Coisas Frágeis 2

Coisas Frágeis 2 Neil Gaiman




Resenhas - Coisas Frágeis 2


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Luciano Luíz 09/08/2014

COISAS FRÁGEIS, foi dividido em dois volumes (assim como PESADELOS E PAISAGENS NOTURNAS, de STEPHEN KING), para surrupiar grana extra dos leitores e leitoras.

E o pior não é apenas isso, pois os contos (e algumas poesias) de NEIL GAIMAN decepcionam com facilidade.

Os raros contos que realmente valem a pena, não são o suficiente para considerar a coletânea como algo de suma importância a se ter na estante.

Em sua maioria, é fantasia, ficção científica, e claro, horror...
E até amor...
Mas não conquista...

Tem até um conto sobre SHADOW, o protagonista de DEUSES AMERICANOS (livro considerado a obra magna de Gaiman...).
Por isso, o ideal é ler o romance antes...

Recomendado para os fãs fervorosos do autor inglês.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Janaína Oliveira 02/10/2014

Coisas frágeis - Vol.01 e 02, Neil Gaiman
Olá queridos leitores!

Hoje iremos nos envolver nas coisas frágeis de Neil Gaiman.
Neil Gaiman é um mestre em contar histórias. Seus livros nos envolvem e surpreende do início ao fim. Além de ser roteirista de quadrinhos, ele já escreveu vários livros como, Coraline, Deuses Americanos, Sandman, Sinal e ruído, O livro do cemitério, entre muitos outros de sucesso (ver especial Neil Gaiman).

Publicado em dois volumes aqui no Brasil pela editora Conrad, Coisas frágeis é composto por uma série de contos e poemas. É nessa obra que Neil Gaiman se revela em um verdadeiro mestre na arte de contar histórias, sendo assim, um dos maiores escritores da atualidade.

"ACHO... QUE PREFIRO ME LEMBRAR DE UMA VIDA DESPERDIÇADA COM coisas frágeis,
a uma vida gasta evitando a dívida moral."

O primeiro volume de Coisas frágeis é composto por nove contos que abordam os mais diversos temas, misturando puberdade, punk rock e ficção científica, e, também combinando Sherlock Holmes de sir Arthur Conan Doyle com o terror de H. P. Lovecraft. O que achei interessante, é que esses contos conseguem unir o mundo da fantasia com a nossa realidade, por isso, nos envolve e impressiona tanto. Confesso que tinha certo preconceito com esse tipo de história, achava fantasioso demais, mas nada como sair da sua zona de conforto.

Não irei comentar sobre todos os contos para não ficar extensa a resenha e também para deixá-los curiosos para ler. Entre os contos que mais gostei no volume um, estão: O Pássaro-do-Sol e o Monarca do Vale. Vou comentar com vocês sobre o conto O Pássaro-do-Sol.

O Pássaro-do-Sol foi um conto escrito para dar de presente à filha mais velha de Neil Gaiman, Holly.
Fala sobre um clube Epicuriano1 e de uma turma divertida e barulhenta. Eram cinco: Augustus DuasPenas McCoy (O dono do clube), o professor Mandalay, Virginia Boote (a crítica de restaurantes), Jackie Newhouse e Zebediah T. Crawcrustle. De maneira geral, eles buscavam o prazer e bem-estar. O prazer evidenciado no conto era o gastronômico. Eles experimentavam de tudo. Polvos, abutres, toupeiras, morcegos frugívoros, panda, lemingues e tigres da Tasmânia (gostos bem exóticos esses não?!).

- O abutre tinha gosto de faisão podre. A toupeira tinha gosto de caramujo da carniça.
O morcego frugívoro, surpreendentemente, lembrava porquinho-da-índia doce.

Em seus encontros, eles conversavam sobre os prazeres descobertos e sobre os prazeres que gostariam de experimentar. Um dos prazeres que despertou a curiosidade dos membros do clube era o de poder experimentar o Pássaro-de-Sol da Cidade do Sol, revelado por Zebediah T. Crawcrustle e que nenhum dos membros havia ouvido falar.

- Suponham que quiséssemos comer o Pássaro-do-Sol da Cidade do Sol.
Por onde deveríamos começar a procurá-lo?

