Resenhas - Gente ansiosa

Heliton 17/10/2021

Coloque-se no lugar do outro, e decida não roubar um banco.
É um fato que a empatia é uma capacidade que faz parte da natureza do ser humano. Mas muitos podem dizer que só faz parte mesmo, pois há quem esqueça de usá-la na maioria das vezes.

Nunca vou esquecer desse grupo de reféns, isso é um outro fato também.
 
Sabe, há momentos durante a sua vida em que alguns sentimentos surgem ou coisas acontecem onde você acha melhor guardar para si a falar para alguém, talvez por medo de ser julgado, de não estar confortável ou vergonha em dizer, e outras que você ocasionalmente compartilha com pessoas de sua confiança; isso acontece com todo mundo. Mas se há algo para ser compartilhado e ao mesmo tempo guardado na memória, seja isso bom ou ruim, é a leitura deste livro aqui, "Gente Ansiosa".
 
Recomende-o para alguém, seja para uma pessoa de sua família, um(a) amigo(a) ou para estranhos que você nunca viu na vida. Se a pessoa sentir que não foi uma perda de tempo, então já valerá de alguma coisa boa para o autor do livro. E para quem o leu é quase certo dizer que se deparou com uma chuva de sentimentos distintos; até porque, juntar questões de ansiedade com situações cômicas e um pouco de mistério tem tudo para formar uma zona, não é? E foi. Mas digo isso no bom sentido da coisa. Seria mais ou menos uma zona onde diferentes emoções disputam para ver qual delas te marca mais de acordo com as circunstâncias das cenas que acontecem na trama.
 
A história do livro, sendo bem simplista, é sobre contar várias histórias no meio de uma única história. Talvez, se for para definir sobre o que se trata essa única história, eu chutaria em dizer que se trata sobre idiotas. Ou seja, isso seria sobre os personagens, certo? Hm, ou quem sabe sobre você? Sobre mim? Sobre todas as pessoas do mundo? Bom, talvez pode ser qualquer uma dessas. Mas é uma história sobre idiotas, e também sobre uma ponte, isso com certeza. Não posso me esquecer da ponte.
 
Na narrativa acompanhamos um grupo de pessoas em visita a um apartamento para poder avaliá-lo e decidir sobre a compra do mesmo; mas o problema que surge logo em seguida não é qual dessas pessoas irá conseguir adquirir o imóvel primeiro, e nem qualquer discussão acerca da condição do lugar, mas sim um estranho visitante que aparece antes de tudo isso, um infeliz de um assaltante de bancos, que tomou a estúpida decisão de fazer refém esse grupo após uma tentativa frustrada de assalto. Por ocasião do destino essa é uma história que nasce do encontro improvável entre pessoas de diferentes personalidades e gerações, é um momento atípico na vida de cada uma delas da qual lembrarão para sempre.
 
Em minha opinião, o livro entregou tudo o que eu esperava dele, foi uma leitura muito boa. Sendo um pouco mais detalhista, além de só dizer que foi muito bom, nas raras vezes que eu leio a sinopse de um livro, e no caso deste eu li, acabei supondo que o livro poderia me passar um estilo "good vibes", com uma narrativa cheia de dramas e problemas que quase a maioria das pessoas comuns passa durante a sua vida.
                                      
A minha mente nostálgica tende a afirmar que "Gente Ansiosa" tem um roteiro perfeito para fazer um filme de sessão da tarde (hoje em dia não faço ideia se ainda existe e, se ainda existe, sei nem quais tipos de filmes estão passando por lá, então confiarei no que as minhas memorias de infância me dizem, sobre ter visto "Clube dos Cinco", "Click", "Forrest Gump" e tantos outros que também trazem uma temática mais próxima desse lado de abordar o que é ser um "humano", de viver entre erros e acertos e lidar com vários tipos de sentimentos). Acho que se virasse um filme, seria muito nesse clima de drama com partes engraçadas, alguns momentos tristes e outros emocionantes, e nada de efeitos especiais extravagantes, apenas pessoas comuns tentando viver como podem e buscando a sua própria definição de felicidade, assim como a gente.
 
