Resenhas - Butcher Boy

Amanda 23/10/2022

Maçante no início.
Depois desperta um sentimento ruim.. A pena de Francis e a analogia da vida caótica, a loucura, família disfuncional relacionados à Irlanda do século XIX.

O modo que foi escrito (perspectiva do próprio Francis) é bom e gera ansiedade e nos envolve no caos. Mas não funcionou para mim levando somente a vontade de abandonar a leitura.

Alda.LuAza 12/10/2022

Tô muito confusa
Então galerinha, esse livro me deu um nó. Ele é denso, é difícil e travei em diversas partes dele, enquanto em outras ele fluiu de boa.
O posfácio é muito bom e da uma geral no impacto sociocultural inserido na trama.
Eu honestamente não sei o que achei, mas posso dizer que no meio dele eu queria desistir, mas não me arrependo de ter continuado.
É isso aí, não sei o que dizer.

Beatriz.DAria 09/10/2022

Não gostei muito
Demorei muito para conseguir terminar de ler já que não foi o que eu esperava. Apesar de ler algumas resenhas e avaliações ninguém avisou que a escrita seria tão maçante. Tive dificuldade com o tipo de escrita, onde as vírgulas não são colocadas no lugar certo e com uma linguagem extremamente informal, entendo que essa era a proposta do autor, mas se eu soubesse não teria comprado e lido. Outro detalhe que sinceramente estragou minha experiência foi a ausência de capítulos (não tem nenhum). Num geral a história é boa porém esses detalhes cansaram e me fizeram querer desistir desde o começo.

Gessyka.Loyola 06/10/2022

O menino açougueiro
É uma leitura densa, um fluxo de consciência intenso e muitas vezes confuso. Pra mim foi um verdadeiro desafio terminar essa leitura, e descobrir o que aconteceria com o nosso menino Francis Brady.
O livro parece não fazer muito sentindo e somente no posfácio eu consegui entender toda a dinâmica e os problemas da estória.
Com certeza farei uma releitura desta obra premiada e minha nota e perspectiva mudará.

Naná 03/10/2022

Confusão total
É aquela velha história: nunca julgue um livro pela capa!
A Darkside arrasou na edição, como sempre, mas este livro, meu Deus!!!! Me deixou numa baita ressaca literária.
A história é narrada em primeira pessoa, por Francis Brady. Este, um pré adolescente perturbado mentalmente e esquizofrênico.
Pra mim, já é complicado ler este modelo de escrita (fluxo de consciência), neste caso, piorou.
Fantasia e realidade se misturam a todo tempo, confundindo muito o leitor.
Demorei uma eternidade pra concluir a leitura. Não fluía, super cansativa.
Não recomendo!
E caso tenham pessoas sensíveis a alguns temas como pedofilia, suicídio, depressão, alcoolismo, abandono, recomendo menos ainda!

Dai Solyom 02/10/2022

Menino Francis
Quando eu iniciei a leitura eu pensei que fosse a história da infância de um psicopata, mas ao longo do desenvolvimento eu notei que na verdade foi a criação de um monstro que sempre foi uma vítima.

Francis não nasceu mau, ele nem sabia a diferença entre o bem e o mau.

Pobre, criado por uma mãe com diversos problemas psiquiátricos e um pai ausente, agressivo e alcoólatra.


A única coisa genuína que Francis tinha em sua vida era a amizade com Joe.

Francis presenciou o suicídio, o preconceito social, alcoolismo, além de sofrer abusos psicológicos e sexuais.

Francis perdeu tudo, mesmo que não tivesse nada.

Após todos esse eventos traumáticos ele ainda é lobotomizado.

Francis não era mau, muito menos um psicopata, afinal ele transbordava sentimentos.

Ele foi uma vítima que não teve proporção dos limites.

Marcus.Santana 20/09/2022

Nó na garganta...
Infância Sangrenta do Patrick McCabe nos conta a história de uma criança problemática: Francis Brady.
O livro é narrado em primeira pessoa, tornando claro o quanto Francis é mentalmente perturbado. Ele começa contando sobre pequenas travessuras até evoluir para a prática de crimes graves.
Filho de um pai alcoólatra com uma mãe mentalmente instável, Francis acredita que todos estão contra ele e que só tem ao seu lado seu único amigo Joe. Quando Joe começa a se afastar, Francis entra num circulo de autodestruição, se tornando um perigo para todos que cruzam seu caminho.
O garoto tem uma inimiga em sua vida, sua vizinha, eles conflitam bastante sobre vários aspectos, no geral é isso que Francis retrata: ódio.
Como o livro é narrado pelo personagem principal, e isso pode dificultar um pouco a leitura pelo fato dele ser esquizofrênico, ao mesmo tempo em que os pensamentos de Francis são uma bagunça, outros são bem "engraçados".
A história é muito boa, mas como o livro é escrito conforme o pensamento de uma criança totalmente desequilibrada, a leitura se torna complicada. Não gostei do recurso utilizado pelo autor para enfatizar este posicionamento do personagem principal, deixando muitas frases não tem pontuação e nexo. Então você precisa estar atento ou ler mais de uma vez para entender quem fez o que.
A história contém violência e abuso sexual, não é recomendada para pessoas mais sensíveis.
Foi uma ótima leitura.

