Círculos de Chuva

Círculos de Chuva Raphael Draccon




Resenhas - Dragões de Éter: Círculos de Chuva


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Maltenri 15/11/2011

O pior da trilogia
A trilogia “Dragões de Éter”, escrita por Raphael Draccon, chega ao seu final com “Círculos de Chuva”, pela editora Leya. Neste último volume, somos apresentados a uma situação mais dramática que nos primeiros livros: aqui, em princípio, todo o continente do Ocaso entra em guerra, por conta de uma quebra de um tratado internacional firmado entre os humanos de Arzallum e os gigantes de Brobdingnag.
Comecemos pela forma, e analisemos o fundo do romance, assim como a trilogia na sua totalidade na seqüência.


Ao ler o livro, tive a impressão que o estilo do autor involuiu com relação ao segundo livro, e talvez até com relação ao primeiro. Está impreciso, inconsistente e variando muito entre bons momentos e péssimos momentos, tornando o estilo fastidioso e no limite do aceitável para o leitor atento.
Por exemplo, na página 225, o narrador nos presenteia com a pérola “agora estava na tal da traquéia”. Pergunto então se o autor/narrador desconhece a traquéia, parte fundamental do corpo humano, ou se dúvida de sua existência. Este tipo de fraseamento só é usado no oral, e mesmo assim com um caráter extremamente debochado, ou indicando desconhecimento do objeto mencionado. E este é só um dos inúmeros exemplos que podem ser encontrados ao longo do livro.

O autor tenta retornar ao estilo usado no primeiro livro, e um pouco mais abandonado no segundo, em que tenta estabelecer um diálogo fictício entre narrador e leitor (como se o leitor fosse uma pessoa que estivesse escutando um bardo contando uma história em alguma taverna). E em um momento do livro, tenta até acentuar este aspecto, fazendo com que o leitor participe diretamente da ação. Como já havia dito na resenha do primeiro livro, não me agradou naquele momento e continua não me agradando aqui. Sobretudo porque esta participação não adiciona nada a história, a não ser uma bela contradição: se o leitor participa da narrativa, por que o narrador conta tudo como se os acontecimentos já houvessem acontecido há muito tempo, e ele estaria apenas relatando fatos desconhecidos a um leitor ignorante?

Ademais, uma das principais falhas do estilo do autor é a mania, cada vez mais presente e irritante, de anunciar o que está por vir, como no final de um episodio de uma série de TV. Já disse várias vezes, e repito aqui mais uma vez: este tipo de artifício prende a atenção de forma muito artificial, propício para a TV, mas completamente absurdo para um livro.


Algo que muito me surpreendeu, e muito, foi o trabalho de edição dedicado ao livro. Se nos dois primeiros livros a Leya fez um trabalho irrepreensível, neste terceiro tomo a qualidade caiu por terra. São inúmeros os erros de português, digitação e edição encontrados no decorrer da leitura. E não só estes erros aparecem com freqüência, como por vezes são crassos demais para que qualquer profissional da área deixe passar.



No que diz respeito ao conteúdo do livro: fiquei tão decepcionado quanto com a forma.

A estória está permeada de ilogismos e incoerências capazes de fazer qualquer um indagar-se sobre o domínio de Draccon sobre sua própria obra. Nesta parte possivelmente haverá SPOILERS, portanto, se o leitor desta resenha não leu ainda o livro, não seria má idéia seguir até a terceira parte, onde estará exposto uma idéia geral sobre a trilogia.

Ao ler este derradeiro capítulo (pelo menos quando esta resenha foi escrita assim era o caso), não é impossível ficar com a sensação de incompreensão. Afinal, este parece ser o sentimento do jovem carioca quando tenta elaborar o fim de sua saga, ou quando tenta dominar todos os aspectos de seu universo.

A verdade é que o autor parece completamente perdido dentro de sua trama. Tem-se a impressão que ele conhece o começo e o fim de seus personagens, mas o que ocorre neste intervalo é nuvioso. Tem-se a impressão que ele não sabe direito que caminhos percorrer para levar seus personagens até seus destinos, e avança na base da tentativa e erro: introduz um elemento na história, depois o esquece e se livra dele com um pequeno capítulo (como os Cavaleiros de Helsing, que não participam quase nada da aventura, após sua alardeada estréia no volume dois). Ou as vezes nem se dá ao trabalho de se desfazer do mesmo: o Mago de Oz é apresentado como talvez o ser mais poderoso de Nova Éther, e sua participação se resume a um capítulo, sendo este mesmo recheado de personagens poderosos que dizem tomar partidos mas no fim não fazem nada, tornando o capítulo quase inútil para o andamento do livro.

O que nos leva a um elemento importantíssimo: durante toda a saga, a magia tem um papel principal na obra, e aqui, ela praticamente desaparece da obra: Liriel Gabbiani, uma telecinética poderosíssima, fica a mercê de tudo e de todos, praticamente inofensiva; os principais magos do mundo não fazem nada num momento histórico do universo criado. Só reaparece para corrigir situações complicadas em que o autor se coloca sozinho: uma fada aparece do nada, salva João, cobra um preço e nunca mais se escuta falar da mesma. E assim o autor vai deixando ao longo do livro várias pontas soltas, dando a impressão de que, perdido dentro de seu mundo, tenta se agarrar a qualquer pequena inspiração para sair do buraco. Fica a impressão, em muitos momentos, de enchimento de lingüiça.

