Eu tenho um nome

Eu tenho um nome Chanel Miller




Resenhas - Eu tenho um nome


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Fêzinha 01/01/2024

Emocionante, poderoso e necessário
Não consigo reunir em palavras quantos sentimentos difíceis tive durante o decorrer dessa leitura, nem quantas lágrimas derramei em todo esse processo. Porém, consigo afirmar com toda certeza o quão necessário e forte ele é , e o quão orgulho sinto da Chanel por ter conseguido forças para escrever esse relato e por conseguir lutar , não só por ela , mas por todas pessoas que já foram invadidas e invalidadas.
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Nayara 12/08/2023

A leitura da história contada por Chanel Miller foi uma das experiências mais emocionantes, dolorosas e necessárias que já li até hoje. Conhecer esse relato me trouxe uma variação e oscilação de sentimentos que não conseguiria em poucas palavras explicar nesta resenha, é uma história de abuso, luta, superação, perseverança, mas o principal pilar dessa obra é o renascimento de uma mulher.

Este livro aborda estupro, o sentimento constante de culpa e incapacidade de ser dona do próprio corpo de uma mulher. Foi um livro que eu recomendo ler em partes, uma por ter muitas explicações e detalhes, e outra pelo tema.

Irei colocar uma citação do livro aqui, que foi a que mais me pegou, que mostra que acima de tudo, nós somos seres humanos.... Seres humanos que não merecem sofrimento, que merecem ser tratados como igual, ser amados e respeitados.

"Porque você se dispôs a continuar namorando comigo, com tudo aquilo acontecendo? Ele disse: por causa de você. Eu retruquei: mas e o estupro, as bebedeiras, tudo isso? Ele respondeu: É, mas e você?"

Lucas foi um parceiro e tanto de Chanel, me arrepiou tantas vezes de imaginar o quanto ela sofreu pela situação que passou. Quando saiu o resultado final me deu uma raiva tão grande. Como o mundo é cruel.
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stefanie.luciani 16/12/2022

seria inadmissível eu dar outra nota além de 5 para esse livro, porque a Chanel é uma das pessoas mais fortes que já vi e esse livro é a prova disso.

ela escancara a verdade nua e crua sobre o que é ser estuprada e que, além de sofrer uma agressão dessas, a vítima ainda precisa lutar contra um sistema criado muita antes de sua existência para poder ter justiça sobre o que lhe aconteceu.

a autora nos faz refletir sobre a nossa sociedade atual, e posso dizer que é impossível alguma mulher discordar do que ela relata. o tempo todo estamos em alerta, se saímos na rua, sempre pensamos com o que podemos nos defender caso alguém tente nos atacar, se tem alguma testemunha, se alguém vai nos ouvir se gritarmos, estamos constantemente sendo assediadas ? e não importa nossa cor, etnia, idade, peso ou classe, somos todas vítimas.

é um relato extremamente triste e pesado, mas que acho muito importante a leitura para observamos como as vítimas de estupro são tratadas na nossa sociedade.
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Amanda.Andrade 10/01/2023

A história do livro é de revirar o estômago entretanto, achei várias passagens desnecessárias, pensamentos desnecessários que não fariam nenhuma diferença na história de fossem suprimidas
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Retalhos e Prefácios 07/02/2023

Quantas mais?
Demorei bastante nessa leitura. Por diferentes motivos. Primeiro, acho que não estava num momento adequado para encará-lo. Leitura tem disso, né!?
Acabei deixando-o de lado por algumas semanas e, ao retomar, fui lendo bem devagar por se tratar de uma história pesada.
Como já falei algumas vezes, gosto muito de histórias consideradas pesadas e, principalmente, quando são reais. Total o caso dessa aqui. Que, inclusive, nem é das mais pesadas que já li. Mas, por algum motivo, me tocou de forma diferente e precisei ler aos poucos.
Tomar conhecimento do estupro de uma mulher, por ela própria, nunca é tarefa das mais simples. E Chanel relata tudo que viveu de uma forma muito profunda.
Aqui, não ficamos por dentro apenas da violência. Mas, também, de tudo o que aconteceu após essa noite. Tanto juridicamente, quanto no íntimo da vítima.
A história de Chanel ganhou visibilidade de muitas formas, mas com um outro nome divulgado. Nesse livro, ela retoma para si a narrativa do que viveu e, agora sim, com seu nome e sobrenome.
Mais do que o relato de sua história, esse livro é um ato de força e coragem!
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Lais 08/02/2023

