O Anel dos Löwensköld (eBook)

O Anel dos Löwensköld (eBook) Selma Lagerlöf
Selma Lagerlöf




Resenhas -


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Leitora 26/04/2024

Foi bom, mas a escrita é meio enrolada, tinha umas coisas que não agregavam em nada a história que estavam lá e ocupavam 1 página inteira, coisa assim, e o final também não foi lá grandes coisa, foi legal mas meio meh
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ThayAvalon 18/04/2024

O conto na realidade tem 90 PG no ebook, conta história de uma *maldição em torno de um anel roubado de um morto em seu caixão" , e depois disso todos os homens que tocam neste anel, tem suas vidas amaldiçoadas e então quando as mulheres começam a ficar de posse que as coisas começam a ganhar mais paz , no final o desfecho é previsível, aparentemente o anel retorna ao general , e tudo volta ao normal, mas as consequências do roubo e das pessoas não quererem devolver o anel , fizeram com que as vidas das famílias jamais voltasse ao normal. É um bom conto, e ainda mais escrito por uma mulher em 1925 e a primeira ganhadora do Nobel de literatura no mundo. Obviamente tem muito peso. A escrita é muito boa e gótica , como da época , em torno de fantasmas, assombrações , objetos amaldiçoados , muito comum nessa escrita eu gostei, envolvente mas nada demais também .
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Sarah 04/01/2024

Apaixonada no estilo de escrita da autora que deveria ser leitura obrigatória para quem gosta de contos de fadas ou literatura de fantasia. A história tem a perfeita quantidade de personagens interessantes, mistério e assombração.
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Matheus Nunes 01/12/2023

A pequena saga familiar de Selma Lagerlöf.
Nesse O Anel dos Löwensköld, Selma Lagerlöf honra não apenas as boas historias universais do tipo que eram contadas ao pé de uma lareira a noite, mas honra também a toda uma tradição escandinava e nórdica. Facilmente podemos reconhecer o anel do temido general Löwensköld como um Andvarinaut, a ruina de Fafnir. Mas o que surpreende aqui é o que a autora faz com uma historia já tão conhecida, principalmente pelo seu povo sueco.

Todos os contornos dessa historia, todas as reviravoltas em tão poucas paginas e tudo isso com uma coerência absurda em uma historia tão curta (160 paginas!) é de se admirar, é como se esse livro tivesse surgido em 1925 (cerca de 16 anos após ser laureada pelo premio Nobel, a primeira mulher a receber o premio!) para reafirmar o seu talento em contar boas historias. O melhor de tudo é saber que essa historia em especifica continua até os dias de hoje causando o mesmo efeito positivo em seus leitores.

E que final amargo hein! Logo após uma satisfação a autora habilmente retira a felicidade total das mãos do leitor. Não é como um gancho narrativo qualquer, é mais como se fosse um gancho emocional. Algo me diz que essa historia de maldição familiar não termina com o Adrien, a impressão que fica é que todos eles foram marcados para sempre. O que me deixou simplesmente doido para saber o que pode acontecer no próximo livro Charlotte Löwensköld (1925), ainda não publicado por aqui. Queria saber sueco!
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Ancy 27/11/2023

Tudo!
A morte do general e a curiosidade de Bard
A história inicia-se com o general Löwenskölds morrendo, e junto com com ele o anel sendo enterrado no fundo do jazigo, e o tal jazigo foi aberto ao público para poder ver, e depois disso passou dias abertos, entretando havia um casal de agriculturores O Bard passou a noite a pensar se o jazigo estava aberto ou estava fechado, passando a noite em claro a se perguntar do anel, e do generel, após isso sua mulher o decide ajudar, pedindo para irem até o jazigo e ver se estava aberto ou fechado, mas no livro eles deixaram claro que não iriam roubar absolutamente nada. ANA
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Ações do bard e do anel
Passou um tempo e eles foram até a igreja onde estava corpo e chegando lá, e então, eles pensaram na história do anel e de início eles iam só dar uma olhada mas acabaram por não resistir ás tentações.e roubaram o anel mas eles nem imaginavam na serie de consequências que essa ação iria desencadear.
Após ao roubo do anel, o bard já pensava em o vender e se livrar da pobreza e viver rico para sempre, mas na volta para casa, deparou-se com ela pegando fogo, e isso é a primeira consequência da maldição lançada pelo anel.
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O que aconteceu depois da morte do bard
Anos se passaram e bard morreu, mas sempre deixou claro seu arrependimento.
Bard teve uma filha chamada Mårta e um filho, chamado ingillbert, o mesmo quando soube que o pai havia roubado o anel, foi a procura, nisso um pastor surge na história pois o Bard gostaria de falar algo pra ele antes de morrer, queria confessar que havia roubado o anel anos atrás e por isso vivia sob terror, após entregou o anel para o pastor e depois disso o pastor foi embora e ingillbert o acompanhou, o que o pastor jogou uma bolsa em Ingillbert pois Ingillbert estava o chateando, e ingillbert guardou a bolsa para si.
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A busca do anel e os 3 irmaos
O atual capitão Löwenskölds, pediu para irem á procura do anel, apesar de não querer saber, mandou na mesma, e chegando á floresta, encontrou os três irmãos ivarssons, ivar, Paul, e o Erik, ,eram ótimos agricultores e eram homens bons, os mesmo que viram ingillbert com o anel, após isso o capitão

