A metade perdida

A metade perdida Brit Bennett




Resenhas - A Metade Perdida


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Lore 24/03/2024

Não tem outra palavra a não ser excepcional para descrever esse livro, foi lindo ler e conhecer a história das gêmeas, ver como o racismo atravessou as duas de maneiras distintas. É um livro sobre se conhecer, sobre matar e renascer de muitas formas
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lauaras 23/03/2024

Cativante!
Esse livro foi uma grata surpresa. Ninguém me indicou, nunca tinha ouvido falar, só comprei porque era uma das edições especiais da Intrínseca e o preço estava bom.

Ainda bem que comprei! A história é toda muito bem construída e absurdamente cativante. Fala de raça de um jeito muito certeiro e deixa diversas reflexões.

O livro é de 1990, mas não deixa de ser atual: além de raça (colorismo!!!), fala de feminismo e um pouco da vivência de um homem trans.

Eu gosto muito do jeito que Brit Bennett apresentou cada um dos personagens. A história se passa numa cidadezinha criada para habitantes negros de pele clara, que se acham melhores que pessoas pretas de pele retinta, mas que para os brancos, não deixam de ser inferiores por não serem brancos.

Vamos conhecer as gêmeas Desiree e Stella e descobrir com elas que, apesar de terem o mesmo rosto, são pessoas completamente diferentes. Mas não só isso, a história de cada personagem que está presente na vida delas também é muito cativante.

É um livro 5 estrelas que merecia ser mais falado por aí.
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Beatriz.Brisola 17/03/2024

A metade perdida.
Fiquei alguns meses parada no começo do livro, achei o começo bem entediante. Mas depois fica interessante, fica bem legal.
E sobre o final, nunca passou pela minha cabeça que a história ia tomar esse rumo, esses encontros e reencontros realmente me chocaram.
Muito bom.
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elohafloria 17/03/2024

Uau
Que livro impactante, desconfortável, intrigante, revoltante e muitos outros adjetivos.

Uma narrativa inteligente, bem intricada, com várias linhas de história e de tempo que deixam tudo cada vez mais rico e interessante.

A autora tratou de temas importantíssimos de uma forma tão inteligente, eu nem esperava tanto assuntos relevantes quanto ela conseguiu trazer. E ela aborda de uma forma crua e natural, não fica nem forçado e nem palestrinha.

Em vários momentos fiquei extremamente desconfortável com coisas tão horríveis sendo faladas na maior naturalidade, mas é um livro que se passa entre os anos 1950 e 80, onde muitas coisas horríveis aconteciam mesmo (e ainda acontecem de forma mais velada).

O livro fala principalmente sobre racismo, colorismo, transexualidade e machismo. Foi uma leitura de entretenimento e também de reflexão.

No início estava lenta a história, principalmente na primeira parte. Depois de 30% que melhorou, por isso tirei meia estrela. Começou devagar se arrastando e depois a coisa foi ficando boa.

Enfim, super recomendo! Comprei esse livro meio ao acaso na promoção, sem saber muita coisa, só com indicação de influenciadores que eu gosto e fui surpreendida!
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brunaperissato 17/03/2024

?Reservada, como se ao contar algo sobre si mesma perdesse uma coisa que nunca mais poderia recuperar.?

?Um mundo tão grande e só passamos por ele uma vez. Se quer saber, isso é o mais triste de tudo.?

?A falta de memória era seu dom. Uma boa memória poderia enlouquecer alguém.?
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Kamy Delchello 12/03/2024

Perfeito a sua maneira.
Quero começar já dizendo que esse livro me surpreendeu, porque eu pensei que a história seria totalmente virada para outro rumo e intenção, mas não.

Vi numa resenha aqui no skoob algo que define muito bem o livro, nela dizia mais ou menos que o livro não possui nenhuma grande moral ou alguma reviravolta muito grande, ele é apenas bom a sua maneira, realista e cru, como nossas vidas. E eu concordei muito com essa fala, porque o livro é de fato, assim.

A falta das 5 estrelas deve-se ao fato de que demorei para engatar na leitura, mas quando engatei, li em alguns dias a fio.

