A Megera Domada

A Megera Domada William Shakespeare




Resenhas - A Megera Domada


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KaillanyMorais 02/07/2022

achei um livro razoável, gostei bastante, principalmente do começo até o meio, depois fui perdendo o interesse, mas enfim, de qualquer forma é um livro bom, um clássico! e fácil de ler.
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Gamora.Maiuroeto 28/04/2024

Fã ou hater das mulheres, senhor Shakespeare?
Sempre achei que ler Shakespeare seria muito complicado e que não iria entender nada, mas Júlio Emílio Braz fez um bom trabalho de adaptação em prosa nesta edição e desmistificou essa crença que possuía. Meu único erro foi ler ?A Megera Domada? esperando o mesmo fim de ?O Cravo e A Rosa?, afinal o que esperar de um livro escrito no final de 1500? Tive que assistir a resenhas explicativas sobre esse livro para definir qual nota daria, pois o terminei revoltada e sem saber se era uma produção feminista a frente do tempo em que foi produzido ou uma reprodução machista e desdenhosa das mulheres. No fim, analisando o diálogo final de Catarina junto com a motivação de Petrucchio de se casar é possível perceber toda a ironia ali presente, mostrando a situação absurda a qual as mulheres eram obrigadas a passar naquela época.

Catarina é uma mulher forte, a frente de seu tempo e sem papas na língua, que sente repúdio de como as mulheres eram tratadas e como deveriam se portar. Apenas por ter opinião própria, não querer se casar e fugir dos padrões de delicadeza e subordinação exigidas dela, era tratada e dita como um demônio e sinceramente acho que ela deveria ter sido muito mais cruel e de fato megera para dar razão a esses boatos. Porém, novamente pensando sobre o contexto histórico, ser tratada de tal forma não era complicado, bastava apesar não querer ser vista como um objeto de troca ou mercadoria.

Fui em busca de um homem rústico, meio bronco, que no fundo seria um príncipe apaixonado por sua amada que no início o odiava, um enemies to lovers de época, e acabei recebendo Petrucchio, um verdadeiro ogro sacripanta. Mesmo que tenha se casado apenas por interesse, suas atitudes foram imperdoáveis. Através dele, Shakespeare faz uma sátira sobre a visão da sociedade que ditava que a mulher ideal para o casamento era a submissa que aceita todos os mandos do marido.

Estava amando o livro até a página 63, depois quase quis colocar fogo. Passei muitas raiva com tudo o que Petrucchio fez a Catarina. Foi um sacrilégio. Mas ao mesmo tempo, ri de muitas cenas e me diverti com a leitura, o que me surpreendeu. Gostaria de relê-lo em breve, agora sabendo mais sobre o contexto que ele retrata.
Aninha 28/04/2024minha estante
Também fiquei super revoltada com o livro. É uma relação abusiva desde do começo




Kaprãn 14/07/2021

Histórico
É preciso entender o contexto e a época que esse livro foi escrito. Se trata de uma comédia de costume e talvez hj em dia não teria tanta aceitação, mas se conseguir ler nas entrelinhas vai identificar a ironia como guia da obra.
"Eles acham que mandam e elas figem que obedecem"
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Elisabete 16/01/2024

"Ah, o poder... Quanta ilusão!"
"Texto adaptado em prosa"
Tudo começa quando um nobre resolve se divertir as custas de Sly um pobre bêbado. Ele faz Sly pensar que é um nobre e a assistir a uma apresentação dos saltimbancos de uma comédia chamada "A megera domada."
A megera domada, conta a história de Batista um rico mercador, pai de duas garotas: Catarina e Bianca.
Quando Batista decide que sua filha mais velha, a megera Catarina, deverá se casar antes de Bianca, os pretendentes da caçula promovem várias artimanhas. Um deles, Lucêncio filho de um rico comerciante de Pisa, propõe a Petrúquio, recem chegado à cidade, que peça a mão da megera. Pensando em se dar bem financeiramente, Petrúquio aceita a proposta. Com calculadas estratégias, vai tentando dominar Catarina, mas será que ele consegue domar ela, ou ela se deixa levar pelas estratégias dele?

? É uma das primeiras comédias de Shakespeare, escrita por volta de 1594. Penso que Shakespeare estava nos mostrando e criticando a forma como a sociedade tratava o feminino. Como as mulheres deviam obedecer mesmo que não fosse real, apenas entrar no padrão de obediência que era esperado, por isso, Catarina era sincera e vista como megera, enquanto que sua irmã era dissimulada, mas respeitada. E também fez críticas ao poder e a ganância dos homens.

"A ganância é mesmo má conselheira."
Fabio 16/01/2024minha estante
Adorei a resenha, Lisa!!!
Parabéns!!!??


Elisabete 16/01/2024minha estante
Obrigada Fabio!?




