Resenhas - Amar é Relativo

-Koraline 25/11/2021

Um desperdício
Em Amar é Relativo, temos uma protagonista que conhece um homem em um retiro de escrita criativa, e ambos se apaixonam perdidamente em 15 segundos e sem motivo nenhum. Após uma semana, o casal descobre que moram em Londres, e passam a se inserir um na vida do outro, e o grande problema começa aí, levando em consideração de que ambos são o exato esteriótipo de oposto, sendo Ava a mulher insegura, irresponsável, e um tanto neorótica, enquanto Matt é o homem que odeia seu trabalho, não tem voz ativa na família, e apesar de ser muito bem sucedido no emprego, mora com dois amigos ainda mais esteriotipados, cuja única serventia é formar par romântico com as amigas de Ava. O livro é narrado em primeira pessoa da perspectiva de Ava, e isso foi que me deixou mais irritada, por que ela está constantemente criando coisas na sua cabeça, e fica mudando de ideia o tempo inteiro, além de ser extremamente insegura com a ex de Matt, pelo simples fato dos pais dele gostarem dela, mesmo ele não dando absolutamente nenhum indício que de esteja remotamente interessado na garota. O livro tem apenas dois aspectos interessantes: costumes austríacos, e quero dizer apenas a cena da sauna, que era algo que não sabia sobre o país, e a doença de Lúpus, que foi pobremente trabalhada, mencionando apenas alguns aspectos da doença em uma cena, e só isso. Como todo livro de comédia romântica, tem o grande término para ter a grande mudança e o grande gesto de amor, que até que poderia fazer sentido, se não tivesse um salto temporal de seis meses, deixando o leitor sem saber as motivações das mudanças e como elas aconteceram. E o final, a cena da janela, não faz sentido nenhum, a protagonista passa o livro inteiro demonstrando que o cachorro é o que ela mais ama na vida, e simplesmente esquece do coitado para ter minutos de conversa sincera com Matt no momento em que deveriam verificar se o cachorro se feriu. Enfim, esse foi o pior livro da Sophie que já li, e não recomendo. Caso você queira ler uma comédia romântica bem sessão da tarde, opte por Minha Vida Não Tão Perfeita, ou O Segredo de Emma Corrigan.

Aione 11/01/2022

Amar é relativo é lançamento de 2021 de Sophie Kinsella pela editora Record. Editado durante a pandemia e publicado originalmente como Love Your Life em 2020, traz uma comédia romântica típica da autora, abordando a dinâmica dos relacionamentos modernos, que se dão por meio de algoritmos e são impactados pela agitação da vida virtual.

Ava está cansada de depender de aplicativos e sites de namoro para se relacionar com alguém. Focada em escrever seu romance, ela se inscreve em um retiro de escrita na Itália, no qual todos os participantes devem usar pseudônimos e são proibidos de revelar informações pessoais. Em meio ao cenário paradisíaco, ela conhece Holandês, com quem acaba tendo um súbito e apaixonado caso. Dispostos a levarem o romance para a vida real, precisarão lidar com as dificuldades ao descobrirem que, talvez, não sejam tão compatíveis quanto acreditavam.

Algo que sempre se pode esperar dos romances de Sophie Kinsella é leveza e diversão, e com Amar é relativo não é diferente. O humor da autora é principalmente criado a partir de situações inusitadas — e absurdas!; da narrativa que transborda comentários espirituosos; e da personalidade de suas protagonistas. Ava é uma típica mocinha de Kinsella, cheia de vida e que se envolve em trapalhadas por ser dotada de um otimismo o qual, muitas vezes, beira à ingenuidade. Além disso, os personagens secundários também merecem destaque, por cativarem por suas personalidades bem diferentes entre si. Esse fator combinado à fluidez da escrita da autora permitem que as páginas sejam viradas sem esforço, e que não seja difícil encontrar uma leitura que, certamente, proporciona momentos de uma gostosa diversão.