Não entendo ainda muito bem como Stella conseguiu se passar por branca tanto tempo, talvez a família dela era só meio sonsa, e também me fez criar uma certa antipatia por ela, que se distanciou tanto a ponto de nem ir no funeral de sua própria mãe.

Desiree era muito bem desenhada em minha mente, já Stella, não. Isso que elas são parecidas, o que torna estranho kkkkkkk não sei explicar.

Kennedy puxou a mãe, chata e mentirosa, mas não dá para culpa-la totalmente.

Achei o romance de Jude com Reese calmo e tranquilo, como deve ser, sem muito foco no romance deles mas dando uma certa importância a eles.

Outra coisa que achei que aconteceria mas não aconteceu foi do Sam (pai da Jude) nunca mais ter aparecido, jurei que ela iria atrás dele ou até mesmo ele iria atrás delas, já que havia contratado até alguém para isso.

Gostei muito do Early e das atitudes que ele tomou para defende-las, queria poder ter assistido mais ao desenvolvimento dele com Jude e do romance dele com a Desiree. Também achei muito lindo o cuidado que ele estava tendo com sua sogra, Adele, quando ela estava com alzheimer, cheguei a chorar.
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Ellen 12/03/2024

Acho que o racismo do negro contra o negro é a pior coisa que existe tanto na vida real, quanto no livro.
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LimaOLimao 12/03/2024

Em uma releitura, talvez eu mude minha nota
Enredo - 2,5 estrelas ( bom

O começo do livro me pareceu bem promissor. Mesmo que eu já tenha lido livros com enredos similares me fez pensar que esse, iria ultrapassar todos que li, por ser bem interessante a proposta dele. Principalmente quando a autora se propôs a abordar assuntos como: colorismo, racismo, abuso, preconceito racial e de gênero, transexualidade e que tem uma ambientação dos anos 1950 a 1990. Com o intuito de levar o leitor a pensar sobre os assuntos que seriam abordados, eu achei que seria meu livro favoritado do ano, mas não foi.

O caminho pelo qual a autora fez as gêmeas traçarem, foram bons, plausíveis, que deu pra entender o que a autora quis trazer nessa estória. As gêmeas e suas filhas tem um foco a mais nesse enredo, então a história começa com elas, e depois perpassa para as filhas. Como se fosse um fio, que começa nas gêmeas e, que futuramente se atrelam nas filhas.

E foi exatamente por isso, que minha experiência lendo esse livro não foi tão boa. A história das filhas começam a ter mais destaque, mais mesmo assim ainda tem aquela coisa, aquele fio que puxa as 4 pro mesmo destino, que é se encontrar, se conhecerem, se explicarem... Como se a vida tivesse dado uma oportunidade das gerações futuras serem um pouco mais próximas do que a anterior.

Só que eu fui perdendo o interesse nas gêmeas ao longo do livro. Eu perdi o interesse nas personagens principais,  acredita!? Como se fosse um assunto impertinente, que os personagens insistiam em trazer a tona. Não significa que ficou ruim a estória/ o enredo a partir disso. Eu reconheço que foi bom, foi bom pra cacete, porém os personagens, essa mudança, essa desconexão não me foi  instigante pra querer continuar.

Eu sabia que iria ter um reencontro afinal, essa era a trope do livro; Irmãos que se separam e depois se reencontram. Só que eu já não aguentava mais, eu queria que acabasse! Quando chegou no finalzinho do livro, que teve um foco a mais nas irmãs, o livro acaba DO NADA! E quando digo "do nada", é do nada mesmo. Eu não aceito aquilo como um final, nem pensar! Cara, e eu sabia que tava acabando. Só que quando acabou, eu fiquei: Cadê o resto????? Foi isso??? Acabou assim??? Enfim, final horrível.

Personagens - 3,0 estrelas ( bom

As gêmeas seriam minhas personagens favoritas se o enredo me ajudasse a estabelecer uma conexão com elas.  Passei a não ter mais interesse nelas duas, então resee e Jude são meus preferidos, o romance deles dois, a personalidade deles, não tem como outro personagem ter me cativado tanto quanto esses dois.

