Eu tenho um nome

Eu tenho um nome Chanel Miller




Resenhas - Eu tenho um nome


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helesnar 06/06/2021

mais detalhes no vlog https://youtu.be/Ipl-udOZYGQ

perfeito???? sinceramente novo favorito da vida, de verdade um dos melhores livros que eu já li
preciso ler mais não-ficção
Carol @solemgemeos15 15/06/2021minha estante
e vamos de PRECISA SER LIDO MAIS


Carol @solemgemeos15 15/06/2021minha estante
todo mundo precisa ler esse livro e SOFRER




Cami 23/03/2021

Chanel é uma sobrevivente de abuso sexual.
Mesmo com medo das consequências da exposição de seu nome, Chanel demonstrou muita força revelando sua história ao mundo. Miller mostrou todo o trajeto que percorreu em busca de justiça e a luta contra o sofrimento que foi causado na sua vida.

A autora se demonstrou uma escritora sensacional, apresentou sua história de uma maneira linda, crua, simples e arrasadora. O livro mudou completamente as perspectivas que tínhamos sobre casos de agressão sexual. É uma narrativa transformadora, que arranca muitas lágrimas do leitor.
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Simone MK 20/02/2021

Contundente...
"Eu não sabia que dinheiro tem o poder de abrir as portas da cadeia. Não sabia que, se uma mulher estivesse bêbada quando fosse violentada, ela não seria levada a sério. Não sabia que, se ele estivesse bêbado quando cometesse um ato de violência, teriam pena dele. Não sabia que minha perda de memória se tornaria uma oportunidade pare ele. Não sabia que ser vítima era sinônimo de ser desacreditada."

Mesmo correndo o risco de ser estigmatizada, Chanel Miller reuniu a força e coragem necessárias para contar a sua história, se expôs ao escrever o livro e revelou sua identidade, que até então era anônima. Impossível não se sentir tocada de alguma forma por esse livro! Ao longo da leitura acompanhamos os processos interno, de cura e o jurídico. Senti raiva, me emocionei, admirei a coragem e a resiliência da autora, que sobrepujou sua dor para dar voz a milhares de outras vítimas. É revoltante o fato de que em qualquer lugar do mundo, a vítima de estupro é sempre desacreditada pela sociedade, sendo analisada por suas atitudes, caráter, roupas, hábitos, quando o julgamento deveria recair única e exclusivamente sobre o agressor!

Até a capa possui um simbolismo perfeito: "Os veios dourados representam o kintsugi, arte japonesa de reparo em ouro. Em vez de considerar as rachaduras, imperfeições que devem ser ocultas, através do kintsugi as peças de cerâmica quebradas são remendadas com mistura de ouro em pó e laca. Essa técnica nos mostra que, embora o objeto não possa retornar a seu estado original, os fragmentos podem se reconstituir novamente como algo único."
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Clara 10/01/2023

Chanel Miller
Em ?Eu tenho um nome?, Chanel Miller relata o estupro que sofreu na Universidade de Stanford e como foi passar por todo julgamento e pelo desfecho dele, que mesmo sendo acusado culpado pelos três crimes que cometeu, o acusado, recebeu uma sentença de apenas seis meses de prisão.

Chanel Miller esbanja empatia, coragem, força e dor em seu relato, trazendo a tona a realidade desafiadora de uma sociedade que aceita o inaceitável desencorajando a maioria das mulheres a não denunciar. Ela nos mostra toda a vergonha que teve que passar, é inacreditável?

Seu relato é arrebatador, muitas vezes tive que parar pra digerir tudo que eu tinha acabado de ler, mas nos abre os olhos para como devemos enxergar os casos de abuso sexual. Eu recomendo DEMAIS.

??A sociedade da às mulheres a tarefa quase impossível de separar o inofensivo do perigo, exige a capacidade de prever o que alguns homens são capazes de fazer.?

Primeiro favoritado de 2023.
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Ana Claudia 06/10/2023

Eu realmente não tenho palavras para falar sobre o quão imaculado e angustiante este livro é - já estou tendo dificuldade em pensar em adjetivos. você realmente estaria fazendo um desserviço a si mesmo ao não pegar isso. é um novo favorito meu e mal posso esperar para ver o que Chanel realiza a seguir.

Essa história é angustiante, cruel, dolorosa, mas também incrível, comovente, brilhante. Não há palavras para dizer o quanto essa história me emocionou e me tocou no fundo.

