Resenhas - Seven Days in June

Mariana.Vilela 24/11/2022

Seven days in june
Sei nem muito o que dizer, mas vamos tentar.
Já começo com o aviso, alerta de gatilhos pesados: assédio sexual, violência, automutilação, tentativa de suicídio, abuso de álcool, abuso de drogas. E essas são os que me lembro agora.
Eu sabia que esse livro era pesado, não foi uma surpresa pra mim. O que foi uma surpresa é o quanto ela passeia entre uma cena estupidamente engraçada entre ela e a filha e uma cena pesada de assédio. Sério. Mas mesmo sabendo que ele era pesado, não deixei de me surpreender quando a primeira cena mais pesada apareceu. Eu tive que voltar mais uma vez para ter certeza que eu não tinha trocado de livro (vai que).
Porém, é estranho como essa mistura funciona bem no livro. É quase como um respiro de alívio.
Saindo disso, eu fiquei completamente entretida com esses dois. Eu torci tanto por eles! E as jogadas dele para ela...ahhhhhh!!!!!!! Puro surto (o que esperar de dois escritores, não é mesmo?)
O livro só teve um momento mais lento (pra mim), que foi bem ali entre os 5% e 15% iniciais do livro. Talvez tenha sido eu tentando pegar o ritmo do livro, mas senti que talvez o início tenha ficado meio perdido no meio de todo o resto.
As cenas engraçadas são realmente engraçadas. Eu não sei dizer o quanto me incomoda quando autor tenta forçar uma cena engraçada e no fim só fica sem graça. Não foi o caso aqui. Os diálogos eram engraçados na medida certa.
Não é um livro que tenha muitas dinâmicas entre personagens secundários. A gente acompanha mais os protagonistas entre passado e presente. A personagem que mais aparece junto com eles é a filha da protagonista. E isso é outro ponto que esse livro ganha: uma relação de mãe solteira que não parece estupidamente forçada para criar clima entre os personagens. Ele demora para conhecer a filha e eles até têm uma relação muito boa, mas não é nada exagerado.
O fato dos dois serem escritores: o puro sabor da felicidade! Sério. Um escrevendo livro pro outro. Sinceramente.
As cenas hots não são tão frequentes, até porque eles demoram um pouco pra entrar no ramo físico (pelo menos no presente), mas a cena do pêssego...eu senti a tensão.
Outra coisa, que eu não sei se entendi a escolha foi o epílogo. Ele não tem cara de epílogo. Parece mais a conclusão da história, do que uma cena extra. (Parece não, é). Assim, gostei da cena, mas não entendi a escolha de epílogo.
No mais, eu super recomendo esse livro, se você estiver preparado para passar por uma montanha-russa de sentimentos. Mas vá com cuidado.

kenji's 30/10/2022

"It never ends, does it? Loving you never ends."
Simplesmente um dos melhores romances que eu já li. Dá pra ver o quão real, devastador, e incrível é a historia da Eva e do Shane.

Esse livro fez eu ter certeza que a second chance romance é uma das minhas tropes favoritas e a forma como eles se comunicavam através dos livros é simplesmente genial. Não é um livro com uma proposta tão inovadora, mas merece muito as minhas 5 estrelas por ser tão impactante e apaixonante. POR FAVOR EVA E SHANE VAMO DE TRISAL!!!!

Apesar do romance ser fantástico, acho que o que eu mais gostei no livro é a relação da Eva e da Audre. A parte que a Audre fala que a Eva é a emotional-support buddy dela simplesmente me quebrou em mil pedaços.

Todos merecem conhecer a história de Eva e Shane. LEIAM SEVEN DAYS IN JUNE!!.

Isa 28/10/2022

talvez esse livro esteja usando drogas dentro da sua casa, cuidado!
escolhi esse como o livro que marca meu retorno triunfal ao skoob pq eu tenho uns sentimentos meio conflitantes em relação a ele. Tipo, eu adoro a ideia de que as pessoas, por mais capengas e xoxas que suas vidas tenham sido, podem construir uma vida saudável e amar e ser feliz . E também acho uma gracinha pensar naquele romance que não é só romance mas também significa entendimento profundo e compreensão entre as partes. tendo dito isso, vou ter que hablar também sobre um aspecto que me irrita em livros e me irritou nesse: sabe o adolescente quebrado que fica falando naquelas frases de efeito e citando autor cult? pois é, uma parte CENTRAL do dilema emocional do livro necessita que você aceite isso e não questione muito. E não é que eu não reconheça as dificuldades de cada personagem (embora eu não necessariamente pense que é a presença de acontecimentos traumáticos que confere veracidade a uma história), eu acho que eles quando jovens estão em uma realidade extremamente complicada e estão, à sua maneira, tentando enfrentar a situação. É interessante a representação de problemas sistêmicos que perpetuam as dificuldades dos dois personagens principais, ainda que não seja lá muito sutil. Outro problema que eu tive foi no conflito do terceiro ato. Esses conflitos são notoriamente difíceis de escrever, e costumam seguir uma fórmula que não se adapta a todas as histórias. Nesse livro, o conflito não é o pior que poderia ser, mas está bem longe de ser o melhor, e meu maior elogio é que ele não abusa da cortesia e não fica enrolando. apesar de eu ter tacado um pouco o pau no livro, eu até que gostei dele (?) tem uns momentos bem bons, e a escrita no geral sabe abordar os temas sensíveis.os personagens também recebem da autora um cuidado que me agrada, e ela sabe como escrever o necessário para você se envolver com as vidas e problemas deles, torcendo pelo melhor a cada capítulo. às vezes a história acelera demais, e você fica um pouco perdido tentando entender como esses personagens mal se conhecem e já sabem as profundezas da mente um do outro. Quero dizer, assistiram MUITO metaforando! mas é aquilo né, suspenda sua descrença e esteja preparado para aproveitar os pontos positivos da história.