Outra coisa, quando eu termino uma determinada leitura sempre recorro a algumas entrevistas dos autores falando sobre os seus livros, até mesmo para comparar o meu raciocínio com o que foi originalmente proposto em suas narrativas ou, sei lá, saber algumas curiosidades e fatos sobre a origem da obra. E assim eu fiz para saber mais sobre "Gente Ansiosa". Na primeira entrevista do Fredrick Backman que li, sendo ela em formato Q&A (Questions and Answers) realizada pela ABA, há uma parte no decorrer dela onde ele diz algo que ficou bem perceptível na minha leitura do livro, sobre tentar construir uma narrativa que atingisse leitores de personalidades variadas e diferentes da dele, portanto, a única maneira que ele conhecia para se fazer uma coisa assim seria trabalhar com sentimentos básicos que todas as pessoas têm em comum, seja de solidão, raiva ou o amor que os pais possuem pelos seus filhos.
 
A minha leitura em relação a este livro foi bastante fluida, do início ao fim, mas creio que isso pode variar de pessoa para pessoa; eu posso ao menos afirmar que grande parte da narrativa é bem leve para se ler. Entre os motivos para essa minha afirmação se deve ao fato do autor usar uma linguagem coloquial em sua narrativa, com o uso de palavras comuns como, por exemplo, as que se usam em uma conversa entre amigos ou familiares; temas sobre saúde mental; bastante humor nas cenas descritas e um pouco de suspense, coisas que não fazem mal algum, muito pelo contrário, deixam a escrita bem longe de ser cansativa ou maçante.
 
De uns tempos para cá eu comecei a ler e ao mesmo ouvir músicas que pudessem me fazer emergir ainda mais na história de qualquer livro e, no caso do livro em questão, fiz uma lista de algumas delas que retrataram muito bem a vibe que eu estava imaginando sentir nos acontecimentos durante a minha leitura; algumas são deprês outras nem tanto (https://bityli.com/Dv1AbQ).
 
No mais, se você for ler, ponha na mente que não é um livro complexo e de reviravoltas impactantes no quesito suspense, porém, ele traz uma narrativa bem simples e reflexiva sobre muitas coisas (e acredito que este seja o ponto principal a ser destacado na narrativa), principalmente sobre o conceito de empatia, algo que é muito necessário em nosso mundo, seja entre as pessoas, pela natureza ou por todos os seres vivos que nela habitam. Portanto, aproveite a sua própria experiência lendo este livro, independente de como ela for, pois, assim como a minha, será única.

Bookster Pedro Pacifico 05/11/2021

Gente ansiosa, de Fredrik Backman
Vivendo em um período em que a ansiedade é um grande vilão, não há como não se sentir atraído por esse título. Mas logo que me deparei com a sinopse do romance do autor sueco, que se tornou um best seller em vários países, fiquei um pouco na dúvida sobre de que maneira o título do livro poderia se relacionar com a história.

De forma bem resumida, Backman nos apresenta uma situação peculiar: um grupo de pessoas diferentes uma das outras é feito refém por um assaltante de banco estreante e bem atrapalhado. E é a partir do final dessa confusão que o autor vai nos revelando aos poucos como tudo começou e o que levou cada uma das pessoas a visitar aquele apartamento na véspera do ano novo.

Assim, o que parece ser apenas uma história engraçada sobre um roubo mal-sucedido e planejado, acaba se revelando uma incursão nos conflitos internos de cada um dos personagens. São traumas, angústias, arrependimentos, vontades e crises de relacionamento que, quando misturados, podem caber dentro desse guarda-chuva que o título parece nos indicar: somos todos gente ansiosa. Todos com nossas próprias questões, que costumam ficar bem escondidas quando nos apresentamos em um contexto social - como uma visita a um apartamento, por exemplo.