Esta é a verdadeira história de Chanel Miller, uma menina que foi estuprada atrás de uma lixeira no campus de Stanford, em 2015. Em muitos trecho tive que dar uma pausa porque eu sentia a dor, o sofrimento e o horror de ela ter lidado com tudo pelo que passou. A maneira como Chanel descreveu aquela noite em que foi estuprada, com riqueza de detalhes, o processo do julgamento. Fiquei chocada como não teve UMA pessoa naquele tribunal que acreditasse nas palavras de Chanel e em como o Brock saiu praticamente ileso de todo o mal que provocou naquela menina.

Foi muito desumano ver Chanel Miller lutar contra as instituições e o quanto foi devastador para ela. O relato pessoal sobre o estupro e o que ela passou depois é desumano demais. Foi difícil ver como Chanel Miller ficou desapontada e destruída por causa de um sistema de justiça que pareceu tomar partido na forma como eles lidaram com os estupradores e as vítimas de maneira diferente.

Essa foi a segunda leitura mais forte e pesada que eu li esse ano ao mesmo tempo tão honesta que doi fundo no coração.
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Amanda 21/01/2023

Esse livro é fenomenal. A escrita é muito envolvente, por mais que seja um livro com um ritmo mais lento. Muitas vezes eu lia e parecia que estava lendo uma ficção, e quando caia a ficha de que tudo aquilo tinha acontecido com pessoas reais, o choque era ainda maior. Uma leitura muito impactante e muito importante. O livro propõe muitas reflexões e inclusive me dei conta de muitas situações em que eu também sou parte do problema. Eu também tinha a visão de que o que aconteceu com ela não era tão trágico, que tem pessoas que sofreram impactos maiores, e esse livro mostra muito que não devemos comparar o tamanho do sofrimento das pessoas e, acima de tudo, que além do acontecimento em si a vítima sofre impactos muito traumáticos. Termino o livro com a sensação de que eu tive uma conversa com a Chanel.
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Bruna 27/08/2022

Que livro
Acho que toda mulher deveria ler, conhecer a força que podemos ter. Mesmo nos momentos mais sombrios.
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Camila 04/02/2023

essa leitura foi um socão no estômago durante todas as páginas. precisei parar diversas vezes pra conseguir prosseguir. mas vale muitíssimo a experiência.

fiquei com dificuldade em alguns momentos de ler por achar meio maçante algumas passagens que eram memórias ou analogias, mas entendo a importância pra construção da história.
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Gabi Mulhmann 14/12/2021

Impactante
O livro apresenta uma história real, muito impactante. A escrita consegue aflorar nossos sentimentos. Chorei muito com ele
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Remillie 21/08/2022

CHANEL MILLER.
Esse livro é INCRÍVEL. O melhor livro de memórias que li até agora.

Em janeiro de 2015, "Emily Doe" foi estuprada por Brock Turner enquanto estava inconsciente, atrás de uma lixeira, em uma festa que acontecia na faculdade de Stanford. Enquanto a estuprava, dois estudantes intercambistas suecos passaram pelo local e gritaram com ele, ordenando que parasse. Brock tentou fugir, mas os dois o perseguiram e o seguraram no chão até a polícia chegar.

Brock foi condenado a SEIS MESES na prisão do condado, e foi posto em liberdade após 03 meses, por bom comportamento.

Em 2016, um artigo do Buzzfeed explodiu em leituras e compartilhamentos. Era a "Declaração da Vítima", escrito por Emily para o seu agressor, e foi lido por ela no dia da sentença, no tribunal.

Esse livro trata desses anos. Esse livro é a história do estupro, do julgamento e da tentativa de recuperação de uma vítima de abuso sexual. Esse livro é sobre Emily Doe, que finalmente se apresenta como Chanel Miller e assume publicamente sua história. Miller vasculha minuciosamente o processo exaustivo que envolve relatar o estupro e reviver traumas através de julgamentos frustrantemente lentos e desumanizantes.

A escrita dela é FANTÁSTICA. Suas palavras são cativantes, emocionantes e poéticas. Fiquei impressionada com a forma que ela é capaz de articular todos os seus pensamentos, memórias e emoções angustiantes de uma maneira tão bonita e metafórica. A escrita é MUITO reflexiva, e me fez parar o livro pra respirar e pensar no que li por diversas vezes.

Ela nos leva de volta àquela noite e através de todo o horror e humilhação das consequências e do julgamento (que me deixaram ENOJADAS). Mas, principalmente, ela nos leva para dentro de seu estado de espírito e como foi acordar e descobrir que alguém, um estranho, se aproveitou de seu corpo inconsciente. Ela entra em muitos detalhes, então fica um aviso de gatilho para aqueles especialmente sensíveis à representação gráfica de agressão sexual.

