The Five

The Five Hallie Rubenhold




Resenhas - The Five


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nifontana13 15/01/2023

Excelente!
Muito bom conhecer a vítima e não o assassino, reconhecer sua humanidade e não só a generalização feita das vítimas.
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Mih 23/12/2022

LIVRO DO ANO
Eu não estava preparada pro que esse livro me entregou. Uma narrativa fluida e linear das histórias de vida das vítimas de Jack o Estripador, sem focar nos assassinatos ou no assassino em nenhum momento.

A autora deu nomes, rostos e histórias a essas mulheres que por séculos não passaram de cenário da história do assassino.

Perfeito. Fantástico. Atemporal.

Recomendo demais.
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Le Foltran 05/12/2022

achei o livro um pouco parado para ler, tive dificuldade de engrenar na leitura, mas porque se trata de trazer as memórias e os acontecimentos das vítimas de um serial killer que nunca tiveram o mínimo de respeito ao serem representadas por quem quer que fosse.
o livro do comprova o fato de que ninguém se importou com essas mulheres pelo simples fato de elas não estarem vivendo de acordo com o que a "sociedade" esperava delas. E sendo assim, foram tratadas como pessoas irrelevantes.
outro ponto é ver que desde essa época, até os dias de hoje, a mulher é culpada pelas violências que sofre, tirada da posição de cidadã, e que esses crimes em sua maioria não são resolvidos simplesmente pela falta de interesse dos que se consideram "pessoas de bem e de moral"
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Lucy 25/11/2022

Serial killer não podem ser romantozados
Acho que sempre teve o debate do "é errado consumir true crime?", que foi renovado agora, com essa série do Jefrey Dhamer. Mais o que deveríamos mesmo nos atentar é a romântização dos Serial killers. E todos nós sabemos o quanto é terrível isso, ver adolescentes no Tik Tok fazendo edits desses caras, porque eles são "lindos, sexys e carismáticos". Ter esse pensamento (é errado romântizar assassinos), é lógico e compreensível, quando pensamos em casos próximos à nós, mas quando se trata de casos que aconteceram a séculos atrás, ai as coisas mudam.

Acho que não estou sendo leviana em afirmar que Jack o Estripador já está muito enraizado na cultura pop ocidental (eu mesma li/abandonei um livro que usa os assassinados dele como pano de fundo pra um romance adolescente). Desde que consigo me lembrar, vi uma porrada de referências a ele em filmes/séries que retratam a era vitoriana. Muitas pessoas são fascinadas por ele, mas em nenhum momento isso é questionado, porque está tão longe da gente...
Por isso esse livro é tão importante. Nos dá um belo choque. Mostra que "sim, é problemático romântizar Jack tanto quanto Dhamer". E nos explica o porquê temos esse caso tão banalizado pela cultura pop, já que a própria mídia da época o banalizou.

Ler a história dessas mulheres, é imprescindível pra entender, como essa pessoa, seja la quem for, foi tão brutal quanto a sociedade da época. Ao contrário do que a gente vê nas mídias, a coisa do puritanismo vitoriano era apesar pras classes mais altas. O povão era mais pé no chão, e vivia do jeito que dava. Uma mulher pobre não tinha o luxo de manter mãos macias e ser a imagem da feminilidade, pureza e pudor. E por isso (e outras coisas), era vista de forma tão negativa pelos mais ricos. Com isso, uma mulher que estava sozinha às altas horas da noite, dormindo numa viela bêbada, não era nada mais do que uma prostituta (porque todas eram) e merecia uma morte assim. Jack estava fazendo um favor.

De todas as coisas que eu pensei lendo, o pensamento que alugou um triplex do Guarujá na minha cabeça foi; O império britânico, que era tão rico, raspou tudo o que pode das suas colônias, até fez guerra pra poder vender droga pra China, e não teve coragem de investir 1% das riquezas pro confronto das classes mais pobres. Se existisse pelo menos um sistema de saneamento básico, saúde pública e politicas publicas, creio que essas mortes teriam sido evitadas. Ao contrário do que se possa pensar, nenhuma dessas cinco mulheres queriam estar sozinhas, bêbadas e desprotegidas. Mas as circunstâncias de uma vida tão dura, as obrigou a estarem lá.