As escolhas das irmãs e suas filhas foram por um caminho similar e ao mesmo tempo diferente, mas coerente com a relação que tiveram os pais. Só achei que algumas características foram repetidas, como se fosse um mesmo enredo pra 4 personagens, tendo só uns detalhes a mais que não tinha antes. Como se as filhas tivessem ocupado o espaço e virado as "gêmeas perdidas".

De resto, os outros são ótimos, a história é envolvente, tem aquele toque de personagens que são baseados na nossa realidade que eu gosto. Mas eles não foram os personagens principais, e até agora eu tô esperando uma continuação da vida das gêmeas, definitivamente separadas.

Escrita - 2,5 estrelas ( razoável

A escrita me levou a compreensão dos assuntos que a autora se propôs a tratar nessa estória. Os assuntos, que deveriam trazer uma reflexão da parte do leitor, foram muito bem escritos, não romantizados, e sim como realmente é, a realidade dos personagens que convivem nesse meio.
Mas uma coisa que eu não gostei, foram os cortes na estória. Sobre acompanhar o personagem e do nada, ele estar em outra fase da vida dele. E isso aconteceu também no final, um corte na estória que não faz o mínimo sentido.
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giovana 10/03/2024

Que livro incrível. Nunca li algo tão repleto de temas que fossem bem trabalhados assim, cada personagem com uma história que foi contada até o final. Embora tenha demorado para pegar no ritmo, assim que as filhas das gêmeas foram introduzidas já consegui me envolver mais.

Achei a coisa mais triste a Stella perder o funeral da própria mãe, mas ela se afastou tanto que isso seria inevitável.
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spoiler visualizar
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May 07/03/2024

Uma jornada dividida
Este livro contém:
* Duas gêmeas que amam sua parceria.
* Trama envolvente, que gera reflexão.
* Uma fuga para encontrar sua individualidade.
* Um vislumbre sobre a segregação racial e racismo da época.
* Reflexão sobre o impacto das escolhas individuais.


-- RESENHA --
"A Metade Perdida" foi uma jornada literária que começou sem expectativas e se transformou em uma experiência com uma trama envolvente que explora temas de amor, identidade e as escolhas que moldam nossas vidas.

A jornada das irmãs gêmeas, Desiree e Stella, pela aceitação e identidade em meio a uma sociedade segregada, é profundamente cativante. A autora, Brit Bennett, tece uma narrativa que atravessa décadas, revelando as nuances das experiências vividas pelas personagens e apresenta questões relevantes de raça e identidade.

A reflexão sobre o impacto das escolhas individuais, tanto nas vidas das personagens quanto na sociedade, é um dos pontos fortes do livro. O autor consegue provocar uma análise profunda desses temas complexos, tocando a alma do leitor em várias passagens.

No entanto, o livro apresenta alguns altos e baixos. Em certos momentos, a história atinge uma profundidade emocional que ressoa intensamente, enquanto em outros parece flertar com uma superfície mais rasa. O desconforto deixado pelo final da história é notável, como se algumas peças do quebra-cabeça não tivessem sido totalmente reveladas.

Apesar desses momentos de ambiguidade, "A Metade Perdida" é uma leitura recomendada. Suas nuances, a habilidade em apresentar uma mesma história sob diferentes perspectivas e as reflexões que persistem muito além do término fazem da obra uma experiência literária memorável. Uma jornada emocional que, mesmo com seus altos e baixos, deixa uma marca duradoura.
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gabiblioteca401 02/03/2024

Temas relevantes
Mas li como se fosse comum, apesar de retratar transexualidade e preconceito, aceitação e identidade, não consegui amar. Achei relevante mas nada me surpreendeu
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Bianca.Ilkiu 29/02/2024

Esse livro traz uma reflexão muito boa sobre raça e preconceito. São duas irmãs gêmeas idênticas que se separam e tem uma vida completamente diferente, e depois acabam se encontrando em vidas totalmente opostas.
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Flavia Motta 27/02/2024

De tão profundo se fez raso...
A história das irmãs prendem muito, passando por temas de racismo, colorismo, identidades. Aqui temos muitas fugas!
O final me pareceu meio corrido, desimportante.
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MarianaCota 22/02/2024

É um livro bom, não tem nenhuma grande moral e nem um grande final. É interessante do seu jeito realista e cru, sem reviravoltas mirabolantes, assim como a vida.
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