? Começou a fazer perguntas aos irmãos, para saber como viram ingillbert, depois disso eles foram embora, e os irmãos foram juntos, para a floresta e encontraram Ingillbert, filho do Bård,só q algo inesperado acontece com ele , ele cai para o lado e de repente ele fica imóvel desde então os irmãos chegaram juntos ao corpo e perguntaram-se ?como isso aconteceu, se ninguém o tocou??

? Após tal acontecimento os irmãos foram contar ao capitão o que aconteceu com Ingillbert, o capitão Lowenskolds pediu para os irmãos tirarem tudo de seus bolsos para saber do anel, e apesar disso, não encontrou nada, apenas uma bolsa que estava com Ivar e perguntou se era dele, e ele respondeu que não era e que tinha achado perto do corpo do Ingillbert, essa era a bolsa que o pastor havia jogado na cara de Ingillbert. Dito isso o capitão disse que os três irmãos precisavam ir até a delegacia

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Acontecimentos na delegacia
Chegando na delegacia, o corregedor do qual estava sob fúria para encontrar o anel, vendo aquela situação, usufruiu da morte de Ingillbert e do roubo, para acusar os três irmãos de assassinato e roubo. Apesar dele ter escutado o depoimento, ele simplesmente não ligou e os disse que era culpado.

julgamento:
Meses depois chegou o dia do julgamento, e lá estava Marit, a prometida a casamento para paul, e ela estava no julgamento lendo uma bíblia, diante disso como era bem respeitada, viram aquilo e por ela confiar neles como inocente, propuseram um desafio de quem tivesse o número mais alto nos dados, seria libertado, dito isso o Ivar jogou e tirou dois 6, o paul tirou 2 seis e comemorou com seu gorro colorido, e o Erik tirou um 6, todos estavam Libertos mas o Juíz falou que ia entregar o resultado para o capitão e ver se mereciam ou não ser livres ou mortos.
Todos foram condenado a morte.

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Depois do julgamento
Passaram se 30 anos, e marit ainda estava li, com mágoa contra a familia Lowenskolds, pois mataram três inocentes. Mas dito isso, lá estava marit vivendo na sua casinha, e fazendo seu tricô, e estava tudo bem até marit ir a seu baú encontrar uma nova inspiração de tricô para se fazer, chegando lá ela abriu o baú e tirou várias coisas, e achou o gorro de Paul, e abrindo o gorro, encontrou o anel? dentro do gorro e marit perguntou como aquilo estava ali, e como o anel não saiu do gorro quando paul festejou seu lance nos dados??
Bom, o anel estava no gorro porque antes disso acontecer havia tido uma troca de gorros entre Ivar e Paul, pois paul gostava de coisas coloridas e o Ivar estava com isso ent pediu para trocar.