E toda a situação envolvendo os reféns parece estar relacionada, de alguma forma, com a história de um suicídio ocorrido em uma ponte da cidade há vários anos. A tragédia afetou, de forma única, muitos dos personagens dessa obra, inclusive os policiais - pai e filho - responsáveis por investigar o assalto ao banco. Nesse ponto, confesso que a parte dos interrogatórios me pareceu um pouco cansativa, atrapalhando o bom ritmo da história.
Também vale dizer que você não vai encontrar aqui um grande desenvolvimento sobre as questões psicológicas dos personagens. É muito mais um encontro com diferentes pessoas e seus próprios conflitos. A leitura desperta reflexões, ao mesmo tempo que nos emociona, nos faz rir e questionar sobre o que está além da máscara que cada um carrega no seu dia a dia. Leitura gostosa e interessante!

Nota 8/10

site: http://instagram.com/book.ster

Lara.Bia 28/09/2021

Melhor livro do ano, sem dúvidas
Eu não tenho palavras para descrever o quanto esse livro é bom!! Para começar eu já me identifico, pq se tem uma coisa que eu sou é ansiosa e idiota kkkkkk. O autor consegue abordar um tema pesado -um assalto com reféns- e transformar em algo leve e divertido. Mas ao mesmo tempo, nos ensina lições importantes sobre a vida, principalmente sobre a empatia.
Eu amei todos os personagens, os diálogos e as relações que foram construídas. Eu me apaixonei por essa história!
Leia leia leia



"Mas quando você chegar em casa, quando esse dia terminar e a noite nos levar, permita-se respirar profundamente. Porque sobrevivemos a este dia.
Haverá outro amanhã."

rfalessandra 29/06/2022

Gostei muito da trama e a forma como a história de todas as pessoas estão conectadas.
Fala bastante sobre as realidades da vida adulta e como ninguém sabe realmente o que tá dizendo.
Precisamos nos permitir reconhecer que somos mais do que os erros que cometemos ontem.
Que somos também todas as nossas próximas escolhas, todos os nossos amanhãs.

Rosangela Max 13/07/2022

Lições de vida de uma maneira muito divertida.
Apesar da história conter temas sensíveis, me diverti muito com estes personagens adoráveis e malucos que o autor criou.
Mostra que, mesmo nos momentos de maior desespero, a ajuda pode vir da forma mais inusitada e através de pessoas mais improváveis.
É o segundo livro que leio do autor e estou cada vez mais animada para ler os outros livros publicados dele por aqui.
Não me emocionou como aconteceu com ?Um homem chamado Ove?, mas foi uma leitura agradável.
Recomendo a leitura.

Fepais 03/01/2024

Melhor maneira de começar o ano
Eu amei de verdade esse livro. É um livro que fala muito bem sobre questões de saúde mental, mas de uma maneira muito leve. Amei a história e a relação existente entre cada um dos personagens que estava preso nessa situação dos reféns.
É um livro muito fluído, li bem rápido e tem uma escrita tão boazinha, parece um amigo conversando com você.
Simplesmente amei ??

kote 01/09/2021

perfeito
"Dizem que a personalidade de uma pessoa é a soma de suas experiências. Mas não é verdade, pelo menos não interamente, porque, se nosso passado fosse tudo o que nos define, nunca seríamos capazes de nos suportar. Precisamos nos permitir reconhecer que somos mais do que os erros que cometemos ontem. Que somos também todas as nossas próximas escolhas, todos os nossos amanhãs."

esse livro é sobre pessoas e por isso ele é tão incrível
você vê esses personagens e julga suas ações mas eles são tão humanos que você acaba se identificando, porque sente/já sentiu as mesmas coisas que eles e ao mesmo tempo você odeia todos eles mas quer que eles sejam felizes porque afinal todo mundo já errou em algum momento
é também um livro sobre perda, culpa, medo, maternidade, superação e arrependimento
e é simplesmente fantástico eu recomendo muito porque é um livro completo!!!!!!!!

ps: tem gatilhos, então se você quiser começar, sugiro que procura os gatilhos antes pra ter certeza que nenhum vai te prejudicar

Pam 16/09/2021

Um livro pra mexer com todo mundo.
Eu comecei a ler Gente Ansiosa com MUITAS expectativas e posso orgulhosamente dizer que elas foram atendidas, não decepcionou em nada: na verdade superou as minhas expectativas. Parece um livro meio farofa, mas garanto que é farofa das boas porque é um drama muito gostoso de acompanhar: emocionante, divertido, bonito, cheio de reflexões e muito mais.

