A flor da Inglaterra

A flor da Inglaterra George Orwell




Resenhas - A flor da Inglaterra


19 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Guilherme.Fontenel 04/03/2024

Gordon Comstock um homem de 29 as vésperas de completar, inicialmente está sem nenhuma expectativa de vida, e declara guerra ao dinheiro, mas ao conhecer Rosemary, ele irá ao longo do livro reavaliar algumas pontos de vista mesmo a contragosto e com um orgulhoso extremamente grande.
comentários(0)comente



Rodolfo.Barbosa 27/12/2023

O dinheiro "move" o mundo.
Sim. George Orwell também escreveu livros sem ser distopia. E esse livro me surpreendeu.

Já tinha lido 'A revolução dos bichos ' e '1984', dois clássicos muito conhecidos e renomados, mas que são distopias...

Em 'A flor da Inglaterra', Orwell escreve uma história mais realista, mas sem deixar suas opiniões sobre o tema do livro, que é a cultura do dinheiro na vida das pessoas.

Também senti um pouco da vida do próprio autor em seu personagem principal. Gostei.
rafa.dalmolin 27/12/2023minha estante
tem um dele falando sobre fascismo, bem bom


Rodolfo.Barbosa 27/12/2023minha estante
Vou procurar ler. ?




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Anna.Beatriz 18/12/2023

Meia estrela por toda raiva que passei com esse protagonista
Um protagonista nem sempre é amado e às vezes nos divertimos enquanto amamos odiá-lo, mas acho que essa dinâmica só funciona quando parte de vilões declarados - ou dos divertidos anti-heróis com os quais muitas vezes nos identificamos naquela zona cinza do fazer o bem mas não ter sangue de barata -, estes que assumem e vestem a camisa de não serem as melhores pessoas do mundo. Agora, não há nada pior do que um wannabe herói com síndrome de coitadinho que no fundo é uma pessoa horrível e culpa a todos menos a si mesmo pela desgraça que o cerca.

Esse é Gordon. Um homem amargo de 29 anos, com o sonho de ser um poeta, vivendo em um sistema que o impõe muitas amarras e torna a busca por esse sonho cada vez mais difícil. Gordon despreza esse sistema, e tem toda razão por isso, e portanto resolveu declarar uma guerra ao dinheiro.

A crítica social do livro, em seu coração, é completamente válida: os horrores da desigualdade social em um sistema capitalista; como apenas alguns têm acesso aos prazeres da vida por que estes podem pagar por isso; como a arte é desvalorizada em um sistema tão materialista, ou ainda, como a única arte realmente valorizada é aquela que carrega um valor material consigo.

“As hordas negras de funcionários que se apressavam em mergulhar debaixo da terra como formigas num buraco, enxames de homenzinhos-formigas, cada um com sua pasta na mão direita, o jornal na esquerda e o medo do desemprego, como um verme, plantado no coração Como ele os corrói, aquele medo!”

Tudo isso deixa Gordon amargo e desgostoso da vida, revoltado. Mas Gordon também é um acomodado, ele não se incomoda como isso afeta o todo, ele se incomoda como isso afeta ele. Ele se acha brilhante demais para estar entre as vítimas do sistema, ele deveria estar entre os beneficiados. Tanto que ele despreza qualquer tipo de tentativa de luta coletiva, caçoa, e diz com todas as letras que se ele e todas as pessoas que ele gosta estivessem bem de vida ele não poderia ligar menos para os milhões de miseráveis.

“- Toda essa história de socialismo, capitalismo, do estado das coisas no mundo moderno e sabe Deus o que mais. Estou c… para o estado das coisas no mundo moderno. Se todo mundo na Inglaterra estivesse passando fome, menos as pessoas de quem eu gosto, eu nem me incomodaria.”

