The Words That Remain

The Words That Remain Stênio Gardel




Resenhas - A palavra que resta


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Andréa Marcela 02/05/2024

Uma leitura que nos faz para para pensar ? não é um livro pra se ler rápido, apesar de pequeno, o tema é profundo e nos faz chorar, nos revolta e aquece nosso coração ao perceber que , mesmo com todo o sofrimento do mundo, pessoas boas são pessoas boas, independentemente da opinião alheia
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Rebeca 02/05/2024

Repetindo o que li em outra resenha e estou com a mesma sensação: no final, não me restaram palavras.
Eu adorei essa leitura... É dolorida, mas muito necessária. Acho que todos deveriam ter a experiência de adentrar no que é ou foi realidade de muitas pessoas, talvez sabendo disso, o mundo fosse mais respeitoso e empático... Ou talvez essa seja só uma ilusão minha mesmo.
Sobre a parte textual, confesso que pode ser difícil de entender em alguns momentos. Às vezes num fluxo muito longo de pensamentos ou em certos diálogos me encontrava meio perdida (tipo, tô em dúvida real se entendi mesmo o final). Mas tirando isso, minha nossa, que livro bom!!
E além de tudo isso, desde o início eu ficava prestando atenção em como conseguia ver o ambiente e os personagens de maneira tão palpável, que a história poderia facilmente se passar no interior que meu avô morava e o Raimundo podendo ser uma daquelas pessoas que moram lá. Do meio pro fim, só sei que nada tirava da minha cabeça que o Raimundo vinha do interior do Ceará. Foi então que lendo a descrição do autor no final do livro, descobri que Stênio é cearense e depois disso tudo fez sentido. E não só isso, vi que nos agradecimentos ele citou Socorro Acioli, também cearense e autora de A cabeça do santo, um livro que li recentemente e também adorei.
Com isso, só tenho a expressar um amor enorme pelo meu país Ceará e meus conterrâneos.
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Beatriz2029 02/05/2024

A palavra que resta não é um livro difícil de ler apenas pela forma em que foi escrita, mas também pelo conteúdo que carrega! Um livro que no início pra entender, cronologicamente, os acontecimentos é um pouco difícil, mas depois que pega o jeito flui melhor!

É inegável que as expectativas para o final do livro eram completamente diferente, porém também é inegável que infelizmente na sociedade em que vivemos é a realidade.

O livro te traz um misto de emoções e reflexões sobre o autoconhecimento, autoaceitação, pressão social, preconceitos, se desafiar em realizar um sonho quando pensa que já é tarde demais, etc..

Por mim teria uma parte dois esse livro kkkkkk agora contada pela visão do Cícero e como que foi a vida dele diante todos os acontecimentos.

Leiam, pra mim o livro só não é um cinco pela real dificuldade de acompanhar a história e um pouquinho pelo final, confesso, queria mais dessa história.
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Angela 02/05/2024

A Palavra que Resta
A escrita no início é difícil, pois é um senhor de 71 anos, analfabeto que narra toda a história, mas depois que você se acostuma a leitura flui muito bem.
Esse livro aborda a autoaceitação, o preconceito, a homofobia e a violência de uma forma muito forte e dura como elas realmente são.
Uma leitura incrível que todos deveriam ler.
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Laís 01/05/2024

Esse livro te sacode
A escrita dele é muito diferente do que já vi por aí, mas gostei. Acho que a dúvida de se estava narrando o presente ou o passado faz parte da leitura e gostei desse detalhe. A história em si é uma porrada na alma, te emociona. Recomendo 100%
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Jéssica 01/05/2024

Fiquei querendo saber o conteúdo da carta?
Livro bom, gostei de ver as gírias bem cearenses. Mas a pontuação (ou falta dela) me incomoda um pouco, parece que to lendo sem tomar fôlego. No geral, boa e rápida leitura
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Edmilson Flor 01/05/2024

Afinal, qual é a palavra que resta?
Imagina você guardar, por mais de 50 anos, as últimas palavras que restam e que te prendem ao grande amor da sua vida, sem poder lê-las, porque você não é alfabetizado? É muito intrigante acompanhar a passagem da vida do Gaudêncio, a vida para quem tudo foi violento e extremamente limitado.

Nas passagens sobre a infância, fiquei muito comovido com a simbologia do castigo: o castigo da dúvida sobre a sexualidade, o castigo do receio da condenação, o castigo da vergonha, o castigo da dor física, o castigo de ser quem é. O narrador, porém, nos passa todas essas informações de uma forma muito poética, embora não romantizada, porque a dor presente nesse livro não é latente, ela é escancarada.

