Gabriela 28/05/2021
Resenha: Determinação e Coragem com Sinfonia de Céu e Fogo
Tem coisa mais incrível do que ler um conto de fantasia nacional escrito por uma mulher? Aposto que não!
Eu tive o imenso e precioso prazer de betar esse conto para a maravilhosa da Marina Rezende, que conheci pelas redes sociais da vida. E com ainda mais honra fui citada na descrição dessa lindeza como uma marca de autoridade, isso é tão chique!
Falar sobre essa estreia no mundo literário da Marina é complicado, pois envolve muito amor, sangue, anjos e dragões. Tinha combinação melhor?
“O Sol Brilhava Como uma Bola de Fogo”
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Resenha: Determinação e Coragem com Sinfonia de Céu e Fogo
Pegando os estremos do clássico fantástico, Marina reuniu anjos e dragões, deu uma pincelada de demônios e regou fartamente com uma construção de mundo muito sólida, concisa e cheia de criaturas incríveis – que eu amo!
A história começa em uma guerra, podem ir preparando o coração. Estamos no meio da batalha, nos olhos de um dracônico que foi destinado ao heroísmo, mas ele está cansado, a responsabilidade abala sua confiança. Seria melhor apenas se render?
Não! Khalil pode decidir fazer qualquer coisa da sua vida maravilhosa, desistir não é uma delas. Em seu sangue corre a força de um guerreiro e como a minha deliciosa Bannery Skarten diz: “eu sou uma serpente do deserto, nasci para a guerra!”.
“Só Vou Cair Quando Meu Coração Parar de Bater”
Enfrentando o estopim de uma batalha pela salvação de seu mundo, Khalil e Yu’Bah se apoiam na confiança que compartilham, na esperança e na força um do outro.
Mesmo com apenas trinta páginas, Marina consegue transparecer essa emoção romântica, os dilemas fraternais, as relações que os demais personagens possuem com Khalil. É firme e concreto, palpável, você se sente na personagem.
Porém, eu pendi pro lado dessa Yu’Bah, não vou mentir. Ela é a representatividade de força em mulher, não é ofuscada por causa de Khalil e demonstra sua essência de um jeito único.
É muito gratificante quando se lê histórias com personagens bem construídas, que são o que são e pronto, passam suas almas através das linhas, que nem precisam ser muitas.
Vivo incomodada com a falta de representatividade na fantasia, com o generalismo perante as personagens femininas e aí vem Marina e nos presenteia com essa história. Inspirem-se nela!
“Eu Tenho um Sonho, mas Um Homem Sozinho é Apenas um Idealista”
Essa é uma história sobre guerra e magia, mas também fala sobre acreditar. Sobre confiança, partilhar, crer em seus sonhos e somá-los com outros que acreditam tanto quanto você.
Considerando o momento caótico em que vivemos, a esperança é um sentimento quase ínfimo, dando seus últimos suspiros.
Temos de crer em nós, mas quando o mundo está um verdadeiro pandemônio, se torna impossível pensar em um amanhã de felicidade.
Khalil viu a desgraça, entretanto, possuía pessoas que enxergavam o que ele mesmo acabou despercebendo: a sua coragem, a sua força. Por isso esse conto é um arraso e eu tenho o imenso orgulho de poder participar e ver Marina Rezende construir essa autoridade maravilhosa!
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