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O gorro
Bom, depois desse acontecimento marit guardou o anel com ela e passou os dias normais, depois chegou duas crianças pedindo para ela remendar o gorro de uma criança chamada Adrian, e lembram que eu falei que ela não gostava NADA dos Lowenskolds? A criança da qual ela tricotou o gorro tratava-se do Barão Adrian Lowenskolds, Filho do capitão Lowenskolds e Neto do General do qual teve o anel roubado.
Passado disso, passou anos e na casa onde vivia Adrian, foi contratada uma governanta, a menina Spaak, e a Baronesa disse lhe as histórias que na mansão havia relatos de fantasma do general, e quem o via era motivo de mérito pois ele não aparecia para qualquer um. A spaak tinha medo de fantasmas mas não disse a baronesa, não queria perder o emprego e passou dias e haviam empregados contando que viu o espírito mas ela nunca tinha visto, Demorou cerca de 1 mês para ela ver, e ela viu o espírito no porão entrentando quando viu, achou que era um ladrão e correu atrás dele, mas ele sumiu então ela recordou que havia um fantasma, e que tratava-se do general morto!!!
Historia do adrian
Adrian era um menino muito quieto, mas sempre quis ver o fantasma do general e várias vezes falou com a Spaak sobre isso, até uma certa noite da qual ele viu uma sombra na sua janela e decidiu e ver, e quando se levantou reparou que estava diante o fantasma do general, e com receio foi até o general e o general andou e ele foi atrás e chegando no porão, o adrian se deparou com a porta do quarto de seus pais, o que não fazia sentido e como ele já estava com medo ele abriu a porta do quarto do pais e falou ?MAE, PAI, O GENERAL? e caiu no chão, imóvel.
Após isso o menino ficou extremamente doente e fraco, com os batimentos fracos e estava entre a vida e a morte, e o único médico estava a quase 12 horas de sua casa, o que literalmente dava medo pois o menino poderia morrer, e sem pensae duas vezes spaak foi até marit, pois ela era famosa por ser uma curandeira e chegando lá Marit falou que não ia ajudar? A menina spaak ficou wm silêncio a começou a chorar e Marit sentiu-se mal, pois lembrou quando chorou imenso pela morte de Paul, sendo assim ela mudou de ideia e foi com Spaak até a casa dos Löwenskölds. ? Lourenço



A Marit chegou lá no quarto onde estava o barão, e pediu para todos os empregados irem a busca de roupas do menino Adrian, e depois desse pedido, não fazia mais nada na mansão há não der ir trás de roupa do Adrian. Marit escolheu um gorro, o qual ela costurou para Adrian (e la estava tricotado o anel), então pegou par de roupas, meias, luvas e pediu para Spaak levar as roupas até o jazigo do general e assim o fez, levou entrando ela hesitou algumas vezes mais fez e colocou lá as roupas.
Chegando na mansão, Adrian havia acordado e as primeiras palavras foram ?O general já está com seu anel? e fim. - Ana
Mas o ponto alto da narrativa são as mulheres que são apresentadas ao longo da história. A cada mão que o anel passa, existe uma personagem feminina forte associada ao personagem que esta de posse do anel ou ao objeto em si.
Em todo momento chave da história, existe uma mulher com papel de destaque.


O livro foi escrito em 1925, por Selma Lagerlöf, que foi a primeira mulher a receber o prêmio Nobel de Literatura, e apesar de ter um desfecho já previsível com o retorno do anel ao seu dono original, ele também traz um desfecho pouco usual para quem esta acostumado a uma narrativa estilo Disney, com a protagonista conseguindo um happy end.
Na verdade, a mensagem final é bem clara.
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Alessandra 30/07/2023

Livro escrito em 1925 por uma mulher (que foi financiada por outra mulher pra conseguir publicar), onde as personagens mulheres levam o enredo da história com personalidade e nos entregam TUDO.

Selma tem uma escrita primorosa, não são necessárias muitas páginas nem uma escrita emaranhada pra entrarmos numa atmosfera de terror deliciosa, um quê de história pra ouvir dos avós ao redor de uma fogueira.

Pra gente ver que um livro ser antigo não justifica a escrita ser preconceituosa, né? (Os homi básico do terror que se revirem em seus caixões ?).

Tô escrevendo essa resenha indignada kkk é um absurdo de diferença entre a quantidade de homens e mulheres premiados mundialmente, e sentindo muito por quanto já perdemos enquanto sociedade por deixarmos obras literárias relevantes se apagarem com o tempo.