Movidos pela curiosidade de degustar o Pássaro-do-Sol, os membros do clube epicuriano iniciaram uma expedição rumo à Cidade do Sol.

O Pássaro-do-Sol bateu suas grandes asas, depois começou a planar em círculos cada vez mais baixos sobre o café de Mustafá Stroheim.

O pássaro pousou no abacateiro. Suas penas eram douradas, púrpuras e prateadas. Ele era menor que um peru, maior que um frango, e tinha as pernas compridas e a cabeça alta de uma garça, embora sua cabeça lembrasse mais a de uma águia

Ao encontrar o famoso Pássaro-do-Sol, todos ficaram em êxtase de tanta admiração. O pássaro era realmente muito bonito. Zebediah T. Crwcrustle pegou o pássaro na armadilha que fizera e começou a prepará-lo para a refeição.

O cheiro de ave assada preencheu o ar, mais encorpado do que pavão, mais apetitoso do que pato. Os epicurianos ficaram com a boca cheia de água.

- Zebby, é inacreditável! comentou Virginia Boote, falando enquanto comia, - Derrete na boca.
Tem gosto de paraíso.

É perfeito! opinou Jackie Newhouse. Tem gosto de amor, de boa música.
Tem gosto de verdade.

Todos ficaram satisfeitos com a refeição e encantados com o Pássaro-do-Sol que também era conhecido como a Fênix de Heliópolis. O pássaro que morre no fogo e nas cinzas, e renasce, geração após geração.

É maravilhoso esse conto! Gostei muito! =)

O segundo volume é composto por vinte e dois contos, mas não gostei muito deles. Achei meio fraquinha as histórias, talvez seja porque as histórias viajaram demais na maionese e eu não as assimilei. Só gostei mesmo do poema A Dança das Fadas.

De um modo geral, as histórias são bem variadas, revelando o incrível talento de Neil Gaiman.
Vale a pena conferir!

Abraços e até a próxima!


1 Propósito da filosofia de Epicuro, filósofo grego do período helenístico. Ele buscou na natureza, as balizas para o seu pensamento: o homem, a exemplo dos animais, busca afastar-se da dor e aproximar-se do prazer. Estas referências seriam as melhores maneiras de medir o que é bom ou ruim.
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AmadosLivros 22/11/2014

Resenha no blog Amados Livros
Não deixe de conferir nossa opinião sobre este livro no nosso blog! E lá também tem muitos outros livros legais! Dê uma passadinha lá! ;D
Link no final da postagem! ;]

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2014/05/livro-coisas-frageis-vol-2.html
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GH 05/12/2014

Novamente... [2]

Porra.
Não tem como não ser repetitivo, mas é incrível a versatilidade desse cara.
No volume 1, já vi histórias de diversos estilos e gêneros literários. Nesse volume 2, encontrei isso de novo, porém, para minha surpresa, com um acréscimo: Poesia.

Bom, acho que não tem um conto ou poesia ruim nesse livro, pelo menos pra mim. É raro livros de contos manterem um bom nível em todas histórias, mas nesses dois volumes isso é uma exceção, não me recordo de UM conto ruim.

Meus preferidos desse vol. 2 são os contos:
''Quem Alimenta e Quem Come'', que é originário de um pesadelo que o Gaiman teve aos 21 anos. Simplesmente sensacional. Pra quem curte um terror, esse é uma boa pedida. Alias, de todos é o meu preferido.

''Pó Amargo'', um dos poucos contos dessa obra que não foi premiado, mas que, segundo o autor, é o seu preferido. Tem uma passagem de um personagem que eu achei muito interessante:
''Num mundo perfeito, você poderia transar com alguém sem lhe dar um pedaço do seu coração. E cada beijo reluzente e cada toque da pele é mais um estilhaço do coração que você nunca mais verá.
Até que andar (acordar? ligar?) sozinho se torna insuportável.''
(Pó Amargo, pág. 72)

''Como você acha que eu me sinto?'', uma história sinistra onde Gaiman buscou inspiração nas Gárgulas. Gárgulas, segundo a história, eram usadas para proteger igrejas e catedrais. Gaiman se perguntou se poderia usa-la para proteger outra coisa. Por exemplo, o coração...

E, por fim o poema: ''O Dia em que os Discos Voadores Chegaram''.
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