jaehycat 25/04/2024
Preferia ter ido assistir o filme do Pelé.
Por algum motivo, há um surto coletivo de apenas classificações ótimas nesse livro então talvez o problema seja eu e o livro não seja pra mim. Mas, eu vou ter que ir contra essa maré.
Há duas pessimas decisões que foram tomadas.
A primeira, sendo a Mariana Zapata decidindo escrever esse livro, enquanto a segunda foi eu decidindo ler.
Com o enredo apresentando uma secretária e um jogador, ?A muralha de Winnipeg? promete ser um daqueles clichês que a gente se diverte e se apaixonada por uma mocinha forte, interessante e por mais mais um homem escrito por uma mulher. Mas, infelizmente não é isso que acontece.
Primeiramente, os protagonistas são fracos. Apesar da protagonista ser até divertida as vezes, a falta de desenvolvimento dela no livro acaba tornando a evolução dela forçada e superficial o que torna eles chatos e mesquinhos. E esse problema não se limita a ela, todos os personagens sofrem desse mal. Não dá pra se apegar pois eles são pouco aproveitados e as vezes muito irritantes pelas descrições superficiais e infantis.
Da mesma forma, tem o fato de apesar de seguir uma narrativa linear, o livro possui trechos muito confusos o que acabou ocasionando cenas muito complicadas de serem imaginadas, pois é impossível entender as posições e até aparência dos personagens devido a pobreza e superficialidade das descrições feitas pela autora, pois ela estava mais preocupada em passar metade do livro dizendo que o protagonista era imenso, grande, que quando andava as paredes tremiam do que falar que o cabelo dele era escuro (coisa que descobri no final do livro).
Portanto, com a história não me entretendo, não apresentando uma evolução plausível de personagens, histórias secundárias jogadas de forma superficial e outros mil motivos, a leitura acabou se tornando uma tortura pra mim.
Existem milhares de livros muito melhores sobre o mesmo tema, não há motivos para se torturar aqui.