É interessante também como personagens importantes nos outros livros desaparecem neste terceiro: Sabino Von Fígaro, por exemplo, tem sorte de aparecer em alguns parágrafos. Maria, uma das protagonistas só aparece por conta de uma tentativa do autor de integrar os personagens Casanova e Don Juan na trama, pois caso contrário, seria só mais um figurante.

Marcantes também são os inúmeros ilogismos e inconsistências apresentados no livro, decorrentes dos elementos apresentados anteriormente nesta resenha. Por que motivo os gigantes raptaram Wendy? Porque eles são maus, nos explica o narrador. Mas por que raptar Wendy, e não outro refém de maior valor (na época Peter Pendragon ainda não era Pendragon, não tinha crescido e não era rei, era só um elfo qualquer). Resposta: nenhum motivo, a não ser tentar fazer a história avançar artificialmente.

Por que Axel e Livith têm que se casar? Não é uma prática da cultura élfica e não há nenhuma utilidade para os elfos, que guardam rancor dos humanos, não tem qualquer utilidade para uma aliança com os humanos (Peter Pendragon não quer guerrear como s gigantes antes de Axel chegar ao Nunca), visto que são os seres mais sábios e fortes do mundo, vivem isolados do resto do resto do mundo (e seu território só pode ser alcançado se os elfos assim o desejarem). Resposta: nenhuma razão.

O desencadear da “Primeira Guerra Mundial de Nova Éther” é a quebra do tratado estabelecido entre humanos e gigantes. No entanto, Jack, a criança humana em território gigante, está lá como filho de uma convidada de Brobdingnag. E portanto, não há realmente uma quebra do tratado, tornando a guerra ilógica.

E no assunto da guerra aparece uma incoerência impressionante. O autor estabelece regras próprias ao mundo por ele própria para se guerrear. Até aí tudo bem, mas quando existem contradições entre as regras de guerra e as outras regras políticas, então há incoerência na trama: traições no âmbito geopolítico são normais, porém não guerrear de acordo com as regras pré-estabelecidas é inaceitável (a justificativa dada é que quando se trai na guerra, se trai na política). Incoerência enorme, não é? Isso sem falar da existência de milícias (no momento da declaração de guerra, Rei Anísio manda convocar as milícias), que por definição não lutam de acordo com as regras de guerra.

Quanto à filosofia da obra, que nunca foi de meu agrado, desta vez ela se torna perigosa.

O livro segue durante todo seu desenvolvimento uma mesma linha: crise de fé, a espera por um milagre e realização do milagre. Aqueles que vivem de acordo com as regras divinas tornam-se merecedores e Deus olha por esses seres.

Onde as idéias se tornam realmente perigosas, é no momento em que o autor propõe que uma guerra não é sempre a solução a um problema (idéia louvável), porém uma guerra religiosa é sempre legitima. A idéia é transmitida pelo Conselheiro Verde, presente no conselho que decidirá a guerra ou não, que diz que não pode conviver com uma guerra, porém se for para resgatar a ressurreição do homem sagrado, do messias, então tudo bem, mesmo que seja uma mera probabilidade. Porém a idéia está presente em toda primeira parte do livro: guerra, talvez, porém guerra religiosa sempre sim. Assim, Rei Anísio utiliza este argumento para convencer e motivar todos os contrários a idéia de uma guerra em que as chances de sobrevivência forem no máximo escassas: convence os conselheiros reais e os soldados, quando discursa antes de iniciarem a marcha de guerra. Draccon, ao escrever isso e colocá-lo na boca de seus heróis, não se torna melhor que um fanático religioso qualquer, como Bin Laden, misturando de forma retrógrada política e religião.

Enfim, o autor veicula uma segunda idéia inaceitável: o genocídio é normal a partir do momento que os exterminados forem maus. É desta forma que o autor coloca o combate entre gigantes e elfos, sendo estes últimos os representantes e protetores divinos da passagem entre mundo físico e mundo divino. Os elfos querem aniquilar os gigantes pela simples razão que consideram estes maus (apelando para o maniqueísmo presente em toda a saga). Se pensarmos assim, como decidir quem é bom e quem é mau? Afinal, pontos de vista opostos sempre se consideram bons e maus. Exterminamos todos então?

A única coisa que se salva na totalidade da obra é o epílogo, este sim uma homenagem e um desejo singular pela vida, e merecedor dos melhores elogios.

Aqui acabam os SPOILERS, e começam considerações finais sobre a trilogia.

Quando adquiri e comecei a ler Dragões de Éter, me deixei tentar por inúmeros comentários positivos. Porém ao ler a totalidade da obra, descobri um trabalho mediano na melhor das hipóteses.

Não se pode criticar a consistência do autor, que mantém um estilo e idéias parecidas ao longo de toda a saga. Quem gosta do primeiro, provavelmente vai gostar dos outros dois, e vice-versa.

Porém, me parecem perigosas e retrógradas muitas das idéias veiculadas pelo autor ao longo de sua obra, e só isto condenaria seus livros. Adiciona-se um estilo que não convence, e um péssimo domínio da estrutura de sua obra, sem saber direito para que servem elementos e personagens introduzidos a todo momento.

A verdade é que existem inúmeras obras de fantasia melhores por aí, e o fato de o autor ser brasileiro não pode ser considerado suficiente para designar esta como uma referência do gênero. Muito pelo contrário. Se o interesse for a releitura de fábulas e contos de fadas, recomendo Fables (Fábulas em português), uma obra em quadrinhos de Bill Willingham.

