La buena suerte

La buena suerte Rosa Montero




Resenhas - La buena suerte


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Marcelo Costa 26/05/2023

O livro conta a história de Pablo, um arquiteto renomado que abandona o escritório de onde trabalha, sua cidade natal e decide se refugiar em Pozonegro, uma pequena vila com suas peculiaridades, em um apartamento pequeno e sujo sem dar sinal de vida para seus amigos, colegas, sócios e familiares. Na passagem da história, encontram-se novos personagens e a motivação pela qual Pablo resolve se tomar essa atitude e eventos familiares são elementos motivadores. A autora tem uma escrita fácil de ser compreendida, a história tem uma boa dinâmica e os personagens são facilmente identificados.
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Leticia.Cury 19/05/2023

Uma boa reflexão
O jeito que o livro foi escrito, contando o mistério aos poucos, é muito cativante. Além disso, o livro traz reflexões acerca do amor, recomeços e da sorte.
Gostei muito da metáfora de tagalo, que gera a reflexão: o quão tarde é tarde demais para aprender tagalo?
(não vou explicar para não dar spoiler rs)
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Kasimoes 14/05/2023

Raluca
Uma história sobre a dureza da vida, da sorte e do amor. Pablo precisava encontrar-se e para isso desce numa estação aleatoriamente e lá começa sua busca. Algo simples mas que não era possível ver.
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Flá Costa 09/05/2023

A decadência e a sorte
Este é um livro obscuro onde tudo é decadente, impróprio, errado. A sensação de fracasso é presente até nas esquinas descritas, em cada parágrafo da cidade. Incomoda e acho que este é o seu propósito. Cumpre bem.
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Babi 06/05/2023

Arrebatador e intrigante!
Que livro bom! A gente vai se envolvendo na história do Pablo de um jeito que não dá vontade de parar de ler. Me trouxe tantas reflexões? o quanto uma pessoa que carrega traumas terríveis, e mesmo assim conseguiu se tornar alguém bem sucedido profissionalmente, é capaz de obter o mesmo sucesso no âmbito emocional? Até onde vai o amor e o desamor por um filho? Quais são os nossos limites?

Eu amei o final e o rumo que os personagens tomaram. Super recomendo essa leitura, por vezes desconfortável, mas extremamente fluida. ?
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@Matcholo 11/04/2023

Que leitura boa, eu simplesmente não conseguia parar de ler esse livro, o ritmo da escrita da autora é muito fluído e a forma como a história vai se revelando prende muito o leitor para tentar descobrir o passados dos personagens e o desfecho da trama, gostei e pretendo ler mais título da autora, a forma como ela apresenta referências e citações no textos também é cirúrgica vale ressaltar. Recomendo bastante a leitura.
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Tana 17/03/2023

Leitura conforto
“Deus criou o homem porque tinha necessidade de ouvir histórias (...)” Pg 198

Minha quarta experiência com Rosa Montero. Aqui aparece o seu estilo: personagens cheios de facetas, diversos narradores e vozes narrativas, fatos reais e citações literárias no decorrer de toda a narrativa. Temos um mistério se desenrolando, a vontade de fugir da vida que se leva e começar tudo novamente (ou não).

“Ser outro é um alívio. Escapar da própria vida. destruir o feito. O malfeito. Se pudesse ao menos formatar sua memória e começar do zero. “ pg 53

É nessa tentativa de nova vida que vamos conhecendo as personagens que fazem parte dessa trama e suas histórias de vida. A mais impressionante, sem dúvida é Raluca, uma romena de 39 anos (quase uma personagem de Almodóvar),que vai transformar a vida de Pablo, o arquiteto bem-sucedido que foge de seu passado e se esconde em Pozonegro, uma cidadezinha fictícia, que vai nos parecendo cada vez mais real, ela é cinza, feia, decadente.

“Que sorte! Sempre tive muita sorte, sabe? Que bom eu ser sortuda desse jeito, porque senão, com a vida que tive, não sei o que seria de mim. “ pg 149

Aqui, dentre os temas abordados temos as perdas, a violência doméstica e a influência dos pais sobre o caráter dos filhos.

“A vida é isso, Pablo: tudo o que sabemos e desfrutamos, tudo o que somos desaparecerá com a morte. E dá na mesma aprender a melodia daqui a dez anos ou dez minutos antes do fim. O fim chegará e apagará tudo. Mas, enquanto não chega, é isso que somos.” Pg 213

Não foi a melhor experiência com Rosa Montero, mas ainda assim foi muito boa a leitura. Existe um exagero em algumas fases, mas, estamos passando pano e aguardando a próxima!
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Flávio 24/02/2023

O passado sempre está presente.
O passado não esquece.

Apesar de tentar responder se fugir do passado é possível, a narrativa esbarra em vários pedaços de aleatoriedade que, ao tentar humanizar, apenas servem para encher páginas e, um tanto, a paciência. Mesmo sendo criado um fio entre esses pedaços e o principio, ainda soa como dispensável.

Muitos personagens e com eles realidades mais exploráveis, talvez foram postos apenas num ensaio sobre algumas emoções, tais quais isolamento, abandono, angústia, raiva, ganância, adversidade, desgosto, satisfação e aceitação.