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Yasmheln 05/04/2024

Não tem como não amar Shakespeare!!!
O livro conta a história de Catarina e Bianca , filhas de um rico mercador , e de dois jovens , o esperançoso licenciou e Petrucchio....
Lendo esse livro me lembrei do filme " 10 coisas que odeio em você ", até por que o filme é inspirado nessa história.
Muito bom ver como Petrucchio e Catarina se conhecendo ....
Nota 1000
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Melry.Carla 07/09/2023

A Megera Domada
Uma comédia de fato! Haahaha
Petruchio e Catarina, dois seres de temperamento semelhantes. Bianca a doce irmã de Catarina, só pode casar se a irmã mais velha casar. E quem é que quer uma mulher com a língua tão afiada quanto a de Catarina?

Hahahah

Eu ri horrores...mas, tem muita coisa que atualmente ficaria com sangue nos olhos....
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Clarissapraia 02/03/2024

Uma crítica azeda
William Shakespeare é considerado um gênio é com esse livro pude entender o porquê.

Nossa, muito forte e bem diferente da novela O Cravo e a Rosa. No começo tem algumas coisas engraçadas, mas do meio para o final ficou tudo muito nojento e doentio.

Quase não terminei o livro, mas entendi que foi um recurso utilizado pelo autor, trabalhar os males da sociedade de forma bruta e escrota para entendermos que isso não é normal é não deveria ser aceito.
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olivkholin 04/11/2023

Bom... apenas no começo
Não gostei, apesar de ter um começo que faz parecer que vai ser um bom livro. Hamlet é tão superior. Esse livro é apenas cheio de problemas e quase engraçado, e eu sei que foi escrito há muito tempo, em uma época onde mulheres eram tratadas como mercadoria e o único interesse no casamento entre um homem e mulher era o dinheiro. Mas não engulo o jeito que as mulheres são tratadas aqui (principalmente a Catarina)...

Espero que o próximo livro do Shakespeare seja melhor que esse.
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Fabio.Nunes 11/01/2024

Surpreendente
A megera domada (texto adaptado) - William Shakespeare
Editora: Principis, 2021.

Livro da minha meta de janeiro, escolhido aleatoriamente pelo meu primogênito, aniversariante do mês.
Li esta obra em companhia de Elisabete Sanches, com quem pude trocar ideias e enriquecer minha experiência.
Vamos à obra.
Primeiro de tudo: este livro a gente consegue ler num dia; ótimo para férias (fica a dica).
É uma comédia de costumes, publicada - pasme! - em 1594 e que, portanto, conversa com uma época muitíssimo diferente da nossa. Portanto, aviso aos navegantes: cuidado com o anacronismo; não leve sua mentalidade dos dias atuais para julgar uma obra de costumes do passado - você pode perder muito em experiência literária. Vi muitas resenhas sobre esse livro que reclamavam que era machista, que objetificava a mulher; mas eu digo o contrário: Shakespeare usou ironicamente a realidade da época para ser uma espécie de proto-feminista.
Basicamente, essa é uma história, dentro de uma história, dentro de outra história.
RESUMO DA OBRA
Começamos com Sly, um beberrão endividado que discute com a dona da taberna e acaba por cair desacordado na rua, de tão alcoolizado. Passando por ali, um entediado nobre e seu séquito encontram uma maneira de se divertirem às custas de Sly: montam uma farsa para convencê-lo de que é um nobre: trocam suas vestimentas e o levam ao castelo, onde todos fingem servi-lo como senhor e o convencem de que suas memórias não passam de um delírio sob o qual Sly se viu subjugado. Neste castelo há um grupo de teatro contratado para encenar uma peça ? A megera domada ? e assim a segunda e principal história começa.
Nela vemos duas irmãs, Catarina e Bianca, filhas do senhor Batista. A primeira, mais velha, irascível, dona de uma personalidade forte e uma língua solta, incapaz de atrair pretendentes para um casamento. A segunda, mais nova, meiga, um modelo de mulher da época, cortejada por muitos que queriam sua mão em casamento.
Batista, entretanto, avisou a todos que Bianca só se casaria se Catarina (a megera) também se casasse, fazendo com que os pretendentes da caçula buscassem todos os meios para achar alguém disposto a tal.
Eis que entra em cena Petrucchio, um brutamontes, símbolo da força, masculinidade e ignorância; que aceita se casar com Catarina sabendo que o dote de Batista o faria ficar ainda mais rico. Vai em frente nesta tarefa, consciente que terá de ?domar? a megera.
Entrementes, há Lucêncio, filho de um rico mercador de Pisa, que se apaixona por Bianca e fará de tudo para obter sua mão em casamento. Para tanto, faz seu servo (Trânio) travestir-se de Lucêncio para se apresentar a Batista como um pretendente à mão da filha. Enquanto isso, fingia ser um mero professor, para poder ficar próximo de Bianca e conquistar diretamente seu amor.
A narrativa flui depressa, com Catarina se casando (não necessariamente à força) com Petrucchio e sofrendo por parte deste várias humilhações como forma de subjugação à autoridade masculina. Dentre elas, privação de sono, privação de alimento, e o que se pode chamar de primeiro ?gaslighting? da literatura. Literalmente a doma de um animal.
É nesse momento que o livro nos apresenta a grande disputa de poder: Catarina entende sua realidade e, amadurecida, passa a fingir obedecer ao marido, suprindo sua necessidade masculina infantil de poder, para com isso dominá-lo. Ou seja, ela finge que obedece e Petrucchio acha que manda.
No fim, sem dar spoilers, Catarina passa a se divertir nesse fingimento, mostrando de forma explícita a crítica de Shakespeare à ilusão do poder.
No epílogo, vemos um terceiro narrador (provavelmente o próprio Shakespeare) conversando com o leitor e discorrendo sobre o desfecho da história de Sly ? eis aí a terceira camada da história.