Esse livro é importante, não só pra nós mostrar um panorama do caso, mas para devolver a dignidade dessas mulheres, que foi arrancada tão brutalmente, quanto as suas vidas.
A pesquisa histórica aqui, parece ser impecável. Tem inúmeras notas de rodapé no situando, e isso só me mostra como a autora tava mesmo empenhada. Imagino que deve ter sido uma tour e tanto, procurar documentos e registros de mais de cem anos de cidadãs comuns.
Queria que no futuro pudesse ter uma adaptação pra filme ou serie, sendo feita por diretoras e roteiristas mulheres.

E não, Jack o estripador não é um Serial killer brilhante que nunca foi preso, é um maldito que nunca pagou pelos seus crimes, e que jamais deve ser exaltado de alguma forma.
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Bruna 09/10/2022

Riquíssima pesquisa que foi feita aqui!
Ótimo livro! Com muitos detalhes e muita informação, a autora traz informações detalhadas sobre a história de vida dessas mulheres sem dar moral nenhuma pro assassino que todos conhecem! Eu não consigo imaginar o trabalho que foi feito na busca de tanta informação de tão antiga e de mulheres que viviam à margem da sociedade londrina. Que trabalho!
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Ana Cecília 10/09/2022

The five - mas não é a novela da Globo
De uns tempos pra cá, editoras com propostas mais chiques (a.k.a Dark Side) vem me decepcionando muito, livros caríssimos que não entregam nada que um livro mais simples não faria, e que muitas vezes já fazem (estou falando com você Carmilla da Dark Side). Mas a editora Wish é diferente. Te faz sentir parte do processo, até porque você está pagando com mais de um ano de antecedência por um produto, o mínimo que tem que ter é confiança e transparência.
Em The Five (não confundir com a novela da Globo), conhecemos as cinco vítimas de Jack, o estripador, mas mais do que isso, viajamos por uma Inglaterra Vitoriana cheia de imundície, corrupção e pobreza. Uma Inglaterra que teme inúmeros assassinos, sejam homens, sejam mulheres, sejam doenças. Entre elas está o anônimo estripador, que mal aparece por aqui - e ainda bem!
Da história dos crimes o mundo está cheio, mas das mulheres por trás dos cadáveres não muito. The Five tem o poder de trazer a narrativa feminista e feminina pra frente, como outras pesquisadoras vem fazendo, mas sem exagerar no academiquês. Hallie Rubenhold passa a mensagem de modo fluido: por que diabos conhecemos TANTO de um homem que sequer sabemos a verdadeira identidade? Por que diabos temos tanto gosto por saber como seus crimes foram feitos se ninguém nunca viu? E por que suas vítimas não existem para além de nomes em uma lista?
Hallie Rubenhold traz respostas, mas também deixa perguntas. Mal posso esperar para ler mais dela, e espero que seja através da Editora Wish mais uma vez.
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Karolina 31/08/2022

Pessoas antes de vítimas
Foi o primeiro trabalho que eu vi que tratava as vítimas do Jack com devido respeito, colocava elas como pessoas que não mereciam o destino que tiveram e que foram subjugadas por algo que nunca foi comprovado, colocadas como prostitutas e que por isso deveriam morrer. Um livro extremamente necessário para conhecer as mulheres por trás de todo o fenômeno do ?Jack Estripador? e para nós mostrar que mesmo passando tantos anos as coisas não mudaram tanto para todas nós.
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Bianca (@fallandfox) 05/08/2022

Esse livro trouxe de volta a humanidade que foi tirada dessas mulheres que foram transformadas só em pedaços da história do assassino quando elas deveriam sempre ter sido as principais e as respeitadas.
A autora demonstrou um carinho e cuidado na pesquisa que é complicada por depender só registros da época em demonstrar que o que todas elas tinham em comum não era a prostituição (até porque só uma havia sido prostituta no passado) e sim a pobreza que as deixou vulnerável as mãos do assassino na noite.
Eu recomendo bastante essa leitura para todos que gostam de ler sobre casos criminais para sentirem mais empatia por essas vítimas que foram apagadas da história.
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Taci.Souza 31/07/2022

?Minha intenção ao escrever este livro não é caçar e apontar o assassino. Na verdade, desejo refazer os passos de cinco mulheres, considerar suas experiências no contexto de sua época e acompanhar seus caminhos pela escuridão e pela luz. Elas valem mais para nós do que os corpos humanos vazios pelos quais as tomamos. [...] Faço isso na esperança de que agora possamos ouvir claramente suas histórias e devolver a cada uma delas o que foi tão brutalmente tirado junto da vida: sua dignidade?

