Alícia 12/01/2023
Infinito como as estrelas...
Tudo se encaixa, mas sinto que ainda falta peças... Minha vida está nos eixos, mas acredito que em trilhos errados. Há um mistério que me ronda, e mesmo sem entender, quero desvenda-lo.
Todas as peças se encaixavam, tudo parecia tão certo, tão perfeito... Até não ser mais, até tudo que construimos ruir diante de meus olhos, e agora tudo que busco em minha vida é o caminho para tê-la de volta.
**"Bacaninha", legal até, mas sem dúvidas faltou muita coisa, entre elas, o principal que toda história precisa ter: fundamentos. Um enredo leve, com uma história simples, sem grandes altos, mas que também não chegou a ser tão baixo. Porém, houve muita coisa que não dava para engolir, e sem dúvidas, dava 'muito nos nervos' de quanta facilidade a autora impõe em todo livro.
Tava colocando uma fé bacana já que ouvi muitos elogios diante da fama dele, e das indicações, mas o livro acaba sendo um aglomerado de ações simples, descrições simples, diálogos simples, uma visão simples... Os personagens secundários dava pra aturar em certos momentos e logo em seguida pensar "para né monah", diante de personalidades forçadas em querer a todo custo agradar o público, onde no desfecho só transmitia uma imagem de fantoches-preenche-buracos, porque eles não fazem absolutamente nada a não ser facilitar a vida dos principais de uma forma muito estranha, como se soubesse que se não ajudassem, não teriam seu momento de aparecer na história com suas particularidades - que enriqueceriam a história a seu modo -, ou para criarem um cenário de drama altamente desnecessário e depois tentando fazer um "salvamento" sem a menor das lógicas.
A autora deixou muita ponta solta no começo, causando a Grace um status de "burrinha" ao não perceber o que literalmente estava na sua cara o tempo todo. O Seth até que tem um jeito mais bacana (mesmo que sem profundidade também, já que a autora só diz que ele é A, D e G, sem mostrar isso na história de uma forma mais convicta) entre todos os personagens, mas que logo a autora afunda também no finalzinho, onde tanto ele quanto o Noah viram dois gelos derretidos e deprimentes ao meu ver, em suas personalidades medonhas, sem nexo e muito infantilizada (Grace incluída nessa categoria).
A escrita não é excelente, mas também não é ruim, li o livro bastante tranquila nesse requisito, já que sou bem chatinha com a escrita. São muitos capítulos, mas de forma alguma se tornaram cansativos, já que são bem curtinhos para o leitor apreciar, mas por outro lado... São tão rasos quando piscina de criança.**
~ eu usei bastante a palavra "bacana" nessa resenha.