Só gratidão a editora wish que proporcionou essa leitura maravilhosa pra gente!
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Michele Alberton 17/06/2023

Uma história curtinha e bastante envolvente sobre um homem orgulhoso de seu anel, presente do Rei, que morre e tem seu túmulo violado e o anel roubado. Então por anos e anos esse fantasma persegue aquele que o possui. Me lembrou Senhor dos Anéis e não sei dizer o motivo... Muito bom para passar o tempo, distrai e prende a atenção, além de ter um final interessante.
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de Paula 09/06/2023

Ganhadora do Nobel de Literatura de 1909
Estou num projeto de ler ganhadores do prêmio Nobel de Literatura durante o ano de 2023, para entender melhor as nuances e diferenças entre os autores que tiveram essa honra. Sabemos que entre inúmeros homens, poucas mulheres foram reconhecidas e por isso, decidi ler a primeira ganhadora, a sueca Selma Lagerlöf. Confesso que não esperei me envolver tanto e simplesmente amei a leitura.

A história é de fantasma, provavelmente a influência da época para falar sobre o caráter das pessoas e organizações sociais, como já faziam escola Oscar Wilde e Bram Stocker. Eu não esperava que fosse tão bom, porque me decepcionei bastante com Henry James e A Outra volta do parafuso, que é uma história confusa e pouco envolvente, parecendo que o objetivo é assustar e não trazer uma ideia concreta a própria história. Selma não segue a linha de nenhum desses autores citados, parece mais com a sua contemporânea Agatha, embora, sua obra não foque em um brilhante detetive, mas em como as pessoas são envolvidas num ciclo de morte por conta de um anel.

A cada capítulo você fica mais submerso na obra, querendo saber mais ainda onde o ciclo do anel maligno vai levar, o quão mal os fantasmas podem ser, principalmente aqueles que tem no semblante a fome por dinheiro e ganancia dos vivos. É uma narrativa muito impactante e envolvente, sem recursos de deus ex machina, mas, delimitando onde a história vai dar. Há injustiça, roubo, pessoas honestas cometendo loucuras, ódio, a menor possibilidade de perdão, mortes e corações partidos. Tudo o que uma boa história de suspense envolve.

Foi uma ótima jornada e uma honra conhecer a obra eternizada da autora sueca, principalmente pela editora Wish ter trazido essa tradução inédita ao Brasil, onde em mais de século depois da premiação, nós podemos ler e apreciar esta obra. Uma ótima leitura e uma grande oportunidade de conhecer a primeira vencedora do Nobel de Literatura da história.
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Pandora 22/04/2023

A primeira vez que ouvi falar sobre Selma Lagerlöf foi por causa de seu romance A saga de Gösta Berling. Isso faz uns dez anos e desde então eu torcia para fosse lançado por aqui, o que aconteceu em 2021, pela Carambaia. No mesmo ano a Wish lançou este O anel dos Löwensköld [1] e até agora eu não tinha lido nenhum dos dois.

Contado como se fosse um conto de fadas sombrio, narra a história de um general e seu anel, este último objeto de cobiça durante meio século. É também uma história de fantasma, mas contada com ironia e crítica social.

Bengt Löwensköld era um camponês pobre quando foi para a guerra, mas destacou-se tanto que recebeu do rei Carlos XII o título de general, uma grande propriedade e um valioso anel, que ele ostentava mais do que tudo porque era um símbolo de sua fidelidade ao rei. Quando morreu, foi enterrado com o anel no dedo, como era sua vontade. Porém, na mesma noite, o anel foi roubado, o que gerou uma sucessão de infortúnios a quem dele se apossava.

Além de tratar do tema da ganância, sempre presente na vida da humanidade, temos também a questão da opinião pública, que com a mesma facilidade condena ou absolve alguém, em bases nada concretas, o que pode resultar na aceitação ou na ruína social de um indivíduo. Também trata de amor e renúncia, diferença de classes, do apego aos bens materiais, da (in)justiça dos homens e de vingança, é claro; e a forma como esses temas são tratados tem uma pitada de ironia e até de humor, como no diálogo de um casal de fazendeiros após a morte do general.

Como trata-se de uma novela, os assuntos não são aprofundados, mas a história é tão bem escrita, que dá o seu recado. Mérito também do tradutor, que manteve um texto fluido e agradável. Enfim, uma narrativa simples e agradável de ler.

Adorei este primeiro contato com a autora, só fiquei um pouco apreensiva quando, no posfácio, Helena Forsås-Scott, que em 2011 trabalhou em nova edição da obra de Lagerlöf em inglês, afirmou que a trilogia Löwensköld é bem diferente dos outros livros escritos pela autora, pois é divertida e séria ao mesmo tempo. E foi justamente esta combinação que tanto me encantou.

Nota:
[1] A trilogia Löwensköld é composta por O anel dos Löwensköld (1925), Charlotte Löwensköld (1925) e Anna Svärd (1928).

