O mapeador de ausências

O mapeador de ausências Mia Couto




Resenhas - O mapeador de ausências


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Ale 27/09/2022

Resenha O mapeador de ausências
Uma das leituras de agosto, mais uma leitura coletiva dessa vez com o pessoal do Lendo sem Fronteiras . Meu primeiro contato com o autor, ganhador de vários prémios entre eles Camões.
Um livro de memórias, um romance que Mia Couto nos envolve e nos leva a conhecer Moçambique.
Através de Diogo Santiago, professor universitário, vamos conhecer um pouco de Moçambique, os horrores vivido durante o massacre da Guerra Colonial em 1974 em Inhamiga e o ciclone que destruiu a cidade de Beira 2019, cidade do autor.

Diego vai receber uma homenagem na sua cidade natal, essa viagem vai fazer com que Diego mergulhe no passado e relembra a trajetória de seu pai Adriano Santiago um jornalista que costumava criticar o governo, uma vez que recebe de Aliana, a mestre de cerimonias do evento, documentos antigos pertencentes a sua família.

As lembranças mais marcantes são de uma viagem que fez junto com seu pai para procurar seu primo, um soldado que foi levado pelo exercito para lutar na guerra civil.

A história é narrada em dois tempos: 2019 temos Diego contando a história e 1973 quando ele passa a ler os documentos que lhe foram entregues, esses documentos refere-se a guerra civil e a ditadura militar e o envolvimento do seus pais nesses acontecimentos É uma mistura de gênero (não sei se poderia dizer assim), mas vamos encontrar em um único livro, reportagens, romances e memórias...E assuntos polêmicos, como politica e homofobia.

site: https://blogtalendo.blogspot.com
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Alexandre.Hauber 15/09/2022

Demora um pouco para engrenar e se acostumar com a escrita, mas acaba se tornando um livro bem interessante, cheio de reviravoltas e ótimas frases e passagens (se estivesse lendo no Kindle certamente haveria vários Highlights).
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Pam 12/09/2022

O MAPEADOR DR AUSÊNCIAS
Um livro interessante, com uma boa narrativa e boa construção dos fatos. Achei a leitura um pouco maçante, não é uma leitura que te prende, te envolve, mas é um bom livro!
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Michele485 11/09/2022

História
O livro de Mia Couto traz uma história fantástica sobre emancipação.
Lutas, fugas, história de pessoas que lutaram por isso e também contra isso.
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Rute31 08/09/2022

O mapeador de ausências
Já tinha tido contato com a poesia de Mia Couto, e me encantado, mas esse foi o primeiro romance dele que li. E me apaixonei pela prosa do autor, que também é extremamente poética.

Diogo Santiago é um poeta que volta à Beira, sua cidade natal em Moçambique, às vésperas do ciclone de 2019. Mais do que uma simples visita, Diogo tenta reencontrar a si mesmo, entre vivos e mortos. A história alterna entre o presente (2019) e o passado (anos 1970), em uma Moçambique perto de deixar de ser colônia portuguesa.

Toda a narrativa é construída, fora as palavras e impressões de Diogo, por trechos de diários, anotações, depoimentos, cartas e outros documentos íntimos. Talvez esse livro seja (também) um lembrete sobre a importância do registro, porque "tudo que não se converte em história se afunda no tempo".
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Lizandra.Mirelle 02/09/2022

Não me conectei com a leitura
Não consegui gostar da leitura, mas não abandonei o livro.
Acabei terminando, porém, ficava muito perdida entre tanta informação e tantas coisas acontecendo.
O final até que foi legal.
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Caroline Vital 28/08/2022

Complexo
Bom! Quase um Nelson Rodrigues.