Gordon é um homem egoísta, acomodado, mesquinho, machista, agressivo, chato, soberbo, tóxico, ingrato, enfim, uma pessoa impossível de se conviver, e eu durante a leitura, em meio aos meus milhões de revirar de olhos, só conseguia sentir pena dos amigos dele, tão disponíveis, que constantemente procuravam ajudá-lo, animá-lo, fazer com que ele se sentisse amado, e só recebiam patadas, ofensas e ingratidão.

Apesar de concordar com todas as críticas a esse sistema fundamentado na miséria, é impossível sentir empatia por Gordon, ele é terrível. Tão terrível que tornou a leitura desagradável e, ao contrário dos amigos que foram até o fim tão solícitos, eu não via a hora de terminar esse livro pra não ter mais que ouvir Gordon.

Me siga no meu instagram literário, vamos amigar! :) @mindrefugee
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ludmila 04/05/2023

George Orwel sempre desafiando!!
Nesta obra, Orwel desafia o capitalismo, e da mesma forma que em 1984, no final, o personagem sucumbe ao sistema. Interessante já ficar evidente na obra, embora não fosse o objetivo, o papel subordinado da mulher para o funcionamento do capitalismo.
comentários(0)comente



Felipe 28/04/2023

Flor da Inglaterra
Resenhar é interpretar. E tal atitude depende do amadurecimento psicológico e cultural. Da capacidade de observação e da complexidade de transformar essa percepção em algo compreensível. É transferir energia e nessa permuta perde-se energia, ou melhor, as palavras na comunicação são ineficazes para expressar os sentimentos que surgem ao ler obras que expressam mais que nossa capacidade momentânea de exprimir a essência de um livro. Dessa maneira posto abaixo o que fui capaz de compreender no momento, quiçá daqui a alguns anos possa ao reler A flor da Inglaterra ter nova percepção mais coerente com o que o autor quis entregar a humanidade.

George Orwell retrata sua própria imagem, enfatizando a revolta adolescente, um jovem revolucionário que sente ter no fundo a panacéia para os problemas dos sistemas sociais existentes. Um jovem tenta odiar o dinheiro, e por vezes até consegue sobreviver numa bolha, uma sociedade alternativa onde apenas ele faz parte, desprezando o dinheiro, mas incomodado com a riqueza alheia e com as atitudes dos abastados, ao passo que pretende ganhar a vida e ser reconhecido como poeta e escritor.

Gordon Comstock eleva ao extremo a égide de um sistema próprio de valores que cambia entre socialismo e capitalismo a depender do que lhe convém no momento. Por trás de Gordon existe um tanto de falta de esforço e estímulo para buscar jogar o jogo da vida. Apoiado e encostado a grandes mulheres que o incentivam, e possuem uma paciência com o mesmo, maior do que se deveria ter por um preguiçoso.

Explorando a própria irmã com empréstimos impagáveis pela natureza de seus atos, Gordon sente culpa por ter tido o privilégio de uma educação melhor e se esconde por trás dessa culpa para não aceitar um emprego digno sob pretexto de que isso impossibilitaria levar uma vida de um poeta completo.

Atribuindo culpa ao capitalismo pelas vidas medíocres dos trabalhadores assalariados, afirma que a sociedade deifica o dinheiro e como tal se nega a cair de joelhos diante desse ser maligno e cruel. Contudo, não consegue ter uma vida decente mesmo sem a idolatria capital, por vezes se contradiz ao conseguir um punhado de recursos, não sabendo o que fazer com o dinheiro.

Observo que Gordon está para a raposa que não conseguiu as uvas e dá as costas para o parreiral se consolando pela decepção de não ter obtido sucesso. Desprezando o dinheiro que não herdou, marginaliza os que herdaram alguma soma e se sente inferior a todos.