Um livro que monstra com tamanha clareza o que cada vítima passa, como pensamentos, situações, desejos, etc.
Tem uma frase nele que me marcou muito: "vocês são o motivo da minha sobrevivência, não do meu dano." A autora e protagonista nos mostra como podemos ter poder com o conhecimento. Amei demais!!
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Beatriz1505 20/11/2023

Difícil avaliar
Dar 5 estrelas para esse livro é ao mesmo tempo um ato de resistência e uma dor inconsolável.
Chanel é força e poder. É a representação de milhares de mulheres ao redor do mundo, é a voz das que foram silenciadas.
O livro é difícil, a leitura é lenta e cada detalhe nos dá ânsia.
Ânsia de vômito, ânsia de mudar o mundo, ânsia de justiça, ânsia de equidade.
Obrigada por acender essa chama.
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17/10/2023

Vítimas não são frações; nós somos inteiras.
Quase posso garantir que, depois do estupro, ela tentou seguir com a vida. [...] Tentou acreditar que não havia mudado; tentou seguir com a vida até suas pernas falharem. Todas as mulheres que denunciaram fizeram isso depois de chegarem a um ponto em que não conseguiam viver mais nenhum dia na vida que haviam tentado construir. Por isso, se voltaram lentamente para trás e encaram a situação. A sociedade acha que vivemos para perseguir o homem. Quando, na verdade, vivemos para vivermos. É isso. Ele acabou com aquela vida e nós tentamos seguir em frente, mas não deu. Toda vez que uma sobrevivente aparecia, as pessoas saíam logo dizendo: O que ela quer, por que demorou tanto, por que agora, por que não na época, por que não mais rápido. Mas os danos não respeitam prazos. Quando as vítimas aparecem, por que não perguntamos como elas conseguiram conviver com aquela mágoa por tanto tempo, quem a ensinou a nunca a revelar.

Vítimas costumam ser acusadas de querer vingança, mas a vingança é um motor pequeno. Sei bem que não posso achar que a paz chega quando o martelo bate, quando as algemas são fechadas. Ele pode estar em uma cela, mas nunca vai saber como é ser expulso do próprio corpo. Não lutamos pelo nosso final feliz. Lutamos para dizer: Você não pode. Lutamos para que tenham responsabilidade. Lutamos para estabelecer um precedente. Lutamos porque rezamos para sermos as últimas a sentir esse tipo de dor. (Chanel Miller, p. 263)

site: https://www.instagram.com/p/Cyg0m07PLA-/
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Tati 27/08/2023

"Meu nome é Chanel. Eu sou uma vítima. Não tenho problemas com essa palavra, meu problema é me reduzir a isso."
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Gaby 07/03/2023

Todas tem um nome! Obrigada Chanel!!
Esse livro com certeza entra na lista de obras que todo mundo deveria ler. (Mas atenção aos diversos gatilhos!!)

Histórias como essa, quando divulgadas amplamente e corretamente, tem o poder de mudar perspectivas.

“Fui a uma festa em Stanford. Sofri abuso sexual no jardim da casa, no chão. Dois passantes viram, detiveram o homem, me salvaram. Minha antiga vida me abandonou e uma nova começou”

Quantas vezes você já ouviu culpabilizarem as vítimas de abuso sexual por suas roupas, seu nível de embriaguez, o local, a hora… Mas de quem é a verdadeira culpa?
“Não quero culpar a vítima, mas tem alguma coisa errada quando alguém bebe até ficar inconsciente?”
“Você foi a uma festa de fraternidade e foi violentada? O que esperava?”

A sociedade joga todos os erros do mundo nos ombros das mulheres. Se você sabe como o mundo é, porque continua usando isso, fazendo aquilo e saindo a tal hora? Tá pedindo né?!
“Quando agir de modo preventivo e cuidar de tudo se tornou nosso trabalho?”

Chanel Miller mostra com todos os detalhes como é difícil ser levada a sério em um júri composto majoritariamente por homens, ser compreendida pela sociedade e ser forte psicologicamente para suportar chegar ao fim desse processo desgastante que, muitas vezes, pode não ter o resultado esperado. Além de que, nesse período, a mulher SEMPRE é desmerecida e o homem se torna a verdadeira vítima que perderá a vida e tudo que conquistou por ser denunciado por estu4ro.