É Mia Couto, antes mesmo de ler eu já tinha certeza que tinha qualidade. Que escrita!
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Claudio 08/08/2022

Mais um da prosa poética de Mia Couto
É um grande prazer ler os livros do Mia Couto, feitos todos com muito cuidado, com personagens muito ricos, histórias sofisticadas e o pano de fundo da guerra de independência de Moçambique.
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juliaboscolly 03/08/2022

Maravilhoso
Foi minha primeira leitura do autor e amei com toda a força. A leitura é fluída, poética e bonita. Achei sensacional. Um dos meus preferidos.
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Tiago Eduardo 29/07/2022

Demorei bastante pra ler pois o livro não me capturou muito. A estória é interessante e culturalmente bonita. Muito bem escrita e fluída, mas falta ação. Válida a leitura de qualquer forma.
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Fer Paimel 24/07/2022

O mapeador de ausências
Mais uma bela leitura de Mia Couto.
Confesso me sentir um pouco incapaz (ou seria imatura?) de entender todo o significado que o autor traz na sua escrita. Ele consegue dizer muito com poucas palavras e tenho sempre a sensação de não entender, por completo, o que ele quis dizer.
Acho uma escrita muito inteligente e me dá prazer tentar desvendar seus mistérios.
Extremamente poético, esse é um livro quase metalinguístico, porque por meio de uma linguagem poética, o enredo é composto por personagens principais que são literalmente poetas kkkk a análise que eles fazem de eventos comuns, como algo elevado, é bem característico dessa mentalidade poética de embelezar o comum. É o oposto da minha personalidade, muito pragmática. Talvez por isso tenha apelo para mim, porque é desafiador entender a mente de pessoas com visões tão subjetivas sobre tudo.
Esse livro ainda aborda a questão das memórias, como algo que representa poder, afeto e a construção do nosso caráter e da nossa personalidade. Todavia, é difícil contar com a memória, quando as coisas que lembramos nem sempre são verdadeiras (quem nunca ouviu falar de falsas memórias?!). Mas até que ponto nossas memórias não são formas de resistência?
O título é uma bela representação da história. Enfim, a narrativa é inquietante, também pelo fenômeno natural que é pano de fundo do enredo? ele aumenta a tensão das descobertas dos personagens no avançar da leitura.
Leitura bem rica e inteligente, recomendo! Pretendo reler, para tentar reter mais do que Mia Couto oferece.
Edição da TAG, como sempre, impecável.
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cintrarafa 17/07/2022

Partidas, chegadas e ausências
Diz Diogo Santiago, logo de início, que já não tem lembranças. Inventa esquecimentos. Parece se esquecer que só nos esquecemos daquilo que um dia já foi memória. Mas sua viagem e suas descobertas o lembram disso a todo momento.

Cada página dos documentos que Liana lhe entrega são um lembrete de que o passado não está morto e, portanto, subsiste. Digo subsiste porque, como é reforçado no livro, a memória do passado tem viés, que vai ser definido pelas vozes que o narram.

É assim que memória coletiva se relaciona com a memória individual, uma faz parte da outra e, além, uma precisa da outra. Nessa dança, dentro do mapa dos ausentes, o ciclone é um presságio que se anuncia, mas não chega. É como a lembrança fugaz de uma memória de criança: tão rápido vem, como se dissipa em esquecimento. Mas torna-se a chegar, bruto e impassível, como um luto e uma morte que não se anuncia.

São as perdas que compõem o ciclone, assim como acompanham a vida das personagens.

O mapeador de ausências é um livro duro e poético, a dor e a falta escorrem aos versos, mas permanecem
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Felipe 12/07/2022

Ciclone narrativo
O romance acerta em optar pelo olhar poético para acompanhar o desenvolvimento do enredo. E fica sempre melhor quando se aproxima sutilmente de uma atmosfera sobrenatural, fantástica. A alternância da voz narrativa entre as várias personagens permite que o leitor apreenda bem suas essências e rende ótimas reflexões, citações. Essa mesma variação (que é intensa), entretanto, enfraquece o romance ao deixá-lo fragmentado demais, e, somada ao constante ir e vir entre passado e presente, resulta numa leitura cansativa e confusa. Além disso, o autor não consegue imprimir bem uma personalidade particular em cada uma dessas vozes: todas soam muito parecidas; algumas, forçadas e o recurso revela, não raras vezes, sua artificialidade.
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