Por fim e mais irônico é que Gordon se rende ao dinheiro diante da vida em família, o que contradiz toda a sua filosofia anterior. Um choque de realidade por vezes o atormenta sabendo que mais cedo ou mais tarde cederá aos caprichos do dinheiro. O livro mostra a inevitabilidade da prostração ante ao altar ofuscante da riqueza. No entanto todos os portais de sofrimento anteriores preparam Gordon para se tornar um escritor talentoso de propagandas que passou a vida tentando não ser.
comentários(0)comente



Analu 29/01/2023

a guerra contra o dinheiro é uma guerra perdida
Gordon Comstock é um homem de 29 anos que decidiu lutar contra o dinheiro e todo o seu grande império saindo de um bom trabalho em uma agência publicitária e aceitando ganhar pouco numa livraria. Problemas foram e problemas voltaram, mas Gordon seguiu firme seus princípios contra o capitalismo, até que uma notícia muda sua percepção.
Achei gostosinho de ler e tal, mas esperava uma coisa mais ação e vamos derrubar o capitalismo e recebi um monte de lamentação pela existência do deus dinheiro.
comentários(0)comente



Michel.Nascimento 13/12/2022

A história se passa na década de 1930 na Inglaterra. O personagem principal é um poeta que se recusa a aceitar o capitalismo. Por isso deixa um bom emprego e aceita sobreviver trabalhado em um simples livraria e passando necessidade financeira. O seu desejo é ser um escritor. Alguns momentos da leitura senti até mesmo raiva pela teimosia e sua desconsideração por aqueles que querem lhe ajudar.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Renba 03/02/2022

"dinheiro não é problema é solução"
Gordon Comstock, poeta frustrado que declara "guerra ao dinheiro", com críticas sociais ao sistema capitalista, faz tbm críticas ao socialismo com embates filosóficos com seu amigo socialista rico.

Gordon tem um quadro clínico depressivo, paranóico, egoísta. Lembra em certos momentos um garoto mimado, orgulhoso, incoerente, teimoso. Que na certeza de uma vida de miséria, fome e solidão a vida lhe entrega uma decisão importante e o censo comum acaba prevalecendo.
comentários(0)comente



Alex.Santos 10/01/2022

Dinheiro move tudo ao redor!
A flor da Inglaterra conta a história de Gordon Comstock, um poeta frustrado que larga um bom emprego e vive revoltado com o capitalismo e a falta de dinheiro.
Devido às suas escolhas ele vive uma vida miserável ao declarar guerra ao dinheiro, já que na visão dele há apenas dois caminhos que é, servir ao deus do dinheiro ou afundar e ele acaba optando pela segunda opção onde irá afundar cada vez mais com as suas escolhas.
Muito bom recomendo.
comentários(0)comente



Jão 17/12/2021

Gordon Comstock precisa de muita terapia...
O livro gira em torno de uma decisão do protagonista(Gordon), onde ele declara "guerra ao dinheiro" e todas as dificuldades e imbróglios que acaba passando pela sua decisão. Gordon adota esse estilo de vida, alegando que não quer ser um escravo do dinheiro, como as outras pessoas .
É fato que o dinheiro influencia muito na vida de todos , muitas decisões, mudanças radicais , guerras , entre outras coisas são movidas pelo dinheiro. Mas tentar se desvencilhar de um sistema econômico , é algo totalmente absurdo , visto que essa é uma forma de nos organizar como sociedade .
Dinheiro não é sinonimo de briga e infelicidade , nós seres humanos que tornamos isso em uma prioridade maxima , como é o caso de Gordon, que mesmo odiando o dinheiro fazia questão de tornar momentos felizes em lembranças horriveis, por meios de pensamentos, acerca do dinheiro.
comentários(0)comente



nati 05/12/2021

a flor da inglaterra
basicamente uma crítica ao capitalismo, gordon escreve poesias (que não vendem) e na sua familia ele só tem sua irmã, além da namorada rosemary e um amigo (ricasso).
eu gostei de ler, as vezes cansava por ser a mesma coisa por bastante tempo, mas é bom.
comentários(0)comente



Marina Costa 04/11/2021

A Flor da Inglaterra
O livro traz vários questionamentos super válidos sobre o capitalismo e a forma como o dinheiro comanda nossas vidas.
Mas o Gordon é um personagem muito chato, meudeus!
comentários(0)comente



19 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2