magiareads 17/08/2022

Favoritado
Há meses que queria ler esse livro, mas sempre desistia e colocava outro romance na frente. Por quê????
Esse livro é incrível! Fiquei apaixonada pela Eva e pelo Shane, que personagens carismáticos! São tão diferentes, mas se complementam tão bem. Você sente a conexão deles logo no início, e os dois tem tanta química que quando se encontram - mesmo após tantos anos - a conversa flui, e mostra como a conexão entre eles esteve sempre ali.
As cenas +18 são bem escritas, focam na atração entre o casal, em quanto estão vulneráveis na frente um do outro e quanto é assustador. Embarcar num relacionamento com alguém que se ama tanto deve ser um passo difícil de dar. Mas ver como eles se apoiam, se entendem e respeitam o tempo do outro, o tempo para sarar feridas que precisam de cuidado é emocionante de ler. E aquele final tão lindo...
Eva é uma mulher tão incrível, uma mãe dedicada, amei conhecer sua história. E nem me faça começar a falar do Shane, terminei esse livro querendo começar "Terra estranha" do James Baldwin.

Sofia 15/08/2022

Caring about things don't make you soft. It makes you alive.
Eva e Shane são dois importantes autores nos seus gêneros literários. Ela dedica sua vida para sua filha Audre, uma adolescente cheia de atitude e muito madura pra sua idade. Ele dá aula de escrita e tenta ao máximo salvar a vida de adolescentes problemáticos que conhecem.

Mas a verdade é que 15 anos atrás, Eva e Shane viveram 7 dias juntos, muito intensos, e que iriam marcar suas vidas para sempre. Mas aquele amor não era pra durar, por causa da quantidade de problemas e traumas que envolviam suas vidas.

Depois desse encontro tão intenso, suas vidas seguiram separadas. Até eles se reencontrarem em um evento literários, anos depois, sem estar preparados para fechar tudo que deixaram em aberto no passado. Será que todas as feridas foram curadas e eles poderão dar outra chance pro amor?

Um livro intenso, com dois personagens muito profundos e cheios de problema, mas que estarão dispostos a curar cada uma de suas feridas para viver todo o amor que sentem um pelo outro. Eu amei como o livro é real e mostra que o amor não é sempre um arco íris, que ele tem suas fases sombrias. E que para estar em um relacionamento, as duas pessoas precisam estar curadas e bem. Simplesmente maravilhoso, real e cheio de esperança também. Valeu demais a leitura.

paula 06/08/2022

history doesn't repeat itself. but it rhymes.
esse me pegou de jeito! fui ler esperando outra coisa, mas até esqueci porque eu AMEI a história do jeito que ela foi contada, mostrando que ninguém é perfeito (bem longe disso) e que não, nem tudo se resolve no final; mas as coisas podem funcionar mesmo assim.

maria 31/07/2022

sobre seven days in june
um dos poucos livros ultimamente que me fizeram querer saber todos os mínimos detalhes e interações dos personagens. a química dos dois e absurda, passar 15 anos escrevendo um sobre o outro e não se ver? tudo isso baseado em sete dias passados juntos? ufff perfeito

Luísa (@_literamor_) 12/07/2022

Doloroso, intenso e real
Seven Days in June conta a história de Eva e Shane, dois escritores que se apaixonaram na adolescência mas se afastaram e agora se reencontram 15 anos depois. O livro alterna entre passado e presente, e é dividido em duas, mostrando a semana que eles viveram juntos em junho com 17 anos e a semana que estão vivendo juntos 15 anos depois.

