Juh 13/03/2022Elizabeth vai deixar saudades!Já havia virado fã da Elizabeth no livro anterior e aqui eu continuo. Janette Oke não se cansa de meter a nossa Beth em altas aventuras, foi até divertido, mas senti falta do Wynn. O cara simplesmente sumiu em mais da metade da história. Por outro lado, a Elizabeth soube se virar muito bem sem ele, aliás, tem muito pouco do casal nesse livro.
Tenho que concordar com oque li por aqui sobre ter muito "white saviour" na história. Chegou a ser estranho. O trabalho missionário do casal, digamos assim, estava mais sutil nos outros livros, lançando sementes aqui e ali. Mesmo a Elizabeth sendo ávida por falar de Jesus, ainda sim era sutil. Neste livro parece que não houve essa preocupação. Não ficou muito natural.
Apesar dos tropeços, a leitura foi edificante. Neste livro, Elizabeth tem sua fé provada e é levada a confiar, de olhos fechados, no Deus do impossível diante de uma situação de crise na nova aldeia.
Vou sentir saudades dessa personagem, eis alguns quotes que me fizeram refletir:
" Não era típico do Senhor fazer algo fora do comum para que não houvesse dúvida que estava vindo das mãos dEle?"
"...a gente não deveria ficar tão surpreso quando Deus responde. Apenas Grato."
"Não era o mesmo Deus que ainda tinha Sua mão sobre mim para o bem? Será que em minha tristeza por ter que deixar meus amigos, eu tinha esquecido que Ele estava viajando comigo?(...) Certamente, se Ele tivesse algo melhor do que tudo isso para mim, devia ser muito bom mesmo."
Simplesmente, me decepcionei com a forma corrida que a autora largou tudo no último capítulo. Sei que existe mais da série, mas não me deu vontade de continuar depois desse aqui. Para mim a história do casal poderia ter terminado no livro anterior sem problemas.