Sobre a autora:
Selma Lagerlöf nasceu na Suécia em 1858 e morreu em 1940. Foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, em 1909. Também foi a primeira mulher a fazer parte da Svenska Akademien, a academia literária da Suécia, em 1914.

Foi educada em casa, na propriedade chamada Mårbacka, em Värmland. Era uma criança quieta e séria que adorava ler e estudou inglês e francês. Decidiu ser escritora aos sete anos, após ler Osceola, de Thomas Mayne.

Quando Selma tinha 26 anos, a propriedade da família teve que ser vendida e isto causou um grande impacto nela. Com o dinheiro que ganhou com o Nobel, ela recomprou a casa e viveu nela até morrer.

Lagerlöf foi professora numa escola de moças por dez anos, num período em que morava com a tia; era uma atividade da qual gostava muito. Nesta época começou a escrever seu primeiro romance, A saga de Gösta Berling, que foi publicado em 1891.

Sua primeira chance como escritora veio ao ganhar um concurso literário da revista Idun, e após uma resenha muito positiva do famoso crítico dinamarquês Georg Brandes, sua popularidade disparou. A filantropa feminista Fredrika Limnell apoiou financeiramente seu trabalho, para que Selma pudesse se concentrar em sua escrita.

Um de seus trabalhos aclamados, além de Gösta Berling, é Jerusalém, publicado em 1901, que escreveu após uma visita à colônia americana dos Spafford, em Jerusalém. Mas curiosamente, a obra que foi traduzida para mais de 30 idiomas foi A maravilhosa viagem de Nils Holgersson, um livro de geografia para crianças que foi encomendado por uma associação de professores para ser usado nas escolas da Suécia. Nele, um garoto sobrevoa o país montado num ganso.

Selma Lagerlöf era ativa no movimento sufragista feminino e o fato de ser uma personalidade respeitada em seu país beneficiava as causas que ela apoiava.

Pouco antes de sua morte, ela interveio junto à família real sueca para garantir a libertação da escritora judia alemã Nelly Sachs e sua mãe idosa. O salvo-conduto chegou ao mesmo tempo que a ordem de deportação para um campo de concentração nazista, mas mãe e filha conseguiram pegar o último avião de Berlim para Estocolmo. Selma nunca soube do sucesso de sua intervenção, pois morreu antes. Nelly também viria a ganhar o Nobel, em 1966.

=> Em 1919, autora vendeu todos os direitos para o cinema de todas as suas obras até então publicadas ao Svenska Biografteatern (Cinema Sueco), tendo vários de seus textos adaptados para o cinema mudo. A saga de Gösta Berling, de 1924, filme dirigido pelo sueco Mauritz Stiller teve Greta Garbo no elenco.

A adaptação de Jerusalém para o cinema foi dirigida pelo premiado diretor dinamarquês Billie August em 1996.

A ópera I cavalieri di Ekebú de Riccardo Zandonai foi baseada em A saga de Gösta Berling.
Fontes: Wikipédia, Infopédia, Wikibooks.
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Bruna 14/04/2023

O Anel Roubado
Relendo essa história maravilhosa, dessa vez no livro físico, e continua ótima!
Como pode uma história tão curtinha que aborda tantos anos conseguir passar tantos detalhes?
Sigo triste pelo final, mas amei ainda mais ??
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Fabio Di Pietro 03/04/2023

Simples
Narrativa simples, leitura bem fluida, história sem grande complexidade, mas que traz uma sensibilidade típica da autora, primeira mulher a ganhar o Nobel de Literatura.
O enredo gira em torno do anel de um velho general falecido que foi roubado de seu túmulo. Vemos as maldições, aparições e toda comoção social em torno desse item.
Bom livro para quem quer se divertir, mas sem grandes pretensões.
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@deize6 03/02/2023

?
Simplesmente apaixonada por esse livro e como a autora conduz os acontecimentos com maestria, agora sobre o final, não vou mentir, eu me permiti (mesmo imaginando uma tragédia pela frente) pensar em algo feliz, e foi, só não como o esperado, rs.
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spoiler visualizar
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Beatriz.Nunes 27/01/2023

Intrigante e muito bem escrito
Gostei muito do livro desde o início, a leitura é muito fluída e gostosa e instiga a curiosidade do leitor.

Recomendo para quem quer uma leitura rápida e fluída.
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