Kau 18/09/2022

Sem dúvidas foi um dos livros mais difíceis que já li! A história é extremamente pesada e não é para qualquer pessoa, tem que ter muito estômago para ler os detalhes dos absurdos que aconteceu com o Francie.
A escrita do livro é muito diferente, a sensação que tive foi de estar dentro da cabeça do protagonista, por muitas vezes foi difícil separar oque era realidade ou somente um delírio.

Mariana.Moreira 14/08/2022

Butcher Boy
Criei muitas expectativas com este livro e me decepcionei.
Leitura confusa, não me prendeu em nada.
Tive a impressão q li um resumo bem ruim do texto.
Final decepcionante.

Allysoonsz 08/08/2022

EXPECTATIVAS QUEBRADAS
Livro esteticamente lindo, a Darkside caprichou na edição, detalhes muito bem projetados e acabados, lindo de se ver hehe. Entretanto, a história deixou a desejar, visto que, eu coloquei muita expectativa na trama. Eu estaria sendo hipócrita se dissesse que achei ruim ou que o conteúdo não teve nada a ver com o que esperava, mas, senti falta do conteúdo que o gênero oferece. O livro Butcher boy retrata muito bem o cotidiano de Francie Brady, da sua convivência com os pais, amigos e vizinhos, dos seus traumas e até mesmo dos seus atos psicóticos. É interessante a maneira como ele imagina possíveis diálogos e situações em que acredita estar vivenciando e as possíveis consequências. Tinha tudo para ser bom, mas pecou na estrutura do texto. O que poderia ser uma boa estratégia de tornar a narrativa mais parecida com o personagem, com má organização, erros propositais e tudo mais, tornou-se um pesadelo para mim, porque tive dificuldades para compreender e interpretar as situações, sejam elas reais ou imaginárias. Minha experiência com o livro não foi uma das melhores, não consegui absorver muito do conteúdo e não senti fluidez na leitura. Quem tiver interesse em ler, não tenha receio em se decepcionar, pois é apenas uma experiência pessoal que resultou em tal ponto de vista, portanto, não prendam-se ao julgamento alheio e tirem suas próprias conclusões. Boa leitura??

Tata 05/08/2022

Melhor confusão que eu já li
Entrei em ressaca literária logo após iniciar o livro, e fiquei muitos dias sem tocar nele novamente. Contudo, é um livro cru, muito bem escrito, cruel e extremamente real. Francie é um dos personagens mais palpáveis sobre os quais já li. O posfácio é incrível, uma aula sobre o contexto do clássico irlandês em meio ao cenário do país. Recomendo demais.

Tah_baddauy 20/07/2022

É um assunto que gosto, mas não engajei na leitura. Terminei o livro na força do ódio, provavelmente será bom ou muito bom para alguns, comigo não engrenou.

Leonardo Lemes 19/07/2022

BUTCHER BOY
Um livro que quebra qualquer predição logo na primeira página. Literatura contemporânea de romance psicológico. O enredo trabalha a biografia ficcional, texto que se assemelha muito ao de Anne Rice em Entrevista com o Vampiro. A ambientação é balanceada entre luz e presença, e escuro e solidão. Carregado de drama e contextos de exposição, a autora enriquece o leitor aos poucos, dosando um leve suspense a cada capítulo. No decorrer do livro, o subgênero LGBTQ+ quebra a premissa heteronormativa da história, momento no qual desloca o leitor de sua zona narrativa estável pré-estabelecida. Logo, apresenta uma das maiores temáticas do enredo: sexualidade e gênero na sociedade do século XX. A midiatização e a vida pública calçam o sentido de ambição, determinação, privação e liberdade. Discute o Ser Mulher inserido nesse meio, as cobranças, o que é predeterminado, e o contraponto do que se consegue fazer apenas pelo gênero. Levanta o problema de uma descendência migratória, e o silenciamento que vai desde alguns traços físicos até o nome, a fim de se inserir na sociedade americana pós-guerra. Há uma ambivalência entre protagonismo e antagonismo. Personagens marcados por humanidade aguçada, quebrando a imagem da perfeição ou do estereótipo ideal. Eleva o conceito de Intocável em relação à protagonista, ela é transformada em ícone inalcançável e inabalável, tendo como próprio império seu corpo e sua mente. "A questão aqui é exatamente essa, não? É por isso que ela faz tanta questão de ser compreendida, de ser descrita nos termos exatos. Porque quer ser vista como é de verdade, com todas as nuances possíveis. Assim como eu sempre quis ser vista."

Feh Tryller 07/07/2022

Butcher Boy é narrado em primeira pessoa por Francis Brady e é com certeza uma leitura bastante confusa e caótica, exatamente como a mente perturbada e paranoica de Francis.

Italo Lima 03/07/2022

Péssimo!!!
Cara que livro insuportável. A história do personagem principal é interessante, mas a maneira como o livro escrito é péssimo, não se consegue enteder nada, pois é tudo sem pontuação, misturado, uma confusão só. Muito ruim!!