The Words That Remain

The Words That Remain Stênio Gardel




Resenhas - A palavra que resta


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Adriana1161 16/05/2024

Tocante
Livro tocante e bem escrito, com uma linguagem e pontuação peculiares. Brinca com as palavras.
Vida de miséria, analfabetismo, preconceito, feridas abertas...
Um que de Grande Sertão:veredas e Vou sumir quando a vela se apagar.
Personagens: Cícero, Raimundo Gaudêncio, Nonato, Marcinha, Caetana, Damião, Dalberto, Suzzanný
Local: roça e cidade grande/ contemporâneo
@driperini
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Mylena.Esteves 15/05/2024

Comecei o livro depois de ver um resenha que dizia que o livro ficou meio sem novidade, pois tudo já estava na sinopse. Ainda bem que li mesmo assim, pq para mim esse é um livro para fazer sentir, e isso ele me fez muito! Se ainda é difícil "viver no buraco" hoje, imagina naquela época? Por que as pessoas não podem simplesmente amar sem preconceito? Fiquei super tocada com esse livro, só não dei 5 estrelas porque eu queria um final com determinadas explicações rsrs, mas essas eram minhas expectativas e não tiram o brilho do livro.
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Alice Vilhena 15/05/2024

Doloroso, maravilhoso!
?(?) porque não é só vergonha das outras pessoas não, por ser mais velho e entrar na escola, é não, é vergonha de mim também, se tu disser na carta que minha vida podia ter sido mais como eu queria, nossa vida, vou encarar isso como??

Esse livro me derrubou.
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donacris 15/05/2024

Cícero prometeu e cumpriu
Eu me encantei com à escrita do autor, me emocionei, me senti na pele do Raimundo quanto à sua sexualidade e família, à sua mãe colocou um peso nele, que me fez lembrar de um que me foi imposta pela religião, me indifiquei com palavras que são faladas pela mãe até hoje, como exemplo uma: oitao! E por isso em alguns momentos parecia que estava com minha familia, em especial minha querida mãe, não vou negar que fiquei esperando o conteúdo da carta, mas o que Cícero prometeu ele cumpriu, ele ensinou o Gaudêncio à ler...
Nota 5/5
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nat 14/05/2024

Tu quer aprender a ler e escrever, Gaudêncio? te ensino.
Eu sinceramente não sei se é o momento que tô vivendo, mas esse livro conseguiu me machucar e me reconstruir ao mesmo tempo. é uma história SIMPLES, por mais complexa que pareça, e muito comum. mas fez um rebuliço no meu coração :( sabe "estou triste mas estou feliz?" é basicamente isso.

Raimundo ou só Gaudêncio é uma alma cheia de tanta coisa boa, aquela coisa boa que dá vontade de abraçar e ter por perto pra sempre. ler esse livro me proporcionou isso... eu vou levar essa pessoa pro resto da vida.

"e rio sabe o futuro que tem? talvez, pelo menos até o horizonte, ou não, nem isso, e nem por isso ele para de correr."

muito feliz de saber que essa história foi desenvolvida pelo Stênio em um evento da Socorro Acioli! a própria já tem um background parecido :')
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naoesteves 13/05/2024

Conheci o título por uma entrevista de Socorro Acioli, que é citada nos agradecimentos pelo autor como uma pessoa importante para a concepção do livro. A história logo de cara me pareceu interessante: conta a vida e os pormenores que um homem analfabeto passa por conta de sua sexualidade. O desejo de ler é antigo e se materializa numa carta de amor, guardada durante muitos anos sem nunca ter sido decifrada.

A escrita de Stênio Gardel alternando entre os fluxos de pensamento de Raimundo; diálogos rápidos e muito marcados pela oralidade; e descrições em terceira pessoa, detalhadas na medida certa, me prendeu muito. Os capítulos relativamente curtos também tornam a leitura rápida, objetiva - sem deixar totalmente de lado uma certa poética que nos acompanha em vários trechos.

É uma história comovente e crítica. Retrata muito bem a sociedade, por mais doída que seja essa afirmação. Nos faz relembrar que tudo o que atravessa Raimundo também nos constitui enquanto parte de um mundo acima de tudo moralista. Conforme se desenrola a narrativa, podemos desconstruir a imagem inicial de muitas personagens, algo que achei genial e que reforça ainda mais a mensagem-denúncia que o livro carrega.

