Nossa Parte de Noite

Nossa Parte de Noite Mariana Enríquez




Resenhas - Nossa parte da noite


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Isa 11/07/2021

Cansativo
Finalmente terminei, depois de muita persistência. Pelo livro ter um conceito de um tipo de terror alternativo, com contexto histórico, é riquíssimo em detalhes o que deixa a leitura extremamente cansativa. Sem contar que o livro não é separado por capítulos, mas sim por partes, em que algumas tem até mais de 100 páginas. O contexto da história é muito bom, sendo um livro premiado, porém me desanimou demais...
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Mari 30/06/2021

Confesso que foi uma leitura muito difícil. O livro não tem capítulos (e quando tem são de 100 páginas), o que torna a leitura mais cansativa. Muitas vezes eu tive que parar no meio de um parágrafo porque ele era muito.. grande.
A história é muito interessante, misteriosa e mística, e ao longo do livro eu fiquei com muita dó do gaspar e muita raiva de outras pessoas (nao posso dar spoiler).
No final as peças vao se juntando e vc entende tudo.
Mas eu não gostei do final kkkkkkk, podia ser diferente.
A marcação do tempo podia ser diferente também, muitas vezes eu não sabia em que ano alguma parte estava passando...
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Patty 28/06/2021

Nossa Parte de Noite conta a história de Juan e Gaspar, pai e filho. Juan é o médium de uma sociedade secreta, A Ordem, que busca a vida eterna através de rituais, e tem entre os líderes a família de Rosário, esposa de Juan e mãe de Gaspar. O destino dos médiuns normalmente é a loucura ou a morte precoce, já que invocar a Escuridão provoca desgastes físicos e mentais. E Juan fará de tudo para evitar que seu filho, herdeiro do dom, tenha esse mesmo destino.
O livro se passa na Argentina entre os anos 1960 e 1990, tendo como plano de fundo a cultura e a política do país, incluindo a ditatura, a homofobia e o surgimento da AIDS, e usa do sobrenatural para deixar a história mais interessante.
Confesso que se não tivesse vindo no intrínsecos, eu jamais teria lido esse livro, pois, o terror sobrenatural nunca foi o meu gênero favorito, mas foi bom sair da zona de conforto, e no fim acabei gostando da história e me apaixonando por alguns personagens e odiando outros.
A única coisa que não gostei foi a maneira como a autora optou por escrevê-lo, como se fossem contos e não capítulos, o que o deixou longo e por vezes cansativo, o que me fez demorar um pouco mais do que o esperado para ler esse livro.
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Aline Guedes 27/06/2021

Leitura densa e interessante
A história do livro aborda tantas questões, que não sei por onde começar.

Acho que devo dizer logo, que pensei em abandonar a leitura, e fico feliz por não tê-lo feito.
O tema é bem pesado, e sei que em certas fases da minha vida eu não teria conseguido continuar, contudo, a maturidade que tenho construído me permitiu aproveitar bastante a leitura, principalmente depois de entender o porquê de eu querer parar.

Então, vou começar por essa parte. Eu quis parar quando os personagens não conseguiram me causar empatia.
O livro é dividido em 6 partes, e cada uma possui um personagem central. Houveram 2 que não conseguiram me prender muito, porém, a história em si me segurou.

O período em que a história se passa é bem turbulento, e desconhecido para mim, além do tema principal, mesmo que fictício, ser bem denso, isso acabou me atraindo, pois gosto de sair da minha zona de conforto.

Boa parte da história do livro se passa durante a ditadura militar na Argentina, e aborda principalmente o culto à Escuridão.

E é incrível, como os relatos de ações de alguns personagens, são justificados pela "fé" e ocultados pelos horrores da ditadura. Pois creio que independente de a história ser fictícia, essa parte infelizmente é muito plausível e deve ter acontecido em diversas ocasiões.

Além disso, gostei da forma como os personagens iam reagindo aos próprios traumas, e como suas reações eram justificadas pela ciência, pelo o ocultismo, e pelas perspectivas dos outros personagens.

A construção dos personagens, mesmo aqueles que me repeliram, foi muito bem feita, pois após finalizar a leitura, compreendo melhor porque os personagens agiram como agiram.

Nunca escrevi tanto numa resenha, mas acho que isso é consequência do quanto o livro me fez refletir.

Recomendo a leitura, mas entendo quem desistiu dela.
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Regina.Luiza 27/06/2021

E se o oculto realmente existir?
E se o oculto realmente existir?
E se ele prometesse a vida eterna?
Você estaria disposto(a) a pagar o preço, mesmo ele sendo a morte de pessoas?
Nossa parte de noite trata sobre esse tema, com uma construção narrativa que faz lembrar muito Stephen King, porém misturado com o drama das telenovelas. Eu também me lembrei muito de livros como, A Hora da bruxa, da Anne Rice.

