A polícia da memória

A polícia da memória Yoko Ogawa




Resenhas - A polícia da memória


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jjuniecode 20/01/2024

"Na paisagem nevada, os caçadores de memórias se tornaram uma presença cotidiana. Em toda parte, lá estavam eles com seus longos sobretudos e coturnos"

esse livro me trouxe um sentimento de nostalgia, foi extremamente aconchegante e melancólico acompanhar as memórias perdidas os personagens.

"Subiu a escada lentamente, degrau por degrau, abriu o alçapão e saiu para o mundo."
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valmir 15/01/2024

A Polícia da Memoria
" Claro que há caças às memórias. As memórias são mais resistentes do que você imagina. Os corações que não esquecem também são resistentes."

Uma distopia. Coisas somem e são obrigatoriamente esquecidas, muitas vezes há um conformismo, normal, " natural ".
Quem teima em esquecer, é perseguido.
Tive dificuldade de início, mas a leitura foi melhorando, fui gostando .
Bem, por enquanto é só, talvez eu lembre de algo e volte aqui...
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Dani 14/01/2024

Distopia e realidade
A ação do romance segue a premissa da luta entre a força do esquecimento e o desejo de recordar.

A protagonista vive sozinha em uma ilha sob o domínio de um sistema político opressor fortemente empenhado em apagar a memória de todos, detalhe por detalhe. Quase ninguém tem nome. Todos acordam sabendo que ninguém pode mais lembrar o que é um chapéu, uma rosa, um peixe. Os objetos atrelados a alguma recordação da lembrança proibida precisam ser incinerados em fogueiras coletivas. Não se sabe qual é o projeto, quem está por trás dele, o que virá depois e o motivo de obrigar a esquecer.

Alguns personagens, são imunes ao apagamento ? como a mãe da protagonista. Ela guarda objetos em gavetas, às escondidas, uma recusa à fogueira. Perfumes, fotos de pássaros, detalhes do tempo em que a vida era possível. Há uma organização subversiva que esconde as pessoas que lembram para que não sejam presas e mortas pela Polícia da Memória. Quem recorda precisa se abrigar em porões e
recônditos secretos da ilha.

A historia nos faz refletir a importância de se fazer lembrar, a necessidade de agarrar a vida da forma correta, cuidar bem da memória e das palavras. Não esquecer e não deixar que os outros esqueçam , o que precisa estar vivo. Lembrar é resistir.
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anne (: 07/01/2024

MEU DEUS!!!!!
MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS
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PriFerraz 31/12/2023

Como seria a vida se perdermos nossas lembranças?
Se um livro me toca e me provoca reflexões, é claro que merece 5 estrelas de minha parte. O final acredito que foi proposital para podermos nos questionar sobre como seria a nossa vida se nossas memórias desaparecessem aos poucos? Nossa vida é feita de lembranças e acredito que se a perdemos, morreremos aos poucos. Foi essa a lição que eu tive do livro.
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Leonardo Bezerra 29/12/2023

Achei o livro ótimo, mas achei que a escolha da autora de trazer o manuscrito da personagem para o texto deixou a narrativa mais pobre e maçante. Entendo que o manuscrito da personagem e a história possuem relação, mas em alguns momentos me pegava meio confuso quando ele aparecia.
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Izamara Ferreira 28/12/2023

Um fim fraco.....
Ao longo da narrativa, Ogawa propõe uma reflexão profunda sobre a natureza efêmera das memórias e, por extensão, da vida. O leitor é levado a questionar o que preservaria se tivesse o poder de escolher, em um contexto em que o mundo ao redor está em constante desaparecimento. Esse questionamento ressoa de maneira poderosa na contemporaneidade, especialmente em um período pós-pandêmico, no qual a noção de normalidade prévia parece irreconhecível.
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Gabriela Gonçalves 26/12/2023

Como diria Isabela Boscov: ?Eu queria gostar muito dele, mas eu percebi que eu estava me esforçando e não estava obtendo nenhum resultado?. A leitura mais chata e cansativa do ano! Comecei com altas expectativas e ao decorrer da leitura fui tomando um banho de água fria. Simplesmente não me conectei com a história e nem consegui captar qual o seu propósito. Também não gostei da escrita, não sei se foi algum problema na tradução ou se a narrativa é assim mesmo. O fato é que o tema tinha muito potencial, mas que é desperdiçado numa história chata e tediosa. No chat da leitura conjunta da Mell, vi alguém comparando o esquecimento da ilha com a doença de Alzheimer, o que de fato é bem pertinente e perspicaz. Também vi outra pessoa comentando que, tal como os objetos sumidos não causam mais sensações nas pessoas, o livro meio que faz isso com o leitor, porque você termina de ler e parece que não leu nada porque a leitura da história não causa nenhuma sensação em você. E um outro comentário sobre que a história é também sobre a perda de identidade de um povo, que a perda da memória é o primeiro processo para o desaparecimento de um povo (o que se relaciona com a última cena do livro). Enfim, passei quase um mês lendo esse livro e a experiência foi ruim.
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Vanessa.Benko 26/12/2023

