Resenhas - Enquanto houver batalhas

Anami 20/04/2024

Genial
A ideia de fazer a história em formato de entrevista foi algo genial, ainda mais quando se conhece em quem os personagens foram baseados, tornando a história mais emocionante

Mariana 25/03/2024

Adorei.
Achei incrível a forma de escrita de Emilio para recontar uma história bíblica.
Leitura rápida e fluida.

Jamile57 20/03/2024

? ?????

E N Q U A N T O H O U V E R B A T A L H A S

Essa pequena obra de ficção, no formato de uma longa entrevista, onde uma sofrida mãe reconta a tragédia que se abateu sobre seus filhos no agreste paraibano.

Dona Zê é personagem principal que está sendo entrevistada e parece que você está lendo seu relato em um jornal que noticia crimes e tragédias, confesso que nunca fui muito fã desse tipo de jornal impresso e nem programa de tv. Mas me senti assim lendo o livro.

Muitas perguntas são feitas a dona Zê a respeito de seus filhos mortos, e todos os envolvidos nas brigas e tiroteios que sempre acabava na morte de um dos conhecidos, ela conta sob seu ponto de vista, as vezes parecem boas pessoas, fazendo maldades, porém se há maldade dentro de si, essas pessoas não são tão boas assim.

No decorrer da entrevista dona Zê que era muito desconfiada saca que o entrevistador queria é saber do paradeiro de seu único filho que havia sobrevivido a última batalha do bando, e ela questiona como a acharam, ela sabia desde o início que aquela entrevista era uma emboscada para matar seu último filho vivo, e não perdeu tempo em avisá-lo, ao ponto que a entrevista terminou de súbito com a aparição de seu filho Binho, ambos fugiram, o suposto reporteu desapareceu e a entrevista foi recuperada de um gravador abandonado na casa abandonada.
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? 8/40

Guilherme.Francisc 07/03/2024

Muito instigante e surpreendente
Gostei demais desse livro. O Emílio tem uma habilidade incrível de ambientalização. Eu não diria que é difícil perceber qual é o paralelo bíblico da entrevista a qual Dona Zê é submetida.

Ainda que não seja difícil de pegar a regência o paralelo é feito de forma muito inteligente. Esse formato de entrevista deixou a situação muito pessoal e vívida.

Além disso o final é surpreendente! Não esperava de formal alguma. Mesmo "já conhecendo a história", fiquei surpreendido. Muito bom!

jumayrag 04/03/2024

Uma reportagem de tirar o fôlego
Emilio nos transporta para uma viagem em lugares paraibanos, através de uma reportagem excelente. Uma experiência inexplicável!

Sarah 03/03/2024

Uma reportagem que atravessa os séculos (3/14)
Meus amigos, q leitura boa!!! O Emílio é de fato excepcional no que diz respeito a contação de histórias, nesse caso, "recontação" de uma história bem antiga numa perspectiva interessantíssima!
Esse livro foi feito no formato de uma entrevista, e eu acho que essa escolha fez absolutamente toda diferença! Ao mesmo tempo em que a narrativa poderia ser facilmente encontrada em um noticiário hj, os muitos vestígios da história que inspirou esse livro são claros e evidentes, foi uma leitura extremamente prazerosa!

samelaslm 29/01/2024

Aquele famoso guerreiro e rei só que, dessa vez, nordestino
Que leitura sensacional!!!!

Mais uma vez o Emílio foi criativo e brincou com sua escrita!

O texto em formato de entrevista trouxe uma dinâmica muito interessante para essa história um tanto familiar.

Ter eventos marcantes contados pela perspectiva de Dona Zê, através do coração de uma mãe que amava muito os filhos, trouxe um grande afago no meu coração. E aquele toque de pessoalidade e simplicidade carregado em todo amor de mãe!

De fato, foi uma leitura divertida!

O final foi abrupto e chocante. Mas bem próximo dos desafios dos jornalistas...

Ahh, e como não amar todo o regionalismo, expressões idiomáticas nessa história???

Enfim, excelente!!!! Recomendo!

Izabelly.Fagundes 29/01/2024

Diferente e atrativo
Iniciei a leitura abismada com a versatilidade da escrita de Emílio. Fomos de um romance (me refiro ao livro anterior, "o peso das coisas") para uma- se é que posso chamar assim- paródia de Davi e seus Três Guerreiros.

O autor escolhe contar essa história em formato de entrevista para uma revista local. Temos apenas um jornalista, uma mãe enlutada e inúmeras memórias que nos fazem acessar diversas ocasiões.

É agradável de ler. Bem escrito, criativo e respeitoso. Eu, particularmente, acho o Emílio um gênio, e a sua inteligência e dedicação em escrever essas histórias estão presentes em todas as páginas. Bom demais!

(3,5 estrelas pq achei curto demais, queria que fosse mais explorado, fiquei com vontade de ouvir outras histórias e, apesar de ter gostado do final, eu achei que ele veio antes da hora).

Leillane.Barbosa 27/12/2023

Não consegui entender direito a história. Para mim é sem começo e sem final, não dá para saber ao certo quem foi quem. Bem diferente das outras duas histórias que já tinha lido da mesma coleção, que são ótimas.

Paloma.Nobre 23/12/2023

É sobre amor
Está história é sobre o amor de uma mãe. Ela sabe que seus filhos se envolveram com coisas erradas, mas ainda sim, admirava o coração do líder, Ruivo. Dona Zê conta a um repórter sobre seus três filhos, Binho, Jôe Zezel. Como não havia lei no interior da Paraíba, como o lider Cabeça se levantou mas se tornou orgulhoso, como Ruivo tentou ajudar mas foi perseguido. Seus três filhos se juntaram ao Ruivo, mas infelizmente, problemas internos levaram a morte de Binho e Jô. Mesmo assim Dona Zê não culpava o Ruivo, ele era corajoso e tinha sido um bom líder. O livro termina quando o filho mais novo que estava desaparecido, Zezel, interrompe a entrevista, pega sua mãe e foge. O repórter não é encontrado, somente sua gravação.

Emílio trabalha bem o tema dos grupos armados no interior nordestino fazendo um paralelo com a história de Davi. Majestoso!

Rodorush 23/11/2023

Muito bom enredo...
Gostei muito dessa história com um desenrolar muito interessante. O autor conseguiu me "envolver na história".

Lu Leal 10/11/2023

Enquanto houver batalhas
Se destaca como uma forma artística que conseguem encapsular alma de um lugar e das pessoas que o habitam, assim fez Garofalo ao descrever lindamente o meu estado, minha cidade. Ao homenagear a resiliência do nordestino, não apenas contribuiu para a literatura, mas também para preservação e celebração da cultura local.

thalesrafhael 28/10/2023

Assustadoramente real!
Me impressiono a cada livro com a habilidade de escrita de Emílio. De verdade, é sensacional forma que ele tem de conduzir suas histórias.
"Enquanto houver batalhas" é uma história, acima de tudo, real! Embora esteja claro que qualquer semelhança com o tal de Davi e cia seja mera coincidência, essa é uma história que real, pois não somos nem melhores e nem piores do que o Ruivo e sua gangue.

Ly 04/10/2023

Isso me é familiar
Gostei bastante da forma como esse livro foi escrito. Foi bom até para aprender mais da história de Davi e os Três! Bem interessante

Gabriel.Ornelas 07/09/2023

E se...?
Divertidíssimo, toda a escrita diferenciada do livro, os sotaques, a ambientação e a hipótese proposta.

Um livro que fica ainda melhor quando você sabe de quem ele está falando