A história não evolui. Não existem ápices envolventes, é uma trama morna, ainda que seja uma trama morna muito bem escrita e que me fará procurar outros livros da autora para ler.
Maju Borges 24/02/2023minha estante
Resenha maravilhosa! Vou ler só para tentar discordar de você.




Carolina2809 22/02/2023

Apaixonante!
Tão perfeito que fiquei dividida entre ler tudo ou ir deixando um pedacinho pra depois...
O entusiasmo venceu e acabei terminando.
Tô apaixonada.
Cada pedacinho foi um prazer de leitura.
Que forma maravilhosa de escrever, de narrar e costurar informações e personagens!

Eu amei e recomendo!
Não conhecia Rosa Montero e me surpreendi página por página! ???
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Pedro3906 04/02/2023

O único sempre que existe de verdade é o hoje.
A viagem de Pablo por trem me capturou pra história, e foi o que criou meu interesse. "A boa sorte", por sua vez, trouxe mais do que melancolia ou resignação, não se acomodou a reclamar e diminuir o homem e a vida, pelo contrário, a autora desenha meandros de nossas angústias e sentimentos de maneira pura e sobretudo humana.

O livro traz um assunto delicado e que me fez pensar em Pablo como um narrador não confiável, creio que funcionou muito bem para as confirmações posteriores. O enredo não é jogado, não há um ápice e depois as consequências, existem situações e peculiaridades reveladas conforme o tempo que fazem toda a diferença, são muito bem encaixadas e instigantes.

E não tem como falar desse livro sem mencionar a Raluca, que sério, é uma das personagens mais queridas que li, tantas frases e tantos gestos dela me tocaram e causaram empatia, tomar angústias, sentir, nem que seja um pouquinho e em outras bobas lembranças, um pedaço do que ela sente, uma vida sofrida e que não deixa de ser linda, linda como ela é e rica de todo o lirismo.

Amei o desfecho da relação deles, amei acompanhar pessoas maduras tendo que lidar com as próprias chagas, ao mesmo tempo que o carinho é natural. É maravilhoso o amor do livro, gostoso, daqueles que sorrimos um tanto ao ver.

Estou em um momento bem conturbado da minha vida, sobretudo com meus sentimentos, e talvez por isso não tenha doado 100% de mim nessa história. No entanto, as palavras da Rosa retribuíram um valor muito maior que a minha atenção, que minhas dúvidas ou a indiferença, aquela que dói tanto quanto a obsessão. Me senti abraçado, vivo, uma alma que não está jogada. Me senti humano. Obrigado por isso, de verdade.
Núbia Cortinhas 30/03/2023minha estante
Que resenha linda! ??????




Sandra 24/01/2023

De tudo um pouco
Drama, suspense, mistério, citações de fatos reais, romance. O livro prende a atenção por este mix. Leitura fácil. Mas fechamento poderia ser melhor .
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Yasð¹ 13/01/2023

Simples e cotidiano
Uma leitura boa porém não é empolgante.

Os personagens até são interessantes porém nada de muito envolvente.

Uma história gostosa para passar o tempo.
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Marilia 07/01/2023

Suspense light
Uma boa escolha para iniciar as leituras do ano.

Comprei esse livro totalmente no escuro e penso que foi uma boa sorte ?. É gostoso de ler, tem ritmo, gera expectativas para as páginas seguintes e entrega o que promete.

O livro conta a história de Pablo, um arquiteto renomado que deixa a boa vida para trás e vai parar em uma cidadezinha inóspita sem qualquer justificativa aparente.

Já na largada o leitor percebe que Pablo está fugindo ou se escondendo de algo. Tem um mistério que acompanha o leitor até a parte final do livro e sobre o qual eu criei várias teorias - todas erradas.

O fato é que a história se desenvolve bem, os personagens são cativantes e o pano de fundo é mais do que atual, infelizmente.

O livro traz, em cada um dos personagens principais, uma lente diferente para ver a vida e, para mim, esse é o grande acerto da autora.

É um bom livro. Não é daqueles que conquistam um lugar na memória de longo prazo, mas é uma agradável companhia para o agora.

Eu recomendo :)
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Daf 06/01/2023

Acredito que o que ficará na minha mente sobre A Boa Sorte é seu terço final, principalmente, onde as principais discussões sobre o livro se estabelecem. Me chamou muito atenção o tema da parentalidade: até que ponto os pais e sua maneira de educar e lidar com os filhos sao responsáveis pelo que eles vão se tornar de fato? Essa reflexão do Pablo pelas ultimas páginas foram as partes que mais gostei do livro, e que me fizeram empatizar com essa personagem que cometeu muito erros, mas que tem plena consciência de cada um deles.
Outra personagem que me chamou atenção foi Felipe, e seu capítulo onde fala sobre sua própria finitude e alongamento da vida traz reflexões muito bonitas.
É um livro que se arrasta um pouco ali no meio, e precisa correr na resolução final. Achei interessante a história ser narrada em tempos e pessoas diferentes, dando um ritmo mais ativo pro romance, que se fosse só narrado em primeira ou terceira pessoa poderia ficar maçante.
É uma história que ganha mais pelas reflexões que traz do que pelo plot e acontecimentos em si, e no fim são boas horas de leitura.
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