E ninguém precisa saber. O tempo dirá. O tempo não cumpre ordens, ele flui majestoso e incessante
Em um Japão distópico, Ogawa nos apresenta uma trama peculiar, onde a memória se torna um bem escasso e, curiosamente, policiado. No entanto, apesar de minha afinidade com o gênero distópico, a narrativa deixou a desejar em alguns aspectos.
O ponto central que mais me incomodou foi a falta de exploração detalhada sobre os motivos por trás dos esquecimentos. Em uma distopia, esperava uma base científica mais sólida ou, pelo menos, uma explicação mais aprofundada para a peculiaridade desse universo. Tudo pareceu um tanto superficial, o que prejudicou minha imersão na trama.
Além disso, a decisão da autora de incorporar um romance dentro da história me pareceu forçada e surreal. As duas tramas paralelas, ao invés de se complementarem, pareciam lutar por atenção, criando uma conexão que, para mim, soou mais como um artifício narrativo do que uma escolha coesa.
No entanto, é inegável que a autora tem o poder de criar uma atmosfera única. A calma com que tudo se desenrola é, de certa forma, intrigante. A sensação angustiante do vazio causado pelo esquecimento é habilmente transmitida, permitindo que o leitor desenvolva uma empatia real pelos personagens.
Um aspecto crucial a se considerar é a diferença nos padrões de comportamento cultural no Japão, algo que permeia toda a obra. É necessário estar atento a essas nuances para uma leitura mais rica e compreensiva, pois o modo como os personagens reagem e interagem reflete valores e normas que podem ser diferentes daquelas com as quais estamos acostumados.
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Kelly tirelli 19/12/2023

A polícia da memória
Nessa distopia, Yoko Ogawa faz emergir diversos sentimentos ao longo de sua leitura. A ilha onde se passa a história, é constantemente vigiada pela polícia da memória, que são responsáveis de verificar e punir aqueles que andam fora das normas. De tempos em tempos coisas somem, desde um simples objeto, a coisas mais essenciais como as lembranças envolta do objeto. E acompanhar a vida da personagem principal, que é uma romancista, é sentir constantemente tristeza, frustração, raiva, entre outras emoções. Uma história de perdas, resiliência, opressão, afetos, da importância dos vínculos, entre outros.
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pâm 14/12/2023

Esse livro traz uma grande lição sobre o quão nociva é a inércia, o imobilismo, o conformismo e a indiferença. Adorei a história, o final doeu demais porém entendi a mensagem. Vale mt a pena a leitura como uma autorreflexão.
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Bia 14/12/2023

Putz
Que livro sem noção.
Não é meu gênero favorito, mas posso dizer que gosto de ficção-científica, desde que bem escrito e com histórias que, de certa maneira, fazem sentido pra mim.
Não é o caso deste livro.
Tinha uma proposta interessante mas não consegui acompanhar onde a autora queria chegar. Achei o final totalmente sem sentido!
Não percam seus preciosos tempos de vida com este livro. Há muito mais coisa interessante para se ler.
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Wesley 30/11/2023

Esse é um livro que me deu sentimentos um pouco conflitantes.

Tinha a consciência de que essa seria uma leitura que não me daria todas as respostas que seria natural de um leitor aguardar diante dos mistérios que ele apresenta, como foi o caso de uma leitura semelhante (Eu que nunca conheci os homens) que fiz anteriormente.

Por outro lado, o que li e gostei muito no exemplo citado, foi justamente o que não tive nessa narrativa: apego aos personagens da história.

Costumo pensar que, se em uma narrativa as respostas sobre o mundo não chegarão até mim, que isso seja compensando pela construção de personagens. E não é que em A Polícia da Memória isso seja ruim, só que aconteceu de eu praticamente não me apegar de verdade a nenhum deles. O ritmo do livro é excelente, o que ele tenta passar de mensagem é mais que importante pra gerar reflexão, mas não consegui me importar com os personagens.

Talvez tenha sido um timing errado? Talvez. Mas infelizmente esse livro vai ficar como uma das minhas decepções desse ano. De qualquer forma, quero muito ler mais livros da autora.
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