para fazer acontecer, pena que isso acontece muito no fim do livro. Espero grandes passos dela na continuação!
A editora Literalize arrasou com mais uma edição maravilhosa!
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Clara Azevedo 12/02/2021

Miragem
É o primeiro volume de uma duologia até onde sei. Há 20 anos, o Império Vathekês apareceu no céu e roubou o mundo de Amani. Amani é sequestrada por droides do Império Vathekês no dia de sua noite de maioridade, nela a garota receberia sua daan ( uma espécie de tatuagem no rosto) marcando seu passo para a vida adulta. Amani é levada em segredo para o palácio real onde descobre o motivo para ter sido sequestrada ela é a Doppelganger de Maram, a cruel princesa de Vathek. Maram é tão odiada por seus colonos que precisa de uma substituta, alguém que seja sua duplicata exata e tome seu lugar em aparições públicas e que também possa morrer por ela. A partir daí, Amari vai aprender a se comportar, falar, andar e se vestir igual a Maram. Amari vai conhecer Idris,o noivo da princesa Maram e os dois vão ficar próximos um do outro é claro que vai ter um romance entre eles. Amani vai precisar interpretar a princesa com perfeição, se quiser permanecer viva. Durante a leitura fiquei fazendo umas teorias loucas bem tipo aqueles dramas de novela mexicana comecei a pensar de que talvez Amani e Maram fossem irmãs gêmeas que de alguma forma foram separadas ao nascer, mas depois fiquei com dúvidas sobre isso elas realmente podem apenas serem sósias e não necessariamente parentes. A escrita foi muito fluída li o livro em dois dias. A edição da Literalize está linda demais. Ele é narrado em primeira pessoa através da Amani. Fiquei curiosa para saber o que Maram fazia enquanto a Amani a substituía mas não temos essa explicação no livro. Primeiro nos é apresentada uma princesa cruel depois de que talvez toda essa personalidade dela tenha a ver em como ela foi educada desde criança talvez se as coisa tivessem sido diferentes Maram pudesse ser outro tipo de princesa uma mais empata, talvez? Na capa do livro está Amani.

"A coroa de Dihya foi arrancada de mim, meu rosto mudado, meu corpo quebrado. Mas eu não era uma escrava e não era uma substituta. Eu era a filha da minha mãe, e eu sobreviveria e persistiria. Encontraria meu caminho para casa." Pág:63.

"Voltei a ouvir a voz de Maram, as palavras que ela me disse em nosso primeiro encontro: sua vida depende disso. Ela não precisava ter dito para que eu compreendesse o que estava em jogo. Eu sabia como os vathekeses agiam; todos sabíamos. Falhar não era uma opção." Pág:106- 107.

"Não se ajoelhe nem se curve, disse a mim mesma. Diante de ninguém. Siga em frente." Pág:344.
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Jeniffer.Pereira 07/02/2021

Um ótimo começo
O livro é o primeiro e tem uma sequência. É importante ressaltar, porque o final é aberto e deixa o leitor muito curioso.

A escrita da autora é incrível e me prendeu muito. Os capítulos são curtos, a leitura, portanto, é rápida e fluída.

Gostei muito!

A literalize arrasou. A estética do livro é incrível e a diagramação perfeita.
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