É um livro tingido da frustração acerca do sistema legal dos Estados Unidos, que é veloz em acusar e duvidar da vítima, mas tão receoso em punir um agressor branco e rico. É uma exposição e uma reflexão sobre a cultura do estupro e sobre a condição de ser mulher. É uma mulher reivindicando sua voz e dizendo: "não sou apenas um corpo; não sou apenas uma Emily Doe sem rosto. Você deveria saber meu nome". É uma tentativa de mudar as coisas para outras mulheres, de oferecer esperança.

Separei algumas citações:

[Durante o processo e o julgamento, a mídia e o próprio juiz estavam sempre enaltecendo Brock: medalhista de ouro na natação, bolsa na faculdade, uma das melhores médias da turma. Falavam sobre como ele era um bom rapaz, sobre o seu potencial perdido, sobre como ele estaria "perdendo um futuro promissor por conta de um erro de uma menina que não sabe beber"] Chanel pontua:

"A maioria de nós sabe que o futuro não nos foi prometido. É construído todos os dias por meio das escolhas que fazemos. Nosso futuro é merecido, pouco a pouco, através de esforços e atos. Se não agimos de acordo com o que queremos para esse futuro, o sonho acaba. Se a punição for baseada no potencial do agressor, pessoas privilegiadas irão sempre receber sentenças mais leves".

[Após o estupro e durante o processo judicial, Stanford não ofereceu qualquer tipo de ajuda ou apoio a Chanel. Com a prolação da sentença, eles se ofereceram a "construir um jardim no local onde o crime ocorreu, e talvez colocar uma placa com uma citação". Chanel sugeriu três citações, e eles vetaram as três porque "passavam a imagem errada". Queriam que chanel escolhesse uma citação "feliz e inspiradora". Por fim, o jardim foi feito, mas a placa não.] Sobre isso, ela diz:

"Incentivo vocês a se sentarem naquele jardim, mas, quando fizerem isso, fechem os olhos, porque vou contar sobre o verdadeiro jardim, o lugar sagrado. A cerca de trinta metros de onde vocês estiverem sentados há um lugar onde os joelhos de Brock atingiram a terra, onde os suecos o derrubaram no chão, gritando: 'Que merda você está fazendo? Você acha que isso é aceitável?'. Ponham as palavras deles em uma placa. Marquem aquele lugar porque, em minha mente, ergui um monumento ali. O lugar a ser lembrado não é onde fui estuprada, mas onde ele caiu, onde fui salva, onde dois homens declararam: 'pare, chega, não aqui, não agora, nunca.'"

???

Uma observação: Segundo a orelha, os veios dourados na capa do livro remetem à uma arte japonesa chamada kintsugi, que é o conserto (remendo) de uma cerâmica quebrada com ouro em pó e laca. É uma celebração de rupturas e cicatrizes e mostra que, embora o objeto não possa retornar ao seu estado original, os fragmentos podem se reconstituir novamente como algo único. Uma representação visual perfeita deste livro de memórias poderoso.
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vanessa.pivotto 21/01/2024

Um soco
Revoltante e emocionante.
Não é um livro fácil de ler, fiquei angustiada e precisei deixar de lado diversas vezes.
Chanel abre o coração e o verbo sobre um recorte horrível de sua vida! Admiro pela coragem e deve ser encarado como inspiração!

"Nunca lute para ferir, lute para animar. Lute porque você sabe que, nesta vida, merece segurança, alegria e liberdade. Lute porque esta é sua vida. De ninguém mais. Eu fiz isso, eu estou aqui. Olhando para trás, todos que duvidaram, me machucaram ou quase me dominaram sumiram e eu sou a única que restou de pé. Por isso chegou a hora. Eu sacudo a poeira e sigo meu caminho".
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Sabrina758 13/07/2023

Cada vez que leio um livro de memórias ou autobiografias, penso no quão difícil é resenhar. Impossível avaliar a vida do outro, a dor do outro, só posso falar do que me atravessou e, nesse caso, foi profundo. Apesar disso, me faltam palavras para falar sobre Eu Tenho Um Nome. O que mais está presente na minha mente quando penso nesse livro é: a justiça falhou com a Chanel. E continua falhando com tantas outras, que poderiam ser nós.

Mas tenho muito a agradecer a Chanel - como leitora, como quase psicóloga e como mulher - porque ela nos ensina muito, no decorrer do livro, de que forma podemos ajudar e tratar uma pessoa que passou pelo que ela passou. Mais importante ainda: uma vítima não se resume a isso. Ela é uma pessoa, que tem uma história, que tem sonhos, aspirações e marcas, coisas que fazem dela quem ela é. E muito disso foi retirado dela, trucidado pelo julgamento, pela mídia, pelos comentários maldosos na internet.