Fica o desapontamento e o repúdio a algumas ideologias infelizmente presentes nas mentes humanas.
Fernanda 14/11/2011minha estante
Concordo. Quando terminei o livro a única explicação que encontrei é de uma possível continuação. Pois muitos assuntos ficaram sem explicação e situações em aberto. Estou um pouco decepcionada com a falta de conclusão e coerência da obra.


Nadia 02/04/2012minha estante
Falou tudo, eu gostei do primeiro livro e adorei o segundo, mas me decepciomei no terceiro, extamente por tudo que você colocou na sua resenha.




Lorraine 29/06/2012minha estante
Acho que um dos grandes problemas da trilogia de Draccon é a moda que hj em dia parece que todos os livros querem adotar:
A mania de escrever uma coleção como se fosse um seriado.

Cada vez mais os livros me aparecem com essa cara, então, eles criam um mundo gigantesco e esperam mostrar diversas tramas, sejam de personagens principais ou não.
Bem, o problema é que qnd vc se compromete com uma trilogia, colocar toneladas de personagens nem sempre é uma coisa boa, levando ao que muitas pessoas sentiram: Uma falta de final para muito deles.

Sem contar que eu acho que é dai que veio esse sentimento de que o próprio autor se perdeu na sua obra. Idéias e personagens em excesso, falta de papel.


Marina 04/05/2013minha estante
Inevitavelmente tenho de concordar com você, mas apenas em um aspecto. O aparente desleixo da editora Leya, ao deixar escapar os inúmeros erros de português, digitação e edição, realmente me decepcionou.

Apenas para esclarecer minimamente a minha defesa, Dragões de Éter é minha trilogia fantástica favorita (ou talvez isso seja mera motivação). Pela transformação dos contos infantis, pelo aparente ambiente de uma taverna que me inseri ao ler, pelas "participações exclusivas" que eu tive quando Raphael parava no tempo da sua narrativa linear e me inseria no cenário, ou pelo amadurecimento que sofri junto com os personagens, como que convivendo com eles.

A resposta da questão sobre a obrigatoriedade do casamento de Axel e Livith aparecerá no quarto volume da série, intitulado Estandartes de Névoa, então não nos preocupemos (pelo menos por enquanto).

Alguns personagens são deixados um pouco (muito) de lado nos segundo e terceiro livros (senti muito a falta de Maria Hanson) mas isso para deixar que outros surjam e apareçam mais.

Jack, a criança humana em território gigante, foi sequestrada pela mãe e levada para terras 'inimigas', estando assim, na ilegalidade. A possibilidade dessa criança ser o Cristho acirrou ainda mais os ânimos ( dos personagens e dos leitores ).

Rezemos aos semideuses para que todas as "pontas soltas" sejam reatadas no novo volume.

"Enchimento de linguiça" é uma marca oral, não é?

Meus argumentos não são tão consistentes, ou vindos de um alguém aparentemente estudado, mas se me permite dizer, existem errinhos básicos de digitação no seu texto ^^.

Quem critica merece ser criticado, portanto, aceito críticas.


LidoLendo 21/06/2013minha estante
Eu tbm tive o mesmo sentimento que vc em relação a vários pontos da história... até saber que haverá uma continuação, o 4º e último livro da serie. Minha expectativa já é maior em relação aos personagens.


Bruna 05/02/2014minha estante
Tive a sensação de que o autor tentou dar um ar de grandiosidade para a obra, mas acabou falhando. O que mais me irritou foi que a maior parte dos capítulos começava como: "E Fulano/Ciclana fez isso/aquilo". Concordo que os personagens criaram uma estrutura desconexa na história. É comum observar autores apresentarem personagens engrandecidos na primeira obra e os desconstruírem (no sentido de tirar essa grandiosidade) durante a história, a habilidade de um autor pode ser testada nesse quesito de saber como lidar com o personagem sem fazer ele cair em "perdição". Entretanto essa é a primeira vez que vejo esse grau de "perdição" de um personagem. Você está me dizendo que existe alguém capaz da proeza de fazer um deles desaparecer num único capítulo?


Ricardo Dantas 13/11/2014minha estante
Sem contar os foreshadows que nunca se cumprem.
"João Hanson jamais voltaria a andar novamente".

No outro capítulo ele tá correndo. Pra que ele fala essa porra então?!


Thiago.Rodrigues 19/10/2015minha estante
Realmente fiquei muito desapontado com a obra, esperava uma história maravilhosa no último livro, porém, só me causou raiva e vontade de esganar o Raphael em alguns momentos, enfim, apenas os 2 primeiros livros que me interessado.


Rozana 06/08/2016minha estante
Quanto a narrativa usada somente no "oral". Pelo que vi, esta é a intenção do autor, quando já no primeiro livro indica que a forma como as pessoas falam nos contos que você já leu não são exatamente como pronunciadas de fato. O tempo todo ele tende a escrever da forma como se fala. Não entendo o espanto nisso.


Kayser 08/12/2016minha estante
Concordo com absolutamente tudo com o que você citou.

Muito me incomodou no primeiro e no terceiro livro essa interação forçada entre leitor e narrador. Eu simplesmente comecei a pular essas partes, porque realmente não acrescentavam em nada. Julgo até como sendo uma técnica infantil.

O fato de ele avisar o que vai acontecer no final de cada capítulo é outro ponto extremamente chato, algo usado pela TV, mas que em um livro é totalmente desnecessário. Isso desanima a leitura.

