A Far Wilder Magic

A Far Wilder Magic Allison Saft




Resenhas - A Far Wilder Magic


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Melissa Meira 02/11/2022

Boa leitura, mas...
Foi um bom livro com uma trama interessante, mas o desenvolvimento vai muito mais pro lado romântico do que para uma aventura/mistério.

Fiquei esperando o livro todo pelo desenrolar da caçada que só foi acontecer no final e de forma bem rápida. Poderia ter sido melhor explorado.

Mas o livro funciona bem como romance, só não esperava que seria o maior foco da história.

Porém o problema da Margareth com a mãe foi muito bem feito. Só quem já passou/passa por um relacionamento manipulador sabe como é difícil ficar e como é difícil ir embora.
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Fernanda1893 25/08/2022

Vi todo mundo falando que o livro não alcançou as expectativas. A capa realmente dá uma impressão de uma fantasia medieval, ainda mais sabendo que o livro fala sobre alquimia. Eu também fui com expectativas altas, mas a surpresa no meu caso foi bem positiva.
É um livro de baixa fantasia, e se passa muito provavelmente ali nos anos 50 ou 60. E o que pode ter decepcionado algumas pessoas, a fantasia não é o principal aqui. O livro trata muito sutil e delicadamente a intolerância religiosa e o discurso anti-imigrantes. É um retrato bem perto da nossa realidade. A fantasia em si pode até deixar a desejar (alquimia é interessantíssima, e as religiões conflitantes me deixaram muito curiosa), mas o desenvolvimento da trama e dos personagens é maravilhoso. Wes e Margaret têm uma evolução linda juntos, com um dos romances mais delicados que eu já li.
A autora utilizou de um mundo fantástico e mítico para tratar de um problema muito real e muito presente no mundo de hoje. Com uma escrita linda e bem serena, eu fiquei muito entretida e me conectei demais aos personagens principais. Vou ter um pedacinho deles sempre comigo, e isso é o produto mais precioso de uma boa leitura.
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Najú 11/08/2022

a far wilder magic
bom, esse livro fala sobre a maggie que, basicamente nada mais é do que uma garota abandonada numa "mansão" que é "assombrada" por fantasmas de sua vida passada, como seu pai, sua mãe e seu irmão.

a mãe da maggie, apesar de ser uma alquimista poderosa, cheia de contatos, é uma pessoa completamente arrogante, egoísta e que claramente não enxerga a filha, só a vê como um meio de "alcançar" seu objetivo: a hala.

a hala, é um demiurgo que aqui eles acreditam ser um pedaço de "Deus", e ela só é caçada por que em um certo período, ela fica completamente maluquinha da cabeça acabando com absolutamente tudo o que vê pela frente, seja humano, plantações, animais, uma casa... ela simplesmente destrói.

e por fim, temos o wes que é um cara que chega bagunçando a rotininha da maggie (que consiste em um grande nada), por que ele quer ser "apadrinhado" pela mãe dela, sua última esperança de se tornar um alquimista. o ponto bom do wes é sua família, o fato de ele ter a mad colocando seus pés no chão enquanto ele próprio se pudesse, sairia voando por ai por conta de seus desejos e do que acredita.

não é um cara ruim, é até ok. mas, sei lá. por conta da capa eu tinha uma expectativa completamente diferente do que seria esse livro e quando a caçada aconteceu só lá no finalzinho, admito que senti uma certa decepção. não é um livro de grandes acontecimentos e você não sentiria vontade de morar nessa cidadezinha, na verdade.

3,5 estrelas.
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Maria @booksofmary 26/06/2022

Gostei bastante, mas tinha potencial para ser mais
Esse livro conta a história de Margaret, uma moça que é filha de uma grande alquimista, mas que passa a maior parte dos seus dias sozinha no casarão decadente da família em Wickdon, uma cidadezinha costeira de New Albion; e a história de Wes, um rapaz da capital, que vem de uma família imigrante de outro país chamado Banva e que chegou na cidade na esperança de que a mãe de Margaret o aceite como seu aprendiz, justo no momento em que o hala, o último dos demiurges, aparece na cidade e os moradores começam a se organizar para caçá-lo.

Esse foi um livro com uma história muito criativa e que realmente prende o leitor, mas que precisava ser melhor desenvolvida em alguns pontos, pois a autora deixa pedaços de informações muito soltas durante o livro e cabe ao leitor tentar entender a mitologia que ela criou ao juntar esses pedaços.

Mas no geral, é um livro de fantasia que se passa entre as décadas de 30 e 40, mais ou menos, pois é uma história de época com essas características e que tem tecnologia até certo ponto, em um mundo que se parece muito com o nosso, mas não é (parecido com o que acontece em "A Bússola de Ouro"), que passou por uma grande guerra mundial, depois da qual o país de New Albion recebeu muitos imigrantes de culturas e, principalmente, religiões diferentes. O que claramente é uma alusão ao período da segunda guerra e a intolerância religiosa do nosso mundo. Essa parte realmente foi bem feita, a autora mostra de forma interligada nos acontecimentos da história, através dos pontos de vista alternados de Wes e Margaret, como o preconceito que sofrem agrava muito os problemas pelos quais eles já passam.

A confusão do livro se dá mais na parte da explicação dessas religiões e suas relações com o hala e a magia desse mundo. Pois vemos logo no início que a religião predominante de New Albion é a "Katharist", que pelas explicações bem básicas e espalhadas do livro sabemos que possui igrejas com padres, sem muitos ornamentos na sua arquitetura e que não possui santos em sua religião, mas que por sua vez existem na religião "Sumic" de Wes e sua família, que seguem o Papa que mora em uma espécie de Vaticano, e por fim a religião "Yu'adir" da família de Margaret que sofre o estereótipo de se preocupar muito com dinheiro e estar por trás de supostas maquinações econômicas.