“Não sabia que ser vítima era sinônimo de ser desacreditada”

“O mais triste nesses casos, além do crime em si, são as coisas degradantes nas quais a vítima começa a acreditar sobre ela mesma”

“Tinha sido ele quem perdera tudo. Eu era a zé-ninguém com quem aquilo acontecerá”

Em síntese, esse livro dá tapas na cara da sociedade, te faz refletir sobre o processo judiciário, acerca de toda burocracia e preconceito que levam muitas mulheres a guardar para si o abuso e jamais denunciar, assim como mostra o transtorno e os sentimentos de quem escolhe tentar fazer justiça.

Maravilhoso é necessário!!
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Maria.Clara 06/04/2023

Apenas sem comentários.
Aquele livro que todos deveriam ler, pesado, visceral e mostra como a realidade de um assédio é dura...
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Jasmin 06/04/2023

Foi o primeiro não ficção que eu li.
Eu fiquei impactada com tudo que aconteceu e angustiada também.
Esse livro me fez sofrer junto com Chanel e em diversos momentos eu me vi nela.
A leitura foi bem fluida e escrita dela é incrível!
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Rafa 07/04/2023

Um relato comovente e necessário
Nunca imaginei que um livro fosse mexer tanto comigo. Claro, já li muitos de ficção com histórias que chocam e nos fazem pensar, mas saber que tudo ali era um relato real do que a autora passou, tornou tudo mais denso e assustador.

A história é ?simples? são coisas do cotidiano, não existe uma reviravolta mirabolante. Mas acompanhar a rotina dela em busca de uma justiça que de início parece até forçada a aceitar, é pesado, é exaustivo e você sente toda a agonia dela em cada momento dos dias, das horas, das ações.

Mas também sente a força, a força e coragem de voltar para o trabalho - mesmo ainda sendo um momento de absorção de tudo que aconteceu, ela reagiu com uma força que poucas vezes presenciei - de contar a família, ao namorado!!! Os momentos que mais doeram no início foram justamente o contato com namorado, eu chorei junto com ela, fiz o mesmo sorriso torto para fingir que estava tudo bem e passei todos os dias enquanto li pensando na história.

Mas não me dei ao luxo de pesquisar sobre, eu esperei acabar, pra ouvir pela voz dela o desfecho da história. Não queria im resumo de outra voz, eu quis ir até o final com ela e absorver todos os sentimentos.

Esse livro deveria ser levado às escolas, distribuído nas universidades e mais do que lido por mulheres, ser lido - principalmente - pelos homens.

Afinal, não são todos os homens, mas é sempre um homem. Que eles não nos abalem, não nos toquem e respeitem nosso consentimento como respeitamos o deles.
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Natie 12/04/2023

Um relato que causa dor em todas as mulheres que lerem!
Esse livro deveria ser distribuído nas escolas, nas universidades, nas mesas de debates do Congresso, deveria ser leitura obrigatória para profissionais do Sistema Judicial brasileiro e principalmente, para os homens.

Um livro que retrata simplesmente o cotidiano de uma mulher e em como nos dias mais comuns um homem sempre vai se achar no direito de culpabilizar uma vítima de abuso.

Uma história dolorosa nada desconhecida, que exibe como as mulheres são questionadas e vistas como ameaça, até mesmo quando elas que são as VÍTIMAS. Mostra também como o sistema judicial pode brutalizar mais ainda o corpo e a mente de uma mulher.

Channel Miller libertou muitas vozes com esse relato, desbloqueou memórias e escancarou para o mundo a nossa realidade.

Não consegui ler algumas partes do livro, não por completo, as emoções eram fortes demais. Espero um dia reler sem o peso do sofrimento, mas mesmo não tendo sido uma leitura por completo esse livro não deixa de ser um 5 estrelas favorito.
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gabriele 22/05/2023

?A história acontece quando encontramos pessoas que passaram pelo que estamos passando. Que não apenas estiveram lá, mas sobreviveram àquilo. Que não só sobreviveram, mas mudaram as condições existentes. Cujos esforços as informaram. A história mostra o que as pessoas enfrentaram antes de nós. (?) A história mostra que, mesmo quando somos minoria, mesmo quando ninguém acredita em nós, não significa que estamos erradas. Na verdade, significa que a sociedade está demorando a nos alcançar. E, se essas minorias não cedem, não desistem de suas verdades, o mundo muda sob seus pés?
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