Minha única ressalva é que senti falta de um desfecho mais concreto, embora minha imaginação tenha dado conta de trilhar os últimos passos de Suzzanný, Marcinha, Cícero e dos outros tantos que cruzaram a vida de Raimundo.
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thebeeleitora 13/05/2024

Um dos melhores livros que eu já li na vida. a escrita "confusa" como um diálogo me faz estar dentro da história, sentir na pele a vida de Raimundo. poética, triste e sensível. verdade incontestável de grande parte da população brasileira que sonha em ler, nem que seja algumas palavras de seus amados. e nesse caso, ainda mais cruel por ser um amor marginalizado. simplesmente incrível, vou reler sempre que puder pra lembrar dessa monstruosidade em palavras!
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eusil 13/05/2024

?a mão sobre o lado esquerdo da nuca. isso é hora de ficar pensando nessas coisas???

acabei um dos livros mais (?)
sigo aqui buscando a palavra certa.

Íntimo, talvez,

Íntimo: que tem origem ou que existe no âmago de uma pessoa.

que sensação boa ler essa história.

já sinto saudades do Gaudêncio. ???
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Mah 12/05/2024

Esticador de horizontes
Prepare-se para uma jornada emocionante e profundamente tocante com 'A palavra que resta'. Conheça Raimundo, um homem cuja vida começou nas duras terras da roça, onde a pobreza e a falta de oportunidades eram uma constante. Sem jamais frequentar uma sala de aula, Raimundo viu-se obrigado a trabalhar desde muito novo para ajudar sua família a sobreviver.

A história se desenrola quando encontramos Raimundo aos 71 anos, ainda analfabeto, segurando uma carta há muito guardada. Essa carta, enviada por seu grande amor, Cícero, torna-se um elo precioso com o passado e uma fonte de força para o presente. Mas esta não é uma carta comum; é uma despedida que nunca aconteceu, uma expressão de amor reprimido por uma sociedade cruel e intolerante.

Ao revelar os detalhes dolorosos de sua vida, descobrimos um homem marcado pelo peso do preconceito e pela vergonha de sua própria identidade. Expulso de casa por sua mãe, Raimundo enfrentou décadas de luta e auto-aversão, tentando provar seu valor em um mundo que o rejeitava. A carta, mesmo sem nunca ter sido lida por ele, tornou-se seu refúgio, sua âncora de esperança em um mar de adversidades.

É comovente testemunhar a transformação de Raimundo ao longo dos anos, à medida que ele encontra coragem para enfrentar suas próprias inseguranças e aceitar sua verdadeira identidade. Sua jornada para aprender a ler é mais do que uma busca por conhecimento; é um ato de autolibertação, uma afirmação poderosa de sua própria dignidade.

'A palavra que resta' é uma obra que ressoa com empatia e compaixão, nos lembrando da importância de aceitar a diversidade humana. É um lembrete doloroso de que, mesmo hoje, muitos ainda enfrentam o peso esmagador da intolerância e do ódio. No entanto, é também uma história de esperança e resiliência, um testemunho da capacidade humana de encontrar luz mesmo nas mais profundas trevas.
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Alice Nunes 12/05/2024

Uma obra prima
Como professora a temática do letramento me pegou em cheio. O analfabetismo e todas as violências que o permeiam já é um tema muito sensível, o autor ainda costura tal temática com várias outras que deixam a trama carregadas de sofrimento.
Mesmo com temas tão sensíveis o texto tem uma beleza que não sei bem explicar.
Não sei dizer se gostei tanto do final, apesar de já estar esperando o que aconteceu. De toda forma esse fato não muda o quanto amei a obra.
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Adryelle20 11/05/2024

Um cheiro no guardencio
Muito muito muito boa a escrita, gostei muito da narrativa dele e em como a gente vai através do tempo pelas suas fases da vida.
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ahurrt 11/05/2024

Ok
Ok, é uma história realmente muito comovente e emocionante mas ainda me questiono sobre a escolha de escrita e cronológica do autor. Demorei mais de um mês enrolando porque foi uma escrita nada fluida para o que eu to acostumado, mas ainda assim, vale a pena ???
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Luiza3339 11/05/2024

Obra-prima
Eu adorei o livro. Trata assuntos tão, mas TÃO importantes, trazendo realidades que muitas vezes não temos noção que existe. Me fez pensar e refletir muito.
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