Por outro lado, tenho tido cada vez mais a sensação de estar deixando de ser o público alvo da autora. Amar é relativo foi o terceiro de seus três últimos livros que li e que ficou bastante aquém das minhas expectativas, baseada nas tantas experiências anteriores e extremamente positivas que tive. A começar, não consegui comprar o surgimento do romance entre Ava e Holandês, por tudo ser muito rápido e superficial. Ainda que eu entendesse a paixão, não consegui me convencer de que as coisas evoluiriam daquela maneira. Talvez pela passagem do tempo, talvez por eu me identificar cada vez mais com o que é mais calcado na realidade, os absurdos que sempre me fizeram rir, agora, me soaram irreais demais. Ainda, fiquei decepcionada por ainda encontrar conflitos baseados em rivalidade feminina através da figura emblemática da “ex/vilã”. Sinto que não haja mais tanto espaço para tramas assim, que têm seu quê de problemáticas.

Também, em determinado ponto da história, me questionei sobre o que estava sendo trabalhado ali. Entendo que Amar é relativo pretenda mais fazer um retrato caricato das dificuldades em se relacionar em dias atuais, mas senti falta de, talvez, de algo mais substancioso no enredo, talvez uma maior jornada da protagonista. Aqui, achei mais fácil me identificar com o mocinho do que com ela própria, tendo discordado de muitas das atitudes e falas de Ava. De qualquer maneira, reitero que o que senti falta na história talvez mais tem a ver com minhas necessidades atuais como leitora do que com o livro em si. Ele entrega justamente o que se propõe a ser: uma história leve e divertida para se passar o tempo.

Dessa maneira, Amar é relativo começou muito bem, me envolvendo rapidamente e me proporcionando boas risadas, mas passou a se arrastar conforme o enredo foi crescendo. Ao final, foi uma leitura que cumpriu seu papel de me entreter, mas esteve longe de me tocar como outros livros de Sophie Kinsella fizeram. Pretendo continuar lendo suas obras, especialmente pelas memórias afetivas que tenho pela autora, mas não me sinto mais tão certa de ainda ser sua leitora alvo, o que me fará diminuir as expectativas em experiências futuras.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2021/12/28/resenha-amar-e-relativo-sophie-kinsella/

Priii Reis 24/08/2023

Você ficaria com alguém sem conhecer quase nada?
* * Nota: 3,5 * *
É um romance engraçado cheio de altos e baixos o casal principal no início é um clichê de romance previsivel e do nada se tornam eternas brigas sobre diferenças,e resistência em aceitar o outro,falta de comunicação,atitudes e muitos problemas internos que precisavam ser resolvidos a muita pedrada,rompimentos...

Não foi fácil aturar o casal (confesso) mas o reforço desse livro é o protagonismo dos personagens secundários, e como eles se tornaram uma parte essencial. O que não vejo acontecer muito nos livros ultimamente.

É sobre expectativas e fantasias que plantamos na nossa mente sobre o que a pessoa que você escolhe deveria ser,comer,lidar com a família tóxica,terminar o que começa,aceitar os gostos para arte duvidosa.
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RESUMO_POSSIVEL SPOILER
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Ava tem um mundo só dela onde entra suas amigas do coral e seu amado cachorro e mil projetos que ela começa e não consegue terminar.
Uma amiga para todas as horas,e que não tem uma carreira além de escrever bulas de remédio.
Vegetariana convicta,que tenta a todo custo levar as amigas para o mesmo lado.

Na área do romance não consegue conexão de verdade
e além de um namorado que nunca dormiu em sua casa,e um ex que disse que ela é estranha e irracional.
Não tinha tanta convicção que alguém pudesse a conquistar.

Quando ela decide fazer um curso de escrita romântica na Itália,tem todo o apoio necessário e a certeza de que Harold seu caótico Beagle está em bons cuidados.

No curso não estava conseguindo escrever ou buscar ideias,até que um lutador de artes marciais a tira do seu eixo.E ela sentiu que precisava conhecer esse homem,de qualquer jeito.

O curso tinha regras...
Nada de nomes
Vida pessoal
Ou conversa fiada

O nome fictício dela é Ária e o dele Holandês,os dias passam e ela não só torce pra que ele fique até o fim do curso,como sejam próximos se tornando sua única obsessão.
Mesmo fora do curso Ava não permite que ele fale sobre a vida pessoal,e nem ela quer falar. A verdade é que a imagem que ela tinha dele,ia ser melhor que a real. Ela acredita que o conhece só pelo básico de convivência, que eles tem no dia a dia e no pouco que fala sobre sua vida.
Em uma tarde eles tem um torrido dia de amor,onde pularam em penhascos,se "amaram" no carro,e foram comer macarrão nas ruas da Itália. Seria esse o romance clichê perfeito?