Ambos personagens são negros, e a história da infância e adolescência deles é cruel, mas um retrato fiel da vida dos negros nos EUA (cabe fazer esse recorte geográfico, porque apesar do racismo estrutural existir no Brasil, acredito que ele afete as pessoas de uma forma diferente). Quando jovens, eles apenas buscam qualquer forma (nem sempre a melhor forma) de escapar da realidade difícil em que vivem.

Já adultos e maduros, eles possuem vidas e carreiras mas ainda carregam traumas do passado e marcas do relacionamento intenso e conturbado que viveram no passado, mesmo em pouco tempo. Agora precisam lidar com essas marcas e o livro desenvolve isso muito bem.

A narrativa da autora prende o leitor de um jeito absurdo. Me senti sugada pela história e simplesmente não consegui largar o Kindle até terminá-la. Eu só queria ver Eva e Shane felizes apesar de tudo.

Uma das minhas coisas preferidas no livro foi a relação da Eva com Audre, sua filha. A autora mostrou como é possível quebrar ciclos de abuso familiar e não repetir erros passados. Audre é uma personagem muito cativante (apesar de, em momentos, eu duvidar que as falas dela pudessem ser ditas por uma criança de 12 anos na vida real ?)

O final do livro me agoniou um pouco. Gostei que a autora fez questão de que os personagens crescessem individualmente antes de finalmente ficarem juntos. Porém, a autora se prende na ideia da narrativa em 7 dias e guarda muita coisa pro epílogo. Ela podia ter colocado alguns acontecimentos no final do livro mesmo, pra não escrever um epílogo tão corrido.

Seven Days in June me arrebatou desde o primeiro capítulo e, mesmo doendo, me cativou e colocou um sorriso no meu rosto no final. Amei.

júlia 04/07/2022

Confesso que demorei pra pegar o ritmo do livro, mas da feita que peguei, se tornou uma das melhores leituras do ano. É uma história, não considero-a de amor, apesar do amor fazer parte de um modo super realista dela.

Eva Mercy é uma autora de romances sobrenaturais, tendo suas dificuldades no mundo literário, por conta do gênero em que escreve e por todas as dificuldades que mulheres negras já passam. Shane Hall é outro autor famoso, já consolidado, e ninguém sabe, até então, que esses dois se conheciam.

Amei ver um pouco do mundo literário, ainda que fictício. As dificuldades e superações que a Eva passavam eram ao mesmo tempo agoniantes, por ser injusto de se ver, mas ao mesmo tempo muito bom ver ela dar a volta por cima (ainda que não precisasse).

Eva tem uma relação extremamente complicada com seu passado, e isso é abordado de uma forma intensa. Problemas relacionados à saúde mental e a relação dela com a mãe foram extremamente pesados, e retratados de uma forma crua e realista. A relação dela com a filha é realmente invejada, não que elas não tivessem seus problemas, mas a forma como elas se resolviam era incrível.

Ela e o Shane tiveram uma reconexão muito intensa, o passado deles eram intensos, e é muito bom ver uma relação adulta com o mínimo de maturidade entre os dois (nem tanto, mas o mínimo). O fato deles terem esperado estarem prontos pra ficar juntos foi o ponto alto desse livro, ainda que eu quisesse ver mais deles juntos como um casal feliz.

A relação do Shane com aquele menino que eu esqueci o nome agora foi linda de se ver, e fiquei extremamente decepcionada com o final triste que teve, mas... infelizmente é a realidade.

Um livro real, com uma escrita linda e extremamente crua, cheio de referências da cultura pop (e não de um modo forçado), que pode parecer meio lento de início, mas no final voce já foi cativado por todos os personagens e pela história de cada um.

Bruna 16/06/2022

2022 - #18
Esse é um romance bem diferente do que eu tava acostumada a ler.
Amei a representatividade, o jeito como os personagens evoluíram e lidaram com seus traumas?
É uma história madura e linda ??

Gabriela.Pereira 08/06/2022

Real
Eu comecei o livro achando que seria um romance levinho e clichê mas muito pelo contrário, a autora do início ao fim me envolveu demais justamente por ser uma história com personagens tão reais, as referências que ela usou sempre evidenciando que é uma história sobre pessoas pretas, especificamente afro americanos, com as músicas e as frases colocadas.

Sem contar com a maneira que ela faz paralelo com questões familiares de ambos. Uma história dolorosa e linda, tudo foi muito tangível o tempo inteiro!! Amei demais!

eu eu 24/05/2022

é um livro bastante real, cru, e é lindo, acredito que se você estiver em busca de um livro de romance comum, esse não é o livro certo, mas se você estiver preparado pra alguns momentos desconfortáveis (mas vários momentos lindos), recomendo demais.

i² 25/04/2022

Eu não costumo ler romances muito menos modernos, mas decidi dar uma chance a esse livro por parecer uma leitura leve, principalmente depois da minha última leitura.