Elas eram filhas, irmãs, esposas e mães; choraram, sorriram, sofreram e sonharam, mas foram reduzidas à condição de vítimas de seu assassino. Desde que seus crimes foram descobertos - no século 19 - Jack, O estripador ascendeu à popularidade assumindo, ao longo das eras, uma posição de destaque no imaginário popular.

Embora a identidade do pérfido assassino nunca tenha sido revelada, as vítimas a ele atribuídas foram todas reconhecidas. Diante desse fato, é perturbador e contraditório perceber que essas mulheres, que tiveram suas vidas brutalmente interrompidas, sejam sempre ofuscadas pela fama do criminoso.

Hallie Rubenhold, demonstrando grande habilidade e sensibilidade, resgata a história dessas mulheres e desmistifica a forma como elas foram retratadas ao longo das eras. Ela retira o foco do assassino e lança luz à trajetória das vítimas, destacando o curso de suas vidas antes de cruzarem o caminho do infame serial killer.

Mais do que um resgate histórico, esse livro é um tributo à Mary Jane Kelly, Catherine Eddowes, Mary Ann Nichols, Elizabeth Stride e Annie Chapman. Através de uma pesquisa cuidadosa, Hallie Rubenhold resgata a dignidade dessas mulheres, por anos rotuladas e reduzidas a um cenário de miséria e prostituição. Ela afasta os holofotes do assassino e evidencia as dificuldades e triunfos que essas mulheres vivenciaram.

Uma leitura real, emocionante e perturbadora, que nos desafia a questionar os valores e posicionamentos de uma sociedade que por mais 130 anos se preocupou em alimentar o mito de Jack, o estripador, por meio de livros, filmes e séries, diminuindo a relevância das cinco vidas que ele tirou. Uma evidência lamentável da misoginia desenfreada que predomina no contexto social desde tempos imemoriais.

Um livro necessário e uma homenagem merecida a essas mulheres que tiveram suas vidas interrompidas pelo estripador e suas histórias distorcidas pelo preconceito e sensacionalismo.
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amandaox 31/07/2022

Eu conhecia muito pouco da história do Jack e ainda que o livro não se proponha a falar dos crimes em si, é uma ótima visão da época e das vítimas. É meio bizarro você ver que, de alguma forma, pouco mudou de 1888 pra cá, mas de todo jeito, ótimo livro
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Carol *_* 25/07/2022

A história segue apagando as mulheres.
(...) "Essas mulheres merecem ser consideradas mais que corpos eviscerado em uma rua do leste de Londres".

Sempre que pesquiso o caso do Jack Estripador, aparece que suas vítimas foram 5 mulheres prostitutas, e nada mais que isso. Ninguém se importa se elas eram mais do que isso, e qual era suas histórias.
Esse livro mostra o outro lado, um estudo mais profundo na vida dessas mulheres, que teve suas vidas apagadas por simplesmente estar na rua. Acompanhamos passo a passo do seus nascimentos até seu dia final.
É impressionante que elas simplesmente batalharam para sobreviver em uma época em que mulheres era vista apenas como uma vaca de reprodução.
É incrível que elas simplesmente foram reduzidas a nada, enquanto o Jack até hoje é lendário.
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Lidiany.Mendes 15/07/2022

Enfadonho
Antes de falar da história e da escrita trazida no livro é preciso destacar a beleza de mais um trabalho sensacional da editora Wish.
A proposta da autora é interessante e necessária: resgatar a humanidade e a dignidade das vítimas do estripador.
Porém, a história de cada uma delas é narrada de forma enfadonha e cansativa.
Em alguns casos, as divagações parecem se justificar na falta de elementos concretos sobre a vida das vítimas, mas não deixa de tornar a história cansativa e a leitura arrastada.
Essa foi a minha impressão de leitura. Confesso que "custei" a concluir a leitura.
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Denise.Marreiros 21/06/2022

"No fundo, a história de Jack, o Estripador, é uma narrativa do ódio profundo e constante de um assassino por mulheres, e nossa obsessão cultural pela mitologia serve apenas para normalizar sua marca particular de misoginia."
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analu_mesqq 14/06/2022

É sobre as vítimas e nada sobre Jack
Leitura incrível, recebi o que esperava. Livro muito bem detalhado, que prende a atenção e bastante triste
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