"A bolha" como ela dizia era tudo que eles tinham e mesmo ao assumirem para todos o namoro. Ela fez ele prometer que só falariam de suas vidas quando voltassem para a vida real.

Mas nem tudo é como ela imaginava,e suas expectativas estavam sendo frustradas a cada momento do retorno deles.

Ava na visão de Matt é o caos em pessoa e sua casa como ele diz o ataca e da arrepios com móveis velhos resgatados,janelas frágeis e uma bagunça que incluia Harold o comedor de tudo que estivesse dando sopa.

Matt na visão de Ava era uma pessoa de dupla personalidade entre a tensão do trabalho dia e noite e as raros momentos de felicidade,só demonstravam o quanto ele era: infeliz,inseguro e não assumia suas vontades para sua família tóxica incluindo mandar sua ex pastar.
Fora o fato de ele não se abrir sobre nada ou ter medo de contar mais.
Um casal improvável e muito dificil com amigos incríveis, que por mim podiam ter aparecido muito mais.

Eles brigam,Ava volta para a Itália e percebe que realmente não terminava nada,que queria mais para sua vida ela passa sete meses fora e termina seu precioso livro e com proposta de publicação.

Matt toma o rumo de sua vida,finalmente vai trabalhar com o que gosta. Declarando que a família pode não gostar mas vai ter que aceitar de qualquer jeito.

Cheguei no final pensando eles deveriam ficar juntos de novo? Realmente teve mudanças mas seria o suficiente para continuar? Sim,quem sabe...

Os amigos já estavam tão unidos e muito mais conectados que o próprio casal que mantiveram contato e isso foi tão lindo.

"— Nós sabemos que somos diferentes. E vamos tentar lidar com isso. — Olho bem fundo nos olhos dele. — Vamos respeitar um ao outro. Não consigo amar tudo na sua vida, e você não consegue amar tudo na minha. E... você sabe. Está tudo bem.
— Combinado. —Matt assente. — Está tudo bem."

Lua 29/01/2022

Pior romance feito pela escritora
Não tem nem como comentar muita coisa. Um livro de comédia romântica com muita parte forçada e sem graça.

Kennia Santos | @LendoDePijamas 18/11/2021

AVA É UMA DAS PERSONAGENS MAIS SEM NOÇÃO QUE JÁ CONHECI
Ava terminou um relacionamento recentemente e resolve “dar um tempo” dessas coisas de relacionamento. Com o incentivo de suas três melhores amigas - Sarika, Maud e Nell - ela resolve ir à Itália para um retiro de escritores, onde pretende buscar inspiração para escrever seu livro, um novo projeto.

Então ela parte rumo à Itália, mas as coisas não acontecem bem como ela imagina: ao invés de focar no seu novo projeto, no retiro ela conhece um cara, conhecido como “Holandês”, com quem começa uma relação tórrida de amor “à primeira vista”.

Isolados do mundo real, Ava e Holandês vivem em um conto de fadas, onde ambos se amam e nada abala a relação deles, nem família, trabalho, ou diferenças. Ela não acredita na sorte que teve em encontrar o cara perfeito.

Mas quando retornam à Londres, se deparam com a vida real e… percebem que na verdade, estão muito longe de ser perfeitos um para o outro.

Em “Amar é relativo”, vemos mais uma vez Sophie Kinsella trazer histórias hilárias com um quê de reflexão, como têm sido em seus últimos lançamentos.

A diferença é que: ESSE LIVRO É PÉSSIMO.

Nessa história, tem TUDO que eu ODEIO:

GENTE INCONVENIENTE
GENTE PIDONA
GENTE SEM NOÇÃO
GENTE COM A SÍNDROME DE “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS”
GENTE IMATURA
GENTE INCONSTANTE

Pra vocês terem ideia, eu revirei TANTO os meus olhos lendo esse livro, que até do cachorro eu senti raiva. Gente, até do cachorro. E doguinhos são tudo.