Chanel se perdeu e precisou se encontrar repetidas vezes. Redescobrir prazeres, felicidade, a delicadeza de um toque consentido, esperado e ansiado, a voltar a viver. E ela nos escancara a solidão e o abandono de passar por um julgamento. A revitimização. O quanto custa caro decidir denunciar - financeiramente, emocionalmente e psicologicamente - e o quão pouco a gente fala sobre isso. A vida de quase todos os envolvidos segue em frente, mas a vítima precisa estar sempre pronta para largar tudo onde estiver e ir para o tribunal. Quanto mais tempo o caso se estender, é mais tempo revivendo o trauma.

Com a felicidade e a vida retomada, ainda que sempre exista algo quebrado ali dentro, me diz de uma força descomunal e que me inspira. A justiça falhou, mas a Chanel foi ouvida, acolhida e se tornou o pilar de uma comunidade no mundo todo, onde tantas mulheres tiveram com quem compartilhar suas próprias histórias, dores e curas. Ela teve uma rede de apoio que foi muito significativa e, gostaria eu que todas as pessoas passando por algo difícil tivessem alguém com quem contar, como ela teve. Que a gente nunca deixe de lutar e de ser porto seguro uma para as outras.
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Emilia 19/01/2022

Não tem como avaliar com outra nota além de 5 estrelas. É um relato muito sincero, emocionante e cru sobre o que é ser vítima de um abuso sexual e as consequências disso na sua vida.
A escrita da autora é muito bonita, transmitiu muito sentimento. Por vezes a leitura se tornava um pouco lenta (o que se intensificava também em razão dos capítulos muito longos), mas nada que pudesse atrapalhar, de fato, o brilho desse livro.
Recomendo a leitura para todas as mulheres num geral, mas acho que homens também deveriam ler esse aqui. Gostei muito!
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Carla 22/08/2023

Um livro necessário
Demorei para ler este livro porque é muito pesado, mas muito necessário. Em diversas partes, eu chorei com ela, fiquei com raiva de tudo o que fizeram com ela e que fazem com todas as mulheres. Tantas partes me tocaram que é impossível resumir tudo; grifei quase todo o livro. Lendo este livro, levei vários socos no estômago. É muito difícil ser mulher; somos desacreditadas o tempo todo. Sempre querem arranjar uma desculpa para ouvir e não compreender nosso lado. Ademais, é uma biografia sobre a dor de uma mulher. Não acredito que tenha como tirar estrelas do relato de uma pessoa; é a vida dela e a dor dela. Este livro me marcou para sempre e com certeza falarei dele por muito mais tempo. LEIAM!
"Cada centímetro ali estava repleto de suéteres e calças de moletom, empilhados uns sobre os outros, esperando novos donos. Para quem são?, me perguntei.
Quantas de nós tínhamos entrado e ganhado roupas novas com uma pasta cheia de folhetos? Todo um sistema tinha sido criado porque sabiam que haveria inúmeras outras como eu"
"O juiz tinha dado a Brock algo que nunca oferecera a mim: empatia. Minha dor nunca seria mais valiosa do que o potencial dele."
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carly_ 20/09/2022

você tem um nome.
eu tô a horas tentando achar uma forma de descrever como foi ler esse livro mais não consigo, acho que nem se me esforçar muito vou fazer jus aos sentimentos que essa história despertou em mim.

você não precisa ter passado por um abuso sexual pra sentir a dor da Chanel e de tantas outras meninas, a forma como ela conseguiu pôr em palavras todos os acontecimentos, doeu.

as cenas do julgamento, a forma como a mídia desmereceu a vítima, o juiz, o sistema, o hospital, o estuprador e o seu advogado, a internet, a carta, toda a bagagem interna que o caso trouxe e como afetou sua família e amigos, é impossível ler e não sentir na pele, não ter empatia.

um dos melhores livros que li esse ano, se não o melhor, a escrita da chanel de mostra a realidade crua e te abraça ao mesmo tempo.

as lições aprendidas aqui são impagáveis, deveria ser uma leitura obrigatória para todos os gêneros.

?Erga a cabeça quando as lágrimas vierem, quando você for ridicularizada, xingada, questionada, ameaçada, quando disserem que você não é nada, quando seu corpo for reduzido a buracos. A jornada será mais longa do que você imagina, o trauma vai sempre achar um caminho para vir à tona. Não se torne as pessoas que magoaram você. Continue gentil com seu poder. Nunca lute para ferir, lute para animar. Lute porque você sabe que, nesta vida, merece segurança, alegria e liberdade. Lute porque esta é a sua vida. De ninguém mais.?
Beatriz508 21/09/2022minha estante
tua resenha me convenceu de ler esse livrão!


carly_ 21/09/2022minha estante
que bom!!!




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