Concordo que o autor tinha um começo e um fim e que no meio jogou um monte de informação para ver o que acontecia. Passou a impressão de que estava de saco cheio de escrever essa fantasia. São inúmeros erros de lógica e personagens sem qualquer sentido acrescidos à trama. Se já não bastasse isso, os motivos da guerra e o formato da guerra são absurdos e beiram o ridículo, acontecendo de modo totalmente artificial mesmo.

E para completar a Leya fez uma péssima revisão. Dei 2,5 estrelas, mas poderia ter tranquilamente ter dado 2 ou menos estrelas.


Bea 23/04/2020minha estante
Adorei a resenha, colocou em palavras todos os meus pensamentos sobre a obra.


FlaviosParanhos 19/12/2021minha estante
Concordo com praticamente tudo que foi dito aqui.




Nycolle 01/06/2017

Ok. Vamos lá...
O que dizer desse livro? Ainda estou atordoada da forma como o autor conseguiu destruir uma trilogia maravilhosa com esse final.

Quero deixar nem claro aqui, que essas 3 estrelas foram pelos capítulos do Snail e da Liriel e pela guerra, que foram as coisas que salvaram o livro.

O que aconteceu com você Raphael Draccon? A única coisa que penso é que, com tempo, ele resolveria os problemas ao longo do caminho e nos daria um final descente, acho que a editora achou melhor uma trilogia e ele teve que espremer as ideias dele, fazendo com que muita coisa não fosse resolvida.

Quando faltavam 100 páginas pro livro acabar eu já pensei comigo mesma que não teria como resolver tudo que estava pendente, e deu no que deu.

Primeiro, o que aconteceu com o Axel? O autor quis transformar ele em um mimado que se coloca acima de todo mundo, o que não tem nada a ver com a personalidade que a gente foi vendo desde o começo do livro. É sério que o Axel terminou casado com uma Elfa na Terra do Nunca? E o pior, feliz? Ah gente, não da. E o lance de nunca esquecer a Maria?

Falando na Maria, uma que quase não apareceu no livro, e como o autor tinha que deixar ela com alguém colocou dois caras aleatórios pra brigar por ela, e o melhor né, a gente nem sabe qual dos dois conseguiu.

Não quero nem citar a Ariane e o João. ''Nossa, meu noivo deixou ser seduzido por outra mulher, mas no final ele se arrependeu, eba, vou bater palmas pra ele'' Sério? Desde quando isso é coisa da Ariane? E desde quando o João se envolve com magia negra? Não era a coisa que ele mais odiava? E o pior, ele nunca vai saber que a Ariane é um bruxa?

O Axel vai ficar lá isolado do resto dos personagens pra sempre? A Rapunzel gravida lá do Avatar do criador é mãe da criança mais importante do mundo e não teve uma fala, é isso mesmo? O Anísio matou o outro lá com veneno pro Axel ganhar o ''Punho de Ferro'' e vai ficar por isso mesmo? A Ariane não vai falar pra ninguém? Serviu pra quê então aqueles capítulos dela com a Beashee no espelho?

O que salvou esse livro, realmente foi o enredo do Snail e a guerra.

Do Snail não tem nem o que falar, o único que o autor conseguiu conduzir bem até o final. Não teve beijo dele com a Liriel mas ficou bem claro que eles estão apaixonados um pelo outro, de verdade, amei o fim que o autor deu pra eles, apesar de a gente não saber o que o Snail vai fazer com o mapa, e se foi atrás da Rapunzel virgem maria ou não.

E a guerra foi a melhor parte, o que falar da Bradamente? E do Rei Anísio então? Só ele sendo maravilhoso e cheio de estratégia na guerra pra mim gostar dele mesmo.

Acabou o livro e todos cheios de perguntas, não teve um final definitivo pra ninguém. Na verdade teve sim, pro Rei Petter Pan, amei o que o autor fez com ele, essa coisa de lá eles não crescerem e ele querer crescer pra ficar com a amada foi muito legal, por na vida real ser o contrário, o Petter Pan não quer crescer.
Mas foi sensacional o plot dela ter morrido grávida dele e por isso ele não querer saber o último pensamento dela.
Ainda bem que esse personagem só apareceu no último livro, assim o autor não teve tempo de cagar completamente com a história dele.
Achei que com esse ritmo de colocar personagens novos ele fosse colocar alguma coisa do País das maravilhas, ainda mais com os ''Gêmeos Twin'', mas não, ainda bem, ou talvez teríamos uma Alice que seria apresentada no final do livro. Rapunzel essa indireta foi pra você.

Um fim horrível pra uma trilogia que tinha tudo pra ser sensacional, quem sabe na próxima, Draccon.
Manoel 03/07/2017minha estante
Obrigado por falar o que eu estava pensando.


Raah 02/12/2017minha estante
Perfeito. Falou exatamente tudo o que eu pensei. Um livro que eu devorei, e que não teve um final. Devo ser sincera de que torci pela morte da Livith durante a guerra, para que o Axel pudesse voltar para a Maria. Isso depois de ter desistido do que acreditei quando um elfo disse ao Axel "Nós, elfos, podemos ver o corpo físico. Elfas veem o corpo emocional". Cara, naquele momento eu tive certeza de que a Livith iria saber que o Axel não amava ela e deixaria o caminho dele livre... Esperança...


Julia Gaban 25/12/2017minha estante
Moça, você escreveu tudo oq eu senti e pensei. Até a metade do terceiro livro, eu via o livro como algo perfeito, mas nas últimas 100 páginas vi que nada estava "encerrando" e que não ia dar tempo de concluir certinho, e deu no que deu =( agora é só esperar o quarto livro que vai sair pra ver se o Raphael Draccon vai esclarecer mais esse fim decepcionante..