Começando, temos Ava: uma mulher de quase 30 anos que vive em um apartamento remendado que ela chama de 'arte' mas pra mim, é gambiarra, e vive do jeito 'deixa a vida me levar', acha que é dona da verdade, fala uma coisa quando na verdade quer outra e não tem senso de realidade.

Ava começa o livro dizendo que quer dar um tempo nos relacionamentos, paga horrores para ir nesse retiro particular e a primeira coisa que ela faz quando chegar lá é ficar babando no cara que aparece. BABANDO MESMO.

E quando o cara dá a brecha, ela vive 3 momentos com ele e já está: EU TE AMO, VOCÊ É A COISA MAIS PERFEITA QUE JÁ ME ACONTECEU. Eu queria estar exagerando, mas não estou. São exatamente essas palavras que ela pensa.

Instalove quando o livro é YA a gente até entende, porque são jovens e tal… mas não uma mulher adulta. Fala sério.

Daí a gente pensa, 'não, o cara vai barrar esse exagero todo'.

Ele não barra. Ele vai na onda do eu te amo junto. A gente nem consegue torcer pelo casal, porque os dois aparecem e JÁ ESTÃO SE PEGANDO E NO EU TE AMO E TUDO.

A diferença é que, ele tem muito mais noção que ela. Mas meu respeito por ele já acabou antes de começar, com esse incentivo ao instalove.

Pronto, já sabemos que Ava é sem noção e 'Holandês, vulgo Matt' vai na onda de muita coisa.

Agora vamos às amigas de Ava:

-Sarika é a única que salva.
-Nell é muito chata com essas pautas de política, feminismo, BLABLABLA. CHATA PRA CACETE.
-Maud É PIDONA E SEM NOÇÃO. A ponto de estar à tarde em um parque público de família e ficar bêbada e gritando e assustando as pessoas.

Harold, o cachorro de Ava é inconveniente como as amigas dela, mas pelo menos tem a justificativa de: ele é um cachorro. Mas diferente dos outros livros, onde quando algum cachorro faz alguma trapalhada e você ri, nesse livro a gente fica p* da vida.

Meu, eu nunca fui pra casa de um date ou algo assim, mas quem vai pra um encontro com o cara que gosta, NA CASA DELE, leva o próprio cachorro (com mala e cuia, literalmente), SEM AVISÁ-LO, deixa o cachorro tocar o terror, destruir as coisas, e simplesmente fala: “ah, esse é o Harold”? GENTE???????

E Ava chega no apartamento do Matt e COLOCA DEFEITO EM TUDO, e acha um absurdo que ele viva uma vida totalmente diferente da dela e não aceita isso. Tipo:

COMO ASSIM VOCÊ NÃO É VEGETARIANO?
COMO ASSIM VOCÊ TEM ROBÔS PARA TODO LADO?
COMO ASSIM VOCÊ GOSTA DE GOLFE?
COMO ASSIM VOCÊ É FOCADO NO TRABALHO?
COMO ASSIM VOCÊ TEM COMPROMISSO ÀS 6H DA MANHÃ?
COMO ASSIM VOCÊ TEM PROBLEMAS PARA SE COMUNICAR COM SUA FAMÍLIA?

BEM-VINDA À VIDA ADULTA, AVA. QUANTOS ANOS VOCÊ TEM MESMO? 10?

Tem também os amigos do Matt, mas deles eu gosto. Gosto muito. Topher e Nihal, vocês são supimpas.

A história se baseia nesse livro que Ava precisa escrever e durante o decorrer de tudo, a 'Ava escritora' SOME. É como se o projeto não existisse mais, e o novo projeto dela fosse o Matt, e ela RESPIRA POR AQUILO, tudo na vida dela se resume a ele, e nossa, que saco!

As diferenças já começam a aparecer logo que eles chegam à Londres, mas Ava com sua síndrome de país das maravilhas resolve esperar que 'tudo vai dar certo por obra do destino'. PQP, FALA SÉRIO. Tem gente que vive assim mesmo?