Também achei muito interessante a simbologia da cruz no rio, na representação do Dalberto, cruz que fica no local de gozo e ao mesmo tempo de tragédia. Era como se Gaudêncio e Cícero fizessem uma espécie de tributo sem saber, honrando a memória de quem, lá atrás, tinha enfrentado sozinho a homofobia da família.

A família, inclusive, é uma instituição muito bem trabalhada nessa obra. Gaudêncio, em momento algum, culpa a família, que é quem o rejeita. Ele sempre culpa somente a si, porque está muito acostumado com a ideia romântica de que família é quem coloca a pessoa no mundo. No fim, a gente descobre que a família mesmo dele era quem estava sempre ao seu lado: a Marcinha, sua irmã; e a Suzzanný, seu novo abrigo.

Gostei muito da leitura porque achei tudo bem construído, principalmente a ambientação e o foco narrativo. A linguagem única, sem dúvidas, também é um dos destaques desse livro e está totalmente alinhada à proposta do autor. O final pode fazer muitas pessoas surtarem, porque é quase que um anticlímax, mas eu gostei da forma como o romance se encerrou. No final, a palavra que restava não estava necessariamente na carta. Estava no próprio Gaudêncio, no seu desejo de liberdade.
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ArturDamas 30/04/2024

Excelente!
Ainda digerindo o que foi a leitura desse livro. Amei desde a primeira página e me identifiquei bastante com o texto.
Difícil nao se emocionar com a vivência dos personagens.
O autor escreve de forma diferente, mas uma vez que você se acostuma, é saboroso. Quem ja leu Saramago vai tirar de letra.
Entrou pro meus favoritos, me tocou num lugar bem profundo. Lerei novamente.
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karlakarolineguima 29/04/2024

Sensível
O livro conversou muito comigo. Demorei um tempo pensando na história como um todo para compreender a msg do autor em sua totalidade, e pode ser que amadurecendo o pensamento, com o tempo e entenda a melhor com o tempo. Sempre acreditei que o livro quem lê a gente, e esse conseguiu ler várias partes de mim. Raimundo um homem simples, suas escolhas, sua garra, seu reconhecimento como um homem gay, todo esse processo é lento e doloroso na história, a falta de apoio da família, o fato de não saber ler e ainda assim receber uma carta do seu amado Cícero.. todos esses caminho o levaram até o presente, onde mesmo com mais de 70 anos, se dedica a aprender a ler e escrever para poder ler sua carta. A representação da carta, estando ao seu lado durante toda a vida tb é de um simbolismo gigantesco. Stênio foi muito feliz com sua escrita simples, potente e ao mesmo tempo tão complexa e subjetiva ao lidar com os sentimentos.
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badgalrere 28/04/2024

APOGEU
Stenio tem uma ótima escrita que, mesmo com progressões e regressões, te prende no universo querendo ler sem pausa tudo
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Only_erica 27/04/2024

Tinha tudo pra ser 5 estrelas
Vou ser bem direta nessa resenha. Nesse momento, eu estou querendo me aprofundar mais na literatura brasileira, e antes de "A palavra que resta" eu já tenho como bagagem "vou sumir quando a vela se apagar" que pra mim, foi um favoritado. E quando eu olho esse livro, eu vejo que traz uma proposta narrativa ótima, mas foi executado de uma maneira pouco convencional.

A escrita descontou vários pontos meus, eu achei confusa e muito frenética. Alguns diálogos são com travessão, outros são com vírgula, tem quebra de tempo toda hora e você já não sabe mais onde e quando a história está se passando. Eu entendo que há todo um plano conceitual por trás da escrita, já que se trata de um homem idoso, de interior e analfabeto narrando a história, mas isso afetou muito a minha experiência como leitora.

Oq sustenta a minha avaliação é a representatividade que o livro oferece, principalmente a representatividade Trans/Travesti e de analfabetos, oq convenhamos, não é muito comum vermos personagens analfabetos em obras literárias.
Amei os personagens, principalmente a Suzzanny e a Marcinha, acho que o Stênio soube muito bem trabalhar com todos os personagens da história, principalmente explicando um pouco do passado do pai do Raimundo.

Sobre o final, eu fiquei um pouco incomodada, pois não entendi muito bem oq a carta quis dizer e provavelmente vou reler até entender, pois acredito que esse livro valha a pena ser lido, mas com calma, coisa que eu não tive. 
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Luiza.Alcantara 27/04/2024

Lindo e sensível retrato do amor de dois homens e todos os estigmas que essa relação já carregou e pode carregar.
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