Manoel 25/12/2017minha estante
Vai ter continuação????


Raah 03/01/2018minha estante
Vai ter continuação?


Lucas 13/01/2018minha estante
Sim, terá um continuação, porém o Rafael ainda não confirmou a data de lançamento.


Julia Gaban 21/03/2018minha estante
Aparentemente vai ter sim..
"Draccon afirmou que Dragões de Éter ? Estandartes de Névoa está enfim sendo negociado e produzido, apesar de ainda não possuir uma previsão de quando será finalizado."
( http://www.garotasgeeks.com/revelado-prologo-do-novo-livro-da-serie-dragoes-de-eter/ )
Ele está sendo feito em homenagem aos 10 anos da saga!


Cabral 07/12/2018minha estante
Meu Deus, você descreveu tudo que pensei ao terminar esse livro. Realmente, à forma como ele conduziu os personagens não me agradou.. Faltou fechar de a história deles de uma forma melhor




Brenda 01/03/2013

Trilogia mais que PERFEITA! Nota 10! (y'
Pelo Criador, esse Raphael Draccon é O cara, cara!

Essa Trilogia repleta dos contos e fábulas mais famosos me fez regredir no tempo, especificamente na época em que eu era só uma pirralha e as professoras liam estorinha de aventura, como: João e Maria, Chapelzinho Vermelho, O Príncipe Sapo, João e o Pé de Feijão, A Bela e a Fera, Petter Pan, Bela Adormecida, Rapunzel, etc... são tantos.

O que me surpreendeu logo no início da leitura foi que história não se baseava em dragões, eles até aparecem no final, mas não necessariamente são eles os principais.

Bom, para a minha alegria e daqueles que também AMAAARAM Dragões de Éter, Draccon publicará o 4° volume. Nem acredito, O 4° volume. :D
Marina 04/05/2013minha estante
Amei de verdade essa série *-*

O mais mágico é o contato que podemos ter constantemente com o Raphael *-*

O quarto volume está me arrancando suspiros de ansiedade.


Antony 17/08/2016minha estante
Existe o 4º volume? Qual é o título?




Antonio Caetano 03/09/2010

Estou maravilado!
Este é o terceiro livro da trilogia. Teoricamente o fim de uma história... Um círculo foi fechado, mas um círculo não tem início nem fim, não é mesmo?

Voltamos a ver todos os personagens que nos encantaram e pelos quais nos apaixonamos quando lemos os dois primeiros livros. Cada palavra tem riqueza, e mesmo que não pareça no momento, todas elas tem sentido. Um sentido que você descobrirá em algum momento futuro da história, cedo ou tarde.

As diversas referências das histórias que todos conhecemos nos causa uma nostalgia tão gostosa,e ao mesmo tempo um sentimento maravilhoso de quem se depara com uma novidade, que o único destino possível deste livro é mesmo ser lido! Para quem ainda tem dúvida, eu suplico:

VOCÊ PRECISA LER DRAGÕES DE ÉTER!!!!!!!

Os personagens que conhecemos no primeiro livro, estão agora mais velhos, mais maduros, tentando encontrar um rumo para suas vidas. E é claro que neste caminho obstáculos irão surgir.

E não só na vida dos jovens, mais dos adultos humanos, dos adultos de outras espécies, e até mesmo obstáculos no caminho das nações.


O ritmo é rápido, viciante, sentimos alegria, ansiedade, medo, tristeza... Um turbilhão de emoções da primeira a última página!

E por falar na última página, o último capítulo vai te deixar maluco! E o epílogo então, nem se fala! Uma emoção a parte, com gostinho de despedida.

Dragões de Éter - Círculos de Chuva, conseguiu! É vencedor! E sinto muito orgulho desta história, por ter vivenciado ela, e agradecido acima de tudo. Pois depois de tanta coisa, os leitores só saem ganhando.
Eu sai ganhando!
Nunca mais serei o mesmo depois de ter conhecido estes livros.

Obrigado João Hanson, Ariane Narin, Maria Hanson, Axel Branford, Rei Anísio Branford, Rei Primo Branford, Rainha Terra Branca Coração de Neve, Snail Galford, Jammil Coração de Crocodilo, Liriel Gabbiani, Madame Viotti, Sabino Von- Fígaro, Victon Ferrabrás ... E a todos os outros também. Vocês foram ótimos.

Obrigado Raphael Draccom.

SrtaPlens 30/05/2011minha estante
Eu quero ler :'(
Sabe o mais íncrivel, enquanto eu tava lendo sua resenha tava ouvindo uma música meio nostálgica e triste.
Mas sabe o melhor de tudo???
ESSE LIVRO É BRASILEIRO!!!! UHUL


Antonio Caetano 25/05/2012minha estante
e ai? Já leu?!!

é magnífico!




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Lua 20/02/2023minha estante
mto bom???? gostei bastante tbm e amei sua resenha!


kaisa.gomes 20/02/2023minha estante
obgg:)




Luisa 27/12/2010

Círculos
A série Dragões de Éter é simplesmente fantástica. Surpreende, emociona e faz acreditar no futuro da literatura nacional.

Um dos aspectos mais marcantes na série como um todo e que se faz presente nesse livro de forma especial é a capacidade do autor de transportar o leitor para cena. Em Círculos de Chuva pude perceber tal capacidade sendo transportada, de uma forma que eu nunca havia experimentado em nenhum outro livro, a uma das cenas da personagem Ariane.