Tenho que admitir que tenho um certo problema pessoal com o uso de referências a coisas modernas em livros, o que acontece MUITO nessa narrativa; mesmo tentando não consegui deixar esse meu incômodo de lado, então tirei meia estrela do livro por isso.

?Seven Days In June? é uma leitura fácil que flui muito bem. Não costumo gostar de personagens em romances (já que a maioria costuma ser irritante) mas a Eva e o Shane me surpreenderam demais. Gostei bastante da história deles e achei interessante como a autora inseriu elementos que humanizem ambos como a doença crônica da Eva e o passado do Shane.

Foi uma boa leitura, não é nada de outro mundo mas é interessante pra quem gosta de romance moderno.

Nathalia 24/04/2022

química de milhões
(nessa resenha além de spoiler do livro eu acabei dando spoilers dos filmes Les Parapluies de Cherbourg e de In the Mood for Love)


Esse não foi um livro que eu devorei, acho que levei uns 5 dias pra ler, e acho que a maior parte dos livros que eu li esse mês eu li em 2 ou 3 dias e acho que isso é uma coisa boa. Tava lendo vários romances água com açúcar e foi bom levar uns tapas na cara. Acho que as questões dos casais dos casais água com açúcar acabaram ficando pequenos perto da Eva e do Shane. Acho que a grandeza das questões pessoais deles tornam as ações deles bem mais críveis, por mais que eu acredite que eles deviam ter ficado juntos no fim do último capítulo e não do epílogo.

Normalmente eu costumo gostar bastante de romances onde o casal não fica junto no final, finais abertos também me agradam, mas por um momento eu fiquei meio “meu deus, não acredito que isso tá acontecendo” por que me pareceu que eles não iam ficar juntos e, sinceramente eu não sei se foi porque eu ali muitos agua com acucar seguidos e não tava esperando que isso pudesse acontecer ou se era porque lendo o livro eu não conseguia encontrar um motivo plausível pra que eles não ficassem juntos. O Shane definitivamente precisava de terapia, mas, cara… eu sei que eu tô falando de algo sobre o que eu não tenho conhecimento de causa nenhum, mas uma vez que a questão de “o que aconteceu a quinze anos atrás" foi resolvida e que os dois estão limpos, sem abuso de droga ou auto-agressão e que os dois claramente FAZEM BEM um pro outro, porque? PORQUE eles não ficam juntos?
Gente, sério, a química de milhões, o cara foi preso pra salvar a vida dela depois de uma semana, os dois escreveram conjuntamente 18 livros um sobre o outro porque não conseguem se superar e eles acham que por algum motivo é melhor eles não ficarem juntos??? É diferente, de sei lá, Les Parapluies de Cherbourg (que pra mim é é o melhor filme eu que o casal não fica junto no final), onde o casal não consegue ficar junto por razões circunstanciais ou que nem em In the Mood for Love, onde eles não ficam juntos por orgulho e outros sentimentos complicados, mas também por repressão social e porque eles eram casados e os cônjuges deles tavam traindo eles entre si. Entende? Acho que (mais um vez, infelizmente) perto de tudo o que eles superaram, o motivo pelo o qual eles resolvem não ficarem juntos ali no finalzinho é menor. (problemão -> resolução -> probleminha -> final feliz), talvez eu esteja muito acostumada com o formato de atos do cinema, mas sinceramente, essa estrutura não faz sentido pra mim.

Bom, na verdade, isso ai que eu falei acima é meio que meu único problema com o livro (quer dizer, eu também acho que até o momento do primeiro encontro dos dois o livro é meio enrolado, mas isso dura tipo… 50 páginas). A verdade é que eu nunca li sobre um casal com tanta química quanto esses dois, acho que é por isso que eu fiquei tão irritada dos dois quase não ficarem juntos. Todos os capítulos que saiam dos dois no presente me davam um crise de abstinência e toda a interação entre os dois era muito bem escrita. As interações entre o Shane e a Audre também, m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a! Também gostei muito de como ela consegue trazer a cultura negra e a cultura crioula (eu acho que essa não é a tradução certa em português, mas basicamente a cultura franco-africano-americana da Louisiana), sem dúvida, é algo que tava faltando bastante nos romances água com açúcar que eu tava lendo. Em especial queria ressaltar como é legal como autora se utiliza do fato dos personagens principais são autores negros pra citar vááários outros autores negros durante o livro, além de outras referências à outros nomes importantes da cultura e história negra dos EUA (obrigada Sean pelas aulas de História dos EUA).

Isabelle 22/04/2022

nice
achei o livro bem legal, o plot é bem interessante. A única coisa pra mim é que eu achei que tudo aconteceu muito rápido, mas acho que essa era a ideia do livro já que os personagens já se conheciam e tals.

achei ótimo mas não entendi todo o hype que tem no booktok, vou refletir sobre a leitura por um tempo e talvez eu volte aqui pra mudar minha nota depois hahabahbaha