OBSERVAÇÕES E SENTIMENTOS
- Como disse, o processo de leitura é fluido. Era pra ser uma leitura conjunta, dividida em vários dias, mas acabei por atropelar o tempo e ler o livro todo em 2 dias.
- Pode não parecer pelo que falei acima, mas essa peça é uma comédia. Eu ri em vários momentos, e isso transformou minha leitura numa experiência muito agradável.
- Numa época vinculada de forma mais literal aos textos bíblicos (Séc. XVI), a mulher era apenas uma propriedade (em dúvida se usei o tempo verbal é o mais adequado). Propriedade dos homens! Primeiramente do pai, que pagava um dote para se livrar dela, e depois do marido, a quem deveria se submeter incondicionalmente. Catarina é exatamente o oposto dessa regra! Inicialmente apenas uma menina mimada e orgulhosa, se torna posteriormente um símbolo de poder, ao utilizar das ferramentas disponíveis à época para vencer esse processo de humilhação e objetificação. Finge-se de frágil, entendendo a ilusão do poder. Enquanto isso, sua irmã Bianca, o símbolo do feminino naquele momento, é a verdadeira mulher desempoderada e frágil, pois que apenas um objeto do mundo masculino. Entendo que essa postura de Catarina num primeiro momento incomode, mas se pergunte se seu incômodo não é fruto de uma interpretação anacrônica.
- Vamos falar agora de uma oposição muito clara nessa obra: o falso x o verdadeiro. Sly é um pobre bêbado (verdade) que é convencido de que é um nobre (falso) para assistir a uma peça em que a verdade e a falsidade vivem em conflito. Nesta peça, Catarina se finge de domada (falso) mas continua a ser fiel a si mesma (verdade), enfrentando do seu jeito um mundo fortemente patriarcal. Em adendo, temos Lucêncio que se apaixona por Bianca (verdade) mas que prefere estar diretamente em contato com seu objeto de desejo, de efetivamente conquistá-lo (verdade) do que realizar todos os trâmites burocráticos de transferência de propriedade com o pai dela (falso), incumbindo seu servo Trâmio de se passar por Lucêncio (falso). Além disso, o poder é o tempo todo apresentado como uma farsa ao longo da obra, seja na pele de Sly ou na de Petrucchio; seria uma crítica à nobreza?

Enfim, minha experiência com essa obra foi surpreendente. Ao longo da leitura não imaginei que fosse gostar tanto.
Agora quero conhecer mais da obra de Shakespeare.
Elisabete 11/01/2024minha estante
Obrigada pela companhia Fabio. Ótima resenha! ??


Rogéria Martins 11/01/2024minha estante
Adorei sua resenha, Fabio. Parabéns! Seu primogênito tem bom gosto ?
Uma dúvida: essa edição é uma adaptação ou texto integral?


Fabio.Nunes 11/01/2024minha estante
Obrigado Rogéria! É um texto adaptado, formato prosa.


Fabio.Nunes 11/01/2024minha estante
Eu que agradeço a companhia Elisabete!


Rogéria Martins 11/01/2024minha estante
Muito obrigada pela resposta!


AndrAa58 12/01/2024minha estante
Adorei sua resenha. ?


Fabio.Nunes 12/01/2024minha estante
Mto obrigado Andrea!


JurúMontalvao 12/01/2024minha estante
?????




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Luana Karla Nogueira 31/12/2021

Clássico
Ler W.S. É leitura obrigatória para quem curte literatura, cinema, teatro.
É interesse ler esse clássico e como esse livro tem tantas questões politicamente incorretas para a nossa atualidade
Juan.Martins 31/12/2021minha estante
Realmente você vê que foi escrito em outra época mesmo, mas não tira o valor da obra




Dav 22/11/2023

Inesperado
Comecei a ler o livro por causa do filme "10 coisas que eu odeio em você" e fiquei muito surpresa com a história, pq simplesmente a lição que a gente adquire lendo é: O remédio de um doido é um doido e meio, literalmente. Muito gratificante!!!
abelha6 07/12/2023minha estante
Eu achei o livro bem parecido com o filme no início e na ideia né




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lsrcch 20/07/2023

Obrigada à alma que leu isso e tirou leite de pedra pra fazer a perfeição que é 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você. Odiei.
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