O mapeador de ausências

O mapeador de ausências Mia Couto




Resenhas - O mapeador de ausências


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André Vedder 03/10/2021

"Tudo que não se converte em história se afunda no tempo"
Mais uma ótima obra de Mia Couto. Quem já conhece o autor, encontrará aqui todas as características presentes em seus livros, como sua prosa poética e cheia de metáforas. E para quem ainda não o conhece, O Mapeador de Ausências é uma ótima porta de entrada para a escrita de Mia.
Temos aqui como pano de fundo o pré e pós-independência de Moçambique, narrado por várias vozes em forma de cartas, depoimentos e diários. Mia mescla muito bem a parte histórica com alguns mistérios que cercam os personagens durante a narrativa, e que vão sendo desvendados ao decorrer do livro mantendo a curiosidade do leitor até a última página.

"Segundo ele, havia dois inimigos da inspiração poética: o primeiro era ser saudável num mundo tão doente; o segundo era ser feliz num mundo tão injusto."

"Escrevi livros porque nunca soube ser autor da minha vida."

"Não é para isso que bebemos? Para termos companhia?"

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Danielle 02/10/2021

Meu primeiro contato com a escrita do Mia Couto
O mapeador de ausências foi meu primeiro contato com a obra Mia Couto. Ainda estou digerindo a história, algumas vezes achei arrastada mas de uma forma geral gostei e também gostei da forma como autor abordou o passado.
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Lua 29/09/2021

O Mapeador de ausências é sobre tudo aquilo que nos falta, seja porque perdemos, seja porque nos foi tirado.
A ausência de histórias, fatos, ou ainda ausência de sentimentos bons, empatia. Ausência do respeito ao outro. Ausência sinônimo de Negligência.
Os buracos que nos faltam preencher em nosso presente, o suficiente para acreditarmos no futuro.

Mia soube preencher lacunas, mas soube aceita-las.
Livro bonito, cheio de passagens memoráveis.

Recomendo!
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Carol 28/09/2021

Ausência presente
É um livro poético, bom. Ele mostra exatamente o que o título ilustra: ausências. É possível a ausencia estar presente em nossas vidas. Não é o melhor livro de Mia Couto, mas vale cada página.
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Licia Maria 26/09/2021

A amor é um outro nome da vida
Somos todos, em alguma medida, um reflexo do nosso passado coletivo.

O Mapeador é uma história sobre isso, sobre as cicatrizes da história de um país, seus costumes e lutas particulares (Personagens perfeitos!) contada pela ótica sempre falha da memória.

Me rendeu muitas e muitas marcações, frases e pensamentos que (me) bateram e vão permanecer por um tempo.

Um livro que escolhi ler devagarinho para aproveitar bem a costura brilhante que é a escrita de Mia Couto.

"Mandam as boas maneiras que não se fique de pé em casa de quem está sentado"

Ps. Aleatório: O Mapeador é o primeiro livro que leio dele (há até bem pouco tempo achava que Mia era uma Mulher?). Comecei a ler um pouco antes de fazer um curso (perfeito) sobre Memorialismo, com Stefanini Marion. Que combinação poderosa: Memória e ficção. Duas coisas que, na vida ou na literatura, não se separam nunca!
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Rodolfo 26/09/2021

Diogo Santiago é um escritor que volta a sua cidade para receber uma homenagem de uma universidade. Aproveitando a viagem, ele decide revisitar seu passado.
Para tao empreitada ele vai contar com a ajuda de Liana, mestre de cerimônia da homenagem que ele recebe e que está intrinsecamente ligado ao seu passado.
Mesclando lembranças com fatos acontecidos, o autor vai montando o quebra-cabeça do passado, contando o sofrimento e os horrores da luta pela liberdade de um povo.
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Marques60 25/09/2021

Ótimas reflexões
Adorei o livro pelas reflexões que ele faz sobre a vida e a morte. Ele é cheio de passagens interessantes, daquelas que você quer anotar e guardar. A história também me surpreendeu. Esse é um livro para se ler com calma aproveitando todos os pensamentos.
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Fernando.Mazeo 20/09/2021

Poesia
Os livros do Mia Couto, são poesias escritas em prosa. Este livro é uma deliciosa forma de conhecer e entender um pouco da história de Moçambique. Vale muito a pena!
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Lívia 20/09/2021

Mais ou menos
Sigo na luta com os livros da Tag Inéditos, pois não são do meu estilo literário.