Essa história começa com o Ruan, pai viúvo que precisa criar seu filho Gaspar, sozinho e como pode. Dinheiro não é problema, Gaspar é filho de uma moça de uma família rica e poderosa, é o futuro herdeiro. De muitos modos o problema reside exatamente nesse ponto, ser herdeiro dessa família em particular.
Ruan é uma espécie de canal para o qual a família o utiliza para chamar o Portador da Noite, Entidade ou divindade que concede favores em troca de tomar. Tomar o que, você deve estar se perguntando? tomar tudo o que ele desejar, inclusive vidas.
Juan Tenta proteger seu filho do mesmo destino, de todas as maneiras possíveis e impossíveis, ao mesmo tempo em que é um péssimo pai.
A história salta no tempo, do período da ditadura Argentina aos tempos mais atuais. A história prossegue, desta vez protagonizada por Gaspar, que se tornou um adolescente com problemas mentais e depois um adulto que terá que enfrentar o culto da família, entregando-se à ele ou tentando destruí-lo.

Gostei de várias coisas nesse livro, assim como detestei muitas outras. Na balança, a pesagem está igualitária. Sem sombra de dúvida o livro é de uma narrativa riquíssima e de uma construção um tanto quanto complexa. Da história em si e dos personagens eu gostei, o que menos gostei foi como por muitas páginas autora procrastinou acontecimentos importantes, que quando enfim chegavam, Foram descritos de modo rápido e sem muitas explicações. Páginas e páginas tediosas para de repente, a história voltar aos trilhos e ficar interessante. Isso contribuiu para deixar o livro maçante. Pelo menos, tomei conhecimento de várias histórias através desse livro e o final foi ao menos satisfatório.
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Marina.Castro.F 27/06/2021

Demasiado longo
A premissa da história é muito boa, bem como a construção dos personagens e a escrita da autora. No entanto o livro é muito lento e descritivo, tornando a experiência cansativa. Além disso, o sentimento é de que não aconteceu nada mas quase 600 páginas. Se o livro tivesse, ao todo, cerca de 200/300 páginas seria bem melhor.
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Isabella.Tedeschi 25/06/2021

Nem sei por onde começar a falar mal desse livro
comecei a ler essa história pq pensava que me somaria em conhecimentos sobre a ditadura Argentina, essa foi uma das minhas primeiras decepções sobre o livro: o contexto histórico é bem chulo e simplista, e se alteradas as datas poderia servir pra qualquer ditadura ocorrida na América Latina.
o que mais começou a me incomodar e depois a me deixar puta da vida foi o fato de que a autora utiliza elementos de religiões afro e indígenas (politeísmo e rituais pra homenagear os deuses, por exemplo) pra servirem de inspiração pra essa seita maligna aí que ela criou, em que um monte de gente pelada e drogada de ácido e tortura pessoas (inclusive e predominantemente crianças) e animais em nome de um deus.
além disso, DIVERSAS partes do livro não têm a mínima necessidade de estarem lá: não enriquecem a história no quesito contexto histórico, não desenvolvem melhor os personagens. a escrita é prepotente, tenta ser ?original? e ?inovadora? e acaba por ser somente um empecilho pra leitura fluir. parece que todas essas partes desnecessárias só são feitas pra ?chocar?. pra que no final do livro você não possa falar que não gostou, pq se isso acontece, vc não entende um romance ?à frente do seu tempo?, que ?precisa de estômago?.
o Intrínsecos foi, inclusive, extremamente irresponsável por ?vender? esse livro como terror. é muito mais um gore RECHEADO de violência infantil, e se eles tivessem deixado isso um pouquinho só mais claro teria sido ótimo: eu não encostaria nesse livro.
mas Isa, se o livro é tão terrível assim, pq vc terminou e ainda por cima deu 0,5 estrela ao invés de 0? te respondo: a única decisão feliz da autora foi a de fazer algo que eu sou completamente apaixonada na literatura: grupo de amigos. eu só terminei esse livro por causa da história e dinâmica de Gaspar, Adela, Vicky e Pablo, apesar dessa parte também ser recheada de coisas pesadas. além disso, achei interessante também a autora dividir o livro em diversos pontos de vista. só isso mesmo. um parágrafo das coisas boas do livro ????????
por fim, fiquei extremamente decepcionada com o final: pareceu que a autora já estava cansada, afinal já tinha escrito mais de 500 páginas, e falou ?que mierda [ela é argentina], preciso terminar esse livro! vou sentar aqui e fazer um final aberto, sem desenvolver quase nada, só pra acabar logo? . e foi exatamente o que aconteceu.
um adendo: Mariana Enriquez, não vou esquecer que você literalmente comparou uma religião afro-brasileira com essa sua nojenta aí que você criou. o nome disso é racismo :) assim como outros termos racistas que você também usou :) como ?ovelha negra? :)
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*Si* 24/06/2021