O livro é simplesmente incrível e só não ganha de mim cinco estrelas por um pequeno detalhe que para mim foi muito importante: O Final da personagem Maria, que na minha opinião poderia ter sido muito mais trabalhado.
G. Pedro 15/01/2011minha estante
Se tivesse lido, e não fingir ler, teria visto que tem continuação. Eu mereço viu...


Luisa 10/02/2013minha estante
HAHAHAHAHA Eu não mereço viu...




08/04/2011

SIMPLISMENTE FANTÁSTICO!!! E NÃO PODERIA ESPERAR POR OUTRA COISA..
Sabe, eu sou uma verdadeira tagarela na hora de falar dos livros que gosto, e é quase impossível me suportar quando falo de livros que gostei muito mesmo. Dragões de Éter seria um desses livros que fico inssuportável... a não ser pelo fato de que fiquei sem palavras.

Só há uma coisa a ser dita em respeito desta série: ela é indescritível.

Nada do que eu venha a escrever nesta resenha está a altura do que a leitura me proporcionou. Vi perssonagens amadurecerem, ressurgir da cinzas, travarem duelos com si própios, sucumbirem nas mãos de inimigos... mais os vi também conquistarem guerras, vencer duelos históricos, cumprir promessas e formarem novas alianças na mesma fé.
A imprensão que tinha quando lia este e os dois anteriores livros, era que um dos melhores bardos de toda Nova Éther me sussurrava histórias no pé do ouvido... Foi fantástico.

Não sei mais o que dizer, até porque não consigo descrever algo que não possa ser descrito.

Não deixem de ler estes livros, eles são... bom, indescritívelmente fantásticos!!!
Gamaa 01/01/2012minha estante
Concordo totalmente, cada palavra que você disse descreve xD


Ray 30/09/2013minha estante
Indescritível com certeza!
Cada capitulo me surpreendeu completamente!
Perfeição define!




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Marina 04/05/2013minha estante
Vai ter continuação sim! O quarto volume vai se chamar "Estandartes de Névoa"
~ansiosa


Samuel 05/05/2013minha estante
Sério não vi nada falando, procurei no site e não vi nada, mas se vier to ansioso !!!!




Vini Vieira 31/08/2020

Para os amantes de Contos de Fadas
O final foi meio corrido neah :/
Plot Twist nervoso no fim kakaka
Já sonhando com um continuação...
(EU SEI, mas deixa eu me iludir aqui, ok?)
Matheus Alves Carmo 01/09/2020minha estante
O Draccon tá escrevendo o quarto, não? Lembro de ter lido que sim?


Vini Vieira 01/09/2020minha estante
Nossa, que sonhooo kakakkakakaa




Gabriela 19/01/2013

Dragões de Éter: Círculos de Chuva - Raphael Draccon
Pessoas, posso definir meu sentimento ao terminar Círculos de Chuva com uma só palavra: desapontamento. Sinceramente, eu esperava muito mais deste livro, afinal ele tinha uma classificação geral de 4.5 no skoob na época em que comprei, sendo que mais de 70 % das pessoas havia dado 5 estrelas para ele. Sem contar que o primeiro livro da série foi maravilhoso e o segundo, apesar de não ser excelente, foi bom, deixando a expectativa de que o próximo fosse pelo menos tão bom quanto. Porém, Círculos de Chuva deixou muito a desejar.

A estória se arrasta por infinitas 400 páginas (de 534 no total), para só então começarem a acontecer as coisas que realmente interessam. Tudo que vem antes das últimas cento e poucas páginas não passa de enrolação, exceto as passagens em que João Hanson aparece, pois acabam por fazer parte de seu amadurecimento como escudeiro.

O autor passa o tempo todo só inserindo novas referências a outras estórias (como as de João e o pé de feijão, Gulliver, Peter Pan e Simbad), sem realmente conectá-las de forma coesa e crível como ele havia conseguido no primeiro livro. Além disso, ele vem com aquela coisa de "Christo de Merlim" de novo!

Para mim, o livro teria sido mais bem sucedido se ele tivesse trabalhado apenas com os personagens que já havia inserido em Corações de Neve e dado maior profundidade a eles. Aliás, com tanta gente aparecendo, personagens como Maria (tão importante anteriormente) ficaram limitadas a pequenas passagens que não levaram a canto algum.

Temos ainda o casamento totalmente sem sentido de Axel com uma elfa. A meu ver, Axel poderia ter ido falar com o Elfo-Rei e convencido ele a fazer as mesmas coisas, sem que o casamento fosse necessário. E por falar nisso, se Axel estava prometido desde bebê a esta Livith, por que o fato não era de conhecimento geral, como era o acordo que envolvia Anísio e Branca? E por que foi permitido que ele se envolvesse com Maria, se ele já tinha uma noiva prometida? Essas são perguntas que não foram respondidas e são mais uma prova de que o autor saiu criando situações sem avaliar seu impacto no que já estava escrito.

Como se tudo isto não bastasse, Draccon ainda resolveu reaproveitar suas próprias estórias, reciclando o ataque pirata à capital do reino. O novo ataque foi um acontecimento totalmente despropositado, cuja única consequência foi fazer sugir do nada novos seres esquisitos.