Esse livro foi um ETERNO REVIRAR DE OLHOS. De todos os livros da Sophie que já li, esse foi sem dúvida O PIOR.

O final salva um pouco, mas bem pouco. Eu ia dar 1 estrela, mas em parte o fim foi fofo e aumentei por isso.

Não recomendo esse livro se você, como eu, não tem paciência pra gente sem noção e inconveniente.

#pas

mariclarz 11/01/2022

amar é relativo mas odiar esse livro é inevitável.
finalmente terminei! só não abandonei esse livro na metade pq é minha primeira leitura do ano e eu ia desanimar demais. achei a história muito maçante, repetitiva e as vezes até sem sentido. a ava é insuportável, controladora e paranóica, ela literalmente reclama de tudo o livro inteiro e tem o matt, que pra mim é outro chato que não tem voz nem pra dizer o que realmente quer pra família dele. o único personagem realmente relevante é o cachorro dela, o harold. enfim, não gostei do livro e nem de como a história se desenrolou.

Gio 18/12/2022

Amei
Li esse em uma viagem e gostei muito que é o mais atual dela que tem tradução pra gente do brasil e é mto bom como a sophie kinsella conseguiu amadurecer na escrita na época da pandemia, de todos os personagens masculinos dela esse foi o que achei o mais plausível dela já que todos sao perfeitinhos demais

Beatriz 11/03/2022

Os personagens desse livro mostram como no meio de tanta diferença, ainda podemos encontrar coisas iguais.
Amei o grupinho de amiga de Ava e onde Matt??

Mila.Maluka 28/12/2022

História enjoativa
Sophie Kinsella me decepcionou. Que história chata, meu Deus! Personagens chatos, tudo chato.

150 páginas lidas e eu quase jogando o livro na lareira. Cansei! Afffffff

Julie 19/08/2021

Encantadoramente surpreendente.
Uma história despretensiosa que encanta. Ava é admiravelmente altruísta! Matt ouvinte único. Uma mistura que não tinha nada para dar certo, e que encantou. Amizades únicas, mas Harold era um cãozinho indisciplinado kkkkk. Amei todo o conjunto. Conversar é fundamental ????.

Lohan 04/05/2022

O tour pela Avalandia vale muito a pena
Mais uma obra prima da Sophie. Não tem como não se apaixonar por Ava, Nell, Sarika, Maud e Harold. Queria fazer parte do grupo de tão legais que eles são. O romance não é tão clichê quanto você espera, mas dá pra predizer muita coisa que vai acontecer, como em todos os livros da Sophie (e desse estilo literário, pra ser sincero). Os detalhes e o fluxo de pensamentos da protagonista é o que enriquece a narrativa, que te fisga desde o início. Eu amo todas as protagonistas da Kinsella. Já ansioso para o próximo. ?

Lucia | @lucia_esta_lendo 08/09/2021

Vale a pena pelo final?
Olha, é muito difícil eu dar nota baixa pra livro, mas esse se superou.
Primeiro contato com a escrita da Sophie Kinsella e se todos os outros livros dela forem carregados de personagens perturbados e irritantes, melhor eu passar longe dessa autora. Claramente, todo mundo nesse livro precisa de terapia urgente.

A Ava é extremamente irritante. Muito. Ela quer que Matt a aceite do jeito que ela é e que ele goste de tudo o que ela gosta. Gente, ela quer anular o cara dentro de uma relação, nunca vi isso. É doentio. Ela quer forçá-lo a aceitá-la do jeito que ela é, ele precisa gostar dos amigos dela, virar vegetariano por causa dela, aceitar a casa dela caindo aos pedaços, etc, etc... Fora o Harold, que todo mundo fica achando fofo nas resenhas... pelo amor, eu tenho 2 cachorros, e olha que os meus não são comportados, mas eu concordo com o Matt sim, esse cachorro precisa de adestramento pra algumas coisas. As cenas dele que eram para serem hilárias foram muito irritantes para mim, e eu me sentia igual ao Matt, nervosa com esse cachorro.
O Matt também é bem passivo pra muita coisa. Mas ao contrário da Ava, ele não tentou enfiar o mundo dele todo nela, não quis impor o modo de vida dele nela. Pra ser sincera, eu gostei dele e dos amigos dele (Nihal e Topher), que são bem mais legais que as amigas de Ava. A Maud, pelo amor, que mulher insuportável.
O final, que todo mundo fala, é até bonitinho pelo fato de os amigos de Ava e de Matt ficarem amigos e ajudarem os 2 a terem o final feliz, mas só. Não salva o resto do livro que é puro porre em sua maior parte por conta da Ava.
Enfim, não rolou pra mim e vai pra troca com gosto.