Nos bastidores
Que longa jornada foi ler esse livro! Ele foi o meu companheiro desses últimos dias super agitados. Podia me faltar tempo pra respirar, mas eu lia pelo menos duas páginas por dia. Um grande desafio pois o gênero, terror, está longe da minha zona de conforto e agrado. Destaque para a escrita muito bem construída, tão envolvente que às vezes era preciso fazer o caminho de volta a realidade.
A trama é sobre ocultismo, magia negra e uma seita poderosa chamada A Ordem. O Deus cultuado pela seita é A Escuridão. A grande busca, a imortalidade. Nossos protagonistas são pai e filho. Juan é o médium responsável por invocar a Escuridão nos Cerimonias que envolvem sacrifícios humanos. Gaspar, seu filho, é quem a Ordem quer usar como novo médium, mas o pai o marcou e fez seus rituais para protegê-lo.
O livro é dividido em 6 capítulos que funcionam como contos que se entrelaçam e dão voz a outros personagens. Fala sobre a Ditadura na Argentina, os tempos da Aids, o rock lisérgico dos anos 60, sobre riqueza, poder, violência e fanatismo, transitando por tempos diferentes.
Foi uma experiência bem interessante, e valeu não ter desistido da leitura ainda que arrastada. Esse é o grande barato de assinar um clube de livro. Ir além do seu mundinho literário.
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Bruna 23/06/2021

Nossa Parte de Noite
Foi uma leitura demorada, não por ser uma história ruim, pelo contrário, eu gostei. Mas acredito que o fato da história não ser dividida em capítulos e sim em partes pesou bastante.
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Luana.Barbosa 23/06/2021

Livro bom porém cansativo
Ai, não sei o que explicar ao ler esse livro. A escrita não foi o problema, acho que o livro por não ser separado por capítulos foi uma questão. Mas a história é fantástica, original sabe? Você não encontra uma história assim contextualizada em qualquer esquina. Porém o livro é muito, muito cansativo, fica arrastado, sendo que o faz ele ser de 500 páginas tem uma explicação e no final entendemos tudo. Eu gostei do final, achei genial como a autora resolveu da fim a história. Esse livro é daqueles que você só quer ler uma vez sabe? E se você tiver tempo e quer investir em um livro assim, eu indico, não irão se arrepender, mas se tiver atolado de coisas, na rotina, não indico.
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Nathy 22/06/2021

Podia ter 200 páginas a menos? Podia! Fácil!

Existem muitos parágrafos desnecessários para o desenrolar da trama. Mas, apesar de ser um livro com desenvolvimento extremamente lento e denso, a história é muito boa. Então se 200 páginas fossem tiradas para fazer um livro ?fluído e mais rápido de ler?, todo o mistério e o tempo que esse livro precisa, seriam perdidos e a história deixaria de ter motivo para existir. Isso porque não é um livro de acontecimentos e plot twists, mas sim de ambientação e detalhamento do sobrenatural na vida das personagens.

Juan é um médium de um culto secreto chamado Ordem, em que participam muitas famílias ricas e poderosas. Ele tem a capacidade de invocar a Escuridão e agraciar os Iniciados dessa seita com mutilações e ferimentos. Só que esses Rituais também acabam com sua saúde e ele está definhando. Depois de descobrir que seu filho, Gaspar também tem seus dons, decide fazer de tudo para que a Ordem não o pegue e use o filho para o substituir. Ao mesmo tempo que busca respostas para a morte de sua esposa.

Vou admitir que não foi uma leitura rápida para mim, parecia que eu lia páginas e páginas e não saia do lugar. Isso também porque a história demora para sair do lugar. A autora nos apresenta várias narrativas separadas que tem ligações entre si, mas ainda não faz sentido no todo. Tudo começa a se juntar nas últimas páginas até o final, que eu não estava esperando nem um pouco. Fui surpreendida, estava esperando algo completamente diferente, mas mesmo assim achei o final rápido de mais para toda a enrolação das outras 450 páginas.
O ponto alto foi tudo que tinha a ver com o sobrenatural, que foi o que me segurou a terminar o livro. Ela nos traz uma ?magia? bem américa latinizada, com lendas, mitos, rituais, sangue, entidades, sacrifícios, crença e fé que é muito interessante por tem muito embasamento.
A autora também traz um pano de fundo da ditadura da Argentina em várias fases, já que o livro pula de vários em vários anos.

Foi uma leitura demorada, do tempo que precisou pra mim, mas quando eu soltava o livro, não conseguia parar de pensar nele.
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sopa_de_letrinha_ 20/06/2021

Nossa Parte de Noite
Com escrita envolvente e assustadora, o livro de prende do início ao fim, porém acho que o final deixou um pouco a desejar.
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