Enfim, apesar de muita gente ter adorado o livro, eu não fui capaz de ver o motivo para tal encantamento. Só espero que o próximo livro seja bem melhor, que responda às questões que ficaram em aberto e que não seja só mais enrolação para estender a série.

http://bibliomaniacas.blogspot.com/
@apilhadathay 17/03/2012minha estante
Este não é o último livro da série?


Gabriela 18/03/2012minha estante
Eu também pensava que era, mas pelo jeito que terminou, não deve ser.




mafe 12/02/2022

Demorei quase um mês e meio pra terminar esse livro, porém ADOREI!!!! A leitura foi mais arrastada, talvez pq a guerra foi se desenrolando aos poucos, mas ainda assim foi sensacional.
Amei muuuuuitas cenas, sofri um pouquinho mas tudo certo, e estou muito ansiosa para o próximo.
Matheus 12/02/2022minha estante
O fim desse livro me desidratou, o próximo... se prepara akaksksks


mafe 12/02/2022minha estante
ai mds que medooo kkkkkkkkkk




Flavinha 15/12/2011

Circulos de Chuva - www.chatadoslivros.blogspot.com
ALERTA SPOILERS!!!

Senti este último volume da Trilogia Dragões de Éter meio que como uma história a parte. Claro que muitos personagens contidos nos dois primeiros volumes aparecem neste livro e ainda acompanhamos certos fatos de suas vidas, mas senti que ele não teve um personagem central como nos outros.

Neste livro, se conta a história de uma nação que enfrenta um dilema ao se tornar a maior de todas, honrar ou não os seus deveres enquanto exemplo, e mover uma guerra que tem por motivo uma criança que não se sabe ao certo, se é mesmo a criança profetizada a ser o novo Cristo.

Achei muito interessante, como fatores da história de Jesus Cristo foram mencionadas aqui, como parte de uma quase releitura de contos de fadas, e me fez pensar se pra algumas pessoas céticas, a história de Jesus não seria mesmo considerada uma estória e não um fato.

Apesar de ter ficado muito chateada com o término do romance entre Axel e Maria, neste livro eu compreendi que o que ele fez foi pensando em um bem maior e por amor ao seu irmão, só ainda não concordo com a atitude dele em esconder de Maria a sua noiva prometida desde o seu nascimento, senti como se Maria tivesse sido usada. E o final dessa personagem também não foi dos melhores, dividida entre um Casanova e um Demarco que me deram a impressão de brigar por ela como um troféu, somente porque foi um dia a “escolhida” de um príncipe.

Muitos capítulos foram destinados ás elfas e sua interação com Axel, bem como ao seu casamento com a princesa elfa amazona fada de guerra e sabem-se lá quantos adjetivos mais essa criatura dita como gloriosa tinha, mas pra mim, quem roubou a cena foi o elfo crescido Ptrrr Pan, ou como nós o conhecemos Peter Pan. A história desse elfo merecia um livro só dele. Achei magnífico, sem palavras pra descrever a perfeição com a qual o autor narrou os sentimentos deste ser em relação à sua amada humana, principalmente quando sua alma é libertada da culpa e do remorso que ele sentia. Daria realmente um romance perfeito.

Snail também foi uma história a parte nisso tudo, eu achei que ele fosse de alguma forma se envolver na guerra, e que Liriel também seria de grande serventia contra os gigantes, tipo uma Jean Grey detonando tudo com o seu poder da mente, mas lendo os capítulos destinados a eles, percebi estavam ocupados demais lutando suas próprias guerras em busca de um objetivo que pra eles era maior, mas que sinceramente pra mim, só fez sentido no final da história, mais especificamente no epílogo. Achei tudo relacionado aos dois muito morno, a história deles só me prendeu no primeiro livro.

Acho muito válida a idéia de mostrar os dois lados dos seres humanos, ninguém nessa história é totalmente bom, ou totalmente mau, vemos os dois lados da moeda e podemos deduzir que toda pessoa é passível de cometer erros, o que diferencia algumas poucas das demais, é a escolha que cada um faz sobre as atitudes que vão tomar.

Gostei muito da história, mas achei este livro muito cheio de diálogos filosóficos, com muitas explicações sobre os elfos que se tornaram muito cansativas no decorrer da leitura.

Raphael, apesar de às vezes viajar muito colocando nessa história até uma visão de Ariane Narin do mundo dos Thunder Cats e sabres saídos diretamente de Star Wars, consegue citações maravilhosas que muitas vezes poderiam estar em um livro de auto-ajuda, pela intensidade com as quais nos são impostas.

Gostei muito do final do João Hanson, que finalmente se tornou um cavaleiro, se mostrando íntegro até nos momentos difíceis. Achei muito bom que ele entendeu os sacrifícios que seu pai teve que fazer pela sua família, e que nem sempre a decisão correta a se tomar é a mais fácil.

Bradamente foi uma personagem maravilhosa que deu vazão a todas as citações do autor feitas às mulheres nas suas obras anteriores. Gosto de personagens femininos fortes, e me apaixonei por ela. Na cena em que ela derrota o gigante, me lembrei do senhor dos anéis, quando uma mulher derrota um Nazgül, foi uma cena muito boa, muito bem descrita.
Recomendo a trilogia, gostei muito da forma como o Raphael escreve, fora que ele é muito solícito com seus fãs na hora de dar autógrafo, dá atenção a cada um deles individualmente o que já dá a ele um grande diferencial.

Quatro estrelinhas pra este aqui!

www.chatadoslivros.blogspot.com
Taty 28/12/2011minha estante
Ótima resenha Flavinha!