O livro acompanha os acontecimentos ao redor de um assaltante que tentou (miseravelmente) roubar um banco que não tinha dinheiro vivo e em seguida apelou para um sequestro relâmpago num apartamento aberto a visitas para venda. Já começa aí a bagunça, e isso que é o mais gostoso. O tempo todo vemos os pontos de vista de praticamente todos os envolvidos, todo mundo tem o seu espaço no livro para ter seu passado e presente explorados, algo que eu fiquei impressionada. Os personagens são MUITO ricos e únicos. Todo mundo tem seus momentos absurdos, divertidos, mas também profundos e até trágicos. Eu amei como ficou claro que nenhum de nós é somente o que aparentamos ser, nós e nossos relacionamentos são muito mais complexos. Todos temos nossas lutas e dificuldades, ainda mais numa época que parece transformar nossa vida num caos completo que nunca tem fim (o livro inclusive fala muito disso). Nessa situação de sequestro todas as "vítimas", a polícia e o sequestrador acabam criando um vínculo ao compartilharem esse tempo bizarro juntos e a forma como eles vão se entrelaçando na resolução desse caso é sensacional. Tudo é uma grande teia de aranha muito bem orquestrada. O livro ainda tem vários plot twists que vão explodir a mente de todo mundo.

Falando da escrita, é super fácil e os capítulos são curtinhos, o que ajuda a deixar a leitura mais fluida e até rápida. Além do mais, é muito emocionante. Eu lia um capítulo rindo alto (literalmente) e no próximo eu estava chorando horrores. O autor nessa riqueza de personalidades consegue trazer tantas ideias e pensamentos que vão fazer qualquer um se sentir representado, e/ou passar a refletir sobre coisas que nunca viveu ou imaginou.

Um livro bonito e envolvente, recomendo pra qualquer um que quiser uma leitura mais simples ou quer sair de uma ressaca literária. Esse aqui não vai decepcionar.

i.need.books 19/02/2023

Incrível
Adorei a maneira como a história foi contada na perspectiva de cada um. Durante a trama, descobrimos mais sobre a vida de cada um: É INCRÍVEL. Super indico

Recomendação de idade (minha opinião): +12

Cixie 26/05/2023

Favorito do ano?
Imagina tudo o que você espera que um livro te faça sentir... Pronto foi isso!!!

Não sei se é o momento da vida que eu estou ou se é porque é simplismente bom mesmo!!!

Eu ri, eu chorei, eu me apeguei, eu filosofei sobre a vida e nossas escolhas, foi um pacote completo.

O humor ácido e irônico do autor foi a cereja do bolo. Até o momento, essa foi a leitura mais prazerosa do ano.

Indico muito!!!

resenhasdajulia 24/10/2021

Um dos melhores livros que já li!
Desde a primeira página eu senti que iria favoritar esse livro. E assim foi.

Perto do Ano-Novo, após um fracassado assalto a um banco, o assaltante invade um apartamento e faz de reféns as pessoas que estavam lá, interessadas em comprar o imóvel.

Nesse grupo de desconhecidos há um casal de aposentados que amam procurar casas para reformar, já que não conseguem reformar o casamento; um casal que, prestes a ter o primeiro filho, procuram um local para morarem juntas, mas discordam sobre tudo; uma senhora de 87 anos que já viveu muito para se preocupar com um simples assalto; uma bancária que não se importa com ninguém; um homem vestido de coelho, e que se trancou no banheiro, e a corretora de imóveis.