San 18/04/2023

Boa Leitura
A leitura fluiu bem, com altos e baixos.
Tiveram momentos que achei a história "morninha", em outros me interessei bastante.
Gostei muito do rumo nos últimos capítulos e do final.

Pâm Possani 30/07/2021

Gostosinho e com temas relevantes!
No livro vamos conhecer Ava, que depois de tantas tentativas de romance por aplicativo, resolve tirar uma folga desse mundo e ir para a Itália, para finalmente alavancar sua história em um retiro de escrita. Só que os planos de Ava vão por água abaixo quando outros retiros se juntam e ela acaba conhecendo o Holandês. No retiro é tudo as mil maravilhas, mas quando a vida real chama para a realidade, pode o amor ser o mesmo que tinha sido encontrado à primeira vista? E o mais importante: pode isso durar ou era só fogo de palha do retiro?

Aquele livro para deixar o coração quentinho, leve e apesar de ter quase quatrocentas páginas, é uma leitura relativamente rápida. Gostei como a autora abordou temas sérios e também que trazem uma perspectiva diferente. Foi além do casal, eu diria que foi voltado para o eu, pelas aspirações, pelos desejos do coração e com tanta coisa que a gente deixa passar ou acaba ficando no conforto de nossas situações.

Certa parte do livro não fluiu pra mim, por volta dos 25% a 35% do livro, mas depois a leitura ficou muito mais gostosa por conta de um acontecimento específico (lúpus) que também me fez gostar muito do livro, além do quê, depois que Matt e Ava começam a mostrar que não são tão perfeitos e são HUMANOS, o negócio muda de figura e fica muito mais vida real, mas ao mesmo tempo tem aquele gostinho de ficção de ir pra lá e pra cá. É chick lit e leve, mas também trata de temas adultos e contundentes.

Outra coisa que é muito tratada durante o livro: a relação de Ava com Harold, o seu cachorrinho (tanto que o brinde desse mês foi o berloque de coração com as patinhas de cachorro), a relação de Ava com as amigas, a identidade de Holandês e todas as consequências de saber de onde ele veio e o que ele é... Gostei muito do desenrolar desse livro. Foi leve, mas nem tanto justamente por ter aquele tema ali em cima e alguns outros entre o relacionamento de Ava e também de suas amigas.

Em Amar é Relativo vamos ver que o amor nem sempre é aquilo que imaginamos e que ele pode ser relativo pra quem vê e estar presente em diversas situações. O amor pode suportar tudo? Até que ponto podemos saber e reconhecer que esse amor é real?

Ana Luiza 27/10/2021

Nenhum pouco surpreendente e nada apaixonante.
Contém alguns spoilers*

A leitura foi bem fluida e em alguns momentos eu dei boas risadas, mas o livro não é bom.
A construção do relacionamento/ sentimentos entre Matt e Ava é muito fraca. A paixão deles é instantânea e, na minha opinião, não deixa o leitor envolvido na história. Eu torci para que eles terminassem durante todo o livro.
Os personagens principais não são legais, Ava é chata em grande parte da narrativa e Matt oscila entre bobão e babaca.
O relacionamento dos dois não é nenhum pouco saudável (o Matt não tem interresse pela vida da Ava e ela fica insistindo na relação sem motivo algum), na maior parte do livro eles ficam discutindo coisas banais e ignorando problemas reais.
Nos últimos capítulos é evidente a intenção da autora em apresentar um crescimento pessoal nos personagens, mas não deu nada certo. Foi como se em um passe de mágica tudo tivesse mudado, sendo que as coisas estavam praticamente iguais a antes.

Esse é o terceiro livro da Sophie Kinsella que leio e realmente não entendo como ela errou tanto na construção da história.