Em vários momentos enquanto lia a série, fiquei de "saco cheio"...rs...pois as vezes o Rapahel filosofava demais e na minha opinião perdia o foco da história. Porém, quando terminei Círculos de Chuva, consegui analisar o conjunto da obra, (vamos dizer assim) cheguei a conclusão que todos os momentos que fiquei um pouco entediada com a leitura valeram a pena. Me emocionei com a relação entre o João e o pai, me fez lembrar muito da minha própria relação com meu pai... e tem uma citação em especial que vou levar pra sempre comigo...

"Amar é inevitável, sofrer é opcional."

Parabéns Flavinha...
Bjoka




Iparisclarke 27/05/2020

Ué, cadê os dragões???
Minha primeira impressão nesse livro foi de que quase todos os personagens sofreram um retrocesso, não preciso nem falar da escrita do Raphael nesse que apesar de ter evoluído(é evidente o contraste desde o primeiro livro) não caiu muito bem nesse?? Se fosse em livro separado seria bacana, mas depois de ter feito todo aquela narrativa conversando com o leitor fica chato mudar drasticamente.

No quesito guerra, foi quase incrível... Eu disse quase, tem muito blá blá blá e informações desnecessárias que cansam o leitor. Nesse livro falaram sobre os gigantes, elfas-amazonas e sobre a prometida do axél, coisas que não deram indício de existir nos últimos dois livros e do nada nesse caiu de paraquedas aqui.

Não vamos nem falar do romance... Mds do céu que bosta aconteceu ai??? Axél terminou com a Maria da pior maneira possível, na metade do livro tentaram enfiar outro romance com a Maria envolvendo dois rapazes de famílias diferentes, e o desenvolvimento dela enfia onde??? João e Ariane ficou pra escanteio, Axél e a Elfa no final tava quase fazendo jurias de amor... Basicamente tava tudo uma bosta era melhor não ter feito.

Pensei que esse livro ia ser a resposta pra todas as perguntas que ficaram pendentes, estava tão TÃO enganada, ficou tanta ponta solta que prefiro nem falar. A política desse livro foi medíocre, o final do livro não tinha pé nem cabeça. Teve muitas partes incoerentes que dava a impressão que o escritor não sabia o que estava fazendo. Fora que passei três livros esperando os dragões aparecerem e no final deram certos dragões bem mixurucas...

Apesar dos pesares o livro não é de todo ruim se você não estiver com muita expectativas.
Gabriel.Vitor 29/05/2020minha estante
Concordo acabei de terminar de ler e com muito custo pra isso, parece que tudo que foi construído nos dois primeiros n serviu pra não no final das contas, e não sei com que o autor pretende concertar (e é que é possível) alguma coisa no próximo, que tô muito em dúvida se vai mesmo valer a pena continuar com essa história




Kayser 08/12/2016

Decepcionante
Sempre fui um tremendo defensor da literatura brasileira e apoiador dos novos talentos nacionais, especialmente dos que se arriscam na fantasia. Comprei o box com a trilogia há alguns anos, mas apenas nesse final de ano eu os peguei para ler. Achei o primeiro bem criativo, o segundo com uma melhora significativa na escrita e no modo de narra e este último livro uma chatice sem fim.

O que fez a história se tornar agradável e que foi uma excelente ideia para a construção de uma trilogia que se destacasse no mercado nacional foi o grande problema do últimos livro. Admito que achei interessante a utilização dos contos de fadas para o desenvolvimento das personagens, mas o autor começou a forçar demais a barra com essa ideia. Em "Círculos de Chuva" ele mais personagens e mais terras só para colocar mais contos de fadas. Isso resultou em 300 páginas de pura encheção de linguiça e um final mediano que não explica nada e que não tem um fim de verdade. Petter Pan foi o personagem mais forçado de todos, juntamente com a Terra do Nunca. O acréscimo desses personagens reduziu a importância de outros, como Maria.

Tem duas coisas que parecem bobas, mas que me irritavam bastante enquanto eu lia. A primeira é o narrador onisciente que se torna extremamente chato em alguns momentos. Quando ele começava com "vamos voltar ou ir à um momento x" e vai para aquele "e três..." eu automaticamente pulava as páginas porque aquilo não agregava em nada. O narrador soltando o que vai acontecer antes do capítulo chegar mostra o quão chato ele é. A outra coisa que me incomodou bastante foi jeito muito força de Ariane Narin falar, como é chato, nunca conheci alguém que chegasse perto de falar daquela maneira.

Além disso, há falhas lógicas na narrativa devido a falta de revisão. isso já aconteceu nos outros livros, mas neste o problema se agravou. Um exemplo é quando ele diz que João nunca mais iria andar a 2 capítulos depois lá estava ele andando novamente. Sem contar no formato da guerra que é totalmente impossível e infantil.

Sei que o autor vai fazer o quarto livro, como ele postou no site dele uma reportagem de u jornal britânico, mas ao que parece ele está escrevendo apenas por bom retorno comercial, senão ele não continuaria. Desse modo deixaria uma história com um final vazio. Não sei se me animo em lê-lo no futuro, talvez o faça para ver se ao menos o autor amadureceu sua escrita.
Cabral 07/12/2018minha estante
Obrigado por expressar o que eu pensei ao terminar de ler esse livro. A ideia de repaginar os contos e fadas foi fantástica: o primeiro livro foi maravilhoso. Mas ele não soube conduzir bem os outros dois livros, especialmente o terceiro, onde ele deixou o final de alguns personagens bem "WTF?"




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