É o pior grupo de reféns do mundo.

Tentando resolver a situação, há dois policiais, pai e filho, que não conseguem trabalhar muito bem juntos.

Nesse livro, ninguém é o que parece. E os acontecimentos do passado e do presente se conectam de uma forma maravilhosa.

É um livro sobre pessoas, e sobre idiotas também. Os personagens são tão reais e todos foram muito bem desenvolvidos, o que me fez sentir uma conexão muito grande com todos eles.

É uma história muito profunda, mas escrita de uma forma leve e divertida. Por isso que, em alguns momentos eu estava muito emocionada e, no minuto seguinte, rindo.

Com uma escrita diferente de tudo que já li, foi a melhor leitura do ano!

Nowhere¿ 01/01/2022

"Nós salvamos quem podemos salvar"
Obrigado Paulo Ratz por me fazer ler esse livro!!!
Esse é o tipo de história que todos gostam, a narrativa prende demais, a escrita do autor e os capítulos pequenos não deixam o livro ficar entediante. Os personagens são muito profundos e bem construídos.
O autor usa o humor para falar sobre coisas pesadas, no início você acha que é só uma história sobre um assalto ao banco, mas ao decorrer da leitura você percebe que é muito mais que isso, é sobre uma ponte, sobre pessoas ansiosas e com medo, pessoas que se encontram e percebem que tem muito em comum.
O modo como as histórias de todos os personagens se conectam é perfeitaa e o plot é muito bem feito, quando você pensa que desvendou o mistério, vem outro pra ser resolvido.
A mensagem que o livro traz é necessária demais, esse livro me fez chorar, rir, ficar com raiva, com certeza me mudou e me fez ver as coisas de outros ângulos.
Indico muitooo essa obra prima 1000000/10.
Gatilhos: tentativa de suicídio, sangue, depressão, menção a violência doméstica, homofobia, suicídio...

anna 15/01/2022

esse livro me deixou sem palavras
eu não estava dando nada para esse livro até... pegar e ler. nossa, o final desse livro me deixou sem palavras, acho que todo mundo deveria ler uma vez na vida!

adri 06/02/2022

nós salvamos quem podemos salvar.
esse livro é sobre idiotas. e talvez algumas coisas mais... ok, vamos lá.

desde o começo o livro me prendeu, e eu já estava com certa expectativa por ver várias resenhas positivas; mas não sabia bem o que esperar de fato.

é uma daquelas leituras para você terminar e olhar para o teto, e ficar pensando. o livro é cheio de pequenas conexões entre os personagens, mostrando pra nós como mesmo sendo um bando de desconhecidos nossas decisões podem afetar a todos ao nosso redor.

a maneira em como a trama é introduzida, os capítulos curtos, a narrativa com frases marcantes, tudo isso nos faz querer ler cada vez mais e entender todos os detalhes. e no final, somos mesmo gente ansiosa.

Vênus_Alice 22/02/2024

Gente ansiosa
"Mesmo que eu soubesse que o mundo acabaria amanhã, ainda plantaria uma macieira." Matin Luther King

Que livro!! Li sem saber de nada, apenas o título e foi uma surpresa tão boa.
Achei que era uma história sobre pessoas ansiosas e como lidariam com a vida (não que não seja), mas é muito mais além.
Talvez seja um livro sobre uma ponte ou talvez seja um livro sobre um assalto com reféns, mas muito mais complexo do que parece.

Adorei o humor e a crítica presente desde a dedicatória do livro, uma forma muito divertida de abordar assuntos do dia a dia, com seriedade, mas nem tanto. Viver sério demais causa danos.

É uma história que fala de um encontro de umas 9 pessoas e outras que esbarram nas vidas delas, são estranhos entre si (até mesmo quando já se conhecem) e um assalto com reféns (os piores de todos), os fazem se conhecerem melhor e esse momento dita como será a vida deles para frente.

Uma história divertida, que aguça a curiosidade e faz refletir sobre a vida.
Incrível!