Essas religiões são importantes na história não apenas para mostrar como o preconceito interfere no desenvolvimento dos personagens e dessa sociedade, mas também para explicar o plot central da história que gira em torno da caçada ao hala, já que cada uma dessas crenças possui uma história diferente para explicar a existência dos "demiurges", essas criaturas mágicas em forma de animais, que aparecem nas cidades colocando medo na população, que passou a caça-los ao longo dos séculos e a muito custo exterminá-los, sobrando apenas um deles, o hala, uma raposa branca que começou a fazer aparições em Wickdon.

No geral entende-se que para os Sumic, eles são sagrados e meio folclóricos, aparecendo em histórias infantis como um bicho-papão; para os Yu'adir eles também são sagrados, mas de uma forma divina, como se fossem parte de Deus, já para os Katharist, eles são como demônios, e o país faz da caçada uma grande celebração, um evento tradicional de sua cultura, atraindo pessoas de várias cidades diferentes, pois além do generoso prêmio em dinheiro para o vencedor, existe toda uma glória ao ser aquele a matar o hala e "salvar" a população, entre outras coisas que não posso mencionar.

E para alcançar os próprios objetivos, Margaret e Wes irão se juntar para tentar participar da caçada, já que é necessário uma dupla, um caçador e um alquimista, para conseguir encontrar e matar o hala. A caçada em si, preciso avisar, demora muito pra acontecer, os personagens passam a maior parte do livro se preparando e passando por provas para conseguir participar, pois a magia desse mundo se dá pela alquimia, que acontece através do desenho de círculos e símbolos químicos para conseguir as reações desejadas, parecido com os sistemas de magia de "Atelier of Witch Hat" e "The Rithmatist", e eles precisam se provar capazes. No geral, a parte fantástica é bem interessante e criativa, mesmo com as explicações precisando de um desenvolvimento um pouquinho melhor, acho que essa parte da história foi legal, mas tinha potencial para ser bem mais.

Porém, mesmo tendo gostado da parte fantástica, a parte da construção dos personagens foi o que me prendeu nesse livro, as questões pelas quais tanto o Wes quanto a Margaret passam são muito críveis e é perceptível o quanto eles crescem durante o livro, a autora soube fazer dois personagens que precisavam seguir em frente e lutar por algo melhor mesmo carregando suas responsabilidades, medos e dores. Gostei das histórias individuais deles e da que constroem juntos, o romance do livro é bem slow burn e fofo, me fez torcer muito, também gostei dos personagens secundários, simplesmente amei a familia do Wes e acho que as questões do Jaime e da Annette foram bem encaixadas ali.

A parte do preconceito também foi muito bem construída durante a história e me fez sentir junto com eles. Acho que a autora conseguiu passar bem a mensagem do livro de que todos temos luz e trevas dentro de nós, e de que, ao não definir na história qual das explicações é a "certa" para o hala, ela ressalta que em questões, como religião e cultura, não existe uma certa e outra errada, que temos que conviver em harmonia e respeito pelas diferenças. Gostei também do clima gostosinho meio vintage, meio folk, de cidade pequena da história, que foi bem transmitido pela capa linda desse livro.

Realmente, como disse antes, em relação a mitologia e construção de mundo, alguns pontos ficaram soltos e precisavam de uma revisão melhor, serem mais desenvolvidos e organizados, existe também um ou outro detalhe que não posso falar sem dar spoiler, mas os personagens e suas histórias fazem essa leitura valer a pena, esse é um daqueles livros que a gente gosta, mesmo sabendo que tem defeitos, por isso dei 3,5 estrelas, mas vou guardar uma boa memória dessa leitura.


OBS: Tem uma cena hot no livro! Acho que a leitura deve ser +16 ou +18.
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sami 28/03/2022

Esse livro alcançou um total de 0% das expectativas que eu tinha pra ele com base na capa, que é de uma artista que eu adoro e motivo pra eu ter me interessado em primeiro lugar.
A história é ok, os personagens são ok, mas na moral? O enredo principal da caçada não acontece até 80% do livro, até ela é só a preparação pra mesma e o cabo de guerra entre a menina e o menino(já esqueci o nome deles, perdão). E digo mais, até essa parte não me interessou tanto, antes eles tivessem focado mais na relação entre os protagonistas???? Não me levem a mal, eu gostei do tema da alquimia, dá pra ver a inspiração em Fullmetal Alchemist claramente, mas a construção de mundo é meio meh, os primeiros 30% são chatos pra dedéu, eu ia abandonando o livro porque não tava me dando nada do que eu esperava. Acho que uma das poucas coisas que eu gostei foi não terem colocado a personagem adolescente(18 anos ok) como alguma espécie de santinha pudica sem desejos sexuais e etc, pq o menino é um metido a Don Juan e eu já tava esperando ela ser assim por conta da personalidade dela, mais fechada e reservada. Quando mostrou masturbação feminina como algo normal e sem ser algo pra se envergonhar fiquei passada.
Enfim, se você procura uma história mais etérea e sei lá, medieval(?)/antiga, com base na capa do livro, não vai encontrar, isso aqui é mais baseado em uma Nova York dos anos 1920 ou algo assim, com inclusive a autora fazendo alegorias pra representar os irlandeses e judeus que sofriam preconceito nessa época (não fazia ideia disso tive que ler em resenhas de outros leitores). É um debut sólido, mas nada impressionante.
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