Demorei para ler, não me envolvi muito.

A história acompanha duas linhas do tempo na vida dos personagens e na relação com seus pais durante a luta de independência de Moçambique.
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Ana 18/09/2021

O Mapeador de Ausencias
É o primeiro livro que leio de Mia Couto e gostei bastante. O livro narra de forma poética fatos históricos bem pesados como torturas no período ditatorial em Moçambique, na época em que foi colônia de Portugal, também traz a tona preconceitos sofridos, racismo, traz um pouco da cultura local e fatos reais. Achei muito interessante a relação do autor com o personagem, remetendo a uma espécie de autobiografia, descobertas de um passado censurado vindo a tona em forma de cartas e documentos.
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Jan... 18/09/2021

Um escritor, defendia Adriano Santiago, precisa de uma doença, de preferência uma que não seja possível diagnosticar. Segundo ele, havia dois inimigos da inspiração poética: o primeiro era ser saudável num mundo tão doente; o segundo era ser feliz num mundo tão injusto".

"Maniara reparou então que Almalinda era estranha: os seus pés não deixavam pegadas. Esse sinal apenas confirmava o que diziam: que ela era uma criatura das águas. Todas as outras mulheres deixam uma pegada funda. Grávidas ou não, elas carregam dentro delas a humanidade inteira".

""Alguém disse que a esperança alimenta multidões. Pois eu digo: o desespero cria exércitos alucinados."

"Eis a ironia. O fascista Vitorino faleceu nas masmorras do fascismo. O racista Vitorino morreu rodeado de negros, que foram os únicos que rezaram pela sua alma."

Melhor livro que li esse ano, O mapeador de ausências , do escritor moçambicano Mia Couto. Um romance com diversos elementos autobiograficos. Em 2019 Mia Couto ia visitar Beira , sua cidade natal, que seria cenário de um livro seu. Porém um ciclone a devastou e ele descobriu havia sobrado apenas a Beira de suas memórias.

O livro narra a história de Diogo Santiago, um poeta que retorna a Beira, sua cidade natal, antes do ciclone. Algo que o autor não conseguiu realizar na vida real.Através de documentos e cartas de personagens de seu passado, sua história e também a de Moçambique , vão sendo reavivadas em fragmentos. Como pano de fundo temos o conflito pela independência de Moçambique, que durou dez anos. Portugal estava sob o regime militar de Salazar. As tropas portuguesas foram responsáveis por uma carnificina extremamente chocante na cidade de Inhaminga.

A história também retrata o racismo e a miséria extrema , legado deixado pela colonização portuguesa em Moçambique. É um livro poético, cheio de metáforas , de reflexões , elementos e palavras da cultura de Moçambique. Amei conhecer a escrita de Mia Couto. Recomendo demais !!!
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Santana 18/09/2021

O mapeador de ausências- Mia Couto.
Leitura viva, real e apaixonante. A obra é uma história de memórias e silêncios, sobre um confronto entre o que se escolhe e o que se impõe. É sobre acolhimento também, acolhimento de um povo, de uma nação e principalmente, sobre o ato de acolher a si mesmo.
Obrigada pela "profusão de tanto sentires", Mia!

"Tudo em nós é feito de trocas, travessias e viagens. Fomo-nos dissolvendo nos outros de tal modo que existimos mais fora do que dentro de nós mesmos... Fui em busca de presenças. E percebi que as ausências, as falsas ausências, foram quem mais me tatuou a alma."
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Lu Tibiriçá 17/09/2021

Ode aos ausentes
Tristeza, rancor, arrependimento, vontade de fazer diferente, de conviver mais. Ou simplesmente, saudade.
Mapear os ausentes é algo que fazemos. É o que propôs Mia Couto nessa história incrível.
Um poema em prosa...
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Zezinho 17/09/2021

Mais um livro do Mia Couto concluído com sucesso!!! Ano cada vez mais a escrita deste Moçambicano qie ao escrever a mazelas de sua cidade natal, nao deixa de escrever as mazelas de nosso passado colonial. As memórias que Mia vai mapeando pelas mãos de Dioga e Liana configuram o mapeamemto das ruas devastadas da Beira e dos liames devastadoa do passado. Lembrar e esquecer, esquecer e relembrar nada mais é do que co stituir-se como undividuo, como ser humano, é enredar-se nas tradições, é tornar-se simplesmente...
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